Por que os pássaros cantam antes do sol nascer?

Dependendo de onde você mora, o canto dos pássaros é uma das primeiras coisas percebidas assim que acorda. Isso é comum tanto entre aqueles que apreciam o som antes que as ruas se tornem mais barulhentas, quanto entre as pessoas que têm um sono mais leve e sofrem com a cantoria, sobretudo no período de acasalamento das aves.

Mas por que os pássaros começam a cantar antes mesmo do sol nascer? Há diferentes razões para isso, considerando que a depender de cada local e cenário, elas variam.

Os motivos por trás da cantoria

De tão familiar, o canto do bem-te-vi já virou meme. (Fonte: Getty Images)
De tão familiar, o canto do bem-te-vi já virou meme. (Fonte: Getty Images)

Alegria? Desejo de atrair parceiras? Nem sempre. O chamado “coro do amanhecer”, que pode começar a partir das 4h da madrugada e perdurar por horas, tem outro motivo para ser tão recorrente: os cantos são uma demonstração de força. Ao estabelecer domínio territorial, o som serve de alerta e evita que outros pássaros se aproximem.

E como para muitos animais não é vantajoso sair para procurar alimentos no escuro, durante a madrugada é quando as aves desfrutam da oportunidade de se comunicarem de uma forma mais efetiva. É nesse período em que o barulho de vozes, máquinas e veículos passando finalmente cessa.

Isso permite que o canto alcance maiores distâncias, sendo percebido por aqueles que estão longe. Dessa forma, os animais gastam menos energia realizando a cantoria. Mas isso não significa que eles cantem com menos vigor em outros horários.

Atraindo pássaros

(Fonte: Getty Images)

Como muitos já suspeitam, é durante os períodos de acasalamento que o canto tem como uma das principais funções aumentar a visibilidade do animal e atrair parceiras. Por mais que o canto faça parte da natureza desses animais, há muitas informações que são trocadas entre os mais experientes e seus filhotes.

E ainda que cada espécie apresente suas próprias particularidades, dentro de famílias de aves, há todo um universo particular sendo cultivado com dialetos próprios. Assim, os pássaros podem compartilhar com o mundo cantos que estão sendo transmitidos há gerações, o que explica até mesmo as diferenças de sonoridade percebidas.

Para aqueles que crescem sozinhos, por outro lado, trilhar esse caminho pode ser mais difícil do que imaginamos, de modo que esses pássaros emitem sons menos refinados. E vale destacar: engana-se quem pensa que apenas os machos desempenham esse papel ativo, já que as fêmeas também cantam bastante.

Competindo por atenção no espaço urbano

O sabiá-laranjeira está entre os pássaros que os brasileiros mais se acostumaram a ouvir quando acordam de manhã cedinho. (Fonte: Getty Images)

Da mesma forma que há espécies que simplesmente cantam ao entardecer por hábito, há pássaros que recorrem à madrugada por uma mera questão de adaptação. Por conta disso, nas grandes cidades, já tem sido percebido um fenômeno preocupante: as aves estão cantando cada vez mais cedo, como no caso do sabiá-laranjeira.

A espécie, encontrada em várias porções do país, é híbrida, ou seja: acorda de madrugada, embora seja diurna. E tal fato pode ser percebido com uma maior intensidade a partir do mês de setembro, visto que o período reprodutivo destas aves se dá ao longo da primavera e do verão.

Assim, enquanto os maratonistas de séries se preparam para dormir por volta das 3h, ou mesmo antes, às 2h da madrugada, as aves já começam a cantar. E provavelmente, assim como nós, elas gostariam de poder acordar mais tarde.

FONTE MEGA CURIOSO

Hemominas convoca população a doar sangue antes da folia de Carnaval

Especialmente em períodos de férias e feriados, em que a possibilidade de ocorrer acidentes aumenta, doação é essencial para manter estoques em níveis seguros

Neste pré-Carnaval, unidades da Fundação Hemominas em todo o estado buscam estimular o comparecimento de doadores de sangue, seja com a realização de campanhas locais em espaços públicos ou até decorando espaços em que o doador é recebido. O mote de 2024 é: antes de cair na folia, venha doar!

Exemplo vem do Hemocentro de Belo Horizonte (HBH): entre os dias 5 e 9/2, a mascote da fundação comanda a distribuição de filipetas convidando o público a doar em ações realizadas em áreas de muito movimento como aeroporto, rodoviária e estação central do metrô da capital, além da divulgação digital em parceria com a Buser. 

Deste fim de janeiro até as vésperas do Carnaval, outras ações estão programadas: busca ativa de caravanas com empresas parceiras para comparecimento durante a semana pré-Carnaval e realização de coletas externas; divulgação em painéis de mídia e elevadores; distribuição de cartão específico de divulgação da causa via aplicativo Uber.

Adair Gomez / Hemominas

Interior 

Também em cidades do interior a campanha procura chamar a atenção do público doador. 

Com ações previstas do início do mês até 16/2, o Hemocentro Regional de Uberlândia vai investir em peças de divulgação, decoração temática, lembrancinhas alusivas à data e atrações musicais com parceiros locais. 

