Em Brasília, professores decidem matar a fome antes de ensinar

Denize Francisco Constâncio de Assis é vice-diretora do Centro Educacional Gisno, uma escola pública na Asa Norte, em Brasília. Assim como milhões de crianças e adolescentes país afora, os alunos do Gisno não vão ao colégio desde março de 2020, em virtude da pandemia. Por determinação do Governo do Distrito Federal, há um ano e três meses as aulas estão sendo dadas pela internet. Denize enumera uma série de problemas que o sistema tem trazido ao aprendizado dos alunos, mas o principal problema deles não é de ordem pedagógica. Segundo a vice-diretora, o principal problema dos alunos é a fome.

No levantamento feito pela direção, no ano passado, 30% dos estudantes abandonaram as aulas simplesmente por falta de comida. E o início da equação também é muito simples: com a pandemia, os pais perderam o emprego ou outra fonte de renda que possuíam para manter a família. É o caso da mãe de duas alunas do Gisno, que chegou à escola dizendo que as filhas estavam há quatro dias sem comer. “Eu peguei, tirei do meu próprio bolso e falei vamos ali no mercado e fazer uma compra agora. Ela foi chorando no caminho, contando que não consegue arrumar trabalho”, conta a vice-diretora.

A atitude de Denize é recorrente no Gisno, uma escola que fica numa área nobre de Brasília – o Plano Piloto -, mas que só tem 0,5% de alunos moradores da região. A esmagadora maioria mora na periferia da capital do país e entre esses alunos a chamada insegurança alimentar sempre foi uma realidade, independentemente da pandemia. Os professores se acostumaram a tirar do salário para que alunos e suas famílias tenham o que comer em casa e não haja evasão escolar. O próprio diretor do Gisno, Isley Marth, ajuda há tempos as famílias de três alunos.

Nas aulas presenciais, a merenda escolar era para muitos a garantia da refeição do dia. Mas agora, o governo local substituiu a merenda por um cartão alimentação de cerca de R$ 200, o que acaba sendo utilizado pela família inteira.  Então, o que já era difícil, ficou mais ainda, e o lado pedagógico é afetado pelo social.

É o caso de uma família de seis filhos, metade crianças, metade adolescentes, sendo três alunos do Gisno. “Ninguém está trabalhando na família. Tinham um quiosque, que fechou. A mão vive de bicos, e isso quando consegue. Então falta dinheiro para o aluguel, para o gás, para uma dipirona. Ficou difícil para os filhos fazerem as atividades escolares. E quando não se consegue manter o básico (a comida), que é o principal, as outras coisas (estudo, entre elas) ficam em segundo plano. Me corta o coração que esses estudantes não tenham um biscoito, não tenham uma fruta. Eles têm o quê? Eles têm o cuscuz (de milho) no café da manhã, no almoço e no jantar. Do ponto de vista nutricional, a gente não precisa ser técnico para saber que isso é insuficiente”, a vice-diretora explica de modo enfático, ao mesmo tempo em que se emociona, lembrando que a pandemia escancarou de vez as diferenças sociais na capital do país. “Enquanto uma criança de escola particular tem no café da manhã fruta, cereal, uma criança de escola pública muitas vezes só tem água e farinha”, explica.

Professores compram cestas básicas para atender a principal necessidade dos alunos: comida. Foto André Giusti
Professores compram cestas básicas para atender a principal necessidade dos alunos: comida. Foto André Giusti. Julho/2021

Além do cartão alimentação para substituir a merenda, o Governo do Distrito Federal também entrega nas escolas, uma vez por semana, cestas com frutas, verduras e legumes, mas nem de longe é a solução. “Em uma das remessas, veio uma abóbora, um repolho, couve e três bananas. Isso é muito pouco para quem precisa estudar”, lamenta Denize. Foi então que ela tomou uma inciativa que, pode se dizer, oficializou a ajuda financeira dos professores às famílias dos alunos mais carentes. Ela convocou os colegas para uma vaquinha com o objetivo de arrecadar dinheiro e comprar cestas básicas para distribuir às famílias*.

