Após 2 anos de pandemia, Brasil decreta fim da emergência sanitária da Covid

Ainda há registros de infecções e internações, mas são significativamente inferiores ao que foi observado durante os três picos da doença

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, anunciou, na noite deste domingo (17), o fim do estado de emergência devido à pandemia de Covid. O anúncio foi feito em pronunciamento em TVs e rádios, transmitido às 20h45. 

Dessa forma, chega ao fim a Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional (Espin) pela Covid, que pode afetar as políticas públicas que poderiam ser adotadas somente no período emergencial. 

“Sentimos todas as perdas, mas com a força do nosso Sistema Único de Saúde (SUS) salvamos muitas vidas. Temos hoje condições de anunciar o fim. Nos próximos dias, será editado um ato normativo da decisão. A medida, no entanto, não significa o fim da Covid-19. Continuaremos a conviver com o vírus”, pontuou o chefe da pasta, dizendo ainda que o governo investiu R$ 100 bilhões com o combate à Covid desde 2020. 

Durante o pronunciamento, o ministro fez questão de agradecer ao trabalho desempenhado por médicos e outros profissionais de saúde que atuaram na linha de frente de combate à Covid, mas não explicou como o encerramento da Espin pode afetar, na prática, a vida dos brasileiros.

Fez questão ainda de reforçar que o Brasil vivenciou a maior campanha de vacinação de sua história, com 476 milhões de doses de imunizantes contra a Covid. O ministro afirmou que 73% dos brasileiros completaram o esquema vacinal e 71 milhões receberam a dose de reforço. “Temos vacinas disponíveis e os brasileiros acessam livremente a essa política pública de saúde”, disse Queiroga, garantindo que o Estado vai continuar agindo no cuidado de pessoas que forem infectadas pelo vírus ou sofrerem sequelas da doença. 

Somente no Ministério da Saúde, 170 regras podem ser impactadas com a finalização da emergência sanitária. O fim da Espin poderia encerrar o uso emergencial de vacinas e medicamentos relativos à doença, mas o ministro já teria pedido à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) a extensão do prazo de uso dos fármacos por mais um ano. A vacina Coronavac, por exemplo, não recebeu a aprovação definitiva pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e vem sendo utilizada na imunização de crianças entre 6 e 11 anos. 

Cenário favorável

Com um índice de vacinação alto e uma população muito mais experimentada (termo usado pelos médicos para se referir ao contato das pessoas com o vírus), fica cada vez mais difícil para a ômicron continuar circulando entre os brasileiros. Ainda há registros de infecções e internações, mas são significativamente inferiores ao que foi observado durante os três picos da doença. 

O coronavírus ainda está presente na sociedade, mas não impacta mais a estrutura de saúde como nos dois primeiros meses do ano, durante a terceira onda. Uma prova disso é a queda vertiginosa no número de mortes nas últimas semanas. De acordo com o painel do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), o país registrou 22 mortes pela doença entre sábado (16) e domingo (17).

Entre os dias 10 e 16 de abril, foram 718 óbitos no país – entre 13 e 19 de março, foram 2.167. Em Minas, o número de vítimas do coronavírus também caiu. Desde o primeiro dia do mês, o Estado registrou 234 óbitos por Covid, o que corresponde a 0,38% das 61.113 vidas perdidas pela doença desde março de 2020. Ao longo de todo o mês de março de 2022, foram contabilizadas 1.203 mortes. 

O último boletim do Observatório da Covid-19 da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) indicou tendência de queda de casos em todos os estados brasileiros. Houve um decréscimo de 36% nos casos diários e 41% no número de óbitos, em relação à quinzena anterior.  “Os dados permitem afirmar que a ‘terceira onda’ epidêmica no Brasil, com o predomínio da Ômicron entre os casos, está em fase de extinção”, afirmaram os pesquisadores no boletim. 

Mas isso não quer dizer que a vigilância possa ser deixada de lado. Para a Fiocruz, “todo o sistema de saúde deve se valer do período de menor transmissão da Covid-19 para readequar os serviços para o atendimento de demandas represadas durante as fases anteriores de alta de casos, com a distribuição estratégica de teses, a capacitação profissional para atividades de vigilância e cuidado, o reforço da atenção primária de saúde e o atendimento de síndromes pós-Covid”.

