Desde o final de semana, as chuvas não param no Rio Grande do Sul por causa da formação de um ciclone extratropical — em consequência do excesso de precipitações, as enchentes já foram responsáveis pela morte de quatro pessoas, até o momento, no estado. Na terça-feira (5), o fenômeno climático provocará impactos no estado de São Paulo, causando chuvas e rajadas de vento na capital.
No monitoramento do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), as regiões ao norte e nordeste do Rio Grande do Sul foram colocadas em estado de alerta vermelho devido às tempestades desta segunda-feira (4), com ventos intensos nas velocidades de 60 até 100 km/h.
Formação de ciclone extratropical
Segundo o Climatempo, o ciclone extratropical do Rio Grande do Sul está relacionado com a formação de uma frente fria, responsável por mudar o tempo no estado de São Paulo, a partir desta noite.
“Antes da chuva, dia de sol e muito calor (pré-frontal) na cidade de SP e em muitos municípios do interior. Os ventos aumentam ao longo do dia, podendo chegar aos 60 km/h de forma pontual no interior do estado e a chuva para a RMSP [Região Metropolitana de São Paulo], chega à noite”, descreve o instituto sobre a mudança na tendência de calor.
Quase 400 mil raios no Rio Grande do Sul
Vale observar que, durante o domingo de temporal (3), o Rio Grande do Sul registrou quase 400 mil raios, segundo dados compilados pela MetSul Meteorologia a partir do sensor GLM (Geostationary Lightning Mapper) do satélite meteorológico GOES-16, da NOAA e da NASA.
Para ser mais preciso, foram contabilizadas 377.948 descargas elétricas. Entre as cidades do Rio Grande do Sul, as três que mais registraram raios foram Uruguaiana (16.727), Alegrete (15.893) e São Borja (15.298).
Nesta segunda (4), muitas cidades continuaram a registrar alto volume de descargas elétricas, já que o “estado está sob influência de uma baixa pressão com rio atmosférico que traz grande quantidade de umidade”, segundo a MetSul.
Desde o final de semana, as chuvas não param no Rio Grande do Sul por causa da formação de um ciclone extratropical — em consequência do excesso de precipitações, as enchentes já foram responsáveis pela morte de quatro pessoas, até o momento, no estado. Na terça-feira (5), o fenômeno climático provocará impactos no estado de São Paulo, causando chuvas e rajadas de vento na capital.
No monitoramento do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), as regiões ao norte e nordeste do Rio Grande do Sul foram colocadas em estado de alerta vermelho devido às tempestades desta segunda-feira (4), com ventos intensos nas velocidades de 60 até 100 km/h.
Formação de ciclone extratropical
Segundo o Climatempo, o ciclone extratropical do Rio Grande do Sul está relacionado com a formação de uma frente fria, responsável por mudar o tempo no estado de São Paulo, a partir desta noite.
“Antes da chuva, dia de sol e muito calor (pré-frontal) na cidade de SP e em muitos municípios do interior. Os ventos aumentam ao longo do dia, podendo chegar aos 60 km/h de forma pontual no interior do estado e a chuva para a RMSP [Região Metropolitana de São Paulo], chega à noite”, descreve o instituto sobre a mudança na tendência de calor.
Quase 400 mil raios no Rio Grande do Sul
Vale observar que, durante o domingo de temporal (3), o Rio Grande do Sul registrou quase 400 mil raios, segundo dados compilados pela MetSul Meteorologia a partir do sensor GLM (Geostationary Lightning Mapper) do satélite meteorológico GOES-16, da NOAA e da NASA.
Para ser mais preciso, foram contabilizadas 377.948 descargas elétricas. Entre as cidades do Rio Grande do Sul, as três que mais registraram raios foram Uruguaiana (16.727), Alegrete (15.893) e São Borja (15.298).