Com os cerca de R$ 1,8 mil arrecadados, em junho, conseguiram comprar 30 cestas básicas, que foram entregues juntamente com a chamada cesta verde distribuída pelo governo local. Funcionários da escola montaram as cestas de acordo com o tamanho da família. Quem tem mais gente em casa levou mais itens.

No dia da distribuição, quem esperava ver uma fila grande para pegar as cestas ficou espantado. Os pais dos alunos apareciam aos poucos. “Tem muita gente que nem tem o dinheiro da passagem para vir pegar a cesta”, explicou uma funcionária da cantina da escola, que estava trabalhando na distribuição.

Foi o que aconteceu a Sara Gomes, desempregada há três anos. Ela tem seis filhos, dois dos quais no Gisno, e só pode ir pegar a cesta porque uma das professoras depositou R$ 20 para a passagem do ônibus.

A situação piorou com a pandemia, porque as diárias que fazia na limpeza de restaurantes começaram a minguar a partir de março de 2020. No fim de semana anterior à distribuição, ela havia conseguido R$ 200 em duas diárias, mas para o fim de semana seguinte não havia trabalho em vista. O marido faz bicos como pintor e a família recebe R$ 250 do auxílio emergencial do Governo Federal. Eles pagam R$ 700 de aluguel em Santa Maria, cidade a 40 minutos de Brasília. “Ontem mesmo meu gás acabou e quem ajudou foi uma professora daqui”, explica Sara, que conseguiu comprar o botijão de R$ 95, lembrando que o que ganhou com as diárias foi embora na primeira compra de supermercado.

Cesta Verde do Governo do DF não atende necessidades das famílias. Foto André Giusti. Julho/2021
Cesta Verde do Governo do DF não atende necessidades das famílias. Foto André Giusti. Julho/2021

Outra mãe que pegou a cesta básica foi Karina Martins. Ela tem duas filhas, uma de 6 anos e outra de 13, que estuda no Gisno.

Na casa de Karina há uma dificuldade ainda maior que a financeira. “É a dificuldade emocional de lidar com tudo isso. Sinto frustração, tristeza em ver minhas filhas precisarem das coisas e eu não poder dar. Eu não estou conseguindo conciliar o ensino remoto com elas. A adolescente, que estuda aqui no Gisno, é uma briga todo dia para ela estar estudando. Ela não se sente motivada a estudar assim, ela quer estar perto dos colegas. Ela se isolou. Sempre foi boa aluna, sempre tirou notas boas e eu estou muito triste de vê-la assim, uma menina inteligente. Ela é muito crítica e isso tudo está se apagando nela. Ela não quer assistir às aulas, não faz os deveres. E isso está acabando comigo”, lamenta Karina, desempregada há mais de um ano.

Francisco da Cruz, sem emprego fixo por causa da pandemia, também enxerga a saturação emocional dos quatro filhos, dois, alunos do Gisno, que segundo ele “estão de saco cheio” com as aulas remotas. “A gente sente que o aprendizado não é o mesmo. Vamos dizer que seja 50%, porque no computador você não tem a mesma concentração do que ‘in loco’ com o professor ali no pé vendo se a atividade está mesmo sendo feita”.

Segundo ele, a principal queixa dos quatro é a saudade da escola e dos colegas. “Eles têm amigos que veem desde a primeira série, é muito tempo longe. Eles conviviam mais com os amigos do que com pai e mãe”, explica Francisco, que consegue pôr comida em casa fazendo bicos em lanchonetes ou pedalando dia sim, dia não 50 quilômetros como entregador de aplicativo (ele não consegue pedalar tanto a semana inteira). A cesta básica veio em boa hora, Francisco comemora, contando que o que tem ali só dará para dois dias.

Os filhos dele e os de Karina estão entre os poucos alunos do Gisno que conseguem ter aulas online, justamente porque possuem celular e computador compatíveis com a plataforma que o Governo do Distrito Federal oferece para o ensino. No caso de Karina, ela divide com as filhas o computador emprestado pelo Instituto Federal do Brasil, IFB, onde estuda. A mesma sorte não têm os filhos de Sara. Eles não assistem às aulas pela internet porque simplesmente não têm celular. Sara aposta no esforço dos meninos, que segundo ela “gostam muito de estudar”, para aprender por intermédio das apostilas que o colégio disponibiliza a cada dois meses, e que Sara vai pegar porque a mãe ou alguma conhecida dá o dinheiro da passagem.