Também o Hemonúcleo de São João del-Rei está preparando a campanha “Em ritmo de solidariedade”, que será realizada em parceria com escolas de samba tradicionais da cidade. 

O intuito é sensibilizar foliões sobre a necessidade de doação de sangue, e levar a campanha para que escolas ajudem na divulgação. 

Vídeos 

A Fundação Hemominas também aposta em outra iniciativa, já bem-sucedida no ano passado, e vai convidar blocos carnavalescos da capital e interior para gravarem vídeos convidando o público a doar sangue antes da folia. 

O assessor de Captação e Cadastro da Fundação Hemominas, Nivaldo Junior, destaca a importância da doação de sangue nas férias e feriados, quando os estoques são impactados pelo baixo comparecimento de doadores, podendo assim comprometer a segurança transfusional no estado. 

“As doações são necessárias todos os dias, mas em períodos de férias ou eventos como o Carnaval, são fundamentais para manter os estoques em segurança, uma vez que a possibilidade de acidentes aumenta. Sem contar pacientes hematológicos atendidos diariamente nos ambulatórios da rede Hemominas em todo o estado que demandam transfusões constantes, como os afetados pela anemia falciforme e hemofilia. Assim, é importante que a sociedade se conscientize que o gesto solidário de doar seja exercitado sempre e se incorpore na rotina”. 

Nível de alerta

Adair Gomez / Hemominas

De modo geral, a situação dos bancos de sangue da Hemominas registra nível de alerta, principalmente os dos grupos O negativo, O positivo, A negativo que constantemente acusam maior baixa. 

O mais preocupante é o tipo O negativo, mais crítico, grupo estratégico conhecido como doador universal e que permite o atendimento emergencial para todos os outros grupos sanguíneos. No entanto, pacientes O negativo só podem ser atendidos por doadores da mesma tipologia. 

Diariamente, os doadores podem acompanhar pelo site ou redes sociais da Hemominas a situação do estoque. 

Vale observar que todos os tipos sanguíneos são importantes, mas visualizando o quadro frequentemente é possível constatar quais os tipos mais críticos, cuja reposição é mais urgente. 

Veja abaixo alguns critérios e informações para doar sangue. 

Entre os critérios básicos para doar sangue, destacam-se:

•    estar em boas condições de saúde;

•    ter entre 16 e 69 anos de idade. Jovens de 16 e 17 anos podem doar, acompanhados pelo responsável legal ou portando autorização disponível no link. A partir de 61 anos, o candidato à doação precisa comprovar a realização de, pelo menos, uma doação anterior;  

•    pesar mais de 50 kg;

•    estar bem descansado no momento da doação;

•    não ingerir bebida alcoólica 12 horas antes da doação;

•    não ter sido exposto a situação de risco para doenças transmissíveis pelo sangue;

•    não ter tido hepatite após os 11 anos;

•    apresentar documento de identificação oficial e original, com foto, filiação e assinatura.

•    se tiver feito tatuagem ou maquiagem permanente, em locais que possuam alvará sanitário, poderá doar após 6 meses. Caso não seja possível determinar a segurança sanitária, deverá aguardar 12 meses.

No site da Fundação Hemominas estão descritas todas as condições e restrições para doação de sangue, inclusive as relacionadas a exames e procedimentos cirúrgicos, vacinas e medicamentos em uso.

A doação pode ser agendada on-line ou pelo aplicativo MGapp-Cidadão.  Em caso de não comparecimento, solicita-se cancelar o agendamento para disponibilizar o horário a outro candidato.

Cobertura estadual

A Fundação Hemominas desenvolve atividades nas áreas de prestação de serviço, assistência médica, ensino, pesquisa, desenvolvimento tecnológico, produção, controle de
qualidade e educação sanitária.  

Atualmente, conta 22 unidades descentralizadas nas macrorregiões do estado, sendo sete hemocentros  (Belo Horizonte, Governador Valadares, Juiz de Fora, Montes Claros, Pouso Alegre, Uberaba e Uberlândia), nove hemonúcleos (Diamantina, Divinópolis, Ituiutaba, Manhuaçu, Passos, Patos de Minas, Ponte Nova, São João del-Rei, Sete Lagoas), seis Unidades de Coleta e Transfusão (Além Paraíba, Betim, Estação BH, Frutal, Hospital Júlia Kubitschek e Poços de Caldas), 11 Postos Avançados de Coleta Externa – Pace (Araguari, Bom Despacho, Barbacena, Lafaiete, Itajubá, Lavras, Leopoldina, Muriaé, Pará de Minas, Varginha e Viçosa; em breve será inaugurado o Pace de Patrocínio), além do Centro de Tecidos Biológicos (Cetebio).

Esta rede apresenta cobertura hemoterápica superior a 90% em todo o estado. 

São cerca de 600 entidades conveniadas, incluindo hospitais públicos, filantrópicos e particulares, alcançando aproximadamente 800 municípios, direta ou indiretamente. A meta é alcançar 100% dos procedimentos vinculados ao Sistema Único de Saúde (SUS).

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