Polícia Civil conclui investigações do incêndio criminoso em Barbacena

O crime foi finalizado através de inquérito policial, com o indiciamento do investigado, que já estava preso preventivamente.
O crime que resultou na morte de uma menina de quatro anos de idade, na destruição total de sete veículos e na destruição parcial de outros três, além de asfixiar pela fumaça vários moradores, inclusive idosos e crianças, foi finalizado através de inquérito policial, com o indiciamento do investigado, que já estava preso preventivamente.

A Polícia Civil esgotou todas as diligências cabíveis, inclusive, com laudo pericial de levantamento de local, laudo de necropsia, as oitivas das vítimas e testemunhas, bem como, análise do circuito interno do prédio que mostrou claramente a ação delituosa e a autoria, tendo como pano de fundo a violência doméstica contra sua ex-esposa que residia no imóvel.

Com a morte do pai da menina, Thiago Faria de Pupo Nogueira, que estava internado no Hospital João XXIII, na capital mineira, desde o dia 17 de março, e que não resistiu aos ferimentos, vindo a óbito no último final de semana (12/04), a Polícia Civil aguardará a missa de sétimo dia, em respeito à família, e em seguida solicitará aos familiares a cópia da certidão de óbito para que o fato seja oficialmente informado à Justiça.

Com isso o suspeito passará a responder por dois homicídios consumados e homicídios tentados em relação aos demais moradores, além de danos qualificados e crime de incêndio.

Relembre o caso
Na ocasião do crime, a Polícia Militar foi acionada a respeito de um incêndio de grandes proporções em um prédio na região central da cidade, inicialmente pensava-se em um incêndio acidental, contudo policiais militares buscaram por imagens de câmeras de segurança de residências situadas no entorno do local, sendo verificadas imagens de um indivíduo parando seu veículo em uma rua próxima e entrando na garagem do prédio, minutos antes do incêndio.

Continuando as diligências o homem das filmagens foi identificado como sendo um suboficial da Aeronáutica, ex-companheiro de uma das moradoras do prédio e que a motivação do incêndio seria atingir o carro da mesma.

Em decorrência do incêndio uma criança de quatro anos de idade morreu carbonizada, e o pai da menina encontrava-se hospitalizado, em estado gravíssimo face às queimaduras, não resistindo e vindo a falecer em virtude de complicações de seu estado de saúde.
Polícia Civil conclui investigações do incêndio criminoso em Barbacena

Enfim!! 10 anos depois, comunidade do Pires recebe a tão sonhada passarela

Governo Municipal entrega passarela do Pires/REPRODUÇÃO

Será entregue neste domingo, 15 de março, a Passarela ligará os dois lados do bairro Pires, passando sobre a BR-040, no KM 603. Esta é uma das obras mais aguardadas pela população local e pelo Governo Municipal, em virtude dos inúmeros acidades causados pelo tráfego de veículos, sendo que alguns terminaram em mortes de pedestres. A obra foi executada pela Secretaria de Obras da Prefeitura, com recursos do próprio município, empresas mineradoras e do Ministério Público Federal.

Em 2010, a comunidade liderada pela Igreja Católica, fez um abaixo-assinado para que o DNIT construísse uma passarela de pedestres, ligando as duas partes do bairro, separadas pela BR-040.

Em 2013, quando a moradora Nathália foi atropelada e acabou falecendo, a comunidade fechou a BR 040 e o prefeito Zelinho foi chamado ao local para tentar resolver a situação. Uma nova morte ocorreu e a rodovia federal foi novamente fechada.

Então, o prefeito Zelinho foi a Brasílica para pedir à direção do DNIT que construísse a passarela. A resposta não foi satisfatória e ele dediciu buscar o diálogo com CSN, VALE, Gerdau, Ferrous, Vallourec e Ferro+ e Ministério Público Federal, que tiveram um olhar especial sobre aquela comunidade, nos ajudando nesta empreitada. Em 2014, foi assinado um termo de parceria entre Prefeitura e as empresas mineradoras.

Passarela leva o nome de uma das vítimas no local, Natália Firmino Silva/REPRODUÇÃO

O projeto executivo da obra foi elaborado e aprovado pelo órgão federal. Devido à privatização da rodovia, o aval passou a ser de competência da ANTT e a Via 040. Para adequar o projeto da passarela ao de duplicação da rodovia, houve necessidade de readequações, como a opção por construir a passarela em módulos, o que atrasou a obra.
Então os parceiros nesta força-tarefa tiveram de começar tudo de novo. Novos projetos, vencer burocracias junto a ANTT, a Via 040 e enviar novamente a solicitação da obra à Câmara Municipal para avaliação.
O dinheiro havia sido depositado nos cofres da Agência de Desenvolvimento de Congonhas (ADECON), que seria uma forma mais rápida de viabilizar a construção, mas esta acabou fechando as portas. Em seguida, a Prefeitura assumiu a realização do processo licitatório para contratar a empresa que fabricaria e montaria a passarela.

