Vereadora Damires realiza denuncia condições alarmantes e precárias em posto de saúde e escola

A vereadora Damires Rinarlly (PV), de Lafaiete (MG), em suas recentes fiscalizações, identificou uma série de problemas em várias instalações municipais, destacando a necessidade de melhorias emergenciais.

A primeira parada foi no ESF – Estratégia de Saúde da Família, de Buarque de Macedo. A estrutura do posto de saúde, segundo a vereadora, está em condições alarmantes. As paredes estão cobertas de mofo e apresentam sinais de infiltração, o piso já antigo, está solto e a vegetação no entorno do posto está sem manutenção, permitindo a entrada de animais peçonhentos no local. Também há a necessidade de troca da autoclave, que está quebrada desde que foi entregue no ESF, o que inviabiliza a esterilização dos materiais utilizados. A situação é crítica e requer atenção imediata das autoridades municipais.

A estrutura do posto de saúde,está em condições alarmantes com paredes de mofo e sinais de infiltração; o piso  está solto e a vegetação no entorno do posto está sem manutenção/DIVULGAÇÃO

Em seguida, a vereadora visitou a recém-inaugurada escola Paraíso da Criança, também em Buarque de Macedo. Apesar de ser uma instalação nova, a escola já apresenta algumas demandas. Há a necessidade de um telhado externo para proteger os alunos em dias de chuva, além de um parquinho para as crianças. A sinalização e iluminação no entorno da escola também foram apontadas como áreas que precisam de melhorias.

A terceira fiscalização ocorreu no Centro de Referência Municipal em Educação Infantil – Proinfância “Vereador Juquita Vieira”, localizada no bairro Lima Dias. A escola está necessitando urgentemente de uma nova pintura em seu interior para eliminar o mofo causado pelas reformas do telhado, precisa também de uma limpeza no telhado do refeitório para a retirada de teias e aranhas, que podem ser um risco para as crianças. Além disso, a retirada do entulho gerado com a obra e a capina são necessárias, bem como a manutenção da iluminação e ventilação de toda a escola.

entro de Referência Municipal em Educação Infantil – Proinfância “Vereador Juquita Vieira”, localizada no bairro Lima Dias/DIVULGAÇÃO

A vereadora Damires está comprometida para que essas questões sejam resolvidas o mais rápido possível pela administração municipal, sendo que alguns dos problemas encontrados são antigos e mesmo com inúmeras cobranças, nada foi feito pela prefeitura. Foram enviados novos requerimentos e indicações e a vereadora vai continuar lutando por melhorias: “a saúde e o bem-estar de nossa população, especialmente nossas crianças, são de extrema importância e devem ser tratados como prioridade”, afirmou a vereadora.

Água em Buarque de Macedo, falta de agentes de trânsito e demora no convênio com a PM mobilizam as discussão na Câmara de Lafaiete

Água em Buarque de Macedo, falta de agentes de trânsito e demora no convênio com a PM mobilizam as discussão na Câmara de Lafaiete/CORREIO DE MINAS

Os vereadores aproveitaram a votação de requerimentos, na noite de ontem, para reforçar o tom de cobrança a prefeitura a temas recorrentes.

Quando o vereador Sandro José (PSDB) pediu informações sobre as negociações em torno do convênio com a Polícia Militar foi o suficiente para que as discussões tomassem o plenário. “O que a gente cobra são esclarecimentos para passarmos a população. Este convênio se arrasta desde a gestão passada. Pedimos celeridade e se a culpa é do Governo do Estado que coloquem a boca no trombone e falem. Estamos vivendo esta problema de falta de agentes de trânsito e quando chega o fim de semana não há qualquer fiscalização. A cidade é um Deu nos acuda”, disparou o tucano Sandro José. Segundo ele, um dos motivos que a prefeitura não retira os carros abandonados nas ruas é por falta de convênio.

O vereador Lúcio Barbosa (PSDB) também insistiu na rapidez pela efetivação do convênio que empenhará mais policiais nas ruas para o policiamento. “Há mais tempo havia vigias e policiamentos no pronto socorro e isso acabou. Já se passaram mais de um ano e três meses e a comunidade cobra por segurança e assinatura do convênio”, afirmou.

Fernando Bandeira (PTB) lembrou os acidentes envolvendo as carretas e bi trens na Chapada. Segundo ele, os militares não faziam a fiscalização e policiamento no local por falta do conveio. “Pelo o que sei eram 15 agentes de trânsito e hoje são apenas para cuidar de 150 mil habitantes. Precisamos apressar este convênio para resguardar nossa população”, questionou.

Falta de água em Buarque

A aprovação do requerimento a vereadora Carla Sassi (PSB) em torno da novela de falta de água em Buarque de Macedo movimentou os debates. Ela cobrou informações sobre o fornecimento e compra de uma bomba de água que iria por fim ao problema que se arrasta há mais de 2 anos, trazendo transtornos a comunidade.

