18 de abril de 2024 16:01

Câmara vai abrir CPI para investigar consórcio de iluminação pública e Polícia Civil também já apura possíveis irregularidades em entidade

O vereador Pedro Américo (PT) anunciou ontem a noite, dia 29, durante reunião semanal da Câmara, que vai propor uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar o Consórcio Intermunicipal de Iluminação Pública (CASIP). Ele vai protocolar o pedido ainda esta semana e a abertura da CPI já tem assinatura de pelo menos 10 vereadores.

Para justificar a CPI, Pedro Américo alega que os vereadores já receberam denúncias protocoladas e assinadas de supostas irregularidades no consórcio. Américo já levou este caso a Polícia Civil que abriu inquérito para apurar as denúncias. Em abril a Câmara aprovou requerimento cobrando do CASIP a prestação de contas para uma minuciosa análise dos recursos investidos pelos municípios consorciados e seus gastos.

No último dia 17, o prefeito de Lafaiete, Mário Marcus (DEM), foi pessoalmente a Câmara e fez um discurso para explicar a suspensão de contrato do município com a entidade há mais de 3 meses.

Primeiramente Mário explicou que a prefeitura paga por cada ponto de luz, de um total de 12 mil que compõem o parque de iluminação, o valor de R$7,60. No total o valor do repasse mensal ao CASIP seria em torno de mais de R$110 mil. Porém outros consórcios dos quais vários municípios da região fazem parte o valor é vantajosamente bem inferior, por isso a prefeitura de Lafaiete bateu o pé e forçou uma negociação cujo valor já estaria em R$6,70. Mas a prefeitura insiste no valor de R4,99 por ponto.

O prefeito apontou também irregularidades na licitação pela qual a empresa Quarker foi a vencedora e presta o serviço de manutenção da iluminação pública. “Nosso dever é investigar o consórcio diante das denúncias já levantadas inclusive pelo prefeito Mário Marcus”, justificou Pedro Américo.

O líder do prefeito na Câmara, o vereador João Paulo (DEM) também apoiou as investigações e elogiou a coragem do prefeito em suspender os serviços. “Se tem irregularidades precisamos investigar e apuradas”, assinalou.

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