18 de abril de 2024 18:36

Jogo de Cintura – Neste bordel não há virgens!

O cinismo da empreitada de afastar uma presidente legitimamente eleita, embora eu continue tendo graves reservas contra ela e seu partido sobretudo depois que se deixou picar pela mosca azul da ânsia e permanência no poder. Aliás para um sistema mais aperfeiçoado, teríamos que ter uma alternância de poder e de partidos no poder, para evitar este aparelhamento do Estado, que o PSDB fez de maneira tão exemplar e que o governo petista copiou e aprimorou às raias do absurdo. O quadro político cada vez está nebuloso e confuso. Medidas estranhas e incorretas estão sendo tomadas em cima de um falso moralismo ou de atitudes altamente interesseiras e eleitoreiras. Haja vista o que aconteceu já com um governo natimorto como este que o país suporta. Aos poucos vêm à tona as notícias e informações de que o erro da presidente afastada foi dar inteira autonomia às investigações, doesse em quem doesse. E ela e seu grupo político teve que pagar na própria carne o desmando e os desvios de seus correligionários. Até que se prove em contrário, ter companheiro ou conhecidos safados não torna necessariamente uma pessoa safada. Isto deve ficar bem claro. O que estamos vendo é uma oposição desvairada e tresloucada, porque, pelas circunstâncias eleitorais, ficou alijada tanto tempo das maminhas e das tetas leitosas do governo. Aliás corre pelas redes sociais uma foto bem característica de centenas de pessoas mamando nas tetas de uma vaca denominada Governo, seja ele em que esfera estiver. O futuro ali em frente a acenar para a gente ainda é incerto. Existe uma insegurança jurídica agora, que, como uma nuvem escura, sobrevoa a cabeça de qualquer um de nós. Para onde iremos, o que faremos deste país, que pode ainda se tornar uma grande nação. As perspectivas são sombrias e catastróficas, dados os retrocessos que já vislumbramos nas políticas públicas. Seria ingenuidade da nossa parte esperar que um governo chegado ao poder sub-repticiamente pudesse continuar e colocar-se numa postura de necessária preocupação com o bem público e com os mais desfavorecidos. Não é possível continuar do jeito que estamos. Há que se procurar uma saída, e uma saída honrosa diante do descalabro administrativo que se vai instalando. As mudanças, em qualquer país sério, devem ser feitas, dentro das regras mais elementares, que são colocadas antes de o jogo começar e não do jeito que foram feitas desta vez, quebrando um pacto indispensável de governabilidade. Estamos transformando o país num grande bordel e neste bordel não há mais virgens, bastar ficar atentos aos noticiários do dia-a-dia. Durma-se com um barulho desses!

Por :Pe. Jose Maria Coelho da silva

pe.jmcs@yahoo.com.br

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