25 de abril de 2024 08:03

Glaycon Franco defende Agricultores Familiares

Glaycon Franco (deputado estadual PV/MG)/REPRODUÇÃO

Na reunião da Assembleia Legislativa de Minas Gerais ocorrida no último dia 6 de maio, os deputados estaduais receberam a secretária de estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais (Seapa), Ana Maria Soares Valentini, para prestar esclarecimentos sobre a cadeia agropecuária de Minas Gerais e os impactos da pandemia da Covid-19.Durante a reunião, o deputado Glaycon Franco enviou seus questionamentos à Comissão Permanente de Agropecuária e Agroindústria, focado na preocupação com a queda na comercialização dos produtos do campo, principalmente aqueles gerados pela agricultura familiar que são adquiridos pelo Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae).

Segundo dados divulgados no final do mês de abril pela Emater – MG, 67,5% da comercialização destes produtos está totalmente comprometida e 12,9% com alto grau de comprometimento. Apenas 3,6% dos agricultores familiares estão com seu fornecimento normal.

Segundo a Emater, o grupo de hortaliças e legumes está com dificuldades de comercialização em 57% dos municípios consultados e e o grupo de queijos e outros derivados lácteos em 48% deles. O produto menos impactado é o café, com apenas 2,9% dos municípios com dificuldades.

Glaycon, que tem desenvolvido um trabalho junto às instituições para fomentar a cadeia da agricultura familiar, com diversas reuniões, inclusive com a cooperação da Emater e da Superintendência Regional de Ensino, mantém sua preocupação com o setor.

Segundo a Secretária, as tratativas junto ao Governo Federal estão em andamento. O deputado apresentará requerimento à Comissão, visando obter os dados específicos do setor para que possa acompanhar de perto as providências que estão sendo tomadas.

A preocupação expressa por Glaycon Franco deve-se ao fato de que a maioria dos produtos é perecível, com prazo de utilização relativamente curto dada a natureza dos insumos e as decisões precisam ser tomadas com rapidez, para que não haja prejuízos ao homem do campo, sobretudo ao agricultor familiar, elemento mais vulnerável de toda a cadeia do agronegócio, e que tem importante parcela de participação na economia mineira.

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