Buraco no gelo da Antártida se abre há 50 anos, e só agora a ciência descobriu o verdadeiro motivo

Tem cerca de 80 mil quilômetros quadrados.

Um buraco se abre no gelo da Antártida, há pelo menos 50 anos. Esses fenômenos se chamam polínias (Polynyas), mas este em particular sempre foi diferente e agora a ciência sabe o motivo de ele ter surgido.

Um buraco no meio da Antártida

Polínias são aberturas nas camadas de gelo próximas dos oceanos polares. Elas são normais na zona costeira, onde os ventos empurram o gelo que cobre a água criando assim uma lacuna por onde emerge o oceano.

No entanto, a Maud Rise polynya (como se chama) fica bem longe destas regiões e não sabia como foi formada, até agora. Ela tem a extensão de cerca de 80 mil quilômetros quadrados e ocorreu por uma sucessão de fatores.

Ela está localizada à quilômetros da costa, então como aconteceu? De acordo com um estudo publicado na Science, o mistério já foi resolvido e agora não existem mais dúvidas.

Entendendo como aconteceu

As correntes ao redor do Mar de Weddell (onde está localizado o buraco) se intensificaram. Elas trouxeram água mais quente e salina do fundo para a superfície, misturando-a com a as superiores. Desta forma o gelo na superfície derrete.

O gelo derretido é composto principalmente por água doce e deveria reduzir a salinidade e encerrar o processo. No entanto, um fenômeno chamado Transporte de Ekman, qual a água se move num ângulo de 90º na direção do vento de superfície, afetou a salinidade da água e fez o buraco surgir.

“A marca das polínias pode permanecer na água por vários anos após a formação. Elas podem mudar a forma como a água se move e como as correntes transportam o calor para o continente. As águas densas que se formam aqui podem se espalhar por todo o oceano global”, explicou Sarah Gille, coautora do estudo, em um comunicado de imprensa.

 

FONTE IGN

Lafaietense participa de expedição científica e ficará acampado 21 dias no continente mais frio do planeta

Lafaietense Ygor Antônio Tinoco Martins participa pela segunda vez da expedição ao continente Antártico, onde realizará pesquisa sobre aclimatização e das respostas fisiológicas do corpo humano ao continente gelado.

Igor participa de projeto científico da Marinha

Ygor é formado em Educacão Física pela Universidade Federal de Minas Gerais, onde ingressou no projeto “Sobrevivendo no Limite: A medicina polar e a antropologia da saúde na Antártica” liderado pela coordenadora profª Dra. Rosa Arantes junto ao Laboratório de Fisiologia do Exercício.

No ano de 2017 esteve acampado durante 15 dias na Ilha de Livingston região das Ilhas Shetlands do Sul acompanhando um grupo de arqueólogos também da UFMG.

As pesquisas realizadas na Antártica são apoiadas pelo Programa Antártico Brasileiro (Proantar) junto a Marinha do Brasil e as Forcas Aéreas Brasileira. Dia 3 de fevereiro Ygor embarca para mais uma expedição onde ficará por mais 21 dias em acampamento acompanhando e realizando testes físicos nos pesquisadores participantes do Proantar.

A Antártida, também denominada no Brasil por Antártica,é o mais meridional dos continentes e um dos maiores, com uma superfície de catorze milhões de quilômetros quadrados. Rodeia o polo Sul, e por esse motivo está quase completamente coberta por enormes geleiras (glaciares), exceção feita a algumas zonas de elevado aclive nas cadeias montanhosas e à extremidade norte da península Antártica. Sua formação se deu pela separação do antigo supercontinente Gondwana há aproximadamente 100 milhões de anos e seu resfriamento aconteceu nos últimos 35 milhões de anos.

Texto e foto: CDI News

about

Be informed with the hottest news from all over the world! We monitor what is happenning every day and every minute. Read and enjoy our articles and news and explore this world with Powedris!

Instagram
© 2019 – Powedris. Made by Crocoblock.