Vereador Chico Paulo elogia atendimento na policlínica, mas critica precariedade das ambulâncias

Depois de duas semanas afastado por motivos de saúde, o Vereador petista Chico Paulo retomou os trabalhos legislativos. Ontem, ele usou a Tribuna e elogiou o atendimento pelo qual passou na policlínica quando esteve internado por labirintite por dois dias. “Não tenho nada a reclamar e fui muito bem atendido por todos os profissionais. As enfermeiras sempre atenciosas não só comigo”, afirmou. O vereador disse não se identificou enquanto esteve no pronto socorro.

O vereador Chico Paulo/ CORREIO DE MINAS

Por outro lado, criticou a falta de banheiros adaptados aos deficientes e situação precária das ambulâncias. “Pulava igual caminhão”, comparou os veículos. “Não preciso fazer política em torno do pronto socorro ou nas desgraças das pessoas. Tenho mais de 30 anos de militância pela causa das moradias populares”, observou ao criticar os recentes incidentes ocorridos na noite de terça feira, dia 19.

Chico Paulo afirmou que a Câmara devolveu no final de 2018 quase R$1 milhão que poderia ser destinado a melhoria do pronto socorro inclusive na instalação de uma lavanderia. “Com estes recursos poderiam ao menos arrumar os banheiros ou adquirir uma lavandeira para esterilizar as roupas”, assinalou.

O Vereador Alan Teixeira cobrou agilidade no processo de licitação para aquisição de ambulância/ CORREIO DE MINAS

Ambulância

Aproveitando o gancho do seu colega petista, o vereador Alan Teixeira (PHS) voltou a criticar a demora na aquisição de uma nova ambulância. “A gente que tem muita coisa a melhorar. Nós conseguimos um recurso de R$170 mil há mais de um ano para a compra de uma ambulância, e até hoje a licitação emperra a aquisição do veículo”, reclamou.

Cresce a insatisfação com a policlínica e vereadores fazem visita relâmpago após denúncia; Sandro José fala em caça ás bruxas

Após a sessão, 6 vereadores visitaram a policlínica com meio de uma denúncia que chegou a um dos parlamentares sobre a falta de médicos. Eles foram ao local e constataram que a escala de plantão estava completa.

A sessão

Nas 3 primeiras sessões de 2019 a saúde a policlínica foram os 2 alvos preferenciais de críticas e insatisfação dos vereadores. Ontem a noite, os discursos demonstram um inconformismos dos vereadores na área, citada no ano passado como a principal carência do lafaietense.

Vereador Sandro José voltou a insinuar que o ambiente no setor de saúde é de insatisfação / CORREIO DE MINAS

Ao que parece os vereadores estão ecoando no plenário, as reclamações das ruas. “O que vem percebendo que houve cortes de funcionários a policlínica e quando um vereador vai ao local tem de ser acompanhado por um funcionário. Quem muito teme é porque esconde algo”, observou o Vereador Sandro José (PSDB).

Ele reclamou que os lençóis da policlínica são menores que as camas e funcionários são obrigados a usar espaladrapos para afixá-los no colchão. “Ao que parece está havendo uma caça às bruxas contra médicos e funcionários. O problema está nos PSF’s. No Santo Antônio faz um ano que não tem médico no PSF. No São Dimas são meses. O que a gente ouve percebe que os funcionários estão trabalhando com medo. O problema está o modo como estão conduzindo as mudanças sem respeitar o funcionário”, denunciou. Na semana passada, o vereador também criticou o clima de pressão por que os funcionários estão passando na policlínica.

O vereador Pedro Américo pediu formação de comissão para apurar o serviço da Policlínica / CORREIO DE MINAS

O Vereador Pedro Américo (PT) também criticou o comando do pronto socorro. “Mexem e mexem, mas as coisas só pioram. Vamos pedir para se criar uma comissão para apurar o que está errado pois o povo que paga”, assinalou, citando que esteve a tarde na policlínica e constatou a demora no atendimento pois somente um médico estava no plantão. “Falam que trocam de plantão, mas demora até duas horas para troca de médicos?”, questionou.

