Lamim: sem o repasse do dinheiro pelo Estado volta as aulas está complicada

Virou rotina prefeitos discutirem o enfrentamento da crise financeira devido aos atrasos nos repasses do Governo do Estado. E a pauta do momento é a volta as aulas. Apenas para começar o ano letivo, o transporte escolar precisa se adequar às exigências da legislação e das normas de segurança. Troca de pneus, manutenção mecânica e elétrica e abastecimento, além do pagamento de pessoal envolvido com a educação, tudo isso vira um pesadelo quando os recursos não chegam a cair nas contas das prefeituras.

De acordo com o Prefeito de Lamim, Marco Antônio de Assis, no momento “o Município não tem recurso para dar a assistência mínima aos veículos que fazem o transporte escolar como a cara troca de pneus e a rotina diária do abastecimento com combustíveis”. Ele reforçou que está acompanhando de perto a situação e que “a intenção é iniciar as aulas no dia 4 de fevereiro, mas que depende, para isso, do repasse por parte do Estado do dinheiro que pertence ao município do transporte escolar e também do FUNDEB.”

Prefeitos discutiram a grave situação por falta de repasses na educação

Na tarde dessa terça-feira, 22/01 prefeitos membros da Associação dos Municípios do Alto Paraopeba e Piranga se reuniram na sede na Amalpa em Conselheiro Lafaiete para definir as ações das cidades frente às dificuldades. Nenhuma saída foi encontrada. Cada representante detalhou o plano de ação de sua cidade para a volta às aulas e apontaram que a situação é muito complicada. Cada cidade definiu a data de início do ano letivo em sua cidade. Em Conselheiro Lafaiete as aulas iniciarão no dia 04 de fevereiro; em Ouro Branco no dia 18/02. Lamim ainda aguarda a posição do Estado, mas trabalha para iniciar dia 4/02. Outras cidades ainda não informaram a data exata da volta às aulas.

O secretário de Educação de Lamim, Prof. Luizinho participou desta reunião. Também os secretários de Ouro Branco, Entre Rios de Minas, São Brás do Suaçuí e de Jeceaba, e o secretário de Gestão Urbana de Congonhas, Adivar Geraldo Barbosa.

O Estado de Minas já reteve mais de R$ 360mil do município de Lamim só para a área da educação.

Deputado Glaycon Franco sai em defesa irrestrita pela permanência do Capitão Ronaldo em Lafaiete

 O deputado estadual Glaycon Franco (PV) disse agora a pouco a nossa reportagem que já intercedendo junto ao Governo do Estado pela permanência do Capitão Ronaldo Rosa de Lima no comando da 2ª Companhia do Corpo de Bombeiros, onde está desde a sua instalação em 2009. Na última sexta feira o comando da corporação soltou uma nota tornando pública a remoção do oficial para a vizinha Barbacena. A motivação da transferência estaria ligada a uma reportagem do Jornal Estado de Minas, na qual ele declarado sobre o perigo de rompimento da barragem da CSN, o que comando dos bombeiros nega.

Permanência do Capitão Ronaldo em Lafaiete mobiliza a sociedade

Nas redes sociais uma campanha “#Fica Ronaldo” mobiliza lafaietenses e a comunidade regional. Glaycon explicou que desde que soube da possibilidade de transferência ele entrou em contato com o Capitão Ronaldo para esclarecer os motivos da sua saída. O deputado disse já intercedendo diretamente junto ao Governo do Estado buscando informações sobre o assunto e cobrará pela permanência do oficial em Lafaiete. “Estamos já intervindo junto com o governo estadual no sentido de ouvir o clamor da nossa sociedade lafaietense e regional. Tomamos ciência da ampla repercussão causada pelo anúncio de sua saída. Vamos defender irrestritamente

Permanência do Capitão Ronaldo em Lafaiete mobiliza a sociedade, sintonizados com o clamor popular, a posição que ele permaneça o comando da 2ª Companhia em Lafaiete onde desenvolve um trabalhão digno de meu reconhecimento. Ele é uma pessoa de extrema dedicação, solicitude, empenho e confiança a frente de mais de 20 cidades e inclusive já homenageamos na Assembleia de Minas coma a maior comenda do Legislativo pelo seu trabalho. Somos testemunhas do que ele expressa por nossa cidade e por toda a região”, assegurou Glaycon.