O pároco Paulo Geraldo Barbosa e o prefeito Zelinho assinaram, em 2013, os termos de anuência e de emissão de posse de uma área de 480 m² do lado da Igreja de N. Sra. do Perpétuo Socorro, que será parte do terreno a ser utilizado para a implantação da passarela.

Novela sem fim: Secretário de Saúde vem a Lafaiete e será cobrado pela conclusão do hospital regional

Secretário Estadual de Saúde de Minas Gerais, Carlos Eduardo Amaral (foto), participa na manhã desta sexta-feira (6/3) da reunião mensal da Associação Micro Regional dos Municípios do Alto Paraopeba (AMALPA). Uma das principais pautas em que  gestor da pasta deve ser questionado será sobre a situação do hospital regional, obra cuja conclusão se arrasta há mais de uma década e atravessa a 3º governo municipal.

Tanto o Prefeito Mário Marcus (DEM) como o Deputado Estadual Glaycon Franco (PV) devem sensibilizar o Secretário da importância do hospital para ampliação do atendimento em urgência e emergência de alta complexidade, uma das principais demandas da área a região. Não foi confirmado mas o Secretário deverá fazer uma visita as obras inacabadas do hospital.

No início do Governo Zema (NOVO) foi firmado um Termo de Cooperação Técnica entre o Estado e o Município em torno de uma solução conjunta tanto para a conclusão como para a manutenção do hospital regional que atenderia mais de 20 cidades. Segundo informações, empresas e entidades se mostraram interessadas mas uma parceria não avançou.

A população aguarda, quem sabe, uma novidade para o principal assunto da saúde de Lafaiete e região. A reunião da AMALPA acontece amanhã(6) a partir das 9:00 horas, no Solar Barão de Suassuy.

Fim da novela: Prefeitura inicia demolições e sinaliza a retomada de obra da Marechal

Moradores da rua Geraldo Marques, via que separa a rua Marechal Floriano Peixoto, em Lafaiete, de seu prolongamento, acordaram com o barulho das máquinas demolindo uma das casas que irão ao chão para a conclusão da obra.

Prefeitura inicia demolições e sinaliza a retomada de obra da Marechal/DIVULGAÇÃO

Considerada uma das principais intervenções viárias de Lafaiete, o trabalho foi iniciado na gestão do petista Júlio Barros (2005-2008), passou pelo governo tucano José Milton (2009-2012) e pela administração do ex-prefeito Ivar de Almeida (2013-2016). A obra quase atravessava o mandato atual, mas o trabalho de demolição, que deve afetar quatro imóveis, sinaliza a esperada retomada do serviço, prometida, desde 2017, pelo prefeito Mário Marcus (DEM).

No inicio do ano, o prefeito já havia prometido, no programa institucional da Prefeitura, diversas obras que serão retomadas ainda em 2019 e, entre elas, está conclusão do prolongamento da avenida Marechal Floriano.

O prolongamento da Marechal se tornou uma rota bastante utilizada por quem quer evitar o tumultuado trânsito do Centro da cidade. Desde sempre, motoristas acostumados a usar o atalho, salientam a necessidade de obras de infraestrutura no trecho da rua Geraldo Marques que ficou esquecido. “É necessário também asfaltar a rua Geraldo Marques, que fica entre a antiga passarela e o Mercado do Produtor. Isso evitaria o desvio pela Praça da Bandeira, onde o trânsito também está complicado, principalmente, depois da construção do viaduto Padre Arnould”, comentou.

Pista de Pump Track entra em fase de conclusão

Pista está em fase final de conclusão

Está em fase de conclusão a construção da pista de Pump Track no Bairro Rochedo. O setor de obras informou que está sendo executado o asfaltamento da pista e solicita que ela não seja utilizada nestes dias para não danificar o serviço e comprometer o resultado. A pista ficará pronta em breve e poderá ser utilizada por todos os adeptos de prática esportiva.
A pista de Pump Track é destinada à prática de esportes de rodinhas como bike, skate, patins, cadeira de rodas e patinete e pode ser praticado por pessoas de todas as faixas etárias.

