MRS e prefeitura esperam retirar o equivalente a três caçambas de lixo e entulho da linha férrea na cidade
A operação ferroviária não gera lixo. Apesar disso, um dos grandes desafios da ferrovia em todo o país é o acúmulo de entulho na faixa de domínio. Por isso, a MRS deu início nesta quinta-feira, 23, a mais um mutirão de limpeza da linha férrea em Lafaiete, é o segundo na cidade só neste ano.
Não é à toa que este trabalho vem ganhando cada vez mais regularidade na companhia. Afinal de contas, no início deste ano, foi criada a Gerência Geral de Faixa de Domínio e Interferências e, com ela, foi inaugurado um olhar dedicado exclusivamente às questões que envolvem as comunidades.
“A criação desta área na companhia deixa ainda mais evidente a preocupação da empresa em atuar em conjunto com os nossos vizinhos. Além do permanente foco na redução de atropelamentos e abalroamentos, desenvolvemos uma série de ações como esta para tratar problemas que afetam tanto a ferrovia quanto a comunidade”, revela Uascar Carvalho, gerente geral de Faixa 
de Domínio e Interferências.
O lixo descartado irregularmente pode entupir as canaletas de drenagem da ferrovia, além de contribuir para a proliferação de vetores de diversas doenças. Em Conselheiro Lafaiete, a expectativa é a de que sejam recolhidos, aproximadamente, 15 m³ ao longo de dois quilômetros da área central da cidade (da estação ferroviária até a passagem em nível da Rua Dias de Souza).
“Isto é o equivalente a um caminhão repleto de entulho e lixo sendo retirado da nossa faixa de domínio. Nós da MRS teremos 17 funcionários no local e vamos retirar o material da ferrovia. Os funcionários da prefeitura darão a destinação final aos resíduos. Além disso, vamos fazer a roçada e a poda de árvores no local”, diz Paulo Sérgio Pereira, coordenador de manutenção da malha.
Durante a ação serão distribuídos materiais informativos sobre o tema para a população local.
“Apesar do esforço para a limpeza da ferrovia, o trabalho só renderá frutos para a comunidade e para a companhia se, paralelamente, houver um entendimento por parte de uma minoria que ainda comete essa prática ilegal. Por isso, estaremos no local realizando o trabalho de comunicação face a face”, ressalta Soraya Meirelles, analista de Responsabilidade Social para a região.
Fotos:Divulgação