 A sujeira da água que abastece a comunidade através de caminhões pipas também foi criticada afetando a saúde dos moradores. Carla cobrou informações sobre a origem da água levada a comunidade e análises da qualidade do produto.

O vereador João Paulo (DEM) lembrou que a solução passa pela Copasa que pelo contrato assinado há mais de 4 anos assinado com o Município assumiria o abastecimento o que vendo protelado pela concessionária.

Moradores de Buarque de Macedo carregam água em baldes para abastecer suas casas e denunciam desperdício e privilégio; mãe de 10 filhas relata que falta água há mais de 30 dias

Moradores cobraram distribuição igualitária de água em Buarque e denunciaram desperdício/CORREIO DE MINAS

Quem ainda pensava que falta de água é uma realidade distante, comum ao Vale do Jequitinhonha ou ao Nordeste brasileiro, desconhece que ela está presente em Lafaiete. Pessoas que têm carregar água em baldes para encher uma caixa d’água. Ou ainda, beber café com água fervida ou tomar banho em caneco. “Já tem mais de um mês que não chega água na minha casa.” Este foi o desabafo da pequena Mafalda Coelho, moradora do Distrito de Buarque de Macedo. Ela convive há mais de 5 anos com a falta de abastecimento de água em sua casa, mas o problema se agravou nos último ano.

Ela e seus 10 filhos buscam água nos vizinhos para beber, alimentar ou tomar banho. Este drama é realidade de outros moradores de Buarque e não está em filmes ou em livros de ficção ou contos históricos que retratam uma realidade distante.

Cansado de esperar uma solução da prefeitura, o cearense Raimundo Teixeira, que mora ao lado de Dona Mafalda, construiu um poço artesiano para enfrentar falta de água. “Se não fosse este poço água não chegaria água em casa. Há mais de 30 dias não cai uma gota na caixa d’água”, relatou o pai de uma filha, abrindo a torneira para mostrar a veracidade de sua fala.

Nossa reportagem esteve no distrito Buarque de Macedo ontem a tarde, quando caía uma forte chuva sob a região. Menos de 8 dias era a segunda visita, a convite de moradores, para ouvir os relatos do drama vivido na localidade em especial para os que moram na parte mais alta.

Indignação e revolta sintetizam a realidade cruel que passam crianças, jovens e idosos. Sem água tratada, eles convivem com uma realidade aos avessos da modernidade do século XXI quando as famílias ainda não têm acesso aos direitos básicos.

Para resolver o problema de falta de água, morador construiu poço/CORREIO DE MINAS

Aline Marques, mãe de 3 filhos, já relata que a situação é critica, mas a parte mais alta é a mais prejudicada, já que as casas não são abastecidas o suficiente. Ela afirma que somente na parte da manhã, até 8:30  horas, é que a água chega as residências. Sua revolta é que a parte baixa de Buarque tem água o bastante e denuncia o abuso. “A água aqui em cima tem hora de chegar e em baixo as pessoas lavam caminhão, enchem as piscinas e muitos comércios usam a vontade. È uma injustiça conosco”, criticou.

A mãe de Aline, Tânia Marques, conta seus parentes virão a Buarque a passeio, mas ela não sabe como vai recebê-los. “A gente tem de fazer reserva em balde para tomar banho e fazer comida. A água cai em nossas casas, mas não nos atende o suficiente”, pontuou.

Os moradores contam que chegam diariamente diversos caminhões pipas da prefeitura com água da Copasa. “Água chega mas falta administração para dividir com toda a comunidade. Se a gente quiser lavar a roupa ou limpar a casa temos que levantar antes das 6 horas da manhã. Depois das 8 horas a água acaba”, relatou a jovem Maisa Oliveira, Mãe de uma filha. Ela disse que para lavar a roupa da família se dirige aos vizinhos.

Dona Nair, no alto de seus 81 aos, relatou que a experiência vivida de falta de água é a primeira de sua vida. Ele busca em baldes água para abastecer sua casa, lavar vasilhame ou tomar banho.

Os moradores também reclamam da qualidade de água está comprometida com sujeira e cor barrenta. “Às vezes que o prefeito tem boa vontade, mas ele não sabe da nossa realidade. A água chega a Buarque mas alguns têm preferência em prejuízos a outros. Está faltando administração”, disse Maria do Carmo. “Ontem tive que ferver a água e tomar banho de caneco”, relatou dona Celestina Maria Nascimento.

A solução para o problema de abastecimento é compra de uma bomba para Buarque já que a existente é não consegue levar água a todas as casas. Porém há mais de 5 anos moradores vivem este dilema. A informação apurada é de que a prefeitura abriu uma licitação para a compra da bomba.

