Chapa da reconciliação? Adversários desde 2008 podem formar chapa em 2024

Em política não existe impossível. O adversário de hoje pode ser o aliado de amanhã. São muitas histórias de adversários políticos históricos se tornam aliados.  Em 1982, Tancredo Neves disputou o Governo de Minas pelo PMDB contra o Eliseu Rezende do PDS. Seu vice era Hélio Garcia, político histórico da Arena do qual MDB foi oposição durante o regime militar. Em 2006, quando o neto de Tancredo Neves, Aécio Neves (PSDB) concorre à reeleição para o Governo de Minas, Eliseu Rezende (PFL) foi o candidato eleito para o Senado em sua chapa. Adversário do avô, aliado do neto.

No colégio eleitoral de 1985, Tancredo Neves recebe o apoio da Frente Liberal (futuro PFL), uma dissidência do PDS que indicou para vice de Tancredo Neves, o ex arenista e recém filiado ao PMDB, José Sarney. Emedebista histórico, eleito Senador em 1974 e reeleito em 1982, Itamar Franco, sem espaço em seu partido para concorrer à sucessão de Hélio Garcia, migra para o PL, tendo como vice, o Deputado Federal Aécio Cunha (PFL), formando mais uma chapa composta por um ex emedebista e um ex arenista.

Em 1994, foi a vez de Fernando Henrique Cardoso, do PSDB que surgiu de uma dissidência do PMDB, partido de oposição ao regime militar durante a Constituinte de 1988, concorrer à Presidência da República em aliança com o PFL, uma dissidência do PDS, oriundo do ARENA partido de apoio ao regime militar.

Nas eleições de 1998, Itamar Franco de volta ao MDB, concorre ao Governo de Minas, tendo como companheiro de chapa, justamente Newton Cardoso, que o derrotou 12 anos na mesma disputa.

Em 2002, foi a vez de Lula, concorrer a Presidente tendo como vice, José Alencar, um empresário filiado ao PL. Essa chapa unia o capital e o trabalho. Ao longo de seu mandato Lula, foi formando alianças regionais com “adversários” como a família Sarney no Maranhão.

Em 2006, ao tentar se reeleger Presidente, Lula teve como adversário o ex Governador paulista Geraldo Alckimin, que foi eleito Vice-Presidente na chapa de Lula em 2022.

No cenário municipal, nas eleições do ano 2000, Júlio Barros concorre a primeira vez para o Executivo Municipal e Zilda Helena se elege para o primeiro mandato como Vereadora junto com o também estreante Pedrinho.

Em 2004, Júlio Barros se elege Prefeito e Zilda Helena se reelege como única representante do PT na Câmara Municipal, deixando Pedrinho na primeira suplência. Em 2007, Zilda Helena deixa a liderança do Governo na Câmara.

Em 2008, após ser derrotada nas prévias do partido para concorrer ao Executivo Municipal, Zilda Helena abre mão de concorrer à reeleição na Câmara. Neste mesmo ano, Júlio Barros tenta se reeleger Prefeito e termina a eleição em segundo lugar, atrás do Prefeito eleito José Milton (PSDB) e frente de Glycon Franco (PMDB), Arnaldo Penna (PHS), Victor Bhering (PSB) e Claudionei Nunes (PPS).

Em 2012, Júlio Barros disputa novamente para Prefeito e termina a eleição em segundo lugar, sendo derrotado por Ivar Cerqueira (PSB). Em 2013, Zilda Helena é nomeada Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social do Governo Ivar permanecendo durante todo o mandato do então Prefeito.

Em 2016, Zilda Helena se filia ao PSB gerando a expectativa sobre uma eventual candidatura na eleição municipal desse ano como candidata a Prefeita ou a Vice, o que não se confirmou. Nesta eleição, Júlio Barros, após quatro tentativas como candidato a Prefeito, concorre como Vice de Benito Laporte (PROS), terminando em terceiro lugar, atarás de Mário Marcus (DEM), eleito para seu primeiro mandato e Ivar Cerqueira (PSB), que tentou se reeleger.

Em 2020, Júlio Barros deixa o PT para se filiar ao REDE e Zilda Helena retorna ao partido após quatro anos. Zilda Helena concorre a Vereadora, alcançando a primeira suplência e Júlio Barros apoia a candidatura de Cléber Múcio (REDE), que terminou em sexto lugar.

