Lafaiete já tem mais de 3,1 mil casos suspeitos notificados de dengue e 740 confirmados

Dados divulgados pela Secretaria Municipal de Saúde aponta que até hoje (12) já foram 3.161 casos suspeitos notificados de dengue em Lafaiete em 2023. Desde total 918 foram descartados. No ano passado foram 3.138.
Já os casos confirmados chegam a 740 contra 1.609 em 2022.

Em apenas uma semana, Barbacena tem aumento de mais de 80% em casos de dengue

O número de casos de dengue subiu de 18 para 33 em Barbacena em apenas uma semana. Isso representa uma elevação de 83,3% no número de casos confirmados da doença na cidade. Os dados são do boletim da Secretaria Municipal de Saúde Pública (SESAP) divulgado ontem (10).

No total, Barbacena teve 89 notificações de dengue em 2023. Destes, 15 casos foram negativados e 41 ainda estão em investigação. Na semana passada, eram 10 casos negativos e 23 em investigação.

A Prefeitura também divulgou a lista dos bairros mais afetados na cidade. O bairro São Pedro foi o que registrou o maior número de testes positivos para a dengue, com cinco confirmações. Em seguida, aparecem o bairro Funcionários, com quatro, e o bairro Nova cidade, com três.

Ainda conforme o boletim, os bairros Grogotó, Caiçaras e Diniz têm dois pacientes com dengue cada. Já os bairros Ipanema, Vilela, Valentim Prenassi, Colônia Rodrigo Silva, Vale das Rosas, Belvedere, Boa Morte, Novo Horizonte, Floresta, Mansões, Santa Tereza, Boa Vista e Santa Cecília apresentaram, cada um, um caso confirmado da doença. 

Os números são bem maiores do que no ano passado. Segundo a Prefeitura de Barbacena, em todo o ano de 2022, a cidade registrou apenas 23 casos de dengue. Em 2023, até o momento, não houve registros de casos prováveis nem de chikungunya nem de zika.

Fonte: Prefeitura de Barbacena

Casos de dengue têm aumento de 85% este ano; vírus se espalha pelo Sul do país

Até o dia 15, foram notificados 323,9 mil casos prováveis da doença, incidência de 151,8 por 100 mil habitantes

Os registros de dengue aumentaram 85% este ano no país, ante o mesmo período do ano passado. Até o dia 15, foram notificados 323,9 mil casos prováveis da doença, incidência de 151,8 por 100 mil habitantes, diz o Ministério da Saúde. E foram 85 mortes, 73% a mais do que em 2021. Especialistas alertam para o avanço do mosquito Aedes aegypti pelo Sul do país, onde a frequência do vírus costumava ser menor por causa das temperaturas mais baixas.

Santa Catarina teve recorde de mortes confirmadas (11), atrás neste ano só de São Paulo (30) e junto de Goiás (11). Há mais 159 óbitos em investigação no Brasil. Até agora, 26 cidades catarinenses já declararam epidemia e três – incluindo Florianópolis -, emergência. Prefeituras têm convocado voluntários para reforçar o combate ao Aedes. Rio Grande do Sul e Paraná também estão entre os dez Estados com mais casos.

“O número de casos no Sul é muito alto para essa época do ano. É inusitado ter dengue quando começa a esfriar”, diz o epidemiologista Jair Ferreira, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Para ele, provavelmente a proliferação do mosquito foi no momento em que a temperatura era mais favorável a ele. Outra hipótese é a de que as pessoas, preocupadas com a covid-19, negligenciaram focos domésticos de dengue.

Para o epidemiologista André Ribas Freitas, da Faculdade São Leopoldo Mandic, em Campinas, a alta recente de temperaturas favorece o espalhamento do Aedes onde antes ele não tinha tanto espaço, como o Sul.

Em São Paulo, a doença avança principalmente no norte do Estado. Cidade dessa região, Votuporanga tem a maior incidência de dengue do País, com 4.971 casos por 100 mil habitantes. A Organização Mundial de Saúde (OMS) define transmissão epidêmica quando a taxa supera 300 casos por 100 mil.

A Secretaria de Saúde paulista informou que as principais medidas preventivas são retirar objetos que acumulam água. Conforme diretriz do SUS, o trabalho de campo para combate ao mosquito compete sobretudo aos municípios.

“Em São Paulo, há mais casos que no ano passado, mas não é uma situação tão complicada como as de 2014, 2017 e 2018”, afirma André Ribas Freitas.

Fumacê com drone

Goiás iniciou semana passada parceria com o Distrito Federal. Em Valparaíso de Goiás, no entorno de Brasília, foram usados lançadores de inseticidas e drones. “Escolhemos a região por concentrar níveis elevados de concentração do vetor (mosquito) e de casos. Como a pandemia ainda não acabou, o surgimento de novas doenças pode sobrecarregar a saúde”, diz a superintendente de Vigilância em Saúde de Goiás, Flúvia Amorim.

O Ministério da Saúde diz ter enviado aos Estados, até o dia 5 de abril, 22,5 milhões de pastilhas larvicidas para recipientes com água e 2,8 mil quilos de inseticida para o tratamento residual em pontos estratégicos, como borracharias e ferros-velhos, além de 97 mil litros de solução inseticida para uso via fumacê ou pulverização.

FONTE O TEMPO

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