Nesta segunda (4), muitas cidades continuaram a registrar alto volume de descargas elétricas, já que o “estado está sob influência de uma baixa pressão com rio atmosférico que traz grande quantidade de umidade”, segundo a MetSul.
No próximo mês, a Região Sul do país enfrentará mais uma onda de tempestades que promete trazer chuvas intensas e ventos fortes. O meteorologista Piter Scheuer informou em uma entrevista ao portal ND+ que um novo ciclone extratropical, caracterizado como feroz, é esperado para atingir especialmente o estado de Santa Catarina.
Meteorologista alerta para a chegada de um ciclone extratropical intenso em agosto
Embora o país já tenha enfrentado alguns ciclones, é essencial que a população se mantenha preparada para o impacto dessa nova tempestade. Isso porque com base nas previsões, o ciclone pode ser de grande magnitude, causando sérios danos caso não sejam tomadas as devidas precauções.
O histórico anterior serve como alerta, já que, no início de julho, a Região Sul sofreu com a devastação de um ciclone extratropical. De forma sucinta, esse evento causou prejuízos significativos em diversas áreas, danificando residências e infraestruturas de cidades nos estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.
A importância da prevenção e preparo
Diante da iminência de um novo ciclone extratropical, é fundamental que as comunidades locais estejam bem informadas e preparadas para enfrentar as adversidades climáticas. Uma vez que a prevenção é a chave para minimizar os riscos e os impactos causados por eventos climáticos extremos.
Além disso, o papel dos órgãos públicos e das autoridades locais é crucial nesse cenário. Uma vez que cabe a eles fornecerem orientações claras à população, garantindo que todos saibam como agir durante a tempestade. De modo geral, os investimentos em infraestrutura e sistemas de alerta precoce são essenciais para antecipar e mitigar os efeitos do ciclone.
Medidas de segurança em tempos de tempestades
A segurança pessoal e o resguardo dos bens materiais devem ser prioridades durante a ocorrência do ciclone extratropical. Portanto, algumas medidas podem ser adotadas para garantir a proteção da comunidade:
Plano de emergência
Elaborar um plano de emergência familiar ou comunitário é uma atitude inteligente. Desse modo, ele deve conter informações sobre pontos de encontro, rotas de fuga seguras e formas de comunicação em caso de separação durante a tempestade.
Abastecimento
Estocar água potável, alimentos não perecíveis e itens de primeiros socorros é fundamental para enfrentar possíveis interrupções no fornecimento de energia e abastecimento durante e após o ciclone. Além disso, realizar a manutenção das residências e reforçar telhados e estruturas pode reduzir os danos causados pelo vento e pelas chuvas.
Fique atento às informações
De forma geral, acompanhar os boletins meteorológicos e os comunicados das autoridades locais permitirá que você se mantenha informado sobre o desenvolvimento da tempestade e tome decisões adequadas para sua segurança.
Em suma, a conscientização, a preparação e a adoção de medidas preventivas são fundamentais para enfrentar esse tipo de evento extremo. Visto que ao agir com antecedência e em cooperação com as autoridades, a população poderá reduzir os impactos e proteger sua segurança e seus bens durante a tempestade.
Sobre a formação de ciclones
Os ciclones são sistemas meteorológicos complexos e poderosos que se formam principalmente sobre oceanos tropicais e subtropicais. Em resumo, eles são conhecidos por diferentes nomes em várias partes do mundo: ciclones tropicais, furacões (ou hurricanes) no Atlântico Norte e no Pacífico Noroeste, tufões no Pacífico Nordeste, e ciclones no Oceano Índico e no Pacífico Sul.
Contudo, a formação dos ciclones envolve uma combinação de fatores atmosféricos e oceânicos específicos, que fornecem a energia necessária para o seu desenvolvimento. A primeira condição essencial para a formação de ciclones é a presença de águas quentes, normalmente com temperaturas superiores a 26,5 graus Celsius.
