Valores e parcelas do décimo quarto salário dos aposentados do INSS

A criação do décimo quarto salário para pensionistas do INSS e aposentados visa criar uma gratificação emergencial para o final do ano, com o intuito de sanar possíveis intercorrências por conta da pandemia.

A medida é uma forma de prover um benefício extra para àqueles que não terão medidas de suporte no final do ano e precisaram de um aporte do governo para conseguir finalizar a etapa de afastamento da pandemia. Além do foco social, a medida também tem intuito econômico para injetar valores que possam ajudar na movimentação da economia.

O projeto estabelece, de forma excepcional, devido ao período de crise sanitária e econômica, o direito ao recebimento em dobro do abono anual (décimo terceiro) pelo segurado e dependente do Regime Geral da Previdência Social, o que seria um décimo quarto salário. Este valor ficaria limitado ao equivalente a até dois salários mínimos.

VALORES E PARCELAS

As parcelas seriam pagas no mês de dezembro dos anos de 2020 e 2021. O aposentado ou pensionista que recebe um salário mínimo de benefício teria direito a uma parcela anual de abono de igual valor.

Já para aqueles cujo benefício seja superior a um salário mínimo, o valor do abono recebido seria de um salário mínimo acrescido de uma parcela proporcional a diferença entre o salário mínimo e o teto de regime geral da previdência social, limitando o valor total a dois salários mínimos.

Assim, encontra-se em análise no Senado Federal, a Sugestão Legislativa 11, de 2020, a qual tem como objetivo, a criação do benefício excepcional para os aposentados e pensionistas do INSS.

Essa ideia recebeu mais de 20.000, quantidade mínima exigida para transformação em uma Sugestão de criação de lei, por iniciativa do cidadão comum. Deste modo, a idéia legislativa foi adotada pelo Senador Paulo Paim e seguirá em tramitação na forma do Projeto de Lei 3.657, de 2020.

Tal medida é necessária, uma vez que, em virtude do adiantamento do 13º salário que ocorreu por conta do coronavírus. Com a criação do abono extra emergencial, irá beneficiar aposentados e pensionistas do INSS durante a pandemia, bem como, deve movimentar a economia em janeiro de 2021.

COMO SURGIU O PROJETO

O projeto nasceu da ideia legislativa 136.304, apresentada pelo cidadão Sandro Gonçalves, advogado tributário do estado de São Paulo, sob o título de: “Institui o décimo quarto salário emergencial aos aposentados durante a pandemia”.

A ideia alcançou até o momento mais de 66.450 apoios, e por isto, deve repercutir positivamente na análise pelos congressistas. Essa renda extra é muito importante para sobrevivência dos mais necessitados. Esse é um argumento fundamental para criação do salário a mais, em favor dos beneficiários do INSS.

QUEM PODERÁ RECEBER E QUAL O VALOR?

O décimo quarto salário de aposentados e pensionistas é para ser pago em 2020 e 2021. De acordo com a proposta, terão direito ao abono os seguintes segurados e dependentes do INSS:

Aposentadoria;
Auxílio-doença,
Auxílio-acidente;
Pensão por morte;
Auxílio-reclusão.

QUEM NÃO PODE RECEBER?

Conforme a legislação previdenciária, não pode receber o benefício, as pessoa inscritas no Benefício de Prestação Continuada, pago a idosos e pessoas com deficiência.

Benefício de Prestação Continuada (BPC);
Pensão mensal vitalícia;
Salário-família;
Auxílio-suplementar por acidente de trabalho;
Amparo assistencial ao idoso e ao deficiente;
Amparo previdenciário do trabalhador rural

Infelizmente, em decorrência do coronavírus, várias pessoas irão ficar desassistidas no mês de dezembro do corrente ano, já que terão utilizado o adiantamento da gratificação natalina previdenciária para quitar as suas necessidades, naturalmente majoradas para fazer frente à epidemia em testilha.

Na realidade do nosso vasto Brasil os aposentados e pensionistas, na grande maioria, ajudam a sustentar toda a família. Antes da pandemia, mais de 10 milhões de pessoas já dependiam da renda dos idosos para viver. Arcam com a maior parte das despesas, socorrendo filhos e netos. Tendo gastos com alimentação, vestuário, escola, transporte, remédios, luz, gás, entre outros.

INFORMAÇÕES SOBRE O PAGAMENTO

A Câmara dos Deputados encaminhou ao ministro da economia Paulo Guedes o Ofício 1337, de 2020, solicitando que o Governo autorize o pagamento do décimo quarto salário aos aposentados e pensionistas do INSS este ano.

ORÇAMENTO

Por isso, ciente da dificuldade que será experimentada por parte significativa da população brasileira, esforça-se, no sentido de criar, na prática, um 14º salário em favor dos segurados e dependentes do INSS que recebem auxílio-doença, auxílio-acidente ou aposentadoria, pensão por morte ou auxílio-reclusão.

Lembramos que o Governo Federal, com orçamento de guerra, tem competência para disponibilizar o benefício sem que a proposta precise passar por votação dos deputados e senadores.

DEFINIÇÃO DO OBJETIVO

Além do caráter humanitário da medida proposta no projeto que visa gerar amparo para categorias vulneráveis da nossa sociedade, também é importante frisar que o dinheiro destinado aos segurados e dependentes retorna muito rápido para o comércio em geral, possibilitando um aquecimento na economia nacional já no início de 2021 e podendo assim alavancar outros setores da economia.