Refém dos médicos

O Vereador e líder do Governo,João Paulo Pé Quente (DEM)culpou a classe médica pela situação da policlínica. “Lá sempre foi assim. O sistema é refém dos médicos. Vejam nos PSF’s eles não cumprem horário. Se atrasou o plantão na policlínica eles não cortam os salários deles”, disparou.

O Vereador Carlos Nem cobrou reforma do piso do PSF do Museu / CORREIO DE MINAS

Inadmissível

Na ladainha de críticas, o vereador Carlos em (SD) lamentou a reforma do piso da sede do PSF do Museu e classificou a situação como inadmissível. “já fazem mais de 2 anos que solicitei a reforma dos tacos do piso do PSF do Museu e até agora nenhuma ação. Coisa de se fazer em poucos dias. Infelizmente, esta situação é inadmissível”. “Nada contra o executivo, mas há muitas cobranças na área da saúde”, apontou Lúcio Barbosa (PSDB).

Exames e CAPS

Foram aprovados dois requerimentos que renderam mais de 20 minutos de uma longa discussão. O vereador Fernando Bandeira (PTB) cobrou informações sobre a redução de médicos para atender aos usuários do CAPS. Ele pediu o número de usuários atendidos e o número de servidores que trabalham no local com seus respectivos cargos. “Estou preocupado com a condução da política do setor. O nosso CAPS era excelência, mas as coisas não andam bem”, lamentou o vereador Lúcio.

O Vereador Fernando Bandeira apresentou dois requerimentos de cobrança sobre o Caps e filas de exames e consultas

Em outro requerimento, Bandeira solicitou ao Secretário Municipal de Saúde, informações sobre a demanda reprimida de cirurgias eletivas e algumas sequer possuem previsão de agendamento. Os vereadores citaram diversos casos em que lafaietenses aguardam na fila há vários a espera uma consulta ou exames. “Precisamos exigir respeito aos nossos pacientes”, afirmou Sandro. “Em alguns casos há mais de 1 mil pessoas a frente do paciente esperado por um exame”, lamentou Pedro Américo.

Vereadores criticam demora no atendimento da policlínica, falta de produtos, alertam que funcionários estão insatisfeitos e trabalham sob pressão

Vereadores criticam demora no atendimento da policlínica, falta de produtos e alertam que funcionários estão insatisfeitos e trabalham sob pressão/CORREIO DE MINAS

Durante a sessão de ontem a noite, o atendimento na policlínica voltou ao centro das discussões e críticas nos discursos dos vereadores. O vereador Pedro Américo (PT) relatou que, após denúncia, esteve na policlínica na noite de quarta feira quando constatou o ambiente tomado por pacientes. “Percebi que estava cheia a policlínica mas os médicos alegavam que atendiam a emergência, o que era verdade. Vi que faltava material e tinha poucos funcionários, ao que parece reduziram os servidores. Notei que o atendimento piorou e servidores reclamaram que os exames estavam demorando até 8 horas para ficar pronto e o paciente tinha que ficar esperado lá. Com a demora muitas pessoas foram embora mesmo com dores. Temos que formar uma comissão e apurar o que está acontecendo. Do jeito que está, não pode ficar”, protestou.

Medo e pressão

O Vereador Sandro José (PSDB) informou que fez esta semana uma visita a policlínica. “Eu estive na quarta feira por mais de 3 horas no pronto socorro e rodei todos os cômodos. Temos sim que melhorar o tempo de resposta da policlínica. As pessoas ficam muito tempo esperando um atendimento. Claro, que se tivessem médicos nos PSF’s desafogariam a policlínica. Em breve vou relatar o que percebi, mas percebi muita coisa errada. Muitos funcionários não estão trabalhando satisfeitos. Alguma coisa não está funcionando bem”, pontuou.

