Fronhas Maranhenses e Centro Histórico: o que fazer na Ilha Grande?

Conheça as atrações turísticas de três dos quatro municípios da Ilha de São Luís, no Maranhão, sendo eles: Paço do Lumiar, São Luís e Raposa

A Ilha Grande, também conhecida como Ilha de São Luís ou Upaon-Açu, abriga quatro municípios do Maranhão : São Luís, Paço do Luminar, São José do Ribamar e Raposa, que formam a região metropolitana de São Luís, a capital do estado.

Tive a oportunidade de conhecer três dos quatro municípios da Ilha de São Luís, sendo eles: Paço do Luminar, São Luís e Raposa. Em Paço do Luminar, o destaque turístico é o Valparaíso Adventure Park, que convidou o iG Turismo para uma visita. Confira nossas impressões sobre a atração  neste link . 

São Luís 

Centro histórico de São Luís
iG/Julio Cesar FerreiraCentro histórico de São Luís

Na capital, São Luís, o Centro Histórico do município, tombado pelo Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) em 1974 e reconhecido como Patrimônio Cultural Mundial pela Unesco em 1997, é um dos principais atrativos. A cidade possui cerca de 4 mil imóveis tombados, incluindo solares, sobrados, casas térreas e edificações com até quatro pavimentos.

Durante um passeio guiado, aprendi que o Centro possui conjuntos homogêneos remanescentes dos séculos 18 e 19, época em que o estado do Maranhão teve participação decisiva na produção econômica do Brasil, sendo um dos grandes exportadores de arroz, algodão e matérias-primas regionais.

Os sobrados de fachadas revestidas em azulejos portugueses, conhecidos como casarões, são os mais representativos exemplares da arquitetura central de São Luís.

Passei pelas Rua da Alfândega, Rua Portugal, Praça Nauro Machado, e pelo Beco Catarina Mina, que recebeu esse nome em homenagem à ex-escravizada Catarina Rosa Pereira de Jesus, que comprou sua liberdade e tornou-se proprietária de imóveis. Acredita-se que ela tenha morado em um dos imóveis existentes no beco, daí o nome dado ao local.

Centro histórico de São Luís
Beco Catarina Mina
Mercado das Tulhas
Centro histórico de São Luís
Centro histórico de São Luís
Centro histórico de São Luís
Rua da Alfândega
Centro histórico de São Luís
Rua do Giz
Centro histórico de São Luís
Centro histórico de São Luís
Rua do Giz
Mirante de São Luís
Mirante de São Luís
Centro histórico de São Luís
Mirante de São Luís
Palácio dos Leões
Centro histórico de São Luís
Centro histórico de São Luís
Centro histórico de São Luís
Centro histórico de São Luís
Centro histórico de São Luís
Centro histórico de São Luís
Centro histórico de São Luís
Centro histórico de São Luís
Centro histórico de São Luís
Rua Portugal

Centro histórico de São Luís

Visitei também as Rua da Estrela e Rua do Giz, esta segunda eleita a sexta mais bonita do país pela revista Casa Vogue; o Palácio dos Leões, a Praça Benedito Leite e a Igreja da Sé. Todos eles apresentam uma evidente conservação histórica.

O que mais me impressionou no Centro Histórico de São Luís foram os diferentes contrastes: prédios históricos preservados, prédios novos e a presença dos rios Bacanga e Anil no horizonte da cidade. Durante o city tour, descobri ainda que a região tem a maior concentração de remanescentes de quilombolas e também uma forte presença de indígenas. 

Museu da Gastronomia Maranhense
Museu da Gastronomia Maranhense
Museu da Gastronomia Maranhense
Museu da Gastronomia Maranhense
Museu da Gastronomia Maranhense
Museu do Reggae de São Luís
Museu do Reggae de São Luís
Museu do Reggae de São Luís
Museu do Reggae de São Luís
Museu do Reggae de São Luís
Museu do Reggae de São Luís
Museu do Reggae de São Luís
Museu do Reggae de São Luís

Influência europeia

A região sofreu forte influência de portugueses, foi invadida por holandeses e fundada por franceses, sendo a única do Brasil com essas características combinadas.

Além disso, possui um traçado quadrilátero ortogonal de influência espanhola, que se adequa à declividade da área. Este traçado auxiliou na expansão do núcleo central, que continua até hoje.

Para além das europeias, São Luís reúne tradições de diferentes culturas como  africanas e indígenas, que se manifestam nas mais diversas expressões da cultura popular local, como o reggae, o tambor de crioula, o bumba meu boi, entre outros.

