Após alta da inflação, salário mínimo 2022 ganha nova previsão

salário mínimo ganhou uma nova previsão de reajuste para 2022. A última previsão, trazida na Lei Orçamentária enviada para o Congresso Nacional, apontava a subida do mínimo dos atuais R$ 1.100 para R$ 1.169.

Porém, com a escalada da inflação, a projeção atual passou a ser de R$ 1.200, cerca de R$ 31 a mais em comparação à revisão anterior.

INPC tem nova alta

De acordo com o novo secretário especial do Tesouro e Orçamento, Esteves Colnago, a nova atualização tem origem na subida no Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), que aumentou de 8,4% para 9,1%. Diante desse aumento, fez-se necessária a projeção de um novo piso nacional.

O INPC, vale dizer, é utilizado para a correção do poder de compra e dos salários dos brasileiros. O índice leva em consideração as oscilações de preços dos itens que compõem a cesta básica e de serviços essenciais. Para chegar no seu resultado, a pesquisa abrange as famílias que ganham entre 1 e 5 salário mínimos.

Impacto do reajuste

A correção do salário mínimo impacta diretamente os financeiro dos trabalhadores, bem como altera os valores oferecidos em benefícios sociais  (como o BPC e abono salarial, por exemplo), além de aposentadorias e pensões do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

Além disso, a nova revisão do índice pode gerar um impacto de R$ 11 bilhões aos cofres públicos no ano que vem. Isso porque a cada R$ 1 de aumento no piso, a despesa publica sobe cerca de R$ 355 milhões, segundo cálculos da equipe econômica.

Gasolina dispara e encosta em R$ 8 o litro

O brasileiro precisou lidar com um novo aumento no preço da gasolina em apenas uma semana. Segundo levantamento da Agência Nacional do Petróleo (ANP) divulgado na última segunda-feira, 8, o custo médio do combustível subiu 2,25% na última semana, para R$ 6,710 o litro.

Já o preço máximo foi encontrado no Rio Grande do Sul, onde o litro sai por R$ 7,999. Na quinta semana consecutiva de alta, a gasolina ultrapassou os R$ 7 em postos de 20 estados:

  • Acre (R$ 7,600);
  • Alagoas (R$ 7,198);
  • Amazonas (R$ 7,350);
  • Bahia (R$ 7,299);
  • Ceará (R$ 7,190);
  • Distrito Federal (R$ 7,499);
  • Espírito Santo (R$ 7,090);
  • Goiás (R$ 7,399);
  • Mato Grosso (R$ 7,230);
  • Minas Gerais (R$ 7,599);
  • Pará (R$ 7,250);
  • Paraná (R$ 7,300);
  • Pernambuco (R$ 7,439);
  • Piauí (R$ 7,299);
  • Rio de Janeiro (R$ 7,749);
  • Rio Grande do Norte (R$ 7,299);
  • Rio Grande do Sul (R$ 7,999);
  • Rondônia (R$ 7,030);
  • São Paulo (R$ 7,399);
  • Tocantins (R$ 7,129).

A alta reflete o último reajuste anunciado pela Petrobras em suas refinarias. A mudança elevou o preço do diesel em 2,45% nos postos brasileiros na última semana, para uma média de R$ 5,339. O preço máximo foi a R$ 6,700 o litro, registrado na cidade de Cruzeiro do Sul, no Acre.

Já o etanol aumentou 4,5% no mesmo período, saindo por uma média de R$ 5,294 o litro. Em Bagé, no Rio Grande do Sul, o biocombustível foi encontrado pelo preço máximo visto no país, de R$ 7,899 o litro.

Não houve grandes mudanças no preço do botijão de gás (GLP), que terminou a semana sendo vendido a R$ 102,48.

Bolso do motorista

As disparadas nos preços dos combustíveis impulsionaram a inflação para o motorista, que alcançou 18,46% no acumulado dos últimos 12 meses. Os dados do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV) mostram que essa é a maior inflação para o grupo desde 2000.

Na Argentina, país onde os brasileiros estavam abastecendo o tanque nas últimas semanas, os postos passaram a limitar a quantidade de litros por estrangeiro. Os preços praticados nas cidades da fronteira estão cerca de 50% mais baixo que os registrados no Brasil.

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