Nas redes sociais vazou uma foto de uma parente do vereador Sandro que ficou por mais de 5 horas a espera de atendimento.

O vereador Lúcio Barbosa (PSDB) fez um alerta em seu discurso de que os funcionários da saúde estão trabalhando sobre o medo e a pressão cobrando mais respeito aos servidores.

Transito e iluminação

Vereadores cobraram melhorias em sinalização e trânsito. Lúcio Barbosa afirmou que vem implorando por pinturas em faixas de pedestres. André Menezes cobrou mais fiscalização e rigor a aplicação das leis de trânsito. Sandro José lamentou a demora na assinatura do convênio com a PM. “Divulgaram que assinaram o convênio com o DETRA para que a cidade tivesse um pátio. Ficou nisso”, finalizou.

O vereador Darcy da Barreira (SD) lamentou que muitos projetos de extensão de rede estejam parados na morosidade das licitações. “O prefeito tem trabalhado muito, mas esperamos que ele consiga resolver este problema”.

Prefeitura de Ouro Branco ressalta que atendimento está normal em hospital

Devido a repercussão de reclamações de pacientes na demora de atendimento no Hospital Raymundo Campos, veiculadas hoje, em nosso site, a partir de denúncias de moradores, a Assessoria de Comunicação da Prefeitura de Ouro Branco divulgou nota explicativa.

“A Secretaria Municipal de Saúde informa que o atendimento no Hospital  Raymundo Campos segue dentro da normalidade. Os casos de urgência são atendidos com a devida prioridade e os demais casos seguem os protocolos e procedimentos de atendimento de acordo com o quadro. A equipe da Secretaria de Saúde se coloca à disposição para a análise dos procedimentos adotados em suas demandas”.

Pacientes reclamam de demora de atendimento de urgência no Hospital Raymundo Campos

Nossa redação recebeu, agora há pouco, uma denúncia de demora prolongada de atendimento no Hospital Raymundo Campos em Ouro Branco. Segundo relato, um jovem procurou pelo serviço de urgência e emergência na unidade de saúde, antes das 11:00 horas, já que sua namorada estava passando mal. O casal veio a cidade para passar as festas de fim de ano em casa de uma amiga. “Quando chegamos ao hospital só tinha um funcionário e nos atendeu para o cadastro e pediu para aguardar já que os médicos estariam em horário de almoço”, afirmou.

Segundo a denúncia, diversos pacientes também aguardavam por atendimento. Uma senhora que chegou ao Hospital encaminhada pelo SAMU também não foi atendida e seus parecentes aguardam por um encaminhamento médico. “O pouco atendimento que a gente viu foi de pediatria. Fui perguntar na recepção e o funcionário respondeu que havia apenas 2 médicos no hospital e cuidando de pediatria. Agora há mesmo, por volta das 14:00 horas, veio uma pessoa e informou que, independente do caso, o atendimento vai demorar muito. De imediato apenas os casos de pediatria. Deu um desespero em todos nós já que diversas pessoas aguardam o atendimento de urgência. Tem gente até desistindo de ficar no hospital e indo embora e outros reclamando da situação. Veja o que está acontecendo com o principal hospital de Ouro Branco. É uma calamidade para a população já que os pacientes não podem contar com esta unidade de saúde”, finalizou.

Neste momento mais de 20 pessoas aguardam por atendimento. Nossa reportagem tentou contato agora a pouco com o hospital, mas o telefone não foi atendido.

 

Ciclista se choca contra veículo e SAMU demora no atendimento

Segundo o ajudante Fernando Florentino de Souza (26), ele subia a rua Padre Gurgel, de acesso ao cemitério Nossa Senhora da Conceição, o centro de Congonhas, quando foi atingido por uma Palio, de cor vermelha, licenciado em Congonhas.

