Vereadores criticam construção de variante: o comércio de Lafaiete será prejudicado e vai definhar

Aproveitando a discussão em torno da audiência sobre BR 040 e falta de segurança na rodovia, os vereadores criticaram a proposta de construção da contorno prevista pelo lado leste, na direção dos Almeidas. A variante é citada como uma alternativa viável para retirada dos caminhões do centro de Lafaiete impactado na melhoria o fluxo no trânsito.

O vereador André Menezes

A construção da contorno leste é defendida por um movimento local, que reuniu entidades e poderes públicos, e conseguiu junto ao DNIT a mudança o trajeto, originalmente previsto pelo lado oeste, pela região de São Gonçalo. “Se realmente vier acontecer esta construção desta via paralela pelo lado dos Almeidas, na direção da BR 482, será um fiasco para o comércio de Lafaiete. A situação vai piorar para nossos comerciantes cujos clientes serão afastados passando por fora da cidade. Essa variante não vai trazer nenhum crescimento para nossa cidade, ao contrário, vai minar nosso comércio, nossa principal fonte de receita e emprego”, criticou o vereador André Menezes (PP), citando a situação de São Brás do Suaçuí. “São Brás perdeu muito com a construção da contorno. Os comerciantes de lá sentem na pele a queda de renda já que as pessoas não passam mais pela cidade”, completou.

O vereador Sandro José

“O comércio e Lafaiete vão definhar. Será um grande prejuízo para a economia. Deveriam levar a frente projeto original passando por São Gonçalo. Pelos Almeidas o custo da variante será muito maior com a construção de 2 viadutos sobre a linha férrea da MRS, 3 pontes sobre o Rio Ventura Luiz e outros investimentos. Que interesses estão por trás desta mudança”, questionou o vereador Sandro José. (PSDB).

Audiência

A Câmara realiza na noite da segunda feira próxima, dia 19, audiência para discutir as principais obras na BR 040 no trajeto que corta o Município e medidas de segurança para diminuir os índices de acidentes. “A audiência veio em boa hora neste momento em que estamos discutindo a inauguração do Mart Minas. Espero que a população participe, dê sugestões e opine pelas principais intervenções para trazermos segurança a rodovia. Esperamos que os moradores do Paulo VI, Santa Rosa, Gagé, Barreira e tantos outros impactados pela rodovia venham e participem. Está ficando insuportável viajar principalmente a noite na BR. Voltou o sufrágio de antes da privatização. Falta sinalização, olho de gato, quando não nos deparamos com os buracos”, protestou Sandro José . A audiência acontece às 18:00 horas, na Câmara Municipal.

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Com valor de mais de R$1,2 milhão prefeitura de Congonhas inicia construção de passarela no Pires

Com valor de mais de R$1,2 milhão prefeitura de Congonhas inicia construção de passarela no Pires/Divulgação

Depois de mais de 5 anos, a construção da passarela que ligará os dois lados do Pires, passando sobre a BR-040, no KM 603, já está em andamento. Está sendo realizada a escavação, que serve como base para a fundação da obra. Em seguida, será implantada a estrutura metálica da travessia de pedestres. O serviço, executado pela Colem Engenharia, empresa contratada via licitação, está sendo realizado com recursos da Prefeitura e das empresas Ferrous, Ferro+, CSN, Gerdau, VALE e VSB.

O valor estimado da obra é de R$ 1.271.586,69. O prazo previsto para a entrega da obra é de 12 meses, dos quais os quatro primeiros se destinaram à licitação e os outros oito, à edificação.

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Entre as décadas dos anos 80 a 90, o ramal ferroviário foi construído dentro do Bairro Pires. Desde então, a comunidade é refém da falta de segurança, perigo e descaso. A comunidade está indefesa apesar de esforços que não concretizam com a construção de um viaduto  e de uma passarela sobre a linha férrea.

A luta da comunidade em ter seus direitos restabelecidos é longa e dura mais de uma década. No dia 11 de novembro de 2010, um grupo de 200 moradores fechou por quase três horas um ramal da malha ferroviária da MRS Logística, empresa que faz o transporte de minério da CSN, Namisa, Ferro + e Vale.

Viaduto em Lafaiete foi construído em 9 meses e comunidade do Pires luta há mais de uma década por elevado /Reprodução

Foi um dia chuvoso, que fez acreditar que a manifestação não sairia. A manifestação aconteceu no bairro Pires, um bairro operário com aproximadamente 1 mil famílias, em sua maioria operárias com um ou mais membros trabalhando direta ou indiretamente em minas da região. O bairro estava lamacento, com uma movimentação pouco frequente de carros novos e uma igualmente pouco comum presença de autoridades municipais, entre elas o prefeito da cidade e quatro vereadores.

Entre os moradores presentes, um pequeno grupo demonstrava a irresistível alegria de ter finalmente conseguido o que parecia impossível até o dia anterior: obrigar a MRS a dar satisfações à comunidade e se comprometer com um cronograma de obras no bairro. As semanas que antecederam a manifestação foram especialmente agitadas para um grupo de mulheres que tomou para si a tarefa de organizar a mobilização e transformar a indignação acumulada nos últimos anos em algo mais que uma revolta estéril.