Hospital regional: de elefante branco a monumento das pulgas e memorial da incompetência

 Vereador André Menezes denunciou que o Estado não efetivou a doação do terreno

Uma reportagem da TV Bandeirantes, exibida na semana passada, repercutiu na sessão da Câmara ontem à noite em Lafaiete. O debate foi provocado pelo vereador André Menezes (PP) que cobrou do Executivo informações sobre a responsabilidade pela obra do Hospital Regional seria do Município e não do Estado. A dúvida levantada na reportagem gerou uma acalourada discussão. “Ali é um memorial da incompetência e um monumento da irresponsabilidade. O hospital é palco e trampolim para eleição de governadores. Foram devolvidos mais de R$3 milhões no governo passado. O Município ficou de doar o terreno ao Estado para o término do hospital, mas a reportagem afirmou que ele ainda é do Município. No dia 21 de dezembro de 2015, a Câmara aprovou a doação do terreno ao Estado. Eu procurei o cartório e constatei que o Estado não efetivou a doação e o terreno continua sob a responsabilidade do Município. Precisamos esclarecer esta situação”, assinalou Menezes.

Materiais e produtos estão se perdendo dentro do hospital

O vereador Sandro José (PSDB) lançou dúvidas sobre a conclusão da obra. “Filho feio não tem pai. Não acredito que o hospital seja concluído. O terreno foi doado para que o Estado assuma e invista recursos no local. Talvez a conclusão ao seja difícil, mas a manutenção com quem ficará a responsabilidade? São R$8 milhões ao mês para o seu funcionamento”, questionou o tucano. “É uma situação caótica. Lá é um monumento das pulgas e baratas. A continuar assim a obra vai se deteriorar e não vamos ter nada”, completou.

O vereador André Menezes sugeriu que se conclua a obra e se transfira a policlínica para o hospital regional. “O local da policlínica é muito valorizado e não se oferece condições de atendimento pleno com conforto. Que se venda e conclua o hospital”, ressaltou.

O vereador Lúcio Barbosa explicou que à época 84% da obra estava concluída. “Ele estava praticamente pronto. Temos que levar para o hospital a pactuação de alta complexidade”, comentou.

Fernando Bandeira (PTB) também duvidou do funcionamento do hospital regional. “Não acredito a sua conclusão e seria oportuno definir a responsabilidade pela sua manutenção. Sabemos das dificuldades que passam nossos hospitais”, observou.

O vereador Chico Paulo (PT) classificou o hospital como obra eleitoreira. “Quando anunciaram a construção de 12 hospitais em Minas em 2010 fizeram um alarde danado. O resultado está ainda. Tudo que começa errada termia errado. Não terminaram nenhum deles. Essa é a verdade”, criticou. A obra do hospital já dura mais de 9 anos e se arrasta há 3 administrações.

Crime bárbaro: Polícia vai indiciar 4 por homicídio qualificado no caso Daniel

Com 370 páginas e 21 testemunhas ouvidas, o inquérito do Caso Daniel será entregue à Justiça nesta quarta-feira (21). O delegado Amadeu Trevisan, de São José dos Pinhais, abriu mão de anexar os laudos do Instituto de Criminalística e do Instituto Médico Legal (IML), pois acredita que autoria e materialidade do crime já estão comprovadas. Ao todo, sete pessoas foram indiciadas pela morte do jogador Daniel Corrêa Freitas, de 24 anos.

De acordo com Trevisan, não há mais motivos para segurar o inquérito na delegacia. “Faltam apenas uma ou duas páginas, então acredito que até a tarde ele será entregue. Os laudos depois, que devem ficar prontos na quinta, vão vir para enrobustecer as provas coletadas”, disse.

Família participou do crime bárbaro contra o jogador Daniel

Os sete indiciados pelo crime são Edison Brites Júnior, que confessou ter matado Daniel; a esposa dele, Cristiana Brittes; a filha do casal, Allana Brittes; os três jovens que estariam no carro que levou Daniel até a Colônia Mergulhão: Eduardo Henrique Ribeiro da Silva, de 19 anos, David Willian Villero Silva, de 18, e Igor King, de 20; e Eduardo Purkote, que teria envolvimento com as agressões.

Os indiciamentos devem ficar assim:

– Edison Brittes – homicídio qualificado e ocultação de cadáver;

– Eduardo da Silva – homicídio qualificado e ocultação de cadáver;

– Ygor King – homicídio qualificado e ocultação de cadáver;

– David Willian da Silva – homicídio qualificado e ocultação de cadáver;

– Cristiana Brittes – coação de testemunha e fraude processual;

– Allana Brittes – coação de testemunha e fraude processual;

– Eduardo Purkote – lesões corporais graves.