Nas redes sociais inúmeras lideranças tomaram a causa do Capitão Ronaldo transformando sua saída como um fato político.

Pressão política: alerta sobre risco de barragem da CSN afasta capitão de Bombeiros de Lafaiete

Mais um capítulo envolvendo a barragem da CSN. Um dia após declarar risco em barragem em Congonhas, o Capitão Ronaldo Rosa de Lima, comandante, há 8 anos, da 2ª Companhia dos Corpo de Bombeiros foi transferido para Barbacena. O ato foi publicado ontem, dia 10, assinado pelo Coronel Cláudio Roberto de Sousa. Em seu lugar assume o Capitão Rodrigo Paiva Castro que chefiava a unidade em Barbacena.

Na sexta feira, o Jornal Estado de Minas, publicou uma matéria de uma pagina em que o Capitão Ronaldo confirmava sua preocupação com a estabilidade da estrutura da barragem e com a segurança de moradores que vivem abaixo da barragem de rejeitos da CSN, considerada “propensa a rompimento”.

Segundo apurou nossa reportagem, matéria teria descontextualizou sua declaração gerando atrito e insatisfação, alarmando moradores

A declaração de Ronaldo desagradou o Comando dos Bombeiros. As informações colhidas são de que houve pressão na remoção do Capitão, já que a declaração teria sido precipitada e causado certo desconforto para a CSN, prefeitura e até mesmo insatisfação para o comando dos Bombeiros.

“Esse rodízio é normal, natural e corriqueiro”, sustenta O Coronel Cláudio. O oficial, porém, nega que a decisão tenha relação com comentários do capitão Ronaldo de Lima sobre a Barragem Casa de Pedra. “Não tem nenhuma relação. E, inclusive, quem fala sobre esse assunto é o grupo especial formado dentro do governo para isso”, afirmou ao EM, mas a remoção, coincidentemente, acontece um dia pós a declaração de Ronaldo. Ele teria sido vítima de interpretação de sua opinião.

Ofício de remoção do Coincidência: Capitão Ronaldo um said após sua declaração a jornal da Capital Mineira

Há mais de 3 meses, Congonhas vive a polêmica em torno da barragem e um pedido de alteamento de 933 metros para 944 metros. O site CORREIO DE MINAS antecipou com exclusividade a solicitação da siderúrgica em matéria postada em 4 de agosto de 2017. A CSN, em nota enviada a nossa redação, tratava o assunto como “descomissionamento da barragem,que fará com que seja drenada, seca e revegetada, reconstruindo-se a paisagem natural do local.  Em 2012, o prefeito Zelinho (PSDB), já havia negado o pedido a CSN. Ao longo do ano o assunto ganhou importância nacional, revelando posições técnicas conflitantes, tanto do DNPM e o Ministério Público.

Plano

Após a cobranças, a CSN está implantando o Plano de Contingência com a instalação de sirines e treinamento em caso de possibilidade de evacuação dos moradores adjacentes a barragem. Dois equipamentos estão instalados e três em fase de instalação, assim como 400 placas de orientação e sinalização. As sirenes, segundo a mineradora, serão ligadas e os testes serão feitos assim que a população for devidamente informada sobre a ação, processo que está em andamento.

A instalação dos equipamentos, de acordo com a CSN, está prevista para ser concluída até 15 de dezembro e os testes serão iniciados no dia 26, como parte da série de treinamentos que ocorrerão com a população. O plano faz parte de um acordo com o Ministério Público.

A Defesa Civil de Congonhas vai implantar um aplicativo de alerta em caso necessidade de evacuação ou risco.

 

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