O QUE FALTA PARA A APROVAÇÃO

Para aprovação da proposta do décimo quarto será necessário que ela ainda passe pelos seguintes passos:
Avaliação pelos Senadores que aguarda votação em Plenário (em andamento).

Após a aprovação do Senado, o projeto segue para a Câmara dos Deputados, para votação simples por maioria dos votos.

Somente depois da maioria dos votos favoráveis é que o projeto é encaminhado para avaliação do Presidente que decidirá se veta ou sanciona a lei.

INSS pode pagar 14º salário aos aposentados este ano?

Segundo senador, benefício podem auxiliar os aposentados que estão no grupo de risco do coronavírus, e também representa uma injeção de recursos na economia.

O senador Paulo Paim (PT-RS) pediu urgência para aprovação de um projeto de lei que permite aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) receber o 14° salário emergencial por causa da pandemia do novo coronavírus.

O Projeto de Lei (PL) 3.657/2020 é uma iniciativa popular que foi acatada pelo senador. O texto é pensado em 80% dos segurados do INSS que recebem um salário mínimo mensal e precisam de recursos para se manterem durante a crise econômica.

O PL argumenta que devido ao adiantamento do 13º, quando chegar o final do ano e o início de 2021, em que acontecem as cobranças de importantes despesas, como impostos (IPTU e IPVA) os segurados não terão nenhum valor para auxiliar nestes gastos.

Segundo o senador, o pagamento do 14º salário, além de auxiliar os aposentados, que estão no grupo de risco do coronavírus, também representará uma injeção de recursos na economia. Paim citou que 64%  dos municípios brasileiros dependem da renda dos beneficiários do INSS.

Aprovação do projeto

De acordo com a coluna de Giane Guerra, da Gaucha ZH, o senador Paulo Paim decalrou que até o momento, não há previsão de votação do projeto. “Tem um apoio popular muito grande, mas depende do colégio de líderes e do presidente do Senado para ser pautado. Precisa de mobilização”, disse ele.

Caso o 14º seja aprovado, os segurados do INSS que terão direito são aqueles que recebem:

  • aposentadoria
  • pensão
  • auxílio-doença
  • auxílio-reclusão
  • auxílio-acidente

Por outro lado, por lei, não poderão receber o 14º salário quem recebe Benefício de Prestação Continuada (BPC), pensão mensal vitalícia, renda mensal vitalícia, salário-família e amparo assistencial ao idoso e ao deficiente, amparo previdenciário do trabalhador rural, auxílio-suplementar por acidente de trabalho, abono de permanência em serviço, e benefícios do servidor aposentado pela autarquia empregadora.

O senador Paim ainda concluiu que se aprovado, o 14º salário deve injetar aproximadamente R$ 42 bilhões de novos recursos disponíveis no comércio local dos municípios brasileiros. O dinheiro pode contribuir para gerar emprego e renda, além de arrecadação de impostos.(EDITAL CONCURSOS)

INSS: Saiba quem tem direito ao 14º salário do INSS em 2020

Proposta tem o intuito de ajudar aposentados e pensionistas, além de injetar recursos na economia. Projeto conta com voto favorável do relator na Comissão.

O Senado Federal, por meio da Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH), deve votar a Sugestão Legislativa que pretende criar o 14° salário para segurados do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) ainda nesta semana.

A proposta já conta com voto favorável do senador Paulo Paim, relator na Comissão. Ele aprovou o texto no final de junho, e alegou que o 14º salário além de ter caráter humanitário, será fundamental para injetar recursos na economia. “O dinheiro destinado aos segurados e beneficiários retorna muito rápido para o comércio em geral, possibilitando um aquecimento na economia nacional já no início de 2021 e podendo assim alavancar outros setores da economia”, ressalta Paim.

Contudo, o principal intuito do pagamento de uma parcela extra é ajudar aposentados e pensionistas. Uma pesquisa realizada pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) em 2018, aponta que 43% dos brasileiros com mais de 60 anos são arrimos de família, percentual que sobe para 53% no caso dos homens.

Esses dados revelam que toda renda extra liberada é essencial para sobrevivência desse grupo da população, principalmente após a pandemia do novo coronavírus. Vale lembrar que os segurados do INSS receberam o 13º salário adiantado no início da pandemia, o que também justifica a concessão do benefício agora.

14° salário

A proposta teve origem por meio da Ideia Legislativa n° 127.741, de autoria do advogado Sandro Gonçalves, de São Paulo. O projeto sugere a implementação do 14° salário para quem recebe auxílio-doença, auxílio-acidente, aposentadoria, pensão por morte e auxílio-reclusão.

O benefício seria uma espécie de gratificação natalina emergencial a ser paga no mês de dezembro deste ano. A proposta, que já alcançou mais de 60 mil assinaturas, foi encaminhada a comissão da CDH do Senado. Se aprovada, e transformada em Projeto de Lei ou PEC, terá que ser votada no plenário.

Após o processo no legislativo, na Câmara e Senado, a proposta será encaminhada ao presidente da república, Jair Bolsonaro, que decide se veta ou sanciona a lei.(EDITAL CONCURSOS)

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