20 de abril de 2024 02:46

Às vésperas do segundo turno, Chico Paulo e João Paulo batem boca na Câmara

Vereador Chico Paulo/Arquivo

Os vereadores João Paulo Pé Quente (DEM) e o petista Chico Paulo protagonizaram uma discussão acalorada na sessão de ontem na Câmara em torno dos 2 candidatos  que disputam a preferência do eleitorado brasileiro. “Acabaram com tudo, como a farmácia popular e ainda congelaram os gastos com saúde por 20 anos. Via na internet o Lula pedindo voto para o Bolsonaro. Era a tal da fake news. A política está nesta baixaria. Alguém tem dúvida se ele tivesse tomado facada o autor estaria com vida? Ele só fala em matar. Meu neto disse que nunca viu alguém levar facada e não sair sangue. Ele fugiu dos debates. Eu vive a ditadura e hoje tem liberdade de expressão. O resultado de quem prega a violência é o que estamos vendo em Lafaiete. Ele disse que vai colocar arma para o povo. Vocês vão ver o que é ditadura”, afirmou Chico Paulo.

Em resposta o vereador João Paulo contestou seu colega. “Antes de tomar posse já estão jogando a culpa no Bolsonaro. A gente vive este clima de insegurança tem mais de 12 anos. Isso chamar o povo de otário. Hoje temos uma democracia com os poderes constituídos e não vai se um cara que chega e vai dar o golpe. Não é assim que funciona. Isso que eles colocam nas cabeças das pessoas. Quem fala em controlar a mídia é o seu partido. Tenho pena do Zema como do Bolsonaro. A culpa pelo estrago é deles. O Estado deve mais de R$30 milhões a Lafaiete. Cadê o IPVA que o Município tem direito?”, atacou Pé Quente.

O vereador João Paulo Pé Quente/CORREIO DE MINAS

Em seguida Chico Paulo pediu novamente a palavra e continuou no discurso de que Bolsonaro incentiva a violência. “O filho dele disse que vai fechar o STF. Tudo dele é vai matar. Quem vota nele está incentivando a violência”, pontuou.

Pedro Américo (PT) chegou a pedir um aparte, mas foi negado pelo Presidente Darcy da Barreira (SD). “E eles inventam uma mentira como foi o caso entre o Bolsonaro e deputada Maria do Rosário. Ela defendia o estuprador e ele a vítima. Aí inverteram tudo. Desafio a provar onde o Bolsonaro falou que ia matar todo mundo. A mentira em cima de mentira”, pontuou. “Ele falou lá no Maranhão. Se você não assistiu é problema seu”, contra atacou Chico Paulo.

O presidente pôs panos quentes nas discussões. “Vamos encerrar a discussão. Vamos passar a ordem do dia”, disse. “Mas disse que o queria e agora não quer escutar”, criticou Pé Quente insistindo na discussão. “È típico deles”, encerrou Pé Quente sob os protestos do petista.

Ainda durantes as discussões na sessão, João Paulo e o petista trocaram farpas.

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