Ciclista foi vítima de acidente

Populares acionaram o SAMU assim que o fato foi percebido, mas teriam sido informados que a unidade estava em atendimento. Com a chegada da PM, o 3º Sargento Vieira ligou novamente 192 para prestar socorro a vítima. A reportagem foi informada que a unidade do Samu estaria no Hospital Bom Jesus deixando uma pessoa que havia sido assistida pelos socorristas. O ciclista foi levado ao Hospital Bom Jesus mas não corre risco de vida.

Muitos congonhenses cobram que a cidade deveria ter duas unidades de resgate e consequentemente o número de profissionais atendendo às pessoas.

  • Repórter Cidadão

Crise financeira: dívida do Estado com o Samu chega a R$5 milhões; consórcio está sem reservas para quitar 13º e folha de pagamento

Entre janeiro e outubro de 2018, SAMU de região Macro

Centro Sul recebeu 185.764 chamadas

Durante a última reunião do ano do Consórcio Intermunicipal de Saúde da Rede de Urgência Centro-Sul (CISRU) de Minas Gerais, realizada na Central de regulação, em Barbacena, nessa quinta-feira, 8, o Conselho Diretor apresentou o balanço referente a janeiro e outubro deste ano, com números de atendimentos por telefone, por unidades do SAMU e de encaminhamentos do SAMU para hospitais dos 51 município consorciados; à nomeação de profissionais aprovados no último concurso público; e às finanças, prejudicadas pela dívida do Governo do Estado, que já chega a R$ 5 milhões. O prefeito Zelinho, que completa, em dezembro, o segundo mandato consecutivo como presidente do CISRU Centro Sul, após ter presidido o consórcio outras vezes, levou esta demanda ao governador eleito, Romeu Zema, na última sexta em reunião na Associação Mineira de Municípios (AMM).

Falta de repasses do Estado compromete o SAMU

Estiveram presentes o presidente do consórcio e prefeito de Congonhas, Zelinho; a vice-presidente e prefeita de Santa Cruz de Minas, Sinara Rafaela Campos; o conselheiro, José Heitor Guimarães de Carvalho, prefeito de Nazareno; e o secretário de Saúde de São João del-Rei, José Marcos Ferreira de Andrade, representando o prefeito Nivaldo José de Andrada, também conselheiro. A reunião foi conduzida pela secretária executiva do consórcio, Ormezinda M. Barbosa.

Os compromissos financeiros assumidos pelo CISRU Centro Sul correm risco, segundo sua secretária executiva. “A inadimplência do Governo do Estado com o consórcio perdura há 5 meses, o que representa em torno de R$ 5 milhões em atraso, e há despesas com folha de pagamento, 13° salário, rescisões e férias.  Por isso, não conseguimos fazer reserva financeira para quitar essas obrigações. Haverá uma encontro estadual dos consórcios da rede da urgência e emergência, na próxima semana, durante o qual o CISRU Centro Sul e os demais tentarão encaminhar uma solução para o problema”, explica.

O SAMU é custeado pelo Governo Federal, Governo Estadual e pelos 51 municípios consorciados, sendo que o único ente em débito com o consórcio é Estado. Por isso, o prefeito Zelinho e seus pares da Associação Mineira de Municípios irá apresentar o problema ao governador eleito, Romeu Zema, durante reunião que acontecerá nesta sexta-feira, 9, na sede da entidade, em Belo Horizonte. “Esperamos que o próximo governador coloque este débito em dia para não prejudicar a prestação destes serviços importantes para salvar vidas”, anseia Zelinho.

Atendimentos SAMU 192

O número de atendimentos do SAMU vem aumentando, porque o usuário está aprendendo a usar adequadamente o número 192. Entre janeiro e outubro de 2018, SAMU de região Macro Centro Sul recebeu 185.764 chamadas, realizou 18.229 orientações médicas e 21.603 envios de ambulâncias. Em Congonhas, foram 1.063 orientações médicas e 1.314 envios de ambulância.

