Brasileiros têm prejuízos de R$ 1 bilhão com golpes digitais. Veja como se prevenir

De acordo com a OLX, que conduziu o estudo, perda foi 12% maior que no ano anterior

Fraudes e golpes digitais geraram um prejuízo de mais de R$ 1 bilhão para os brasileiros somente em 2023. No período de um ano, a situação se agravou e o volume de perdas cresceu 12%, de acordo com um estudo realizado pela plataforma de compra e venda pela internet, OLX.

O levantamento realizou uma análise de dados do mercado digital brasileiro, que incluía sites, apps e contas digitais de janeiro a dezembro de 2023 e 2022, em uma base de cerca de 20 milhões de contas abertas em plataformas on-line.

Entre os golpes mais recorrentes estão Falso Pagamento (30,5%), Invasão de Conta (25,6%) e Coleta de Dados (17,8%)Os golpes de Falso Pagamento e Invasão de Conta apresentaram aumento de 19% e 51% em relação a 2022. Um recuo foi no golpe Falso Anúncio, que vem se tornando menos comum.

“Os golpistas agem principalmente por engenharia social, ganhando a confiança das vítimas para conseguir dados e valores e para que migrem para plataformas menos seguras. Ajudar a população a entender como funciona o ambiente on-line e como se prevenir dos golpes é o primeiro passo para reduzirmos os golpes no ambiente virtual”, diz, em nota, Beatriz Soares, vice-presidente de Produtos da OLX.

O golpe dos Falsos Pagamentos ocorre quando um criminoso frauda um documento para mostrar que realizou o pagamento, para então receber o produto da compra. Quando a vítima percebe que o pagamento era falso, o golpista deixa de responder as mensagens e some com a mercadoria.

Para evitar este tipo de situação, é importante que o vendedor sempre confira a conta para ter certeza de que recebeu o depósito e só depois faça a entrega do produto.

Confira dicas para evitar cair em fraudes:

  • Nunca compartilhe número de celular, endereço de e-mail, CPF e dados bancários com terceiros;
  • Desconfie de links enviados para preencher vagas de emprego, que não sejam em páginas oficiais de empresas ou recrutadoras;
  • Mantenha sempre as conversas pelos chats das plataformas, que possuem ferramentas para promover a privacidade dos dados;
  • Nunca repita senhas em diferentes sites e use senhas fortes, com muitos caracteres e utilizando letras, números e caracteres especiais;
  • Troque as senhas de tempos em tempos e ficar atento aos alertas enviados pelas plataformas sobre tentativa de login na sua conta;
  • Desconfie de mensagens ou e-mails que simulem comunicados oficiais das empresas, verifique o domínio do e-mail (xx@nomedaempresa) e verifique sempre o status da negociação no site ou aplicativo da empresa;
  • Ao realizar compras em lojas pouco conhecidas, verifique se a loja existe mesmo e pesquise a reputação do estabelecimento na internet.

FONTE VALOR INVESTE GLOBO

Covid-19: R$ 17 bi em recursos paralisados serão investidos na saúde

Valores devem ser usados até 31 de dezembro de 2024

O Ministério da Saúde informou, nesta segunda-feira (12), que cerca de R$ 17 bilhões em recursos não utilizados durante a pandemia de covid-19 serão destinados para ações de custeio e de investimentos na saúde em todo o país. Os valores deverão ser utilizados até 31 de dezembro deste ano.

A pasta regulamentou a Emenda Constitucional 132/2023, que autoriza o uso do saldo financeiro dos fundos de saúde estaduais, municipais e do Distrito Federal para ações e serviços públicos de saúde, seja para despesas correntes ou de investimento. A portaria foi publicada em edição extra do Diário Oficial da União, no último dia 9.

Os saldos são referentes a recursos transferidos pelo Fundo Nacional de Saúde para enfrentamento da pandemia no período de 2020 a 2022.

