Com 15 anos de existência, o Festival da Quitanda de Congonhas já se tornou referência em Minas Gerais, principalmente para as cidades vizinhas. Nessas terça, 19, e quarta, 20, a Associação dos Produtores de Vinho, Agricultores Familiares e Outros Produtos Artesanais de Catas Altas (Aprovart) visitaram o Município para trocar experiências e conhecer a produção local de quitandas e produtos artesanais.
Cerca de 20 mulheres, entre elas produtoras de vinho, agricultoras familiares, artesãs e quitandeiras, conheceram o Projeto Resgate da Quitanda do Alto Maranhão; as quitandeiras do Bombaça; o grupo Pata da Loba, em Lobo Leite; e a UNIART, na Estação Ferroviária. Também visitaram o Santuário e o Museu de Congonhas. Elas também conheceram o funcionamento do Festival da Quitanda e conversaram com quitandeiras.
Segundo a secretária municipal de Cultura, Miriam Palhares, esse entrosamento entre as cidades é muito importante. “Elas queriam saber como funcionavam o Festival da Quitanda, o artesanato local e a agricultura familiar. É importante mostrar que, em Congonhas, são realizadas ações nesses segmentos. Além disso, trocamos experiências”, completa.
A assistente administrativo da Secretaria Municipal de Cultura e uma das organizadoras do Festival da Quitanda, Silvana Fialho, diz, ainda, que a visita pode ser considerada como um reconhecimento pelo trabalho desenvolvido em Congonhas. “São 15 anos de Festival da Quitanda. Nós viramos referência para as cidades vizinhas”, destaca.
Além da Festa da Cerveja, Catas Altas conta com o tradicional Festival de Vinho, realizado sempre no terceiro fim de semana de maio, há 16 anos. “A cidade tem um histórico de produção de vinho e a Associação resgatou essa cultura. Este ano, queremos enriquecer a Festa do Vinho com as quitandas, fazer a harmonização do vinho com algum outro produto, como pão fermentado. Trouxemos as quitandeiras de lá para conhecerem mais iguarias”, explica a secretária da Diretoria da Aprovart, Vanda Lúcia Gomes.
Para Vanda Lúcia, foi enriquecedor conhecer o trabalho desenvolvido em Congonhas. “Foi maravilhoso! Sairemos daqui com uma bagagem maior do que quando chegamos. Estamos muito felizes porque vemos que existem municípios que estão trabalhando para a geração de renda e sustentabilidade”, ressalta.
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