Em 2022, Zilda Helena concorre a Deputada Estadual, obtendo 8827 votos, sendo 5414 votos no município. Já Júlio Barros concorre a Federal obtendo 4784 votos, sendo 3911 no município.

Para 2024, uma aliança entre ambos uniria as duas Federações de Esquerda: FEBRASIL composta por PT-PV-PC do B e a PSOL REDE. Mas teria outros desafios como unir a esquerda que tem também como pré-candidata Neuza Mapa, além de Talysson Zebral, outro pré-candidato do PT e consequentemente da FEBRASIL, composta também por PC do B, sem órgão partidário na cidade e PV, que tem como possíveis candidatos à sucessão de Mário Marcus, o ex Deputado Estadual e primeiro suplente de Deputado Federal Glycon Franco (PV) e a Vereadora Damires Rinarlly (PV), que não se colocaram como pré-candidatos. Além destes desafios, outro desafio seria definir a ordem da chapa. Júlio/Zilda ou Zilda/Júlio?

Chapa da reconciliação? Adversários desde 2008 podem formar chapa em 2024

Em política não existe impossível. O adversário de hoje pode ser o aliado de amanhã. São muitas histórias de adversários políticos históricos se tornam aliados.  Em 1982, Tancredo Neves disputou o Governo de Minas pelo PMDB contra o Eliseu Rezende do PDS. Seu vice era Hélio Garcia, político histórico da Arena do qual MDB foi oposição durante o regime militar. Em 2006, quando o neto de Tancredo Neves, Aécio Neves (PSDB) concorre à reeleição para o Governo de Minas, Eliseu Rezende (PFL) foi o candidato eleito para o Senado em sua chapa. Adversário do avô, aliado do neto.

No colégio eleitoral de 1985, Tancredo Neves recebe o apoio da Frente Liberal (futuro PFL), uma dissidência do PDS que indicou para vice de Tancredo Neves, o ex arenista e recém filiado ao PMDB, José Sarney. Emedebista histórico, eleito Senador em 1974 e reeleito em 1982, Itamar Franco, sem espaço em seu partido para concorrer à sucessão de Hélio Garcia, migra para o PL, tendo como vice, o Deputado Federal Aécio Cunha (PFL), formando mais uma chapa composta por um ex emedebista e um ex arenista.

Em 1994, foi a vez de Fernando Henrique Cardoso, do PSDB que surgiu de uma dissidência do PMDB, partido de oposição ao regime militar durante a Constituinte de 1988, concorrer à Presidência da República em aliança com o PFL, uma dissidência do PDS, oriundo do ARENA partido de apoio ao regime militar.

Nas eleições de 1998, Itamar Franco de volta ao MDB, concorre ao Governo de Minas, tendo como companheiro de chapa, justamente Newton Cardoso, que o derrotou 12 anos na mesma disputa.

Em 2002, foi a vez de Lula, concorrer a Presidente tendo como vice, José Alencar, um empresário filiado ao PL. Essa chapa unia o capital e o trabalho. Ao longo de seu mandato Lula, foi formando alianças regionais com “adversários” como a família Sarney no Maranhão.

Em 2006, ao tentar se reeleger Presidente, Lula teve como adversário o ex Governador paulista Geraldo Alckimin, que foi eleito Vice-Presidente na chapa de Lula em 2022.

No cenário municipal, nas eleições do ano 2000, Júlio Barros concorre a primeira vez para o Executivo Municipal e Zilda Helena se elege para o primeiro mandato como Vereadora junto com o também estreante Pedrinho.

Em 2004, Júlio Barros se elege Prefeito e Zilda Helena se reelege como única representante do PT na Câmara Municipal, deixando Pedrinho na primeira suplência. Em 2007, Zilda Helena deixa a liderança do Governo na Câmara.

Em 2008, após ser derrotada nas prévias do partido para concorrer ao Executivo Municipal, Zilda Helena abre mão de concorrer à reeleição na Câmara. Neste mesmo ano, Júlio Barros tenta se reeleger Prefeito e termina a eleição em segundo lugar, atrás do Prefeito eleito José Milton (PSDB) e frente de Glycon Franco (PMDB), Arnaldo Penna (PHS), Victor Bhering (PSB) e Claudionei Nunes (PPS).