FONTE AGÊNCIA BRASIL

Setor mineral no Brasil elevará aportes a US$64,5 bi até 2028, diz Ibram

RIO DE JANEIRO (Reuters) – O setor mineral brasileiro deverá investir cerca de 64,5 bilhões de dólares no período entre 2024 e 2028, alta de 29% ante os investimentos previstos no período anterior (de 2023 a 2027), informou nesta quarta-feira o Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram), que representa as mineradoras no Brasil.

O crescimento contou com avanço de aportes em projetos socioambientais, de logística e em minerais críticos, disseram representantes do Ibram.

Os investimentos socioambientais, que representam atualmente 10,7 bilhões de dólares do montante previsto para o período de 2024 a 2028, cresceram 62,7% ante o projetado anteriormente para o período de 2023 a 2027.

“No caso dos investimentos socioambientais isso está principalmente relacionado a novas energias, de substituição para a economia de baixo carbono”, disse o diretor de Sustentabilidade e Assuntos Regulatórios do Ibram, Julio Nery.

“Tem muito investimento em energia solar, em energia eólica e investimentos bastante significativos em hidrogênio verde também por parte das mineradoras.”

Os investimentos em logística somarão 10,36 bilhões de dólares, alta de 133% em relação ao período anterior. Nesse caso, Nery destacou que os aportes são voltados predominantemente para ferrovias, a partir da renovação de concessões.

Já os investimentos em cobre, importante matéria-prima para a fabricação de baterias para carros elétricos, somarão 6,74 bilhões de dólares, 50,7% a mais do que em 2023-2027.

O segmento de projetos de minério de ferro, por sua vez, permanece como o líder no recebimento dos maiores aportes, com cerca de 17 bilhões de dólares até 2028, um aumento de 2,1% em relação ao projetado para o período anterior.

RESULTADOS DE 2023

O faturamento do setor mineral brasileiro em 2023 alcançou 248,2 bilhões de reais, queda de 0,7% ante o ano anterior, apesar de um aumento de 5,7% na receita com as exportações do minério de ferro, para 30,5 bilhões de dólares, segundo dados do Ibram.

O minério de ferro responde pela maior parte das exportações minerais brasileiras, que somaram ao todo 42,98 bilhões de dólares, com alta de 3,1%.

Em volumes, as exportações do segmento somaram 392,34 milhões de toneladas no ano passado, aumento de 9,5% em relação ao ano anterior.

Já as vendas externas de minério de ferro alcançaram 378,5 milhões de toneladas, avanço de 10% na mesma comparação.

A arrecadação de royalties da mineração, a chamada Cfem, somou 6,9 bilhões de reais em 2023, versus 7 bilhões de reais um ano antes, segundo o Ibram, que representa empresas como Vale, Gerdau, ArcelorMittal e Mosaic.

FONTE ECONOMIA UOL

No mesmo dia, GM anuncia 7 bi de investimento no Brasil e Lula confirma chegada de montadora chinesa ao país

Brasil consegue investimentos produtivos sob gestão petista e retoma caminho do crescimento da indústria automotiva

Em um importante dia para o setor automotivo brasileiro, o presidente Luis Inácio Lula da Silva anunciou nesta quarta-feira (24) investimentos significativos por parte de duas gigantes da indústria automobilística: BYD Brasil e General Motors (GM).

Pela manhã, Lula recebeu representantes da BYD Brasil, uma empresa chinesa de automóveis elétricos, que revelou planos para estabelecer sua primeira fábrica fora da Ásia no Brasil.

O foco do investimento estará na construção da fábrica de carros em Camaçari, na Bahia, estimando a criação de mais de 10 mil empregos e um aporte de R$ 3 bilhões.

Além disso, a BYD entregou um carro elétrico para uso da Presidência da República em comodato, enfatizando o compromisso com a sustentabilidade e a produção de veículos movidos por energia limpa.

“O Brasil com mais investimentos construindo o futuro”, anunciou Lula na rede social .

Megainvestimento da GM

Em um encontro subsequente no Palácio do Planalto, no mesmo dia, a General Motors (GM) anunciou investimentos expressivos no Brasil.

