Ouro Branco: homem agredido com barra de ferro após assédio sexual a irmã de um dos autores

A Polícia Militar atendeu acionamento na manhã desse domingo (19), na Praça Santa Cruz, em Ouro Branco (MG), onde um homem de 28 anos estava caído ao solo, apresentando corte e sangramento na parte frontal da cabeça, lesões gravíssimas com fraturas em ambos os braços e pernas, hematomas nas costas, traumatismo torácico com pneumatórax e em estado de convulsão, sendo socorrido de imediato ao hospital onde foi atendido pelo médico de plantão, mas devido a gravidade das lesões foi transferido ao Hospital Bom Jesus no município de Congonhas.
Não sendo possível obter informações junto a vítima, as diligências foram realizadas após análise das imagens captadas pelas câmeras de segurança situadas nas proximidades do local do fato.
Dessa forma, houve êxito na localização dos autores que foram presos pelo crime de homicídio tentado, sendo encaminhados à Delegacia de Polícia. Eles relataram que os vários golpes foram efetuados com uma barra de ferro e que o crime foi em decorrência da vítima ter assediado a irmã de um deles.

“Quero justiça”, desabafa dentista alvo de assédio sexual

O número de feminicídios registrados em Minas Gerais subiu 5% entre os oito primeiros meses do ano passado e o mesmo período deste ano. O dado é da Secretaria de Justiça e Segurança Pública de Minas Gerais (Sejusp). Até agosto de 2022, foram registrados 238 casos de feminicídio tentado ou consumado no Estado. Ao todo, 114 mulheres foram mortas até agora.

Mais um crime foi registrado na região. Eram por volta meia noite entre a sexta-feira (16) quando uma dentista, de 39 anos, passou por momentos constrangedores em um bar na cidade de Entre Rios de Minas.
Segundo informações, ela estava no estabelecimento com amigas e quando iria deixar o local um homem a segurou, passando as mãos em sua vagina. Imediatamente, ela gritou quando uma confusão se armou no bar.
Vendo o desespero da filha, o pai da vítima, que estava no local, acionou a PM para o registro do boletim de ocorrência. Tanto a vítima e o suspeito foram levados ao Hospital Cassiano Campolina para auto de corpo de delito. A dentista informou que ainda foi ameaçada verbalmente pelo autor durante o atendimento médico.
Os dois foram encaminhados a Delegacia de Lafaiete para desfecho da ocorrência. Ela foi liberada após depoimentos e o suspeito pagou fiança. “Esse crime não pode ficar impune. Fui ameaçada e passei por momentos constrangedores que nunca imaginei. Quero justiça”, disse a vítima.
Ela constituiu um advogado para atual no caso. “As mulheres não podem se intimidar nestes momentos. Temos que mostrar nossa força, nossa atitude, nossa bravura. Estes tipos de crimes têm de acabar em nossa sociedade. Uma mulher não pode ser violentada dessa forma”, finalizou. O caso corre em segredo de Justiça.

Mãe usa as redes sociais para denunciar assédio sexual em carro de aplicativo; “é um absurdo”, desabafa

Mais um caso de assédio sexual em Lafaiete (MG). A fotógrafa Gizely Teixeira usou as redes sociais para denunciar os momentos de terror que sua filha, de 16 anos, passou na tarde de segunda-feira (18). Segundo ela, é comum o uso de carro de aplicativo e neste dia, por volta das 14:00 horas, a filha se deslocou para fazer uma consulta de rotina quando percebeu a demora para que ela chegasse ao ponto final.

Minutos depois, a médica ligou para Gizely afirmando que sua filha estava muito nervosa e em prantos relando que sofrera um assédio sexual do motorista. “È lamentável e isso é crime. Precisamos divulgar isso”, desabafou Gisely.

A mãe a filha foram até a delegacia especializada da mulher para registrar um boletim de ocorrência. No vídeo, Gisely conta que ao final da corrida, o motorista virou para trás e começou a passar a mão nas pernas da vítima. Ela ainda tentou se esquivar para sair do carro, mas o autor travou as portas.

Segundo o relato, o motorista pediu para a vítima não comentasse o acontecido dentro do carro. Gyzele vai acionar a Justiça como também o aplicativo para que o autor seja impedido de exercer suas atividades. “Aguardamos a Justiça”, assinalou Gizely.

O outro lado

Após as denúncias o suposto autor divulgou vídeo rebatendo as acusações e informou que também acionou a Delegacia de Polícia. Ele disse que é casado, tem um filho e passa por um momento de constrangimento.

Pai agride professor após filha relatar assédio sexual

Um vídeo feito por um aluno, e compartilhado com amigos, mostra o momento da agressão, que ocorreu no interior de São Paulo

O pai de uma aluna de 14 anos agrediu um professor após a filha relatar ter sido assediada sexualmente pelo docente durante a aula em uma escola de Cosmópolis (SP). A agressão aconteceu dentro de uma sala de aula da escola Estadual Lídia Onelia Kalil Aun Crepaldi, na segunda-feira (6/12). Um vídeo feito por um aluno, e compartilhado com amigos, mostra o momento em que o professor, de 45 anos, mas cuja identidade não foi revelada, é agredido pelo pai da adolescente.

