Novo salário mínimo 2022 segue confirmado para fevereiro; O que muda?

novo salário mínimo brasileiro começou a ser pago na competência de fevereiro e já traz mudanças para o bolso do trabalhador e demais cidadãos. A princípio, seu valor estimado para este ano era de R$ 1.210, no entanto, após consecutivas altas na inflação, o governo acrescentou mais R$ 2, fazendo o piso nacional 2022 chegar a R$ 1.212.

Sem ganho real, o governo federal apenas manteve o poder de compra dos cidadãos. Em comparação ao valor do ano passado, na faixa de R$ 1.100, o reajuste foi de R$ 112 para cima.

Vale lembrar que antes da decisão final, o salário mínimo 2022 chegou a ser estimado incialmente em R$ 1.169, cenário que mudou após o Congresso Nacional prever que a inflação 2021 chegaria na casa dos 10,18%.

Conforme estabelece a Constituição Federal, o reajuste do salário mínimo não pode ficar abaixo da inflação acumulada do ano anterior. Para evitar que isso aconteça, utiliza-se os dados obtidos pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), evitando erros no cálculo e prejuízos financeiros aos brasileiros.

Novo salário mínimo impacta na contribuição do INSS

O novo salário mínimo não traz mudanças apenas no piso de trabalhadores com carteira assinada, mas também impacta diretamente no piso de benefícios vinculados ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), como aposentadorias, pensões, auxílios, seguro-desemprego e o Benefício de Prestação Continuada (BPC).

Quem também contribui junto à Previdência também terá de pagar um pouco mais esse ano. Isso porque as alíquotas 2022 do INSS para empregados, empregados domésticos e trabalhadores avulsos foram atualizadas.

Confira:

Faixa SalarialAlíquota da contribuição
R$ 1.212,007,5%
De R$ 1.212,01 a R$ 2.427,799%
De R$ 2.427,80 a R$ 3.641,6912%
De R$ 3.641,70 a R$ 7.088,5014%

Contribuinte individual, facultativo e MEI

No caso do contribuinte individual (autônomo) e facultativo, a alíquota de 20% foi mantida, mudando o valor da contribuição de acordo com o salário de contribuição e limitando ao novo teto previdenciário de R$ 7.087,2.

Portanto, o valor mínimo da contribuição para esses grupos será de R$ 242,40 e o valor do teto máximo de R$ 1,417,44 – sendo possível o pagamento de qualquer quantia entre os valores para fins de contribuição.

No caso daqueles que contribuem pelas alíquotas reduzidas de 11% e 5%, como os microempreendedores individuais (MEIs), o valor mínimo fica de R$ 133,32 e R$ 60,60, respectivamente.


Confirmado! Caixa volta a pagar auxílio emergencial de R$375

Atenção, trabalhadores! A Caixa Econômica Federal realiza nesta quarta-feira, 10 de novembro, mais um pagamento aos trabalhadores informais e inscritos no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico). Agora, o benefício será liberado aos nascidos em junho. Hoje, esse grupo poderá sacar a sétima parcela do Auxílio Emergencial.

O que se sabe é que até agora essa rodada tem sido considerada a última parcela do benefício criado durante a pandemia de Covid-19. O benefício poderá ser prorrogado caso o governo não consiga avançar com o lançamento do Auxílio Brasil.

No dia 31 de outubro, a CAIXA, gestora dos pagamentos, finalizou o pagamento da sétima parcela. Sendo assim, já é possível fazer movimentações por meio do aplicativo Caixa Tem.

No aplicativo da Caixa os trabalhadores podem realizar pagamentos de contas como água, luz, telefone e gás. Além disso, os beneficiários podem fazer compras online com o cartão virtual gerado no aplicativo ou QR Code.

Aplicativo auxílio emergencial do Governo Federal.

No mês de novembro a Caixa deve concluir o pagamento da sétima parcela do Auxílio Emergencial para o público geral. É importante lembrar que esses beneficiários possuem duas datas de pagamento. Na primeira data o pagamento é creditado na conta poupança social, onde é possível realizar transações online. Já a segunda data diz respeito ao momento em que pode ser feito o saque em espécie dos recursos. Confira o calendário de pagamento:

Nascidos em:Data de pagamento:Data de saque:
Janeiro20/1001/11
Fevereiro21/1003/11
Março22/1004/11
Abril23/1005/11
Maio23/1009/11
Junho26/1010/11
Julho27/1011/11
Agosto28/1012/11
Setembro29/1016/11
Outubro30/1017/11
Novembro30/1018/11
Dezembro31/1019/11

Nessa rodada do Auxílio Emergencial, famílias formadas por uma única pessoa recebem R$ 150, famílias chefiadas por mães sem cônjuge recebem R$ 375 e as demais famílias recebem R$ 250. A Caixa informa que os recursos precisam ser movimentados em até 120 dias (seja no aplicativo ou saque).

Para receber a prorrogação do Auxílio Emergencial 2021, os beneficiários precisam ter se cadastrado no programa em 2020, ou seja, nesse ano não houve a possibilidade de realizar novos cadastros. Além disso, a análise realizada pelo Dataprev nesse ano foi mais rigorosa do que a realizada no ano anterior.

Só receberam a prorrogação do benefício famílias com renda mensal per capita inferior a meio salário mínimo. Segundo o governo federal, para receber o benefício a renda familiar também não poderia ultrapassar três salários mínimos.

Governo prefere prorrogar o Auxílio Emergencial

A intenção inicial do governo federal era concluir o pagamento do Auxílio Emergencial no mês de novembro de 2021. Contudo, parte do governo Bolsonaro acredita que uma nova prorrogação do Auxílio Emergencial seja mais interessante para a população brasileira do que a implementação do Auxilio Brasil.

A ideia é que com uma prorrogação, os 39 milhões de beneficiários do Auxílio Emergencial continuem recebendo a ajuda financeira do governo por mais um tempo e não somente os 14,6 milhões de cidadãos que farão parte do Auxilio Brasil.

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