Os três principais destinos dos encaminhamentos entre janeiro e outubro de 2018 são o Hospital Regional de Barbacena (3.201), UPA de São João del-Rei (2.353), Policlínica de Conselheiro Lafaiete (1.771) e Hospital Bom Jesus, de Congonhas, (1.122).

O SAMU Centro Sul tem realizado um trabalho intenso para coibir o trote. “Uma de nossas ações foi encaminhar ao Ministério Público uma denúncia com os números de telefone recorrentes para que haja a apuração devida. Mas os trotes têm diminuindo nos últimos três meses”, afirma a secretária executiva do CISRU Centro Sul.

 Concurso Público

Ainda segundo Ormezinda M. Barbosa, com relação ao concurso público homologado em julho deste ano, foi elaborado um plano de trabalho conjunto entre o consórcio e o sindicato do setor e encaminhado ao Ministério Público, estabelecendo, a partir de critérios objetivos, a forma da posse parcial. Baseado no documento, já foram nomeados para a Sala de Regulação 4 médicos, 1 farmacêutico, 1 psicólogo, 14 auxiliares de regulação médica e 11 auxiliares administrativos. Os médicos estão sendo nomeados aos poucos. Somente para as bases descentralizadas onde faltavam profissionais é que serão empossados candidatos aprovados no concurso. A primeira delas a receber novos profissionais concursados é a de Conselheiro Lafaiete.

 

Paciente reclama de demora e falta de médico na policlínica; prefeitura responde

Paciente reclama de demora e falta de médico na policlínica/CORREIO DE MINAS

Mais uma vez a demora e falta de médicos na policlínica de Lafaiete é alvo de protestos. Uma paciente enviou a redação uma reclamação de que na última sexta feira, dia 10, ele passou mal e procurou atendimento. Fiquei lá de 14:00 às 16:00 horas e não vi nenhum médico chamar ninguém. Depois que começamos a reclamar que apareceu. Fiquei lá aguardando exames até às 21:00 horas e no turno da noite foi a mesma coisa. Tinham os quatro nomes dos médicos como se estivessem de plantão, mas lá dentro havia um atendendo. Perguntado aos funcionários cadê os médicos, falaram que eles revezam entre si”, afirmou Flaviana Bandeira de Paiva Machado.

Nossa reportagem procurou a direção da policlínica para esclarecer as denúncias. “Em resposta a reclamação da usuária vimos informar que a direção da Policlínica Municipal vem buscando soluções para melhorar o fluxo do atendimento.

Nesta perspectiva esclarece que presta serviço de Urgência e Emergência além, de atendimentos pouco urgentes e não urgentes seguindo o Protocolo de Manchester determinado pela Organização Mundial de Saúde (OMS).

Dentro deste, a usuária foi classificada pela cor verde, considerado Pouco Urgente, podendo aguardar atendimento de até 120 minutos ou serem encaminhados para outros serviços de saúde”, disse a nota enviada a redação do site.

Segundo a direção da policlínica no dia do atendimento tinham cinco médicos na urgência e emergência e um médico na reavaliação.

 

 

Dificuldades financeiras restringem atendimento de urgência e emergência em hospitais de Barbacena

A partir desta segunda-feira (11) o atendimento de Urgência e Emergência nos hospitais de Barbacena, feitos pelo Sistema Único de Saúde (SUS), sofrerão alterações. A medida foi justificada pela Secretaria Municipal de Saúde (Sesaps) em razão das “dificuldades financeiras enfrentadas, com o intuito de reduzir os impactos para a população”.

No Hospital Policlínica e Maternidade (Imaip) serão atendidos os pacientes de baixa gravidade, classificados como Verdes e Azuis no Protocolo de Manchester, de segunda a sexta-feira, de 19h às 7h e 24 horas aos finais de semana.

O Hospital Regional/FHEMIG é a referência para pacientes de média e alta gravidade, os chamados Amarelos, Laranjas e Vermelhos no Protocolo de Manchester, e funciona 24 horas todos os dias da semana.