Devido esta mescla de influências, São Luís é conhecida por vários nomes: “Atenas Maranhense”, “Capital do Reggae”, “Ilha do Amor”, “Capital Brasileira da Cultura” e “Cidade Patrimônio Mundial da Humanidade”, que revelam a peculiaridade desta cidade única.

Outro fato interessante é que por conta da influência francesa na região, quem nasce em São Luís também pode ser chamado de ludovicense, além de são-luisense.

Comércio local e museus

Além dos pontos já citados, visitei ainda o Mercado das Tulhas, que reúne pequenos comércios com produções artesanais, sendo o ponto ideal para comprar lembrancinhas.

Conheci também o Museu do Reggae, que reconta a história do movimento no Brasil e no mundo; o Museu da Gastronomia, que resgata a importância da tradição envolvendo os alimentos da região; e o Mirante de São Luís, ideal para uma vista panorâmica da cidade.

Ponto de Cultura Mestre Leonardo
Ponto de Cultura Mestre Leonardo
Espaço de reggae no bairro da Liberdade
Ponto de Cultura Mestre Leonardo
Bairro da Liberdade

Bairro da Liberdade

No dia seguinte, visitei o Quilombo da Liberdade, o maior quilombo urbano do Brasil, no bairro da Liberdade. Conheci a casa do Mestre Leonardo, que recebe a manifestação artística do Boi de Leonardo, onde também há apresentações do tambor de crioula, ecoando a zabumba, por meio dos tambores. 

No bairro da Liberdade, destaca-se o turismo de base comunitária e o afroturismo , onde as vivências negras têm enorme importância na história local e também no Brasil.

A região reúne uma forte tradição da cultura africana no âmbito da religião, gastronomia e manifestações como o tambor de crioula, bumba meu boi, blocos tradicionais e o reggae. Finalizei minha visita na Feirinha de São Luís, que ocorre aos domingos. 

Essa viagem foi uma experiência incrível, que me permitiu conhecer a rica cultura e história de São Luís e do Maranhão. Recomendo a todos que tenham a oportunidade de visitar essa região tão singular do Brasil.

Raposa 

Passeio naútico
iG/Julio Cesar FerreiraPasseio naútico

Em Raposa, tive a oportunidade de realizar um passeio náutico para conhecer o município, e o mais incrível: as Fronhas Maranhenses, situadas na Praia de Carimã, um passeio maravilhoso para quem quer sentir o gostinho dos  Lençóis Maranhenses.

Os passeios pelas Fronhas são realizados a bordo de bianas tradicionais, catamarãs ou trimarãs, que partem das rampas de embarque do Garrancho ou do Porto do Braga, e podem durar de duas a oito horas, dependendo da empresa escolhida. Durante o trajeto, há também paradas para banhos em bancos de areia, trilhas, dunas e praias.

A maré tem um forte impacto nos passeios, pois quando ela abaixa, é impossível realizá-los. Por isso, é preciso ficar atento aos horários divulgados pela empresa que realiza a navegação.

Raposa abriga uma das maiores colônias de pesca do Maranhão, o que garante ao município suas principais fontes de renda: a pesca e o turismo.

Fronhas Maranhenses
Fronhas Maranhenses
Fronhas Maranhenses
Fronhas Maranhenses
Manguezal
Passeio náutico
Passeio náutico

Gastronomia 

Quanto à gastronomia, a Ilha de São Luís é repleta de pratos típicos à base de frutos do mar. Nos restaurantes, pude me deliciar com receitas como arroz de mariscos e a peixada maranhense com camarão fresco. Além desses, há pratos como camarão grelhado, mariscada, ostras frescas, tarioba ao molho e o arroz de cuxá.

Em São Luís, o Restaurante Escola do Senac é uma ótima opção para almoçar, pois tem o serviço de buffet livre, com valor de R$ 70. Já em Raposa, o restaurante à beira do cais da Raposa, Elis Capote, é também uma bela alternativa.

A culinária local é um verdadeiro deleite para os amantes de frutos do mar e da cozinha regional brasileira. Os valores dos pratos estão sujeitos a variações de acordo com o pedido do cliente, oscilando entre R$ 30 e R$ 200.

** O jornalista do  iG Turismo  visitou o destino a convite do Valparaíso Adventure Park. 

FONTE IG

Carro desgovernado desce ladeira, mata uma pessoa e deixa duas feridas em centro histórico

Na tarde desta terça-feira (29), a cidade de Ouro Preto, na Região Central de Minas Gerais, foi abalada por um terrível acidente de trânsito. Esse acontecimento acabou por ceifar a vida de Geraldo Soares, mais conhecido como Borrela, que morreu poucas horas após o sinistro. O acidente ocorreu por volta das 12h10, quando uma picape Fiat Strada desceu desgovernada a Rua das Flores e colidiu violentamente com uma Kombi de turismo estacionada no Largo do Cinema, ao lado do Museu Casa do Contos.

