OMS descarta necessidade da quarta dose contra Covid

A Organização Mundial da Saúde (OMS) disse na quinta-feira (18) que não há necessidade de aplicar a quarta dose de vacina contra a Covid-19 na população geral livre de fatores de risco.

Segundo os especialistas do Grupo Consultivo Estratégico de Peritos em Imunização (SAGE, na sigla em inglês), a indicação do reforço fica restrita aos grupos que contém um alto risco de desenvolver a forma grave da doença.

O conselheiro de saúde da OMS aponta que há outros dois motivos para a queda da necessidade do imunizante: o primeiro deles é que há um risco “muito baixo” da população geral desenvolver quadro grave da doença após o primeiro reforço.

E o segundo é que uma grande parte das pessoas, com a alta circulação do vírus, desenvolveu imunidade híbrida, ou seja, a combinação entre a proteção conferida pelas vacinas e a proteção proveniente das infecções do coronavírus, o que teoricamente dobraria as defesas.

Via O Tempo

Saúde libera 4ª dose a pessoas acima de 50 anos na próxima semana

O Ministério da Saúde recomendou em março a aplicação da 4ª dose da vacina contra a covid-19 em idosos acima de 80 anos. Alguns estados, no entanto, já realizavam a vacinação antes do anúncio. Em São Paulo, a imunização já está liberada para pessoas a partir dos 60 anos.

O reforço é necessário porque, em idosos, o tempo de proteção é menor devido ao envelhecimento do sistema imunológico. Desde dezembro, pessoas acima de 18 anos com problemas no sistema imune também já podiam tomar a 4ª dose.

Veja a seguir as principais dúvidas sobre essa dose da vacina:

Por que é importante tomar a 4ª dose da vacina contra a covid-19?

Segundo o infectologista Alexandre Naime Barbosa, o reforço é recomendado porque idosos apresentam déficit no tempo de proteção em relação ao restante da população.

“Devido a um processo de imunossenescência, o envelhecimento do sistema imunológico, eles perdem a proteção dada pela vacina, por isso há necessidade da dose de reforço”, explica Naime, vice-presidente da SBI (Sociedade Brasileira de Infectologia) e professor da Unesp (Universidade Estadual Paulista).

A queda de proteção é um risco, porque, mesmo em níveis menores, o novo coronavírus ainda circula entre a população. Sem anticorpos neutralizantes, o risco de evolução para formas graves da doença é maior.

Quando tomar a 4ª dose da vacina?

É preciso esperar um intervalo de 4 meses a partir da 3ª dose para receber o novo imunizante de reforço. A vacina serve como um estímulo adicional de proteção, para incentivar a formação de anticorpos neutralizantes.

Pode tomar junto com a vacina da gripe?

Sim, a vacinação com ambas as doses é liberada. Inclusive, o imunizante da gripe já está atualizado contra o H3N2, o subtipo do vírus Influenza A, que causou alta de casos no final do ano passado.

“Sabemos que as duas vacinas podem ser dadas em conjunto, o que é benéfico, porque se otimiza a visita à unidade básica ou ao centro de vacinação. Vamos começar os meses de mais frio e a vacina da gripe já está atualizada para o H3N2”, defende Barbosa.

Qual é a vacina recomendada?

A recomendação do Ministério da Saúde é receber a vacina da Pfizer, com a tecnologia RNA mensageiro —assim como a da Moderna, não aplicada no Brasil. Se ela estiver indisponível, a indicação é usar os imunizantes da AstraZeneca ou Janssen, ambos de vetor viral, explica o infectologista da Unesp. “Preferência é Pfizer, porque é a vacina mais imunogênica, que estimula mais o sistema imune, principalmente em idosos”, diz Barbosa.

Em exceções, caso nenhuma das três opções estiver disponível, a orientação é receber a CoronaVac, mesmo que alguns estudos indiquem que ela pode ter resposta imune menos robusta em idosos. “No início da vacinação, a CoronaVac salvou muitas vidas, quando não tinha vacina para todo mundo. Em último caso, sem acesso a nenhuma vacina, aí se justifica a sua aplicação, mas isso não deve ser a regra. Porém, não deve se esperar indefinidamente caso não exista a vacina da Pfizer”, diz.

Qual é a eficácia da 4ª dose e o tempo de proteção?

Pesquisas ainda monitoram as taxas de proteção da 4ª dose contra a covid-19. Um estudo em Israel, realizado por pesquisadores do Instituto Weizmann de Ciência e divulgado nesta semana, apontou que a proteção da segunda dose de reforço teve queda após quatro semanas quando exposta à variante ômicron. Segundo a equipe, a proteção contra sintomas graves não foi reduzida durante as seis semanas que sucederam a aplicação.