Na primeira fase, de 2024 a 2028, a montadora planeja destinar R$ 7 bilhões para melhorias na capacidade e nas condições de produção, além do desenvolvimento tecnológico, com ênfase em veículos elétricos, energias renováveis e controle de poluentes.

Esse novo ciclo de investimentos não apenas fortalecerá a indústria nacional, mas também aumentará a capacidade de fornecimento para o mercado global, demonstrando o potencial do Brasil como player importante na transição para veículos mais sustentáveis.

“Esses valores seriam empregados em melhorias significativas na capacidade e nas condições de produção, além do desenvolvimento tecnológico, em particular nas áreas de veículos elétricos, energias renováveis e controle de poluentes. O novo ciclo de investimentos deve se traduzir igualmente em um aumento da capacidade de fornecimento para o mercado mundial a partir da produção brasileira”, afirmou o governo.

FONTE REVISTA FORUM

Com aportes de quase meio bilhão de reais, Governo de Minas executa investimento recorde pelo 2º ano consecutivo em ciência, tecnologia e inovação

Valor implementado em 2023, por meio da Sede-MG e pela Fapemig, equivale a mais de 100% do total previsto inicialmente

Investimentos nas áreas de ciência, tecnologia e inovação abrem novas perspectivas para o estado e trazem benefícios para todos os mineiros. A Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (Sede-MG), por meio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig), bateu, pelo segundo ano consecutivo, novo recorde de execução orçamentária em 2023: mais de R$ 470 milhões, oriundos do Tesouro do Estado, foram investidos em ciência, tecnologia e inovação (CT&I) em Minas. Além de superar a marca de 2022 — de R$ 453,4 milhões —, o montante é maior do que o previsto no começo de 2023 (R$ 446 milhões) e representa mais de 100% do orçamento inicial.  

O recebimento e a execução integral do orçamento representam conquistas para instituições científicas e pesquisadores mineiros, que recebem mais recursos para investir em pesquisas com potencial para melhorar e até transformar a vida da população. Ana Luiza Bittencourt Paiva, pesquisadora e chefe do Serviço de Toxinologia Molecular da Fundação Ezequiel Dias (Funed) destaca a importância desses recursos para a ciência.

“Toda pesquisa precisa de financiamento, é necessário comprar insumos e equipamentos. Com o financiamento da Fapemig, a gente consegue a compra desses materiais de forma muito mais ágil, o que acelera o desenvolvimento dos projetos”, pontua a pesquisadora, que está desenvolvendo pesquisa para aperfeiçoar a produção de soro contra o tétano, doença grave que pode levar à morte. 

O soro é uma terapia imediata, um coquetel de anticorpos, que neutraliza o patógeno, seja vírus ou bactéria, antes dele se replicar e causar os sintomas das doenças. No Brasil, os soros somente são produzidos por instituições públicas. No estado mineiro, a Funed é a instituição responsável por essa produção.

Para o secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais, Fernando Passalio, empreendedorismo, tecnologia e inovação são pontos fundamentais para o crescimento de Minas Gerais e têm colocado o estado como um dos grandes protagonistas no cenário nacional.

“Pelo segundo ano consecutivo, tivemos investimentos recordes em inovação e, desta vez, executamos mais de 100% do recursodestinado para impulsionar o desenvolvimento inovador e tecnológico em Minas. Esse resultado mostra o papel que a inovação representa para a gestão do governador Romeu Zema e significa geração de mais empregos, renda e criação de uma cultura focada em soluções que dão certo”, destaca Passalio.

Investimentos fazem a diferença na vida dos mineiros

O orçamento da Fapemig está previsto na Constituição Mineira e corresponde a, no mínimo, 1% da receita orçamentária corrente do Estado. Esses recursos são investidos em diversas frentes de impulsionamento, tais como programas, liderados pela Sede-MG, e financiamento de bolsas de pesquisas oferecidas pela fundação. 

Para o presidente da Fapemig, Carlos Arruda, essa é uma conquista relevante, que ajuda a instituição a desenhar seu planejamento para os próximos anos.

