Reajuste do salário mínimo causará impacto de R$ 539 milhões aos Municípios do Minas Gerais

O reajuste do salário mínimo para R$ 1.412 causará impacto de R$ 4,33 bilhões nos cofres municipais, aponta levantamento da Confederação Nacional de Municípios (CNM). Em Minas Gerais, o impacto será de R$ 539.221.049. Para o presidente Paulo Ziulkoski, o novo mínimo previsto no Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (PLDO) de 2024 agravará ainda mais o quadro fiscal de crise financeira enfrentado.

As prefeituras empregam mais de 6 milhões de pessoas, e delas 2,3 milhões recebem até um salário e meio, segundo dados da Relação Anual de Informações Sociais (Rais) 2021. Os Municípios mineiros possuem 281.415 servidores. E o novo valor deve ser pago a todos os trabalhadores do setor público e privado, aposentados e pensionistas. A CNM aponta que o reajuste impacta, principalmente, os Municípios de pequeno porte.

Entes menos populosos são os que possuem funcionários com remunerações próximas ao valor do salário mínimo, ou seja, aumento do gasto de pessoal decorrente do reajuste. Minas Gerais, Bahia e Ceará concentram o maior número de servidores municipais que recebem até 1,5 salário mínimo. A soma dos servidores desses três Estados corresponde a 1/3 do total. Já os Estados com a menor concentração de servidores municipais que recebem até 1,5 salário são: Acre, Amapá e Rondônia.

Os reajustes do salário mínimo, entre 2023 e 2023, elevaram os gastos dos Municípios em R$ 38,6 bilhões. Com os encargos trabalhistas, o impacto chega a quase R$ 54 bilhões. “Além do mínimo, as demais elevações das despesas, ocorrem à revelia das prefeituras”, alerta Ziulkoski ao explicar: “as decisões aprovadas em outras esferas de governo têm provocado impacto nos cofres das prefeituras e agravado o quadro fiscal”.

A nova política de valorização do salário mínimo tem como cálculo de reajuste anual do piso nacional foi definida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) dos últimos 12 meses, encerrado em novembro do ano anterior, e o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) consolidado de dois anos anteriores. O INPC foi de 3,85%, em novembro de 2023, somado ao crescimento do PIB de 2022 ajustado, de 3%. Assim, o mínimo de 2024 terá crescimento de 6,97%.

El Niño causará verão super intenso com chuvas irregulares em diversas regiões do Brasil

Previsão do INMET aponta temperaturas acima da média em todo o país durante a estação; Nordeste enfrentará calor intenso enquanto chuvas retornam a outras áreas

O Instituto Nacional de Meteorologia (INMET) anuncia um verão marcado por temperaturas acima da média em todo o Brasil para a temporada de 2023-2024, impulsionado pelo fenômeno El Niño, cujo pico é previsto para ocorrer entre dezembro e janeiro. As regiões nordeste e partes do norte do país estarão especialmente impactadas.

De acordo com as projeções do INMET, o sudeste em sua totalidade, algumas áreas do centro-oeste e partes do sul enfrentarão chuvas ligeiramente acima da média já em dezembro.

A previsão para o mês inclui um panorama das condições climáticas, destacando a influência de um Vórtice Ciclônico em Altos Níveis (VCAN) no Nordeste. Tal fenômeno deverá limitar as precipitações na Bahia, Tocantins, Maranhão e sul do Piauí, enquanto provocará o surgimento de nuvens carregadas no Rio Grande do Norte, Paraíba e Pernambuco, destaca o jornal O Globo.

Na região Norte, áreas como nordeste e noroeste do Pará, norte de Roraima e oeste do Amazonas devem enfrentar chuvas abaixo da média. Por outro lado, o Centro-Oeste e o Sudeste deverão apresentar índices pluviométricos acima da média na maior parte do território. No sul, Paraná e Santa Catarina terão um volume de precipitação ligeiramente elevado, com o Rio Grande do Sul sendo a exceção.

As temperaturas, conforme a previsão do INMET para dezembro, apontam calor acima da média em grande parte do país, especialmente no Tocantins, Piauí, norte da Bahia e oeste de Pernambuco. O termômetro nessas regiões continuará a registrar valores superiores a 40°C, acompanhados de umidade abaixo de 20%, condições consideradas perigosas pelo instituto.

O INMET prevê um verão seco no Nordeste, Tocantins e Pará, enquanto o Rio Grande do Sul e partes do norte voltarão a registrar chuvas acima da média.

FONTE BRASIL 247

about

Be informed with the hottest news from all over the world! We monitor what is happenning every day and every minute. Read and enjoy our articles and news and explore this world with Powedris!

Instagram
© 2019 – Powedris. Made by Crocoblock.