Vale suspende uso de barragem de rejeitos em Jeceaba e paralisa usina

Mineradora também paralisou as operações de uma usina em Congonhas

A Vale suspendeu na última quinta-feira (24) a disposição de rejeitos e a realização de obras na barragem B7, localizada no município de Jeceaba, em Minas Gerais. Com isso, a mineradora também paralisou as operações da usina de concentração de Viga, que fica em Congonhas, município vizinho, e estima um impacto de 11 mil toneladas em sua produção diária de finos de minério de ferro no período de fechamento.

A empresa paralisou os trabalhos na barragem após uma decisão proferida pelo juiz da Vara Única da comarca de Entre Rios de Minas. A decisão veio no contexto de uma ação civil pública ajuizada pelo município de Jeceaba. A Vale afirma que vai recorrer, e que considera que a unidade operacional de Viga atende aos requisitos necessários para a expedição do alvará à barragem.PUBLICIDADE

As atividades da mina de Viga, também localizada no município de Congonhas, seguem inalteradas, de acordo com a mineradora. O complexo extrativo da Vale fica entre os dois municípios. Congonhas está a cerca de 80 quilômetros da capital mineira, Belo Horizonte.Recomendadas

Barragem da Ferrous em Jeceaba/DIVULGAÇÃO

O presidente da República, Jair Bolsonaro, confirmou a criação do novo programa social Renda Cidadã, que substituirá o Bolsa Família e o auxílio emergencial, que vai parar de ser pago em dezembro – ele vai ser incluso na Proposta de Emenda Constitucional (PEC) Emergencial. A fala foi dada no início da tarde desta segunda-feira (28) em coletiva de imprensa no Palácio da Alvorada, residência oficial.

Em 15 de setembro, Bolsonaro disse que o governo estava proibido de falar sobre Renda Brasil – outro programa social – e que o Executivo iria continuar com o programa Bolsa Família. “Para encerrar: até 2022, o meu governo está proibido falar a palavra (sic) Renda Brasil. Vamos continuar com o Bolsa Família e ponto final”, afirmou.

O presidente tratou do assunto para rebater o noticiário que apontava que o Ministério da Economia estudava desvincular do reajuste do salário mínimo a benefícios previdenciários, como aposentadorias e pensões, e até mesmo congelá-los por dois anos para direcionar o dinheiro para o Renda Brasil, que agora ganhou o nome de Renda Cidadã. 

Esse projeto seria uma reformulação do programa Bolsa Família, criado na gestão do ex-presidente Lula (PT), e uma continuação do auxílio emergencial, que se encerra neste ano. O projeto foi “ressuscitado” no último dia 16. Na ocasião, após reunião com Bolsonaro, o relator da PEC do Pacto Federativo e do Orçamento, senador Márcio Bittar (MDB-AC), havia dito que foi autorizado pelo chefe do Palácio do Planalto a incluir no Orçamento a criação de um programa social.

Volta aos trilhos

Segundo o ministro da Economia, Paulo Guedes, o Brasil está aos poucos voltando à normalidade do ponto de vista econômico. “A economia brasileira está voltando aos trilhos, e com uma novidade, pois agora o governo tem um eixo político rodando. Para colocar o Brasil de novo nos trilhos, nós estamos seguindo a rota original: Pacto Federativo, Reforma Administrativa e agora estamos ultimando a Reforma Tributária”, disse.

Ainda de acordo com Guedes, o governo não fará “malabarismos” para conseguir pagar o benefício. “Nós vamos respeitar o teto, a sustentabilidade fiscal. O Brasil é um país sério, que se comporta dentro da responsabilidade fiscal. Com isso, buscamos soluções dentro desse orçamento”, explicou.

Bolsonaro está reunido com seis ministros e diversos líderes partidários para tratar sobre a segunda etapa da reforma tributária. A ideia é ajusta detalhes com os congressistas para enviar o texto ainda nesta segunda-feira.

Pelo Palácio do Planalto, participam do encontro: Paulo Guedes (Economia); Braga Netto (Casa Civil); Fábio Faria (Comunicações); Jorge Antônio de Oliveira (Secretaria Geral da Presidência); Luiz Eduardo Ramos (Secretaria de Governo); e Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional).

Já representando o Congresso, marcam presença 24 líderes. Entre eles, os que respondem pelo governo no Congresso, Eduardo Gomes (MDB-TO); no Senado, Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE); e na Câmara, Ricardo Barros (PP-PR). 

Já entre os mineiros estão os líderes partidários: senador Rodrigo Pacheco (Democratas); e os deputados federais Zé Silva (Solidariedade), Luis Tibé (Avante), e Diego Andrade (PSD).(O TEMPO)

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