“Eles têm no máximo um celular para dividir para três, quatro meninos, e não têm internet paga que comporte entrar em sala de aula. Eles falam ‘professora, eu não tenho como entrar na aula, eu não tenho como entrar na reunião’. E aí é como se não tivessem assistido à aula”, resume Denize a realidade de parte considerável dos alunos do Gisno. Pelos cálculos da direção, em uma turma de 30 ou 35 alunos, no máximo 20 conseguem ter aula pela plataforma.

O Gisno possui um laboratório com 20 computadores que poderiam atender aos alunos na tele aula, “Só que, além de não poder haver aglomeração, muitos que não têm internet boa em casa também não têm dinheiro da passagem. Com cuidados e responsabilidade poderíamos atender três ou quatro alunos a cada semana, desses que têm dificuldade de acesso”, lamenta o diretor do Gisno, Isley Marth. “Digo de coração partido. Esse longo prazo será recuperado em seis ou oito anos, quando os do ensino fundamental já estiverem no médio. E isso se tiverem oportunidade (de fazer um cursinho, por exemplo), o que não será a realidade da maioria. Os governos não estão preocupados com a educação e nem com os educandos”, desabafa Isley.

Professores e três orientadoras tentam compensar tanta deficiência tirando dúvidas pelo WhatsApp, mas a vice-diretora não se furta a ser realista. “Quando essa geração estiver no mercado de trabalho, estará com essa lacuna. Alguns vão conseguir superar, outros não. Para um país como o nosso, é uma regressão, um caminho sem volta para algumas pessoas”, é o vaticínio de Denize.

A partir dos relatos dos professores do Gisno, chega-se à certeza de que a pandemia e a crise econômica agravada pelo vírus estão levando o país a jogar pela janela talentos que brotam da escola pública. Glauciete Sarmento Maciel, que atende os alunos considerados superdotados e que possuem as chamadas altas habilidades, ajudava um aluno morador da Vila Estrutural, uma comunidade que nasceu a partir de um lixão que existia no local. Além de pagar as passagens e ter dado um computador para ele, inscreveu o aluno em um projeto de iniciação científica da UnB.  Lá, segundo ela, ele ganhava uma bolsa pequena, mas que ajudava nas despesas básicas da casa.

Com isso, o rapaz conseguiu entrar para a faculdade de mecatrônica, na própria UnB. “Eu achei que com isso ele estivesse encaminhado. Mandei mensagem para saber como ele estava indo, mas ele não me respondeu. No início deste ano (2021) ele respondeu, dizendo que havia abandonado o curso de mecatrônica porque precisou trabalhar em um supermercado. Foi um momento dramático porque eu esperava que dentro da universidade os caminhos estivessem trilhados, porque ele superou tudo até conseguir entrar em um curso difícil, mas com a pandemia os pais perderam o emprego, e ele, como é o mais velho dos cinco filhos, teve que parar de estudar para ajudar nas despesas de casa”.

Nas respostas em áudio pelo WhatsApp é possível ouvir a voz embargada de Glauciete. “Eu fiquei pensando o que eu poderia ter feito lá atrás para que não chegasse nesse extremo, mas o aluno carente anda sempre no limite dele, é um aluno que acha que vai dar conta até o último momento, quando está faltando tudo dentro de casa, e de uma hora para a outra ele precisa largar o estudo para arrumar emprego”, conta. A partir da experiência, Glauciete montou um grupo de ex-alunos para saber como cada um está se virando e tentar ajudar quem precisa, para que a pessoa não largue os estudos. “Mas, infelizmente, às vezes a gente chega tarde. E esse foi um caso em que eu cheguei tarde. O aluno já havia abandonado o curso”, lamenta.