Moradores retratam o drama da falta de água em Buarque de Macedo

Há mais de cinco anos comunidade luta para a instalação de uma bomba que resolveria problema do abastecimento; água chega barrenta às casas e causa diarreia

Segundo prefeitura caminhão pipa leva água três vezes por dia e produto vem da Copasa/CORREIO DE MINAS

O cenário parece cenas de filmes ou documentário que retratam um lugar pobre onde os diretos básicos ainda não chegaram. Mas esta realidade está bem mais próxima. Imagina viver em pleno século XXI sendo obrigado a ferver água para fazer um café ou mesmo bebê-la. Ou mesmo ferver a água e filtrá-la em seguida para fazer um café. Estes métodos e outros são usados por inúmeros moradores de Buarque de Macedo para conviver diariamente com desabastecimento de água na localidade ou com água barrenta que chegam as residências. No verão o problema aumenta, mas há mais de 5 anos eles convivem com este problema que parecia ter sido varrido do mapa da realidade regional.

Nossa reportagem esteve ontem a tarde na comunidade a convite de moradores para conhecer de perto a situação A falta de água atinge somente casas situadas a parte alta ou mais distantes. O problema seria resolvido com a aquisição de uma bomba, mas esbarra na burocracia pública e população é principalmente vítima. “Todas as eleições a compra de uma bomba é promessa de todos os candidatos, mas continuamos sofrendo a falta de água”, protestou o morador Antônio Goulart.

Nossa reportagem flagrou caminhão levando água, mas pouco tempo depois as torneiras estavam vazias/CORREIO DE MINAS

Para amenizar a situação, a prefeitura oferece um caminhão pipa ou em outras vezes contrata um veículo para levar água 3 vezes por dia a localidade. Mas além de não ser suficiente, a população protesta contra outro problema: o barro. Inúmeras fotos vazadas na rede social revelam o drama da comunidade. Garrafas de água mostram a teor da água suja.

Mas a situação é mais complicada quando há crianças. È o caso de Carla Cristina. Mãe de dois filhos, para ter água tratada, ela compra galões. Ela conta que muitas vezes vai a casa de parentes em Lafaiete para tomar banho. “De tanto barro acumulado tive que limpar minha máquina de lavar, disse.

Outros moradores, como é o caso Letícia Aparecida toma banhos em casa

Moradores alertam sobre qualidade da água que estaria comprometendo a saúde; diarréia é comum na localidade/CORREIO DE MINAS

de vizinhos. “Temos que fazer rodízios com os vizinhos para ter água. É a conta de chegar na caixa e acabar”, afirmou. “Voltamos ao tempo de tomar banho a caneca”, ironizou a situação Edenílson Carlos.

Moradores relatam que algumas casas ficaram até 6 dias sem abastecimento de água neste ano. “Tenho que pedir água ao vizinho e carregar no balde para levar para minha casa.”, lamenta a Nair Nascimento. “Tenho que ferver água para beber . Para lavar a roupa espero água limpar”, contou a moradora Aline Marques, mãe de 3 filhos. Revoltada ela postou diversas fotos que retratam a água barrenta que chega as torneiras diariamente.

Posto lotado

Moradores vivem tramam de carregarem água em baldes para abastecer as casas/CORREIO DE MINAS

A situação é crítica. Nossa reportagem ouviu o drama vivido pela comunidade de Buarque de Macedo. A falta de controle da qualidade da água coloca em risco a saúde dos moradores. A diarréia é a principal doença que atinge dezenas de moradores causada pela intoxicação da água. A moradora Ângela Dias conta que recentemente teve febre e chegou tomar soro. Iolanda Maria está a passeio em Buarque já que possui muitos parentes no distrito. Dias atrás foi acometida por uma forte diarreia que abrigou a procurar o posto de saúde. “Tive que tomar remédio pois senti forte dores. A comunidade está sendo castigada”, desabafou. “Estes dias o posto estava lotado”, disse Iolanda.

O morador José Jorge lamentou que água venha sendo usada como moeda eleitoral. “É uma situação lamentável termos que viver com a falta de água. De 15 em 15 dias eu lavo os filtros que coloquei para limpar as caixas d’água. É puro barro que sai. Estou pedindo em nome da comunidade que a prefeitura olhe para a nossa população pois esta situação passou dos limites. Estamos cobrando um direito básico e não um favor”, protestou. Nossa reportagem foi acompanhada de perto pelo vereador Fernando Bandeira.

 Copasa deveria assumir serviço em 2016

Apesar da prefeitura levar água em Buarque de Macedo, desde 2014, quando o então prefeito Ivar Cerqueira (PSB) assinou o contrato de renovação com a Copasa, a concessionária se comprometeu a assumir o abastecimento em diversos bairros como Gagé, Rancho Novo, Água Preta e Alto da Varginha. A Copasa também assumiria os serviços nas localidades de Almeidas, Buarque de Macedo, São Gonçalo do Brandão, Doutor Joaquim Murtinho, Vargas, Três Barras, Caeté, Mato Dentro, Violeiros, Capela do Padre Machado, Lafaiete Country Clube (Bandeirinhas) e São Vicente.

A intenção seria levar 100% de água tratada e esgotamento sanitário em todo o Município. Pelo contrato a Copasa disponibilizaria o serviço de esgotamento sanitário a no mínimo 95% da população em Buarque de Macedo até março de 2016.

https://www.facebook.com/aline.marques.50552338/videos/1393064630821558/

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