Já que a água quente atua como uma fonte de calor para a atmosfera acima, fornecendo a energia necessária para a evaporação. Além disso, o distúrbio atmosférico, a umidade e outros fatores contribuem para o fenômeno ocorrer.
No próximo mês, a Região Sul do país enfrentará mais uma onda de tempestades que promete trazer chuvas intensas e ventos fortes. O meteorologista Piter Scheuer informou em uma entrevista ao portal ND+ que um novo ciclone extratropical, caracterizado como feroz, é esperado para atingir especialmente o estado de Santa Catarina.
Meteorologista alerta para a chegada de um ciclone extratropical intenso em agosto
Embora o país já tenha enfrentado alguns ciclones, é essencial que a população se mantenha preparada para o impacto dessa nova tempestade. Isso porque com base nas previsões, o ciclone pode ser de grande magnitude, causando sérios danos caso não sejam tomadas as devidas precauções.
O histórico anterior serve como alerta, já que, no início de julho, a Região Sul sofreu com a devastação de um ciclone extratropical. De forma sucinta, esse evento causou prejuízos significativos em diversas áreas, danificando residências e infraestruturas de cidades nos estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.
A importância da prevenção e preparo
Diante da iminência de um novo ciclone extratropical, é fundamental que as comunidades locais estejam bem informadas e preparadas para enfrentar as adversidades climáticas. Uma vez que a prevenção é a chave para minimizar os riscos e os impactos causados por eventos climáticos extremos.
Além disso, o papel dos órgãos públicos e das autoridades locais é crucial nesse cenário. Uma vez que cabe a eles fornecerem orientações claras à população, garantindo que todos saibam como agir durante a tempestade. De modo geral, os investimentos em infraestrutura e sistemas de alerta precoce são essenciais para antecipar e mitigar os efeitos do ciclone.
Medidas de segurança em tempos de tempestades
A segurança pessoal e o resguardo dos bens materiais devem ser prioridades durante a ocorrência do ciclone extratropical. Portanto, algumas medidas podem ser adotadas para garantir a proteção da comunidade:
Plano de emergência
Elaborar um plano de emergência familiar ou comunitário é uma atitude inteligente. Desse modo, ele deve conter informações sobre pontos de encontro, rotas de fuga seguras e formas de comunicação em caso de separação durante a tempestade.
Abastecimento
Estocar água potável, alimentos não perecíveis e itens de primeiros socorros é fundamental para enfrentar possíveis interrupções no fornecimento de energia e abastecimento durante e após o ciclone. Além disso, realizar a manutenção das residências e reforçar telhados e estruturas pode reduzir os danos causados pelo vento e pelas chuvas.
Fique atento às informações
De forma geral, acompanhar os boletins meteorológicos e os comunicados das autoridades locais permitirá que você se mantenha informado sobre o desenvolvimento da tempestade e tome decisões adequadas para sua segurança.
Em suma, a conscientização, a preparação e a adoção de medidas preventivas são fundamentais para enfrentar esse tipo de evento extremo. Visto que ao agir com antecedência e em cooperação com as autoridades, a população poderá reduzir os impactos e proteger sua segurança e seus bens durante a tempestade.
Sobre a formação de ciclones
Os ciclones são sistemas meteorológicos complexos e poderosos que se formam principalmente sobre oceanos tropicais e subtropicais. Em resumo, eles são conhecidos por diferentes nomes em várias partes do mundo: ciclones tropicais, furacões (ou hurricanes) no Atlântico Norte e no Pacífico Noroeste, tufões no Pacífico Nordeste, e ciclones no Oceano Índico e no Pacífico Sul.
Contudo, a formação dos ciclones envolve uma combinação de fatores atmosféricos e oceânicos específicos, que fornecem a energia necessária para o seu desenvolvimento. A primeira condição essencial para a formação de ciclones é a presença de águas quentes, normalmente com temperaturas superiores a 26,5 graus Celsius.
