18 de abril de 2024 14:44

Museu de Congonhas ganhará em breve a Sala dos Profetas e melhorias na infraestrutura para a realização de eventos

Já está sendo elaborado pelo renomado arquiteto Gustavo Penna e sua equipe, o projeto de expansão do Museu de Congonhas. Nesta nova etapa, mais uma importante conquista para a instituição, o espaço ganhará uma grande Sala dos Profetas. A ampliação também contará com um novo pavimento de acesso, que irá possibilitar que o Anfiteatro seja coberto e fique mais adequado para realização de eventos. O investimento para estas novas novas ações foi captado via Lei Rouanet junto ao BNDS e contempla ainda a confecção, em pedra-sabão, de réplicas de 10 (Isaias, Jeremias, Baruque, Ezequiel, Daniel, Oseias, Abdias, Amós, Habacuque e Naum) dos 12 profetas esculpidos pelo Mestre Aleijadinho.

A Sala dos Profetas carrega a possibilidade de acomodar esculturas, numa apresentação cénica que rememora a forma como os Profetas se apresentam no Adro do Santuário do Bom Jesus, considerado Patrimônio Mundial pela Unesco. A nova apresentação explora de forma mais atrativa o conteúdo histórico e cultural que carregam as obras, sejam eles originais ou réplicas. Este novo espaço completa a experiência do visitante no circuito da exposição permanente do Museu. Hoje esta parte da história está acanhada numa pequena Galeria das Réplicas com a exposição de apenas dois dos doze Profetas.

Já o Anfiteatro será coberto, se tornando um espaço mais versátio, mesmo em período chuvoso, além de receber mais estrutura para a realização de eventos, como a criação de camarins para os artistas e outras pequenas adequações que foram idenficadas como necessárias ao longo dos anos.

“Com a ampliação, o Museu de Congonhas ganha dois novos espaços que, de certa forma, ele estava devendo. Com esses dois elementos que representam uma evolução, o Museu oferece uma resposta a sociedade em todos os olhares que sempre pretendemos: o olhar do peregrino; do romeiro; a valorização do ofício; do turista, com mais curiosidade e riqueza; do especialista, que estuda o barroco, que estuda a pedra; e o que é mais importante: do morador de Congonhas, como instrumento cultural e de construção de identidade”, explica Gustavo Penna.

Museu de Congonhas/Divulgação

O Museu de Congonhas foi inaugurado em 2015 com a missão de potencializar a percepção e a interpretação das múltiplas dimensões do Santuário do Bom Jesus de Matosinhos. Como primeiro museu de sítio histórico do país, o espaço faz uso de recursos de alta tecnologia para oferecer informações relevantes para que o público entenda e reflita sobre a grandiosidade e importância da história local. A experiência do Museu de Congonhas tem sido referência, sendo citado por gestores culturais, instituições parceiras, pelo Governo e se destacando inclusive internacionalmente.

A instituição se configura hoje como o Centro Cultural de maior relevância regional e abriga, além da exposição permanente, exposições itinerantes de renome e eventos variados. O Programa Educativo também tem papel fundamental. Professores de diversas instituições de ensino veem no Museu de Congonhas um espaço de visitação essencial para o desenvolvimento das disciplinas de educação patrimonial, arte, história e arquitetura.

A diretora do Museu de Congonhas Lana Duarte, reforça que ” com estas novas ações e a ampliação da instituição, o Museu de Congonhas se torna ainda mais atrativo e confortável para turistas e moradores seguindo o seu nobre papel de potencializar o turismo de Congonhas e valorizar o legado deixado por grandes artistas como o Mestre Aleijadinho”.

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