29 de março de 2024 07:21

Para dirigentes, setor comercial de Lafaiete é penalizado e criticam possibilidade de regressão a “onda verde”

Um dia após o Governo do Estado, através do Comitê de Enfrentamento do Covid-19, anunciar a manutenção de Lafaiete e região na “onda branca”  como também a possibilidade de regressão a “onda verde”, nossa reportagem entrevistou os Presidente da CDL-CL, Advaldo José Thereza e do SINDCOMÉRCIO, Bento Oliveira.

Bento de Oliveira, Presidente do SINDCOMERCIO/REPRODUÇÃO

“Vivemos uma situação muito difícil. O grande período de fechamento está determinando o fechamento de muitas empresas e mesmo aquelas que não fecharam estão sendo obrigadas a demitir.

É frustrante ver todo o esforço feito até aqui, pelas pessoas, pelo poder público e especialmente pelas lojas que tiveram que fechar, parecer em vão. A situação relativamente tranquila em Lafaiete e o esforço feito não está sendo revertido em favor da cidade e do comércio, passando cada vez mais a ideia de que não há segurança nas decisões que mantêm o comércio fechado. Pior ainda é ouvir que podemos voltar à onda verde, como se devêssemos com o atual quadro na cidade, estarmos agradecidos por não regredir. O potencial de contágio representado pelo comércio, tomados todos os cuidados, especialmente das lojas ainda fechadas é baixo e acho que precisam ser reavaliados os critérios do Minas Consciente considerando os aspectos locais, ou até mesmo que seja avaliada a conveniência para a cidade de permanecer no programa.” Esta foi a opinião de Bento Oliveira.

CDL-CL

O Presidente da CDL-CL, Edvaldo Thereza/REPRODUÇÃO

“Momento nunca visto, incerteza e preocupação. Essa é a tônica que norteia nosso comercio. Não sabemos em certo o dia de amanha, temos comércios liberados a funcionamento e outros não.

Nossas entidades representativas do comercio, estão em constante trabalho de conscientização juntos aos comércios para procedam e cumpram os ajustes dos protocolos sanitários exigidos pelo Minas Consciente e área da saúde. Sabemos das responsabilidades, e não gostaríamos que mais uma vez fossem penalizados nossos comerciantes, com nova possibilidade de fechamento. São famílias que precisam do sustento e que também geram um enorme numero de pessoas dependentes do comercio de nossa cidade.

Se existe uma trajetória de crescimento da doença, há de se achar a causa, e não simplesmente condenar nós empresários por isso. Peça cautela e bom senso a todos”, avaliou Edvaldo Thereza.

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