Escola fica em área nobre, mas quase todos os alunos são da periferia de Brasília. Foto André Giusti. Julho/2021
Escola fica em área nobre, mas quase todos os alunos são da periferia de Brasília. Foto André Giusti. Julho/2021

Os estragos emocionais da pandemia alcançaram também a área de Altas Habilidades e Superdotação, que recebe alunos a partir da 6ª série, entre eles vencedores em olimpíadas de matemática, física e informática, e a Educação de Jovens e Adultos, a EJA.

No caso dos adultos que voltaram a estudar depois de anos, ir à escola era algo muito além de aprender.  “O contato deles com os professores era uma terapia para eles. São todos trabalhadores com problemas em casa, até de locomoção, e o contato era uma terapia. Os poucos com quem tenho falado sentem falta do contato físico. A gente faz o possível, mas não é a mesma coisa (a aula à distância)”, lamenta o professor Rubens dos Santos, que dá aulas de literatura e língua portuguesa para adultos das 7ª e 8ª séries.

No caso dos adultos, a refração à tecnologia é ainda maior e eles não conseguem acompanhar aulas pelo computador (isso quando têm computador em casa). O professor arrisca a dizer que dos 55 alunos para quem lecionava presencialmente somente dois estão conseguindo manter o ritmo online, e, para a direção do Gisno, essa dificuldade dos adultos com a tecnologia desnuda outro problema: o analfabetismo digital. Fora isso, os adultos da EJA vivem a mesma realidade dos pais dos alunos do ensino regular.  Em boa parte, eles são diaristas, como faxineiras, e que por causa dos riscos de contaminação no transporte público pararam de trabalhar e pararam de receber, e aí ficou difícil pôr comida em casa e pagar a passagem para ir à escola.

No início, os alunos atendidos pela área de altas habilidades até que viram com bons olhos o novo sistema de aprendizado. “O autodidatismo é uma das características desse tipo de aluno, e num primeiro momento gostaram da ideia das aulas remotas, o que possibilitaria imprimirem seu próprio ritmo”, relembra Glauciete, a professora que atende os chamados superdotados. Infelizmente, pouco mais de um ano depois, a resposta desses alunos ao ensino remoto é a mesma dos que não possuam altas habilidades. “Eles estão completamente esgotados. Não tem mais capacidade de concentração”, conta Glauciete.

Ela lembra que antes da pandemia, quando o atendimento de altas habilidades era presencial, esses alunos chegavam a ficar na escola depois do horário das aulas desenvolvendo projetos, como foguetes. “Porque você estava oferecendo coisas novas e eles estavam completamente envolvidos nisso”. Só que hoje muitos desistiram do atendimento de altas habilidades porque não estão conseguindo entregar nem mesmo as tarefas do ensino regular. Com tristeza, Glauciete explica que “Se esses alunos não têm esse atendimento ou abandonam esse atendimento por falta de internet ou por outras preocupações, isso compromete o rendimento dessas altas habilidades, e elas podem inclusive ser atrofiadas e ele deixar de ser um aluno de altas habilidades ao longo do tempo”.

Uma outra certeza que fica quando se conversa com diretores e professores do Gisno é que, ao menos nessa escola, a educação pública resiste por causa dos próprios profissionais de educação que lá trabalham (105 no total para 1240 alunos de 10 a 17 anos). O diretor Isley Marth admite que 2020 foi um ano perdido, mas que serviu para uma readequação de toda a comunidade escolar com a tecnologia. Com esperança, ele acha que “2021 pode não ser um ano perdido, pois alguns alunos estão conseguindo aprender na plataforma, respondendo muito bem este ano”.

Já a vice-diretora busca, no terrível 2020, um exemplo que traz alento. A direção montou uma força-tarefa e conseguiu que aqueles 30% de alunos que abandonaram a escola voltassem em 2021. “Cada professor ficou com uma turma e foi atrás de quem abandonou a escola”, ela conta. Além da ajuda financeira a essas famílias, o discurso motivacional foi a ferramenta utilizada. “É uma frase comum, mas a pessoa precisa ouvir isso: não desista!  Você vai conseguir! E aí acaba trazendo para você não apenas o aluno, mas também a família”, explica Denize, que não titubeia quando é perguntada sobre que é mais importante atualmente: ensinar ou matar a fome? “Matar a fome. Ensinar vem depois”.