“Alcançar essa marca é importante, por um lado, porque mostra que a Fapemig está apta a desempenhar seu papel de agente de fomento e indução à ciência, tecnologia e inovação, contribuindo para que o estado se destaque ainda mais em termos de oportunidades e competitividade. Por outro, porque nos permite atender aos anseios do sistema de CT&I como um todo, identificando demandas e fomentando soluções baseadas no conhecimento”, afirma Arruda.

De acordo com Ana Luiza Paiva, em Minas Gerais, a Fapemig é o principal órgão em que os pesquisadores captam recursos para o desenvolvimento de projetos.  

“Ter uma tecnologia mais moderna, produto com rendimento maior e de melhor qualidade é a garantia de que os mineiros que precisarem serão atendidos com um medicamento de qualidade, de maneira gratuita nas unidades de saúde do estado, e de que não vai faltar produto”, aponta a analista de Saúde e Tecnologia e pesquisadora da Funed, Sophie Yvette Leclercq, que está trabalhando no desenvolvimento de antígenos contra a raiva, doença que afeta animais e humanos, podendo causar paralisia e até óbito. 

A Funed está desenvolvendo formas alternativas de produzir antígenos contra doenças como o tétano e raiva, de forma mais segura, visto que os agentes causadores de ambas são extremamente patogênicos. Os projetos já estão na fase de testes.

“Além da habilidade científica, sem dinheiro, sem infraestrutura e sem pessoas qualificadas, a gente não consegue fazer nada. É muito frustrante ter vontade de trabalhar e não conseguir”, completa Sophie.

Os financiamentos auxiliam na continuidade das pesquisas, já que atrasos e burocracias para a compra desses materiais podem interferir no andamento dos projetos, resultando em interrupções e até no encerramento dos estudos. 

Incentivo à formação profissional

Em 2023, também foram concedidas 1.149 Bolsas de Iniciação Científica Júnior (BIC-Jr), destinadas a alunos do ensino médio ou técnico, mais de três mil Bolsas de Iniciação Científica – BIC (para alunos da graduação) e 2.701 bolsas de pós-graduação (mestrado e doutorado).

“O dinheiro da Fapemig vem para complementar o orçamento da instituição e, principalmente, para a questão de pessoal. A gente tem muitos bolsistas, o que é muito importante para capacitar essas novas gerações para se tornarem pesquisadores”, frisa Sophie. 

O estudante de Farmácia, na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Vitor Daniel Viegas Sena, que atua junto à pesquisadora no desenvolvimento de antígeno contra a raiva, ressalta que sua experiência na Funed, por meio da bolsa de Iniciação Científica, foi o primeiro contato que ele teve com o laboratório e que essa vivência agrega valor à sua formação profissional.   

Parte dos recursos empenhados foram utilizados na execução de programas e na criação de novas oportunidades de apoio.

Ao todo, em 2023, a Fapemig lançou 20 chamadas públicas para financiamento de projetos em diferentes áreas do conhecimento. Destacam-se as oportunidades direcionadas a empresas para apoio a atividades de pesquisa, desenvolvimento e inovação, parceiros importantes para a competitividade e o desenvolvimento econômico do estado. 

Gestão comprometida com o desenvolvimento inovador do estado

“É o segundo ano consecutivo que batemos um recorde de investimentos em CT&I, mais que isso, esses recursos são vocacionados para o incremento da competitividade e desenvolvimento do setor produtivo mineiro, garantindo mais inovação e o fomento à prática da Pesquisa e Desenvolvimento em Minas Gerais. Além disso, muitas iniciativas têm possibilitado a atração de investimentos de base tecnológica para nosso estado, gerando emprego e renda de qualidade para os mineiros”, ressalta o subsecretário de Ciência, Tecnologia e Inovação da Sede-MG, Bruno Araújo. 

Desenvolvidos pela pasta, por meio da Subsecretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Subinova), programas como o Seed MG, Pró-Inovação, HubMG Gov, Compete Minas, entre outros, têm o objetivo de criar no estado um ambiente competitivo para a inovação com foco em alavancar as expertises de ciência e tecnologia desenvolvidas e aplicadas em Minas Gerais. Em 2023, além das chamadas exclusivas da Fapemig, algumas iniciativas foram desenvolvidas em uma parceria da Sede-MG com a fundação e outros órgãos do Estado. 