O impacto da colisão foi tão intenso que a Kombi foi arremessada contra Geraldo, que estava próximo ao local. O choque foi brutal, lançando-o contra outro veículo estacionado nas proximidades.

O Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais foi acionado imediatamente para prestar socorro às vítimas. Infelizmente, Geraldo Soares não resistiu aos ferimentos e veio a óbito depois de ser socorrido.

Além da trágica perda de Geraldo, outras duas pessoas ficaram feridas no incidente e foram prontamente encaminhadas para atendimento médico. Até o momento, não há informações detalhadas sobre o estado de saúde dos dois homens feridos.

Ouro Preto, conhecida por sua rica história e arquitetura colonial, está de luto devido a essa terrível ocorrência que tirou a vida de um de seus moradores. As autoridades locais já estão investigando as circunstâncias que levaram a esse acidente, mas a informação que se tem é de que o motorista do Fiat Strada teria passado mal ao volante. (Sou Notícia)

Geraldo Soares, vítima atingida em acidente que envolveu, pelo menos, cinco veículos – Foto: Reprodução

Carro desgovernado desce ladeira, mata uma pessoa e deixa duas feridas em centro histórico

Na tarde desta terça-feira (29), a cidade de Ouro Preto, na Região Central de Minas Gerais, foi abalada por um terrível acidente de trânsito. Esse acontecimento acabou por ceifar a vida de Geraldo Soares, mais conhecido como Borrela, que morreu poucas horas após o sinistro. O acidente ocorreu por volta das 12h10, quando uma picape Fiat Strada desceu desgovernada a Rua das Flores e colidiu violentamente com uma Kombi de turismo estacionada no Largo do Cinema, ao lado do Museu Casa do Contos.

O impacto da colisão foi tão intenso que a Kombi foi arremessada contra Geraldo, que estava próximo ao local. O choque foi brutal, lançando-o contra outro veículo estacionado nas proximidades.

O Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais foi acionado imediatamente para prestar socorro às vítimas. Infelizmente, Geraldo Soares não resistiu aos ferimentos e veio a óbito depois de ser socorrido.

Além da trágica perda de Geraldo, outras duas pessoas ficaram feridas no incidente e foram prontamente encaminhadas para atendimento médico. Até o momento, não há informações detalhadas sobre o estado de saúde dos dois homens feridos.

Ouro Preto, conhecida por sua rica história e arquitetura colonial, está de luto devido a essa terrível ocorrência que tirou a vida de um de seus moradores. As autoridades locais já estão investigando as circunstâncias que levaram a esse acidente, mas a informação que se tem é de que o motorista do Fiat Strada teria passado mal ao volante. (Sou Notícia)

Geraldo Soares, vítima atingida em acidente que envolveu, pelo menos, cinco veículos – Foto: Reprodução

Gentrificação afasta moradores do centro histórico de Tiradentes

Essa é a principal conclusão de diagnóstico feito por estudantes do curso de Turismo, que vão propor ações para ajudar a Prefeitura local a revisar seu plano de marketing turístico

Estudantes do quarto período do curso de Turismo realizaram um diagnóstico acerca do desenvolvimento e do potencial de marketing para o turismo em Tiradentes, cidade histórica mineira. O trabalho, que faz parte das atividades da disciplina Marketing de serviços e destinos turísticos, obrigatória no curso de Turismo, mostrou que o município vem sofrendo com a gentrificação, fenômeno que transforma e valoriza determinada área urbana, afastando moradores locais mais antigos e de menor renda.

O diagnóstico indicou que Tiradentes passa por um processo intenso de gentrificação, “uma vez que o aumento da presença de turistas ocorre ao mesmo tempo que a população do município se distancia do centro histórico da cidade e das atividades culturais. É como se tudo ali fosse dos visitantes, dos turistas, e não deles também”, explica a professora Ana Paula Guimarães, do Departamento de Geografia do Instituto de Geociências (IGC), responsável pela disciplina.

De acordo com Ana Paula, a pesquisa de campo mostrou que esse afastamento do morador local do centro histórico de Tiradentes não alcançou a dimensão religiosa, visto que o tiradentino continua frequentando a região para participar de atividades nesse campo. “Ele pode ter deixado de morar no centro histórico, mas continua presente ali para participar dos eventos religiosos. A gentrificação é complexa porque o tiradentino não pode achar que a cidade é do turista. Além disso, o turismo não deve servir apenas para gerar empregos e renda. O morador precisa estar integrado às atividades locais”, diz.