*As doações para a compra de cestas básicas em Brasília podem ser feitas pelo pix 923.498.627-04, CPF da vice-diretora do Gisno.

FONTE PROJETO COLABORA

Jovem usa as redes sociais para promover campanha sociais e ajudar as pessoas

Vem de Desterro de Entre Rios um belo exemplo de engajamento virtual em favor da promoção do bem.

Há mais de 1 ano, Deiziane Inácio, 27 anos, faz das redes sociais um trabalho voluntário para ajudar as pessoas, as famílias carentes e na prestação de serviço não somente a Desterro mas diversas cidades ao entorno.

Ela tem uma página e através dela, Deise promove campanhas com diversos propósitos socais, envolvendo e engajando os internautas em torno de causas.

Através de live ela arrecada produtos para venda e reverte os recursos em entidades como o asilo. Recentemente, Deise promoveu uma campanha que culminou na reforma de uma casa de uma pessoa carente.

Ao espalhar o bem, sua página já tem mais de 40 mil seguidores, não somente da região, mas de outros estados e países. “Recebo cestas básicas de São Paulo e doações da Itália e da Alemanha e distribuo as pessoas mais necessitadas”, contou a nossa reportagem.

O trabalho virtual é constante e diariamente ela se engaja em uma campanha, seja para promover uma família ou ajudar as pessoas a encontrar um documento perdido. “Eu recebo mensagens a cada momento quando uma pessoa busca algo e assim eu me engajo na campanha. Meu trabalho é ajudar o ser humano e isso faço com muito amor”, finalizou.

Acompanhe nas redes sociais:
@desterroonlineoficial @desterroonline

Solidariedade: família promove vaquinha virtual para lafaietense com doença rara

Na tomografia onde está d vermelho é o osso que trz sofrimento para Jane / DIVULGAÇÃO

A solidariedade fala mais alto. A lafaietense Jane Cardoso, 33 anos, sofre de uma “síndrome de Eagle”, problema cuja solução é o procedimento cirúrgico que custa R$ 15 mil. Para arrecadar este valor ela e o esposo, Marcos André, morados do Bairro Siderúrgico, promovem uma vaquinha virtual. “É uma cirurgia muito delicada. Fizemos um vídeo contando sua situação e tem até a tomografia onde se encontra uma doença chamada processo estiloide, muito rara com crescimento de ossos no maxilar em que está acabando com sua vida. Nós não temos condições de pagar por esta cirurgia reais e uma vaquinha virtual.
Jane conta que sofre há vários anos com a doença, mas são poucos que realizam esta cirurgia, porém particular. “Estou pedindo a colaboração de vocês para que eu possa voltar a ter uma qualidade de vida de volta. Agradeço desde já”, contou.

Link para a vaquinha http://vaka.me/1250623

 

https://youtu.be/7L1FgJuEMB8

 

Empresa investe no social e lança site do Hospital Cassiano Campolina em Entre Rios de Minas

A Lafaweb Serviços, empresa especializada em criar e desenvolver sites, com o intuito de agregar seus valores sociais ao meio público em geral, disponibilizou para o Hospital Cassiano Campolina em Entre Rios de Minas – MG, um site próprio, dinâmico, moderno, com informações sobre o hospital e ferramentas de fácil acesso que permitirá que as pessoas naveguem e visualizem os serviços oferecidos pelo hospital, de forma simples e clara, como por exemplo, seus departamentos, especialidades médicas, convênios, guias de paciente e visitante, entre outros serviços.

A Lafaweb pensando em cada detalhe na criação do site do Hospital Cassiano Campolina, além de um incrível layout, desenvolveu uma plataforma dentro do site para divulgação de notícias do hospital, tais como, comunicados, editais, vagas de empregos interno, eventos e a partir de agora qualquer pessoa pode fazer doações através do site.

Agora com essa super novidade, o Hospital terá uma maior interatividade com seus pacientes, visitantes, funcionários, e públicos em geral, apresentando-lhes um pouco mais do que é realizado no seu dia a dia.