Entre elas, os novos produtos do Pró-Inovação, que possibilitaram uma linha de crédito dedicada à inovação com condições mais atrativas; o Incremento da Maturidade Tecnológica, com objetivo de viabilizar o avanço de novas tecnologias; bem como o apoio a projetos de laboratórios certificadores de produtos genuinamente mineiros, como a cachaça. Vale destacar ainda a publicação da Chamada Pesquisador na Empresa, que visa aumentar a competitividade e a cultura de inovação do setor produtivo, mediante inserção de pesquisadores e cientistas para alavancar a área de pesquisa e desenvolvimento (P&D).

Para 2024, além das chamadas rotineiras como a Demanda Universal, a Fapemig projeta fomentar iniciativas voltadas ao desenvolvimento da cadeia do lítio, descarbonização, laboratórios certificadores e incentivo à capacitação, entre outros. No mesmo bojo, a Sede-MG atuará com foco em alavancar a inovação mineira, por meio de programas e ações.

FONTE AGÊNCIA MINAS

Com R$ 23 bilhões em caixa, governo mente ao dizer que precisa aprovar RRF para não atrasar salários

Um documento do Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais (TCE-MG) desmente o discurso do governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), de que salários de servidores atrasarão, caso a Assembleia não aprove o Regime de Recuperação Fiscal (RRF). 

No último dado disponível, referente a agosto de 2023, o estado tinha em caixa mais de R$ 22,34 bilhões de saldo, bem como R$ 1,39 bi em aplicações financeiras. 

“O valor do saldo equivale a oito folhas de pagamento de todo o funcionalismo público estadual”, comparou a professora Denise Romano, coordenadora do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG), durante coletiva da Frente Mineira em Defesa do Serviço Público, nesta segunda-feira (4).

Os resultados foram obtidos junto ao TCE por uma solicitação do deputado Lucas Lasmar (Rede). A solicitação foi um encaminhamento do Ciclo de Debates Endividamento de Minas Gerais, realizado pela Assembleia Legislativa nos dias 26 e 27 de outubro. 
 

ACESSE AQUI OS DADOS DISPONIBILIZADOS PELO TCE-MG


“Esse saldo é o buraco na estrada, é a falta de medicamento no hospital, é a falta de professora na escola. O estado não foi feito para dar lucro. O dinheiro no caixa do estado pertence ao povo de Minas Gerais”, destaca o auditor fiscal Hugo René, presidente do Sindicato dos Servidores da Tributação, Fiscalização e Arrecadação do Estado de Minas Gerais (Sinfazfisco-MG). 

Para o SERJUSMIG, a dificuldade em acessar os dados, que só ficaram disponíveis mediante uma solicitação da Assembleia ao TCE, é mais uma prova da falta de transparência do governo Zema (Novo). “As informações deveriam ter sido apresentadas à população pelo próprio governo”, ressalta o presidente do sindicato, Eduardo Couto.

Para ele, a omissão dos dados ocorre porque o governo tenta chantagear a população com o discurso de que é urgente aprovar o RRF, a fim de manter os salários dos servidores em dia. “Ele faz terrorismo falando de atrasos, mas isso é uma mentira, pois o governo tem saldo suficiente para rodar oito folhas do funcionalismo público”, destaca Couto. 

Zema não está preocupado com a dívida

Os dados do Tribunal de Contas jogam por terra a alegação do governo, de que não há dinheiro em caixa. “O estado hoje só está tendo os pagamentos em dia para fornecedores e para o funcionalismo devido a nós termos uma liminar no Supremo”, disse o governador. 

A liminar a que ele se refere manteve suspenso o pagamento da dívida com a União até 20 de dezembro. Segundo o governo, até essa data, é necessário aprovar o Projeto de Lei (PL) 1202/2019, de adesão ao RRF, e o Projeto de Lei Complementar (PLC) 38/2023, que cria um teto de investimentos estadual. Há mais de um mês, os dois projetos são discutidos em comissões da Assembleia, sob protestos diários de trabalhadores do serviço público. 