Além da gentrificação, os estudantes também perceberam a força cultural do município, materializada nos projetos que vêm sendo desenvolvidos em diversos campos, como o da gastronomia. O Festival Cultura e Gastronomia de Tiradentes, por exemplo, atraiu cerca de 60 mil pessoas ao centro histórico do município em sua última edição, em agosto deste ano.

Estudantes do curso de Turismo se reúnem com membros da prefeitura de Tiradentes
Estudantes do curso de Turismo se reúnem com profissionais da Prefeitura de TiradentesFoto | Muriel Bernardo Cabral

Propostas geram mudanças
Para a produção do diagnóstico, os estudantes passaram três dias em Tiradentes, coletando dados e conversando com a comunidade, gestores públicos municipais, empreendedores e turistas. “A intenção era buscar informações para pensar ações para o marketing do destino, considerando que nossa abordagem no curso de graduação em Turismo é preocupada com o social e com a comunidade local. Todo o trabalho foi feito de forma a conceber propostas para que o turismo proporcione retornos à comunidade”, conta Ana Paula Guimarães.

Depois da coleta de dados e entrevistas, os alunos elaboraram as propostas de ações de marketing que serão apresentadas nesta quinta-feira. Segundo a professora, as propostas podem servir de ferramenta para que o município de Tiradentes revise o plano de marketing que a cidade acabou de contratar. “Durante todo o trabalho, contamos com o apoio da prefeitura. Eles terão acesso a todo o material que os alunos produziram e poderão utilizá-lo para a elaboração de ações na cidade.”

Os estudantes do curso de Turismo já produziram diagnósticos semelhantes em várias cidades mineiras, como Cordisburgo, Sete Lagoas, Lagoa Santa e São José da Lapa. Nesta última, cidade sem muita expressão turística, o trabalho de campo dos estudantes inspirou mudanças.

“Estive com o secretário municipal de turismo de São José da Lapa, e ele contou que o trabalho realizado pelos estudantes em 2019 deu origem a projetos relacionados ao turismo. Além disso, o trabalho gerou parcerias como a firmada com a empresa júnior do curso de Turismo, que está em tratativas com a prefeitura para desenvolver o inventário turístico da cidade, instrumento básico para dar início ao processo de planejamento territorial com foco nessa área”, conclui Ana Paula Guimarães.

O diagnóstico sobre Tiradentes será apresentado nesta quinta-feira, dia 15, a partir das 9h, no auditório do Instituto de Geociências, no campus Pampulha.

Luana Macieira

FONTE UFMG

Bombeiros combatem incêndio de grandes proporções perto de centro histórico e risco de atingir casas

Militares do Corpo de Bombeiros de São João del-Rei foram acionados, na tarde desta quarta-feira, dia 31, para o combate a um incêndio de grandes proporções que atingiu uma área de vegetação na região conhecida como Bica da Prata, na subida entre o Centro Histórico e o Senhor dos Montes.

No local, as chamas tomaram uma grande área de mata desprotegida, colocando em risco algumas residências próximas. O incêndio gerou grande quantidade de fumaça, algo que pôde ser visto de diversos pontos da cidade. De acordo com o Sargento Alex, chefe da equipe que atendeu a ocorrência, “o terreno era bastante íngreme, o que tornou mais complicada a aproximação. Além disso, as chamas atingiram quatro bambuzais, algo que tornou a situação difícil para o combate, pois as chamas ficam muito altas e intensas neste tipo de vegetação”. Ainda de acordo com Alex, a equipe utilizou mochilas de água e abafadores para, após cerca de 3 horas e meia de trabalhos, conseguir controlar as chamas. A área queimada estimada é de cerca de 20 mil metros quadrados. Equipe que atendeu a ocorrência: Sargento Alex e Cabos Márcio e Davin.

Afronta a cultura: busto de Aleijadinho é alvo de vandalismo na madrugada

Na noite desta quinta-feira (18), em São João del-Rei (MG), um grupo de jovens, ainda não identificados, vandalizou e danificou alguns monumentos e prédios no Centro Histórico. O busto do artista barroco Aleijadinho foi escalado e danificado, no Largo Tamandaré, e câmeras de segurança também registraram pichações em prédios próximos à Prefeitura Municipal.

Em entrevista ao Mais Vertentes, o secretário de Cultura, Marcus Fróis, afirmou que “nessa madrugada, nós tivemos, entre as ocorrências de mais destaque, o busto do Aleijadinho, no Largo Tamandaré, e tivemos algumas pichações pela cidade. Algumas monitoradas e outras, não”. “Eu acho isso péssimo”, disse o secretário. 

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