A Administradora do Hospital Cassiano Campolina, Tâmara de Carvalho Bethônico agradeceu a doação.

“O Hospital Cassiano Campolina, com o patrocínio da Lafaweb agora dispõe de um site interativo, dinâmico e que enaltece o nome da Instituição de acordo com seu porte e atuação regional. O site é para o Hospital Cassiano Campolina, uma porta de entrada, que dá acesso a todos os serviços prestados no Hospital e graças a Lafaweb, hoje dispomos de um canal de comunicação completo, que interage com todas as mídias sociais. Estamos realmente muito satisfeitos, com o nobre gesto de patrocínio da Empresa e com a visibilidade que a Lafaweb está promovendo para o Hospital Cassiano Campolina.”

A LAFAWEB atua desde 2006 no mercado brasileiro de hospedagem de sites,
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Projetos Apoiados pela LAFAWEB:

  • Projeto Roda Moinho – http://www.projetorodamoinho.com.br/
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Solidariedade: campanha consegue cirurgia para criança com doença rara e pai é empregado

Campanha ajudou a mãe de Davi a conseguir um tratamento em Belo Horizonte/Reprodução

A solidariedade é capaz de transformar a vida das pessoas. Foi graças a ela que um grupo de pessoas conseguiu ajudar a família do casal, Tatielen e Adriano, como também do pequeno Davi. O pai estava desempregado, aluguel atrasado, energia de sua casa cortada e sem condições de viver com dignidade.

Depois de uma semana de campanha entre amigos e nas redes sociais, a realidade mudou totalmente. A luz da residência foi restabelecida com a dívida de R$ 900,00 em contas de luz e o aluguel atrasado em R$ 1.650,00 foi quitado. Para alegria, Adriano conseguiu um emprego de carteira assinada.

Além das bênçãos derramadas no lar. O pequeno Davi, de apenas 8 meses, que sofre  doença de Hirschsprung, uma condição na qual a porção final do intestino não tem inervação para que as contrações que permitem a evacuação ocorram acumulando fezes  que causam distensão abdominal, conseguiu uma cirurgia para seu caso. Como o diagnóstico, Davi foi transferido para Belo Horizonte onde ele já fez uma biópsia e tem sua primeira cirurgia marcada para a próxima semana.

Davi já está com cirurgia marcada para próxima semana/Reprodução

E a campanha multiplicou suas dádivas. A família ainda conseguiu a doação de cestas básicas, pacotes de fraldas, e calçados para o Davi. Alguns materiais escolares para os irmãos de Davi (Davi tem dois irmãos, um de 7 e um de 5 anos de idade) também foram adquiridos.

Os organizadores da campanha agradecem a todos os que contribuíram seja financeiramente, seja com cadernos, sapatos, cestas básicas, ajuda na transferência do pequeno Davi ou seja transmitindo nosso apelo para que atingisse o máximo de pessoas possível.

Mas ainda precisamos de mais um pouco, pois David vai ter um pós cirúrgico e vai precisar de remédios e alguns materiais pós cirúrgicos de uso diário. Então pedimos a todos que continuem ajudando com dinheiro quem puder, compartilhando, rezando, orando, mandando energias boas, toda ajuda é muito bem vinda.

Quem quiser participar da campanha:

  • Conta para depósito:
  • Tatielen Santos Medrado.
  • CPF 14039647696
  • Banco: caixa econômica
  • Agência 0075
  • Conta Poupança  – operação 013
  • Número da conta poupança: 109672-0

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Pais desempregados lutam para manter família e pedem ajuda para cirurgia de filho com doença rara

DJ’s se unem em festa eletrônica solidária para ajudar jovem em transplante de rim

A jovem lafaietense Barbara da Silva Costa Motta, deu início a uma nova etapa em sua luta pela vida. Babi, como é conhecida, passará por tratamento em São Paulo, visando um transplante de rim.