De acordo com o infectologista, isso levanta discussões sobre o ritmo de reaplicação das doses. “Do ponto de vista logístico, o que avaliamos é a periodicidade da vacina, que depende também da circulação do vírus. Fato é que sabemos que a duração de imunidade pós-dose de reforço é temporária, mas importante”, disse o especialista em entrevista ao VivaBem.

No final de março, a FDA (Administração de Alimentos e Medicamentos, na tradução do inglês), agência reguladora norte-americana nos moldes da Anvisa (Agência de Vigilância Sanitária), liberou a 4ª dose para a população acima dos 50 anos e indicou a queda de proteção algum tempo após a 3ª dose.

“As evidências atuais sugerem algum declínio da proteção ao longo do tempo contra formas graves da covid-19 em indivíduos mais velhos e imunocomprometidos. Com base em uma análise de dados emergentes, uma segunda dose de reforço da vacina Pfizer ou da Moderna pode ajudar a aumentar os níveis de proteção para esses indivíduos de alto risco”, comentou em nota o diretor do Centro de Avaliação e Pesquisa Biológica da FDA, Peter Marks.

O comunicado ainda fez alerta sobre a necessidade de 3ª dose, definida como “fundamental para ajudar a proteger todos os adultos das complicações potencialmente graves da covid-19”. Por isso, encorajou a imunização de todas as pessoas. Para Barbosa, é importantes que quem ainda não recebeu o reforço inicial, se vacine “o mais urgente possível”. E então, dependendo do calendário, receba a 4ª dose após 4 meses.

FONTE UOL

Idosos acima de 60 anos em MG terão direito a quarta dose contra Covid

Baccheretti: “Podemos afirmar que estamos com a doença controlada em Minas Gerais”

A partir de amanhã,  municípios que já tenham doses disponíveis poderão aplicar nesse público-alvo

Idosos acima de 60 anos  terão direito a quarta dose contra COVID-19  em Minas Gerais.  A informação foi divulgada em coletiva de imprensa nesta sexta-feira (29/4) pelo secretário de Estado de Saúde, Fábio Baccheretti. 

Segundo a pasta, cerca de  um milhão de pessoas vão se beneficiar da nova medida. Até o momento, as remessas eram destinadas à aplicação da quarta dose em pessoas com 70 ou mais anos de idade. 

A pasta informou que a medida será publicada no Diário Oficial do estado neste sábado. A partir dessa data,  municípios que já tenham doses disponíveis poderão aplicar nesse público-alvo. 

De acordo com o secretário, idosos de 60 anos podem tomar a quarta dose após três meses da aplicação  terceira dose.

A Prefeitura de Belo Horizonte (PBH), por meio da Secretaria Municipal de Saúde, informou, por meio de nota, que segue as orientações do Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação. 

“A SMSA aguarda orientação do Ministério da Saúde e da Secretaria de Estado de Saúde, e o envio de doses da vacina para iniciar a aplicação da quarta dose em pessoas com mais de 60 anos”, disse. 

O município reafirmou  a disponibilidade de pessoal e de todos os insumos necessários para a continuidade do processo. 


Taxa de incidência 

A taxa de incidência da COVID-19 está em 15 casos  para cada 100 mil habitantes. “Podemos afirmar que estamos com a doença controlada em Minas Gerais”, disse. 

Nas últimas 24 horas, o estado registrou 16 mortes e 776 casos. O secretário ainda informou que Minas Gerais não tem paciente COVID-19 esperando leito de Unidade de Terapia Intensiva (UTI). 

Desde o início da pandemia, foram 3.356.443 casos confirmados e 61.285 óbitos. 3.225.685 pessoas se recuperaram. 

FONTE ITATIAIA

Saiba quantas vacinas cada município mineiro vai receber para aplicação da 4ª dose em idosos

Municípios mineiros recebem, a partir desta terça-feira (29), vacinas contra a Covid-19 destinadas à aplicação da 4ª dose em idosos com 80 anos ou mais. Serão 533 mil imunizantes da Astrazeneca, dos quais 72 mil foram entregues em Belo Horizonte.

Conforme informou a Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG), as vacinas são suficientes para imunizar todo o público-alvo em Minas, estimado em 531.564, segundo dados da Fundação João Pinheiro. 

Este é o 98º lote de imunizantes enviado ao Estado pelo Ministério da Saúde. Ele foi entregue no fim da tarde dessa segunda (28). 

A distribuição das doses foi iniciada após acondicionamento e conferência dos imunobiológicos. “As Unidades Regionais de Saúde (URS) de Belo Horizonte e Governador Valadares já retiraram as doses referentes aos municípios de sua abrangência, bem como a própria capital do Estado. As demais URS estão agendando a retirada nos próximos dias”.

Veja aqui o quantitativo que será recebido por cada cidade.

FONTE HOJE EM DIA

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