18 de abril de 2024 21:51

Prefeito de Desterro é alvo de duas comissões processantes

Máquina da prefeitura encontrada em propriedade particular
Máquina da prefeitura encontrada em propriedade particular/Foto:Divulgação

Desde que assumiu o “comando” da prefeitura de Desterro, o prefeito João Azzi, anda em maus lençóis, como diz o ditado popular. No ano passado ele foi alvo de uma Comissão parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar possíveis irregularidades de fraudes em licitações. Ele acionou a Justiça para barrar a investigação que culminaria na sua cassação.
Ainda mais encrencado, João Azzi é também alvo de procedimentos abertos pelo Ministério Público da Comarca de Entre Rios por diversas denúncias
de uso de máquina em terrenos particulares e por suposto dano ambiental.
Em baixa popularidade o prefeito agora é denunciado em duas novas comissões processantes abertas recentemente pelos vereadores. Cada vez mais isolado na prefeitura ele tenta se manter às duras penas no poder para buscar seu 3º mandato.
Na Câmara ele não tem mais apoio e na comunidade é atacado pela má gestão e falta de transparência. “A prefeitura está sem comando e a administração é um caos. Quem perde é a população”, provocou um morador local.
João Azzi agora é também alvo de duas novas comissões processantes na Câmara.Uma das denúncias que gerou uma das comissões foi sobre o suposto uso de
máquinas públicas no dia 11 de julho de 2015 quando os vereadores flagaram o prefeito em seu sítio, o Recanto da Siriema.
A Câmara já acatou a denúncia e sorteou os componentes da Comissão.

 

Outra denúncia

Outra denúncia que gerou uma Comissão Processante é a contratação em agosto de 2014 de uma empresa de medicina do trabalho, sediada em
Desterro, para prestar serviços de atividade ambulatorial restrita a consultas sob a modalidade de inegibilidade de licitação. O
prefeito apresentou sua defesa por escrito e as testemunhas serão ouvidas.
A denúncia alega que deveria haver processo licitatório na contratação do serviço. Nesta comissão o prefeito já enviou sua defesa e o relatório dever ser finalizado dentro de 30 dias quando vai a plenário para apreciação dos 9 vereadores. Eles decidirão pela cassação ou permanência do prefeito no comando da prefeitura.

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