Nas imagens é possível ver o pai agredindo o docente com socos. Na tentativa de separar a briga, outro professor também é atingido com um soco e cai no chão. Nesse momento, o pai pega uma cadeira e agride mais uma vez o professor acusado de assédio sexual. Minutos depois, duas mulheres entram na sala de aula e pedem para os alunos deixarem o local. O vídeo é interrompido. Toda a agressão foi presenciada por dezenas de estudantes. 

Um boletim de ocorrência de assédio sexual e um de lesão corporal foram registrados na delegacia da cidade.

À polícia, o pai da adolescente, que não teve o nome divulgado, relatou que, na manhã de segunda, a filha teria mandado mensagens para a mãe, através de um aplicativo de conversa, relatando que havia sido vítima de assédio pelo professor e que não queria permanecer na escola. 

Ao saber do caso pela esposa, o homem foi até a escola, entrou na sala de aula e passou a agredir o professor. Após as agressões, a Guarda Civil foi chamada para controlar a situação. Os professores feridos foram levados para um hospital da cidade, onde passaram por atendimento médico e liberados, na sequência. O pai da adolescente foi levado para a delegacia para prestar depoimento. Ele foi liberado após ser ouvido.

Na tarde de terça (7/12), a adolescente e os pais foram novamente à delegacia para prestar um novo depoimento. Ainda segundo a Polícia Civil, a família relatou que essa não teria sido a primeira vez que a adolescente se queixava de assédio sexual por parte deste professor e o caso já foi relatado à direção da escola.

Ainda segundo relato da família, o professor costumava passar a mão no cabelo das garotas e dizer palavras obscenas. O professor deverá ser ouvido nos próximos dias.

Em nota, a Secretaria de Estado da Educação disse que repudia toda e qualquer forma de assédio dentro e fora do ambiente escolar, assim como a agressão. E acrescentou que está apurando os fatos e rescindiu o contrato com o professor em questão. 

“A Pasta esclarece que o professor envolvido apresenta docência temporária e já foi notificado sobre a rescisão do contrato. No momento, ele está afastado por licença médica”, diz o comunicado. 

“A equipe do Conviva, programa de convivência e segurança da Seduc-SP, foi acionada para dar suporte à comunidade escolar e o caso foi registrado no Placon, sistema do programa que tem como principal objetivo monitorar a rotina das escolas da rede estadual. A unidade escolar também colocará à disposição da aluna a assistência do Programa Psicólogos na Educação, se for autorizado por seus responsáveis”, afirma a nota. 

Sem a identificação do professor, a reportagem não conseguiu encontrar sua defesa. O espaço segue aberto para manifestação.

FONTE ESTADO DE MINAS

Segundo vereador mais votado é cassado por assédio sexual

Marquim das Bananas foi acusado de quebra de decoro parlamentar por suposto assédio sexual contra ex-assessora parlamentar

O segundo vereador mais votado de Patos de Minas, no Alto Paranaíba, foi cassado por quebra de decoro parlamentar. Marcos Antônio Rodrigues, o Marquim das Bananas (PSD), foi eleito, em 2020, com 1.828 votos. Oito meses depois de tomar posse, ele foi alvo de uma comissão processante devido a acusações de assédio sexual contra sua ex-assessora parlamentar. A sessão de julgamento aconteceu na última quinta-feira (4/11) e culminou com a cassação do mandato. Dos 17 vereadores, 12 votaram pela cassação, 4 pelo arquivamento da denúncia. O denunciado não votou.

A audiência de julgamento começou às 8h e se alongou até às 16h. Na primeira etapa, foi lido o relatório da comissão processante, composta pelo relator José Eustáquio de Faria Júnior (PODEMOS), pelo presidente da Casa João Batista / Cabo Batista (CIDADANIA) e pelo membro Mauri Sérgio / Mauri da JL (MDB). Ao final, a comissão recomendou a cassação do mandato, por entender que a conduta de Marquim das Bananas frente à ex-assessora não é compatível com a dignidade da Câmara, o que caracteriza a quebra de decoro parlamentar.

Na segunda etapa da audiência, advogados de acusação e de defesa apresentaram as argumentações. Os vereadores, incluindo o denunciado, também puderam se manifestar. O processo tramitou em sigilo e a sessão foi a portas fechadas.

Segundo a ata, divulgada pela assessoria da Câmara Municipal, votaram contra a cassação: Bartolomeu Ferreira (DEM), Itamar André (PATRIOTA), João Marra (PATRIOTA) e Lásaro Borges (PSD).

Para a cassação ser formalizada é necessária a publicação do decreto legislativo no Diário Oficial. A Justiça Eleitoral será notificada e determinará o suplemente que assumirá o cargo. O próximo vereador mais votado do PSD é Nivaldo Tavares, que obteve 656 votos.

Marquim das Bananas deixou o plenário da Câmara Municipal logo depois do resultado. Ele não quis se pronunciar. Na frente do prédio, um manifestante segurava uma pizza e uma penca de bananas. Entre terça (2/11) e quarta-feira (3/11), faixas foram fixadas na câmara pedindo a cassação, porém elas foram removidas.