Paralelamente, as presidências do Senado Federal e Assembleia Legislativa discutem com o governo Federal uma alternativa ao RRF, que envolveria o abatimento de parte da dívida com a União, mediante a federalização de estatais como Cemig e Copasa e a transferência de recursos das compensações pelas perdas da Lei Kandir e do acordo de reparação pelo crime da Samarco na bacia do Rio Doce. 

Desde que Zema assumiu, a dívida só tem crescido (aumento de 50%), chegando a cerca de R$ 160 bilhões. Segundo especialistas, todo esse crescimento tem como base a rolagem de juros e o não pagamento das parcelas da dívida pelo atual governo. 

“Minas Gerais, o segundo estado mais rico da federação, tem uma dívida de R$ 160 bi e nós sabemos de onde ela veio, porque ela chegou a esse tamanho. Qual foi o grande investimento que nós, mineiros, aproveitamos, para que Minas tivesse uma dívida nesse patamar?”, questiona a auditora fiscal Maria Aparecida Meloni Papá, em entrevista ao podcast “Fala, SERJUSMIG!”. 

De volta às ruas 

Na terça-feira (5), a Assembleia retoma as discussões sobre o RRF. Às 11h30, o projeto de adesão (PL 1202) estará em pauta na Comissão de Fiscalização Financeira e Orçamentária (CFFO). Às 16h, a mesma comissão retomará as discussões sobre o teto de investimentos. 

“Fica claro que Zema não está preocupado com a dívida, ele só quer levar adiante seu projeto de Estado mínimo para o povo e máximo para seus amigos, com privatização de estatais e entrega de serviços básicos como educação e saúde para empresas. Então, o RRF não é para fazer recuperação. Por isso, voltamos às ruas”, ressalta o presidente Eduardo Couto.

SERJUSMIG
Unir, Lutar e Vencer

FONTE SERJUSMIG

R$2,2 Bilhões: O estouro de cofres da Heineken para comprar concorrente que estava afundando

Heineken estourou seus cofres para comprar concorrente que não suportou a crise e situação é essa

O ano era de 2017, quando a holandesa Heineken, uma das marcas mais amadas pelos brasileiros quando falamos em cerveja, decidiu estourar seus cofres para comprar uma marca rival, que na época, estava sendo engolida pela crise.

Estamos falando da Brasil Kirin, empresa de bebidas, fruto de uma fusão da antiga empresa brasileira Schincariol, com a japonesa Kirin Holdings Company.

Acordo de bilhões

Segundo o portal Poder 360, no dia 13 de fevereiro de 2017, a Heineken anunciou o acordo fechado garantindo a compra da fabricante de bebidas Brasil Kirin Holding, o que acabou levando a holandesa para outro patamar.

Ainda de acordo com o portal, o valor da transação custou aos cofres da Heineken o valor de € 664 milhões, o equivalente a R$ 2,2 bilhões.

Como mencionamos, após a compra, a Heineken tornou-se a 2ª maior empresa de cerveja do país, atrás apenas da Ambev, braço da AB InBev, a líder mundial de produção.

Entre os produtos do portfólio estavam as cervejas Schin e Devassa. A Brasil Kirin operava 12 fábricas com rede de vendas e de distribuição própria de produtos.

De acordo com declarações feitas pela própria Heineken na época, a transação transformaria a sua expansão no Brasil.

Segundo a Forbes, a Kirin disse que assumirá fatia de 51% em uma empresa de cervejas de Mianmar. O grupo japonês ainda encerrou as negociações com a Coca-Cola, embora as duas empresas permaneciam discutindo uma potencial parceria operacional.

A aprovação da Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) ocorreu em março de 2017.

De acordo com o Diário do Comércio, a Superintendência do Cade entendeu que a operação não causa concentração maior do que 20% no mercado nacional nem maior do que 50% nos regionais. Por isso, não geraria preocupações concorrenciais.