Já que a água quente atua como uma fonte de calor para a atmosfera acima, fornecendo a energia necessária para a evaporação. Além disso, o distúrbio atmosférico, a umidade e outros fatores contribuem para o fenômeno ocorrer.
Padrão de chuva muda em agosto, mas projeções para setembro ainda não garantem regularização da umidade para o plantio
Uma frente fria, associada a um ciclone que vai se intensificar na costa sulista, vai continuar organizando a umidade da Amazônia sobre o Centro-Sul do país. Assim, ela manterá o potencial para chuvas na região Sul, em parte do Sudeste e do Centro-Oeste nesta quarta-feira (10). São esperados volumes bastante expressivos de água entre o nordeste do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e sul e leste do Paraná. Nessas áreas, a chuva poderá vir acompanhada de ventania e até eventual queda de granizo.
Áreas litorâneas de Santa Catarina e Paraná podem receber mais de 100 milímetros até o fim desta quarta-feira. A chuva chegará com moderada intensidade a São Paulo e Mato Grosso do Sul. A previsão da Climatempo indica que choverá de forma mais isolada e fraca em pontos como: sul do Rio de Janeiro, sul de Minas Gerais, Triângulo Mineiro, extremo sul de Goiás e sul e oeste de Mato Grosso. No sul paulista, o volume pode chegar a 70 milímetros, sendo que as rajadas de vento na costa da região Sul podem alcançar 100 km/h.
Na retaguarda desse sistema frontal, uma massa de ar de origem polar passa a atuar no centro-sul do país, provocando declínio acentuado das temperaturas e provocando risco para ocorrência de geadas no Rio Grande do Sul e no centro-sul do Paraná nas madrugadas de quinta (11) e sexta-feira (12). Depois da passagem do ciclone extratropical, entre as regiões Sudeste e Centro-Oeste, as temperaturas terão um declínio acentuado, mas o risco para geadas é baixo.
Ciclone e avanço da frente fria
Foto: Pixabay
A frente fria, que avança pelo Centro-Sul, aliada a umidade da Amazônia, também ajuda a espalhar instabilidades em Rondônia e no Acre. As instabilidades, associadas ao calor e a umidade da Amazônia, provocam chuvas também sobre grande parte do Amazonas e da faixa setentrional da região Norte. São esperados mais de 80 milímetros nos próximos sete dias entre o extremo oeste do Amazonas e Roraima.
Nesta semana, as instabilidades perdem um pouco de força sobre a faixa leste do Nordeste, mas, a partir do início da próxima, elas voltam a se intensificar — principalmente no leste da Bahia, onde estão previstos maiores volumes de água. O tempo seco e as altas temperaturas continuam predominando no interior do Matopiba.
Chuvas nos próximos dias
Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil
A partir do próximo fim de semana há previsão para o avanço de uma nova frente fria pelo Centro-Sul. Dessa vez, porém, o sistema virá de forma organizada, provocando chuvas de moderada intensidade sobre os três estados do Sul e na área de divisa entre Mato Grosso do Sul e São Paulo. Os episódios podem chegar de forma mais isolada, mais uma vez, até o sul de Minas Gerais, sul de Goiás e partes de Mato Grosso.
A umidade do solo tende a aumentar nas próximas semanas entre o Paraná, partes do Centro-Oeste e do Sudeste. No entanto, a chuva ainda não se regulariza e não deve se manter frequente durante o próximo mês, início do plantio da safra de verão.
Ao longo de setembro ainda são esperados períodos secos e altas temperaturas, que podem ser prejudiciais à fase de florada de citrus e café. As chuvas vão continuar frequentes sobre a faixa leste do Nordeste e no extremo norte do país, além de se espalharem mais pelo meio oeste do Amazonas e entre Rondônia e Acre. Nesses dois últimos estados, onde não é comum chover frequente neste mês, os volumes podem ficar acima da média.
Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil
FONTE CANAL RURAL
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