Para Trevisan, o homicídio e a ocultação de cadáver já estão esclarecidos. “É um crime bárbaro, que teve tortura física e psicológica, com autoria e materialidade já definidas. O Daniel morreu aos poucos, sendo um pouco no quarto, um pouco na calçada e um pouco no porta-malas. Ele com certeza até ouviu sua sentença dentro do carro”, concluiu o delegado.

Os laudos devem ser entregues na tarde de quinta-feira (22), com apresentação dos resultados à imprensa.

O caso

Daniel foi encontrado morto na manhã de 27 de outubro, na zona rural de São José dos Pinhais, na região metropolitana de Curitiba. Ex meia de Coritiba e São Paulo, ele atualmente atuava no São Bento, time da série B do Campeonato Brasileiro. De acordo com a polícia, ele estaria em uma festa e morreu após enviar fotos de Cristiana Brittes para amigos em um grupo de WhatsApp.

-Banda B

Polícia conclui que assassinato de adolescente foi motivado por ciúmes de supostos namorados das autoras

As duas autoras estão recolhidas em Centro Socioeducativo do Estado

A Polícia Civil de Minas Gerais concluiu, nesta segunda-feira (12), as investigações da morte de Jaislaine Sarmento Rosa, de 14 anos, ocorrida no fim de setembro deste ano em Conselheiro Lafaiete, tendo como autoras duas outras adolescentes.

Jaislaine, de 14 anos, foi brutalmente assassinada/Reprodução

Segundo as investigações, ficou comprovado que a vítima foi atraída para o local do crime, sob a promessa de que o grupo buscaria drogas para comercialização e já numa área de mata fechada, a vítima foi morta a golpes de faca. Após a morte os envolvidos cobriram o corpo da vítima com folhas e gravetos e atearam fogo com a intenção de impedir a localização e identificação do cadáver.

De acordo com o delegado responsável pelo caso Marcos Vinícius Vieira Rodrigues, a motivação para a violência empregada contra a vítima foi ciúmes do envolvimento da vítima com os namorados das envolvidas e um desentendimento entre a vítima e a irmã de uma das autoras, ocorrido dias antes. “O procedimento instaurado contra as adolescentes foi concluído e encaminhado a Justiça, subsidiando pedido de internação cautelar das envolvidas que se encontram recolhidas em Centro Socioeducativo do Estado”, confirma o delegado.

Em decorrência das investigações, foi instaurado inquérito policial para apurar o possível envolvimento de outras pessoas no fato, sendo que este último procedimento encontra-se em tramitação e aguardando conclusão das investigações.

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Vereadores voltam a exigir agilidade na conclusão da obra do túnel; poliesportivo é alvo de cobranças

Um requerimento do vereador Pedro Américo (PT), em que cobrou cópias do cronograma físico financeiro de revitalização e acessibilidade na passagem subterrânea Ovídeo Barbosa, o chamado popularmente de “túnel da Marechal”, como também que a prefeitura informe qual servidor é responsável pela fiscalização do contrato, gerou cobranças a agilidade de conclusão da obra que se arrasta há mais de 8 meses. “A gente fica satisfeito que após cobranças parece que a obra agora deve ficar pronta. Nos últimos dias agilizaram diversas melhorias. Hoje passei lá e vi que colocaram novamente todas as lâmpadas e chumbaram as grades. Vamos aguardar, mas o vereador Pedrinho está de parabéns”, disse o líder do Governo, o vereador João Paulo Pé Quente (DEM), um dos mais ferrenhos críticos pela demora da obra. “A obra nunca se conclui”, pontuou Américo.

Vereadores querem saber das obras de reforma do poliesportivo municipal

O vereador Fernando Bandeira (PTB) não poupou críticas à execução das obras. “É dinheiro do povo indo para o ralo. Defendo que fiscalizemos estas e outras obras para sabermos onde está indo o dinheiro do povo”, observou, criticando o estratagema de empresas que vencem as licitações e terceirizam as obras. Bandeira apontou que o contrato foi assinado em 29 de janeiro deste ano com fixação de  90 dias para a conclusão da obra do túnel. Nossa reportagem apurou que a prefeitura já notificou a empresa por mais de 5 vezes por atraso no cronograma.

Horas extras e poliesportivo

Os vereadores aprovaram um requerimento em que solicitam a disponibilização da listagem constando os nomes dos funcionários públicos que recebem hora extra e/ou extensão de carga horária no Município, especificando em qual secretaria o servidor está lotado e ainda devida fundamentação legal para o pagamento deste benefício.”A gente precisa saber que são os que recebem este benefício”, alegou o tucano Lúcio Barbosa.

O vereador Pedro Américo apresentou requerimento cobrando o estágio das obras der reforma do poliesportivo municipal.

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