Urgências pediátricas, ginecológicas e obstetrícias deverão ser encaminhadas para a Santa Casa de Misericórdia, 24 horas todos os dias da semana. Pacientes com urgências cardiológicas e oncológicas são direcionados ao Hospital Ibiapaba/CEBAMS, também 24 horas todos os dias da semana.

Fonte: Barbacena Online

Em carta entregue aos vereadores, desempregada reclama da demora no atendimento na policlínica e falta de medicamentos; prefeitura rebate críticas

Na semana passada, uma usuária do transporte público entregou uma carta aos vereadores relatado as péssimas condições dos ônibus em Lafaiete. Por duas vezes em um único dia, o mesmo veículo estragou com ela e demais passageiros quando tiveram que seguir a pé até o destino final e os valores das passagens não foram devolvidos.

Luciene fez um desabafo aos vereadores através de carta

Na terça feira, dia 15, durante a sessão da Câmara, a doméstica e desempregada, Luciene Rosa Oliveira, moradora do Jardim América, levou uma carta escrita a mão em que contou o drama vivido por ela na policlínica. Segundo Luciene, ela foi até a pronto socorro no dia 14 com fortes dores no abdômen e foi atendida por dois médicos de plantão quando solicitaram dois raixo x, um do abdômen e outro do tórax. O fato aconteceu por volta das 11:00 horas.

Por volta das 16:00 Luciene ainda afirmou que não fora atendida, passava por fortes dores desde a sexta feira e estava sem tomar qualquer medicação. Em seguida voltou a médico inicial quando ele falou que ela teria primeiro que curar de uma gripe. Hoje, terça feira, quando foi procurou pelos medicamentos, Luciene deixou o setor sem os remédios prescritos.

Após lido o relato pelo vereador Pedro Américo (PT), o líder do governo na Casa, o vereador João Paulo Pé Quente (DEM) disse que encaminharia a denúncia a secretaria municipal de saúde. Em contato com o secretário, Alessandro Gláucio, ele afirmou que apuraria o caso.

Fiscalização

O vereador Pedro Américo cobrou a contratação de vigias na policlínica. Segundo ele, um funcionário foi agredido com um soco e outro fisicamente.

Prefeitura responde

Nossa reportagem procurou a secretaria municipal para responder aos questionamentos de Luciene. “A paciente acima citada foi atendida pelos médicos plantonistas Dr. Wagner e Dra. Stephanny que solicitaram exames de RX para melhor investigação da queixa informada. Os exames não demonstraram alterações, ou seja, as imagens obtidas encontravam-se dentro dos padrões da normalidade. Avaliaram então não haver necessidade, no momento, de medicação parenteral. Sendo assim, foi prescrito medicação sintomática, por via oral. A paciente foi então liberada e orientada a retirar a medicação prescrita na Farmácia Central do Município”. Ainda segundo a gerência, “em razão do grande movimento na unidade e, devido à necessidade de alguns pacientes da realização de exames complementares diagnóstico, algumas pessoas sentem-se insatisfeitas com a “demora” de resultados dos mesmos. Todos sabemos que para a realização de exames é necessário um tempo entre a coleta, a preparação, interpretação e a confecção dos resultados”.

Quanto a falta de medicação e o fechamento da porta de entrada da Farmácia Central , seguem os devidos esclarecimentos.

Informamos que a Farmácia Central tem horário de início e encerramento das atividades. Quando do horário de encerramento do setor, a porta de entrada é fechada para organização das atividades e ainda assim, todos os pacientes que estão na sala de espera são atendidos, não importando a quantidade de pessoas que se encontram no local.

No caso específico da paciente acima citada, em momento algum, nos foi informado da dificuldade que ela enfrentava e quando do fechamento da porta, após as 16:00h, ela levantou e foi embora e não esperou o atendimento para dispensação da medicação, agindo inclusive de maneira desrespeitosa com os funcionários e pacientes que aqui estavam.

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