Em 2012, Júlio Barros disputa novamente para Prefeito e termina a eleição em segundo lugar, sendo derrotado por Ivar Cerqueira (PSB). Em 2013, Zilda Helena é nomeada Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social do Governo Ivar permanecendo durante todo o mandato do então Prefeito.

Em 2016, Zilda Helena se filia ao PSB gerando a expectativa sobre uma eventual candidatura na eleição municipal desse ano como candidata a Prefeita ou a Vice, o que não se confirmou. Nesta eleição, Júlio Barros, após quatro tentativas como candidato a Prefeito, concorre como Vice de Benito Laporte (PROS), terminando em terceiro lugar, atarás de Mário Marcus (DEM), eleito para seu primeiro mandato e Ivar Cerqueira (PSB), que tentou se reeleger.

Em 2020, Júlio Barros deixa o PT para se filiar ao REDE e Zilda Helena retorna ao partido após quatro anos. Zilda Helena concorre a Vereadora, alcançando a primeira suplência e Júlio Barros apoia a candidatura de Cléber Múcio (REDE), que terminou em sexto lugar.

Em 2022, Zilda Helena concorre a Deputada Estadual, obtendo 8827 votos, sendo 5414 votos no município. Já Júlio Barros concorre a Federal obtendo 4784 votos, sendo 3911 no município.

Para 2024, uma aliança entre ambos uniria as duas Federações de Esquerda: FEBRASIL composta por PT-PV-PC do B e a PSOL REDE. Mas teria outros desafios como unir a esquerda que tem também como pré-candidata Neuza Mapa, além de Talysson Zebral, outro pré-candidato do PT e consequentemente da FEBRASIL, composta também por PC do B, sem órgão partidário na cidade e PV, que tem como possíveis candidatos à sucessão de Mário Marcus, o ex Deputado Estadual e primeiro suplente de Deputado Federal Glycon Franco (PV) e a Vereadora Damires Rinarlly (PV), que não se colocaram como pré-candidatos. Além destes desafios, outro desafio seria definir a ordem da chapa. Júlio/Zilda ou Zilda/Júlio?

Adversários em 2020 podem formar chapa em 2024

A eleição de 2020, foi uma eleição muito atípica. Primeiramente pelo risco de não ocorrer num contexto de pandemia, depois pelo seu adiamento para novembro e posteriormente pela campanha ter sido feita durante o período de restrições causadas pela pandemia.

Em Conselheiro Lafaiete, houve algumas peculiaridades como: oito candidaturas; a reeleição de um Prefeito de após vinte anos; a entrada do então Vereador Divino Pereira como candidato a Prefeito, que terminou em segundo lugar, após cinco mandatos como vereador, uma tentativa como vice e quatro tentativas como Deputado Estadual. Além desses fatores, esta eleição trouxe resultados surpreendentes como a terceira posição de Aloísio Rezende (Patriota) e a quarta de Neuza Mapa (PDT), que terminaram à frente de nomes Álvaro Fernando (PT) que teve como vice o ex Vereador e ex Secretário de Educação Antônio Severino; do ex Gerente da Caixa, Cléber Múcio que teve apoio de grande parte da FAMOCOL, do ex-Prefeito Júlio Barros e do médico Giovanny Laporte, que teve seu nome cogitado para concorrer em 2020; do ex Vereador e ex Presidente da Câmara por dois mandatos, Zezé do Salão e do ex assessor parlamentar e da Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República, Tallysson Zebral.

Embora não tenham alcançado o resultado esperado nas eleições de 2022, tanto Aloísio Rezende que concorreu a Deputado Estadual e Neuza Mapa que concorreu a Federal, se colocam como pré-candidatos a Prefeito e vem buscando apoios visando obter um melhor resultado na próxima eleição municipal.

Embora a pré-candidatura de ambos vem chamando a atenção de outros pré-candidatos como Júlio Barros, que já aventou e conversou sobre a possibilidade de ter um dos nomes como companheiro (a) de chapa, ambos se mantêm como pré candidatos podendo um vir a compor com Júlio Barros e o outro vir a concorrer ou compor outra chapa, não descartando uma composição entre ambos formando uma chapa ou na chapa de Júlio Barros onde um dos dois retiraria sua candidatura e apenas apoiaria, podendo exercer uma função de destaque em caso de vitória da chapa.