“S.O.S”

Segundo o portal Forbes, a venda foi necessária, pois a Brasil Kirin estava em momento de forte crise e não estava conseguindo reverter a situação, sendo assim, a
compra veio como um pedido de socorro …

A Kirin declarou na época que os riscos brasileiros e o competitivo e estagnado segmento de cervejas e refrigerantes no país eram “limitações” para tornar a Brasil Kirin rentável.

De acordo com a empresa, a unidade brasileira teve prejuízo operacional de R$ 284 milhões só no ano de 2016.

Fora isso, no ano da compra, em 2017, a economia brasileira parecia propensa a entrar no terceiro ano de recessão, mas a Heineken considerava o mercado de cervejas atrativo no longo prazo, com o segmento premium crescendo mais rápido.

Cenário pós compra

De acordo com o portal Abra Latas, após a compra da Brasil Kirin, a Heineken ampliou seu portfólio e realmente a expansão idealizada ocorreu, visto que ela passou a dominar 20% do mercado brasileiro.

Mas a liderança permanecia com a Ambev (Brahma, Skol, Antarctica, Stella Artois, Budweiser, Bohemia, Quilmes, Caracu), com 63% do mercado.

Em outubro do ano de 2017, meses após a compra, em uma entrevista ao Jornal O Estado de São Paulo, o ex presidente da Heineken Brasil, Didier Debrosse, deixou
claro que o país é prioridade para a cervejaria holandesa e que tornaria o maior mercado global da empresa.

Didier Debrosse também deixou claras três linhas de atuação da nova Heineken: atuação em estados com estímulo fiscal, aposta em regiões de baixo consumo per
capita e fortalecimento do segmento premium, aumentando seu portfólio com as marcas Baden Baden e Eisenbahn.

O gerente de atendimento da Nielsen para o mercado de bebidas, Marcelo Mendonça de Fázio, também avaliou como oportunidade o crescimento das marcas premium, mesmo com um preço médio duas vezes acima da média da categoria.

Como está o desempenho da Heineken atualmente?

De acordo com o portal Catalise, a Heineken chegou a divulgar seus resultados globais logo no primeiro trimestre de 2023, o que apresentou uma certa queda em
vendas, porém com um crescimento significativo na receita da companhia, sendo o Brasil um dos seus mercados de maior destaque.

Aqui, foram aonde ela obteve maiores preços e aumento de volume vendido ajudando no resultado da gigante holandesa.

Vale mencionar que o resultado na Heineken Brasil demonstra a continuidade do movimento da empresa no país de crescimento em vendas do portfólio premium
mesmo com o reajuste de preços periodicamente.

Fora que apresentaram uma alta de cerca de 25% na receita líquida, alavancada por aumento de preços e crescimento de volume de vendas.

A estratégia de foco em marcas premium resultou num crescimento em vendas concentrado neste segmento, enquanto o portfólio de marcas econômicas apresentou queda de um dígito alto no país durante o período.

FONTE TV O FOCO

Bancos terão de devolver bilhões a brasileiros, veja seu saldo a receber

São cerca de R$ 8 bilhões que os bancos têm para devolver a milhares de brasileiros, veja como consultar

Diversos bancos das várias localidades do país vão devolver cerca de R$ 8 bilhões aos trabalhadores brasileiros, os dados foram divulgados e confirmados pelo próprio Banco Central (BC).

O dinheiro que será devolvido aos brasileiros também chamado de saldo remanescente diz respeito a diversas situações, sendo algumas delas:

  • Contas encerradas que tinham dinheiro;
  • Parcelas de empréstimo;
  • Tarifas cobradas indevidamente;
  • Cotas de capital e rateio de sobras líquidas de beneficiários e participantes de cooperativas de crédito;
  • Recursos que costumam não ser pesquisados após encerramento de grupos de consórcio;
  • Capital a devolver em cooperativas de crédito.

Sistema de transferência de dinheiro

Antes de adentrarmos na explicação sobre como realizar a consulta dos valores, é importante esclarecer que o Banco Central havia disponibilizado a consulta aos valores na última semana, no entanto, devido ao excesso de consultas o sistema ficou fora do ar.