Passados, quase 8 anos a situação está muito pior que a anterior, devido o aumento da quantidade de composições que passam pelo local. Embora a MRS tenha construído uma das passarelas – próximo à escola do bairro – na outra parou a obra no meio do caminho. Debaixo dela foi exatamente onde o estudante Vitor perdeu a vida sob as locomotivas.  A comunidade aguarda a conclusão da passagem segura e também o início das obras do prometido viaduto.

A morte

Victor Emídio Matos Gomes foi vítima de um acidente com um trem. Em 2015, perto de completar 3 anos no próximo dia 21,um acidente com um trem vitimou o jovem, então com 17 anos, e trouxe de volta a discussão sobre a falta de segurança nos trilhos que cruzam o bairro Pires, em Congonhas.

Era por volta das 23:00 horas, quando o rapaz voltava da escola com mais dois colegas, e pelo que se comenta, escorregou e caiu nos trilhos, sendo atingido pelas locomotivas.

Desde então a família da auxiliar de serviços, Maria Aparecida Gomes, se transformou por completo desencadeando um trauma. Hoje ela toma remédios para conter a depressão. “Não consigo mais dormir e a vida da minha família mudou. As lembranças fazem a gente sofrer”, relatou a nossa reportagem. A família acionou a MRS por descaso e omissão e cobra indenização. A ação tramita na Justiça.

Comunidade do Pires luta para conclusão de passarela sobre linha férrea/Reprodução

E agora?

Quantas vidas serão necessárias para que a comunidade do Pires garanta seus direitos? As obras a serem executadas pela MRS são objetos de dois inquéritos civis e dois processos na justiça, todos versando sobre a segurança da ferrovia do Pires.  Uma das passarelas sobre a ferrovia se encontra pela metade.  O viaduto para veículos, também obrigação de Termo de Ajustamento de Conduta, nem começou a ser construído.

A promotoria e demora da prefeitura

Nossa reportagem questionou MRS, Ministério Público e a prefeitura de Congonhas sobre as obras.Ontem, dia 10, o promotor Vinicius Alcântara Galvão enviou uma resposta ao nosso site e afirmou que cabe a prefeitura de Congonhas as desapropriações. “Sobre a obra de Passarela no Pires, foi assinado um TAC entre a Promotoria, a MRS e a Prefeitura de Congonhas. O que tem demorado são as ações que devem ser efetivadas pela Prefeitura. A pendência atual é tentar um acordo entre a MRS e as pessoas que terão os seus imóveis desapropriados, já que pela avaliação do município, eles receberiam um valor muito baixo, o que não daria para eles comprarem ou construírem uma nova casa. Pedi uma audiência com esse objetivo (melhorar as condições do valor da desapropriação, já que quem irá arcar com os custos é a MRS e não a Prefeitura). Resolvido este último ponto, e a obra das Passarelas e Viaduto poderá ser iniciada. Acho que para breve esta pendência estará resolvida.

Comunidade do Pires sofre com a crescente circulação de vagões da MRS/Reprodução

Nossa reportagem aguarda os posicionamentos da MRS e da Prefeitura.

Realidades distintas

No próximo dia 20, completam-se 3 anos da construção do viaduto sobre a linha férrea no Bairro Carijós, em Lafaiete. A obra foi erguida em um tempo recorde de apenas 9 meses.

Desde 2006, devido às constantes retenções no tráfego de veículos e de pessoas e às reclamações sobre a poluição sonora causada pelas locomotivas, o Ministério Público acionou a Justiça e conseguiu solucionar o caso com a finalização do moderno elevado, erguido pela MRS.

O que chama a atenção, apesar das realidades distintas, é que a luta da comunidade do Pires é bem anterior a construção do elevado construído pela MRS.

Após sentença, Câmara retoma construção de novo prédio

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/Reprodução

Depois de mais de 12 anos, as obras de construção do novo prédio do legislativo de Casa Grande foram retomadas no ano passado. Conforme sentença no processo, a justiça condenou a empresa ENgERv a devolver o montante R$72.656,52 devidamente corrigido, referente a parcelas recebidas indevidamente. A sentença foi proferida no dia 12 de julho de 2017 pela Juíza Célia Maria Andrade Freitas Corrêa após ação movida pela Câmara pedindo ressarcimento dos prejuízos causados à época.
Em perícia judicial ficou definida a responsabilidade da empresa que deverá devolver os recursos. Ficou constatado que a empresa executou apenas 39% da obra e recebeu 100% do contrato.
A mesa diretora canalizou recursos do orçamento do legislativo para 2017 objetivando a construção da sonhada obra e requisitou novo processo licitatório realizado com total lisura e transparência em dezembro do ano passado.
Trata-se importante espaço para a prática legislativa, reduzindo gastos com aluguéis e dotando o município de espaço adequado para reuniões, encontros e demais atividades culturais. a obra será realizada em etapas de acordo com recursos recebido pelo legislativo municipal.

Ouro Branco assina convênio para construção da Praça dos Congadeiros

O prefeito Hélio Campos e vice prefeito Dr Celso Vaz assinaram o convênio para a realização da construção da Praça dos Congadeiros que será na rua Geraldina Domingos, Centro. O convênio foi publicado no dia 05/07.

Sugestão de pauta: Ouro Branco assina convênio para construção da Praça dos Congadeiros/Divulgação

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