23 de abril de 2024 10:21

Mulher é presa após aplicar golpe de mais de R$180 mil, trapacear empresário de Lafaiete e viver vida de luxo

Polícia Civil prendeu, L.M.C, 38 anos que é suspeita de ter lesado uma empresa de Conselheiro Lafaiete em cerca de R$ 180 mil reais. De acordo com as investigações, a mulher se aproveitou da facilidade de acesso aos documentos e cheques dos proprietários da empresa para agir. Ela é acusada de ter furtado uma a uma, as folhas de cheque, para não chamar atenção.

Polícia Civil recuperou cerca de R$ 32 mil em casa de estelionatária ela chegou a comprar um salão de beleza

L.M.C é suspeita de ter falsificado a assinatura dos correntistas depositando os cheques em sua própria conta. Em uma segunda conta, recebia benefícios de seu ex-marido. Os valores variavam entre cerca de R$1 mil e R$ 2 mil, mas, em alguns casos, chegavam a aproximadamente 6 mil reais por depósito.

De acordo com a Polícia Civil, as investigações apontam que a suspeita vem agindo assim desde meados de maio de 2016, quando teriam começado os depósitos. Mas na contabilidade do final do ano é que a empresa constatou os descontos suspeitos e registrou ocorrência.

A Polícia Civil cumpriu mandado de busca na casa da mulher onde foram encontradas várias folhas de cheque em branco escondidas no armário. No local, os investigadores apreenderam um fogão recém-adquirido, peças de vestuário ainda com etiquetas, eletrodomésticos ainda em caixas, celulares, um veículo VW Fox e outros produtos suspeitos de terem sido adquiridos com o dinheiro do golpe, totalizando uma recuperação de cerca de R$ 32 mil.

Delegado responsável pelo caso, Daniel de Oliveira disse que a investigada, mesmo estando desempregada ou ganhando cerca de um salário, levava uma verdadeira vida de luxo: Segundo ele, a investigada realizava várias viagens pelo Brasil, como réveillon em Angra dos Reis (RJ), férias em Porto de Galinhas (PE) e em Cabo Frio (RJ). Além disso, ela já havia investido cerca de R$ 15 mil em um salão de beleza localizado na região metropolitana de Belo Horizonte. “A prisão dela foi decretada para garantir a ordem pública e a aplicação da lei penal, uma vez que passou a ameaçar pessoas envolvidas no inquérito quando tomou conhecimento de que estava sendo investigada”, disse o delegado.

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