Sendo assim, o Banco Central informou em nota, que o sistema de consultas voltará no dia 14 de fevereiro, já as solicitações de transferência dos valores a receber vão ser agendadas para pagamento a partir do dia 7 de março.

A plataforma de dinheiro a devolver, também estará disponível por meio da aba “Valores a Receber” no sistema de Registrato do Banco Central.

De acordo com o Banco Central, na primeira fase, o serviço disponibilizará R$ 3,9 bilhões aos brasileiros que devem ser devolvidos a 24 milhões de pessoas físicas e jurídicas, montante decorrente de:

  • contas-correntes ou poupança encerradas com saldo disponível;
  • tarifas e parcelas ou obrigações relativas a operações de crédito cobradas indevidamente, desde que a devolução esteja prevista em Termo de Compromisso assinado pelo banco com o Banco Central;
  • cotas de capital e rateio de sobras líquidas de beneficiários e participantes de cooperativas de crédito; e recursos não procurados relativos a grupos de consórcio encerrados.

Já o restante do valor, onde os trabalhadores têm para receber cerca de R$ 8 bilhões será disponibilizado no decorrer deste ano de 2022, resultado de:

  • tarifas e parcelas ou obrigações relativas a operações de crédito cobradas indevidamente, previstas ou não em Termo de Compromisso com o BC;
  • contas de pagamento pré-paga e pós-paga encerradas com saldo disponível;
  • contas de registro mantidas por corretoras e distribuidoras de títulos e valores mobiliários encerradas com saldo disponível; e
  • outras situações que impliquem em valores a devolver reconhecidas pelas instituições.

De acordo com o Banco Central, apesar da instabilidade no sistema na última semana, cerca de 79 mil cidadãos conseguiram acessar a plataforma, entre os dias de segunda e terça-feira, e concluir 8,5 mil solicitações.

Essas 8,5 mil solicitações somam aproximadamente R$ 900 mil que segundo o Banco Central serão transferidos via PIX em até 12 dias úteis.

Como consultar

Caso o Banco Central não realize alterações no caminho de consulta assim que o sistema estiver operando novamente no dia 14, a consulta ocorrerá da seguinte forma:

  • Primeiro, acesse ao site do do Banco Central e selecione a opção “Minha Vida Financeira“; 
  • O próximo passado e clicar na aba “Valores a Receber”; 
  • Seleciona a opção “Consulta ao Relatório Valores a Receber”; 
  • Na parte da consulta basta informar o seu CPF ou CNPJ; 
  • Caso você possua valores para receber, este aparecerá na tela; 
  • Se há valores, será preciso acessar o portal do Registrato, de modo a saber em qual banco o dinheiro está. 

Cuidado com golpes

Através de nota, o Banco Central alertou a situação onde golpistas estão se passando por funcionários da organização e entrando em contato com clientes solicitando informações pessoais.

“O BC não entra em contato com os cidadãos. Qualquer informação sobre valores a receber só poderá ser obtida a partir de 14/02/2022”, informou o Banco Central.

“A solicitação de resgate será feita por meio de usuário e senha, e os recursos serão transferidos diretamente das instituições financeiras para os cidadãos, que não devem fazer qualquer depósito prévio a qualquer pessoa ou instituição”, finalizou o BC.

FONTE JORNAL CONTÁBIL

Auxílio Emergencial injetou mais de R$52,85 milhões na economia

Uma pesquisa realizada pelo site CORREIO DE MINAS junto ao portal da transparência, do Governo Federal, mostra que mais de R$52,85 milhões foram injetados na economia regional com o pagamento do Auxílio Emergencial nos meses de abril e maio.
Lafaiete o valor foi de R$16,552 milhões, seguida de Congonhas com R$7,07 milhões, Ouro Branco com R$5,212 milhões, Carandaí com R$4,053 milhões e Piranga com R$2,964 milhões.
Confira abaixo os valores de cada cidade da região.


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