Uma denúncia também foi apresentada pela ex-assessora, no Ministério Público e na Polícia Civil. Além do processo legislativo, Marquim das Bananas também estará sujeito, provavelmente, a responder criminalmente.

O que diz as partes

A advogada da ex-assessora parlamentar afirmou que a justiça foi feita. Emocionada, Kátia Andrade declarou: “Não havia outro resultado que não fosse a cassação, […], em razão dos fatos, das provas que nós apresentamos. […] Mesmos os que votariam contra naquele momento, tenho certeza, que intimamente todos têm certeza, que o assédio sexual aconteceu. Eles poderiam votar por outros motivos, por cooperativismo, por razões desconhecidas, mas não por falta de provas e de evidências”, disse.

Já o advogado de Marquim das Bananas, José Ricardo Souto, informou que recorrerá da cassação na judiciário. “Acredito que foi extremamente injusta. Há algumas ilegalidades que foram cometidas. Não houve assédio sexual. Para caracterizar assédio sexual é necessário que haja uma relação de emprego, uma relação de superioridade, e o que se apurou nos autos é que havia uma relação entre eles anterior à posse, antes dela se tornar assessora. Ela, em diversas oportunidades, pediu emprego. Se foi assediada como é que ela aceitou o emprego?”

Polícia Militar foi chamada

No final da sessão, a Polícia Militar compareceu à Câmara Municipal. Segundo o presidente Ezequiel Macedo (PP), Marquim das Bananas teria proferido ameaças contra o vereador Gladston Gabriel (PODEMOS). Ele não soube precisar quais foram as palavras ditas.

Os militares colheram informações da vítima e de testemunhas. Marquim das Bananas não estava na câmara quando a PM chegou. Ele havia deixado o prédio minutos antes.

O advogado de Marquim das Bananas, José Ricardo Souto, afirmou que o cliente fez apenas uma manifestação de insatisfação com o resultado, o que, na visão dele, não configura ameaça.

O que diz o parecer da comissão?

Durante depoimento na comissão, Marquim das Bananas afirmou que se apaixonou pela ex-assessora parlamentar durante a campanha eleitoral, entre outubro e novembro de 2020. Disse ainda que a mulher teria correspondido. Porém, a relação teria terminado antes do início do mandato, em janeiro de 2021.

Ainda em depoimento, o agora ex-vereador disse que a ex-assessora tirava a roupa na frente dele para seduzi-lo. Porém, não teve uma relação sexual consumada. Informou ainda que a levou ao motel duas vezes, sendo que na última, no final de fevereiro, a entregou a quantia de R$ 500.

A comissão, no parecer, aponta que o depoimento já indica uma conduta ‘questionável, uma vez que, segundo seus relatos, teria ele, um homem casado, nomeado para seu gabinete uma mulher com quem teria um envolvimento amoroso/afetivo e, além disso, foi ao motel com a mesma mediante pagamento. O pagamento, indica, no mínimo, uma relação promíscua do parlamentar.’

Depoimentos de testemunhas indicaram que a relação entre o vereador e a denunciante era frio e seco. “O vereador sequer conversava (com ela) na frente de terceiros. Quando tinha que lhe pedir algo, passava para os outros repassarem o recado”.

Uma assessora parlamentar, que trabalha no gabinete ao lado, narrou que já presenciou Marquim das Bananas irritado. O episódio aconteceu quando ele ofereceu carona para a ex-assessora e ela recusou.

O parecer da comissão processante também aponta que houve contradições no depoimento de Marquim das Bananas. Em certo momento, ele disse que a ‘relação era afetiva/amorosa’ e depois indiciou que não tinha interesse sexual, ‘a tratava como filha’. O vereador também afirmou que depois da eleição, que ocorreu em 15 de novembro de 2020, perdeu a confiança nela. A comissão escreveu: “Ora, a relação era amorosa/afetiva, de paternidade, ou sequer havia relação de confiança? E se não havia mais confiança, por que o denunciado a nomeou e manteve em um cargo de confiança?”

Sobre provas, a comissão caracterizou que comportamentos abusivos acontecem em locais e momentos privados, e não em público, o que dificulta a comprovação.

Algumas gravações apresentadas pela acusação, mostram a ex-assessora dizendo que ‘queria apenas fazer o seu trabalho, e que não estava disposta a se prostituir pelo emprego’.

A ex-assessora, em depoimento, alegou que o vereador pedia fotos de conteúdo íntimo para que ele se sentisse bem, e lhe oferecia dinheiro para ambos saírem juntos.

No final de fevereiro, a ex-assessora disse que aceitou sair com o vereador, com a promessa de que depois a deixaria em paz.

A comissão inferiu: “Esses pontos […] demostram que a ex-assessora estava sob grande pressão […] e que o parlamentar usou de sua posição de poder, e se aproveitou, […], para constrangê-la com conotação sexual, o que, certamente, não é compatível com a dignidade da casa.”

FONTE ESTADO DE MINAS

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