18 de abril de 2024 18:29

Cassa ou não cassa? PT segue indefinido e será o fiel da balança na votação, mas a tendência da Casa é manter Ivar como Prefeito

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Câmara julga hoje denúncia contra prefeito Ivar/Foto:CORREIO DE MINAS

Apesar do clima de suspense, os vereadores devem arquivar a denúncia de suposta infração político administrativa contra o prefeito Ivar. Ele é acusado de autorizar, logo no início do ano letivo de 2016, a contratação de monitores educacionais de inclusão, sem autorização legislativa. A matéria foi alvo de polêmica nos últimos 3 meses e gerou uma Comissão Processante.

Como aconteceu na votação interna da Comissão Processante, que por 2 votos a 1, cujo relatório era favorável ao arquivamento da denúncia, hoje, a maioria dos vereadores deve optar também seguindo a tendência de que não houve crime na contratação dos monitores.

Há uns 8 dias atrás, o prefeito tinha uma ampla maioria e o arquivamento era dado como certo com pelo menos 9 vereadores favoráveis.

Ontem, na sessão antecipada, o clima ainda era favorável ao prefeito, mas a contagem em favor do arquivamento era menor. O PT, que a princípio era contrário a uma cassação, nos últimos dias teria alterado sua postura. O partido vai se reunir hoje a tarde para fechar questão sobre a Comissão Processante, mas entre os 3 vereadores a tendência é contrária a cassação.

Na Câmara, ao que tudo indica, dois grupos contam com 4 votos definidos. Pelo arquivamento estão Tarciano Franco, Gildo Dutra, Divino Pereira e Fernando Bandeira. Estes votam com o prefeito Ivar. Pela cassação estão: Zezé do Salão, Pastor Boaventura, João Paulo Pé Quente e Pedro Loureiro.

O PT com 3 vereadores (Toninho do PT, Carlos Magno e Pedro Américo) será o fiel da balança. O vereador Benito Laporte, que costura uma candidatura a vice prefeito na dobradinha com Júlio Barros, vai seguir a decisão do PT. Outro que era dada como certa sua posição pela cassação era Sandro José, mas há informações não oficiais que ele pode optar pelo arquivamento. Então tudo pode acontecer na Câmara, mas o clima é pelo arquivamento salvando o prefeito de uma cassação.

Sessão longa

A sessão começa às 14:00 horas e deve durar pelo menos 5 horas. A leitura do processo como a defesa do prefeito podem consumir até 3 horas e meia. Após, cada vereador pode falar em até 15 minutos. Após este rito, os vereadores vão para votação nominal. São necessários 8 votos pela cassação.

 Fotos:Reprodução

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