Uma eventual chapa Aloísio Rezende e Neuza Mapa ou o contrário, uniria a priori PSD e PSB, formando uma chapa mais ao centro embora o primeiro tenha um posicionamento político de direita e a segunda de esquerda, o que poderia propor um governo gerencial com atenção ao social.

Esta possível composição é mais uma entre as inúmeras hipóteses de chapas. A conjuntura atual é de muita conversa entre todos os pré-candidatos, liderança políticas e de outros segmentos. O cenário começa a ficar mais claro em março do ano que vem com a abertura da janela partidária, onde os 13 vereadores decidirão se permanecem ou trocam de partido, e a partir de abril com encerramento da mesma onde ninguém mais poderá trocar de partido e as articulações começam a se tornar mais evidentes como algumas desistências de pré-candidaturas não descartando o surgimento de outras como por exemplo a de Mário Marcus, durante o período de convenções em 2016.

Adversários em 2020 podem formar chapa em 2024

A eleição de 2020, foi uma eleição muito atípica. Primeiramente pelo risco de não ocorrer num contexto de pandemia, depois pelo seu adiamento para novembro e posteriormente pela campanha ter sido feita durante o período de restrições causadas pela pandemia.

Em Conselheiro Lafaiete, houve algumas peculiaridades como: oito candidaturas; a reeleição de um Prefeito de após vinte anos; a entrada do então Vereador Divino Pereira como candidato a Prefeito, que terminou em segundo lugar, após cinco mandatos como vereador, uma tentativa como vice e quatro tentativas como Deputado Estadual. Além desses fatores, esta eleição trouxe resultados surpreendentes como a terceira posição de Aloísio Rezende (Patriota) e a quarta de Neuza Mapa (PDT), que terminaram à frente de nomes Álvaro Fernando (PT) que teve como vice o ex Vereador e ex Secretário de Educação Antônio Severino; do ex Gerente da Caixa, Cléber Múcio que teve apoio de grande parte da FAMOCOL, do ex-Prefeito Júlio Barros e do médico Giovanny Laporte, que teve seu nome cogitado para concorrer em 2020; do ex Vereador e ex Presidente da Câmara por dois mandatos, Zezé do Salão e do ex assessor parlamentar e da Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República, Tallysson Zebral.

Embora não tenham alcançado o resultado esperado nas eleições de 2022, tanto Aloísio Rezende que concorreu a Deputado Estadual e Neuza Mapa que concorreu a Federal, se colocam como pré-candidatos a Prefeito e vem buscando apoios visando obter um melhor resultado na próxima eleição municipal.

Embora a pré-candidatura de ambos vem chamando a atenção de outros pré-candidatos como Júlio Barros, que já aventou e conversou sobre a possibilidade de ter um dos nomes como companheiro (a) de chapa, ambos se mantêm como pré candidatos podendo um vir a compor com Júlio Barros e o outro vir a concorrer ou compor outra chapa, não descartando uma composição entre ambos formando uma chapa ou na chapa de Júlio Barros onde um dos dois retiraria sua candidatura e apenas apoiaria, podendo exercer uma função de destaque em caso de vitória da chapa.

Uma eventual chapa Aloísio Rezende e Neuza Mapa ou o contrário, uniria a priori PSD e PSB, formando uma chapa mais ao centro embora o primeiro tenha um posicionamento político de direita e a segunda de esquerda, o que poderia propor um governo gerencial com atenção ao social.

Esta possível composição é mais uma entre as inúmeras hipóteses de chapas. A conjuntura atual é de muita conversa entre todos os pré-candidatos, liderança políticas e de outros segmentos. O cenário começa a ficar mais claro em março do ano que vem com a abertura da janela partidária, onde os 13 vereadores decidirão se permanecem ou trocam de partido, e a partir de abril com encerramento da mesma onde ninguém mais poderá trocar de partido e as articulações começam a se tornar mais evidentes como algumas desistências de pré-candidaturas não descartando o surgimento de outras como por exemplo a de Mário Marcus, durante o período de convenções em 2016.

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