A despesa para que o tratamento possa ocorrer, cuja duração é aproximadamente de um ano, é alta. Para ajudar no custeio destas despesas Bárbara está contando com amigos para arrecadar fundos. São várias frentes, entre elas, a vaquinha digital. Neste link, qualquer pessoa pode doar qualquer quantia.

Sempre ligada a questões culturais da cidade, Barbara Costa também conta com a solidariedade e amizades de vários artistas, que se prontificaram a colaborar doando seus talentos em eventos que serão realizados com renda revertida para a causa.

O primeiro destes eventos será o Psytrance Solidário, que acontece nesta sexta-feira 14/12 na Enjoy, que também cedeu o espaço para o evento.  A festa tem apoio dos núcleos HorizOhm, Akatu e Virtuose. Será uma super festa, com vários artistas e o melhor: Ingresso bem em conta.

Serviço:

Psytrance Solidário – Pela Babi

Local: Enjoy.

Data: 14/12.

Classificação: 16 anos com autorização dos pais.

Lista amiga: 15 reais.

Informações e reservas

Bárbara (98808-8472)

Aninha (98649-9375)

Dennis (97575-5787)

Projeto Roda Moinho faz apelo especial à Comunidade Lafaietense

“As mãos que  ajudam são mais sagradas do que os lábios que rezam”.  Pode parecer radical a citação atribuída à  Missionária do século XX , Teresa de  Calcutá, o que nos leva à reflexão  sobre o orar e o agir. Muitos já ouviram  falar que  na própria palavra  oração estão  interligadas as duas atitudes, orar + ação”. Jesus se afastava para orar, no deserto, ou pelos montes, antes e durante o seu ministério.  Mas há quem se ocupe só de ações, seguindo  a inclinação  natural dos seres : a solidariedade. Não farão estes, da  própria vida, uma oração?

             Prezado Integrante da Comunidade Lafaietense, neste momento,  o Projeto Roda Moinho”   vem  trazer  a você  um “ chamado especial”.   Quem sabe  aquele que espera ouvir de Deus, há tempos! Talvez você tenha se esquecido  que   Ele   usa  a  voz das criaturas para  enviar os seus recados!

            Acredito que chegou o dia de escutar  e atender  este  chamado.  Não há como deixar  “para   quando”.  Subir e descer os montes  é preciso,  para que se  permita  viver  a mais gratificante das experiências humanas, a ocupação do lugar  reservado  nas  fileiras dos voluntários para a  grande  obra  de transformação do mundo.

                Venha  cumprir a  missão!  Apresente-se para compor a nova Diretoria  do   “Projeto Roda Moinho”.  A falta de uma peça pode parar  a obra e não se pode interromper uma  construtora de  “amanhãs.” Durante mais de duas décadas, o projeto, fundado em 1994, por outra missionária , Anna Maria Maltese, se mantém, graças a cidadãos e cidadãs comprometidos com o  social, doadores, contribuintes,  voluntários e  Diretoria. São os  responsáveis, abençoados, pelo acolhimento de centenas e centenas de crianças e adolescentes, em situação de vulnerabilidade.

             Você pode significar este apelo como convite, convocação, manifesto, mas ele é mesmo “o chamado”, ou o sinal verde que você aguardava.  Pode chegar sem medo.  Lembre-se, caso necessário, daquela verdade: “Deus não  escolhe os mais capacitados, mas capacita os escolhidos”.

           E são estes escolhidos que fazem o Projeto Roda Moinho se  orgulhar com as  inúmeras histórias de superação, de transformação e de revelação de valores, como a bondade — que o mundo anda precisando tanto! —  e que os  meninos e meninas  quem passam pelo Roda Moinho levam  com eles na bagagem, vida afora.

             Seja pela sua  religiosidade,  seja por sua natureza humana, venha protagonizar mais um  capítulo desta obra!  Se você ajuntou bens materiais, ou não, se está   aposentado ou não, se tem tempo, ou não  ( lembrando que  tempo é questão de prioridade), venha, agora mesmo,  ajuntar   bens,    impossíveis de comprar e vender.  Com estes,  você  alcançará  os degraus do céu,  um dia, ou  sentirá a satisfação indizível da  consciência liberta, o que vai dar no mesmo. Seja qual for a situação,  vai se encontrar em  estado de graça!

Belo exemplo: tomada de espírito de caridade, criança de 11 anos faz campanha para arrecadar brinquedos no Natal

Belo exemplo: tomada de espírito de caridade, criança de 11 anos faz campanha para arrecadar brinquedos no Natal/CORREIO DE MINAS

Uma criança de apenas 11 anos que desperta no coração o amor ao próximo e a caridade. Estes são os valores de Maria Clara Barroso. Estudante do 5º ano do ensino fundamental, do Colégio Tiradentes, ela divide sua vida entre Barbacena e Lafaiete.

Esta semana, tomada pelos sentimentos mais nobres, ela, espontaneamente, surpreendeu seus pais e tomou a iniciativa de uma ação social pelas crianças e famílias menos favorecidas na sociedade.

Ela decorou uma caixa de papelão e transformou em um recipiente para a arrecadação de brinquedos que está exposto na padaria de seus pais. Em outra caixa menor, ela pretende arrecadar recursos para comprar presentes. No Natal, Clara afirmou que vai distribuiu o material recolhido às crianças carentes. “Todo ano eu ganho presentes. Vendo as outras crianças que os pais não têm condições de oferecer um brinquedo resolvi promover esta campanha. Fiz de coração”, disse Clara, entusiasmada com a sua iniciativa.

Para a mãe, Adriana Barroso, revelou a alegria e contentamento pela iniciativa. “Ela tem um grande coração e foi tomada de amor”, afirmou.

Quem desejar colaborar com a campanha pode doar roupas, brinquedos e donativos. O local é na Padaria Central, localizada na Avenida Mário Rodrigues Pereira, 85- Centro. Contatos: 3061-1452

 

Agrotec Geral promove Ação Social para construção quadra coberta no Larmena

A Agrotec Geral em promovendo um leilão em prol do Larmena com o objetivo de possibilitar a construção de uma quadra de esportes coberta, com grama sintética, lanchonete e sanitários, a disposição da comunidade, visando a auto-sustentabilidade da instituição.

Venha participar com agente,

Dia 20/05 a partir das 11:00h

Contamos com todos Vocês!!!

Programação:

10:00h Concentração da Cavalgada na rua Quintino Bocanhuva, 395 Santa Matilde (Remonta, ao lado do Posto de Gasolina, em frente as novas instalações da Agrotec Geral).

11:30h Chegada das Comitivas no Clube do Cavalo com abertura do Show “Fabrício Viola & Araguaia.”

12:00h Almoço com um delicioso Tropeiro Tradicional á R$10,00, cerveja latão só R$5,00 e parquinho para as crianças.

13:00h Início do Leilão de Animais, Ferramentas Elétricas, Utilidade Doméstica e muito mais!

15:00h Show com musicas ao vivo da Artistas da região.

Mais informações WWW.agrotecgeral.com.br

AEA reúne craques para o Primeiro Jogo Beneficente

AEA reúne craques para o Primeiro Jogo Beneficente/Divulgação

Um domingo de sol, gols e solidariedade. Assim foi o primeiro jogo beneficente realizado pela AEA no estádio municipal José Mapa Filho em Ouro Branco. Cerca de 500 pessoas viram os craques Jonathan Cicero e Thiago Heleno do clube Atlético Paranaense dar um show de bola na partida, onde o que realmente importava era a ajuda ao próximo.

Foram arrecadados  cerca de 690 quilos de alimentos que serão doados as famílias carentes de Ouro Branco e região.

Para Jonathan, o evento foi um grande sucesso e o objetivo foi mais que nobre. “Espero que possa ser o primeiro de muitos outros jogos beneficente na cidade de Ouro Branco” afirmou o jogador.

O evento contou com o apoio da Secretaria de Esportes e Lazer da prefeitura de Ouro Branco, Garra Segurança Privada, Hospital FOB, Policia Militar de Minas Gerais e Tecnosom.

A AEA agradece a todos que estiveram presentes e ajudaram na realização desse projeto.

As fotos do jogo já estão disponíveis no site do clube ( www.clubeaea.com) .

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