Mais de dois anos de estado de emergência

O estado de emergência em saúde pública no dia 4 de fevereiro de 2020. Essa medida pode ocorrer em casos de emergências epidemiológicas (como o coronavírus), desastres e desassistência à população. Desde então, uma série de ações foram tomadas, como a aprovação do uso emergencial de uma vacina pela primeira vez no país, que ocorreu em janeiro de 2021.

Além disso, houve contratações sem licitações e a emissão de créditos extraordinários, que não são computados dentro do teto de gastos.

Em maio de 2021, a Secovid (Secretaria Extraordinária de Enfrentamento à Covid-19) foi criada, por meio de um decreto, para coordenar as ações durante a emergência em saúde pública. Na prática, ele perde sua função caso haja o fim da emergência sanitária.

(Com Folhapress)

FONTE O TEMPO

Confira o calendário de vacinação para a 2ª dose de Pfizer

A Secretaria Municipal de Saúde informa a vacinação de 2ª Dose PARA CRIANÇAS.
Fique atento as datas e ao imunizante:
➡ Segunda-feira, 18/04 das 08:30 às 16h:
Público: Crianças vacinadas com PFIZER até o dia 18 de FEVEREIRO
➡ Terça-feira, 19/04 das 08:30 às 16h:
Público: Crianças vacinadas com PFIZER no dia 21 de FEVEREIRO
➡ Quarta-feira, 20/04 das 08:30 às 16h:
Público: Crianças vacinadas com PFIZER no dia 22 de FEVEREIRO
➡ Local:
Salão Paroquial Ingrig Myrna Maciel (Edifício Imaculada)
Praça Barão de Queluz, 278 – Centro
⚠️ Documentação a ser apresentada:
É indispensável a apresentação do cartão de vacina, cartão do SUS ou CPF.
✅ A criança deverá estar acompanhada de seus pais e/ou responsáveis

Em Queluzito o uso de máscaras não é mais obrigatório

O Prefeito de Queluzito (MG), Danilo Albuquerque, divulgou decreto em que torna facultativo o uso de máscaras de proteção em locais públicos e faz recomendações expressas para situações específicas.

Há recomendação de que pessoas com comorbidades, idosos e profissionais da saúde adotem as máscara para evitar o contágio. Em Março, a cidade chegou a 97,57% da população com a segunda dose aplicada.

Hoje (04) têm repescagem para crianças de 6 a 11 anos

A Secretaria Municipal de Saúde informa a REPESCAGEM da vacinação de 1ª Dose PARA CRIANÇAS COM 06 a 11 ANOS COMPLETOS.
Fique atento as datas de vacinação para cada data de nascimento:
➡ Segunda-feira, 04/04 das 08:30 às 16h:
Público: Crianças com 06 a 11 anos completos nascidas de 1 de janeiro a 30 de abril
➡ Terça-feira, 05/04 das 08:30 às 16h:
Público: Crianças com 06 a 11 anos completos nascidas de 1 de maio a 31 de agosto
➡ Quarta-feira, 06/04 das 08:30 às 16h:
Público: Crianças com 06 a 11 anos completos nascidas de 1 de setembro a 31 de dezembro
➡ Local:
Salão Paroquial Ingrig Myrna Maciel (Edifício Imaculada)
Praça Barão de Queluz, 278 – Centro
⚠️ Documentação a ser apresentada:
É indispensável a apresentação do cartão de vacina, cartão do SUS ou CPF.
✅ A criança deverá estar acompanhada de seus pais e/ou responsáveis

Prefeitura de Lafaiete passa não separar mais atendimento de Covid-19 com de mais casos na Policlínica

A Secretaria Municipal de Saúde, por meio da Atenção Especializada, de acordo com as Deliberações e Notas Técnicas da Secretaria de Estado da Saúde, informa que a partir do dia 1º de abril, não haverá mais portas separadas para atendimento Covid e atendimento clínico na Policlínica Municipal.

A decisão do Estado considerou o aumento da cobertura vacinal contra COVID-19 e a melhora do cenário assistencial.

Desta forma, relacionado especialmente ao menor número de internações e casos graves da doença, haverá a unificação das portas em todo setor de saúde do Estado de Minas Gerais.

A Secretaria Municipal de Saúde, por meio da Atenção Especializada, de acordo com as Deliberações e Notas Técnicas da Secretaria de Estado da Saúde, informa que a partir do dia 1º de abril, não haverá mais portas separadas para atendimento Covid e atendimento clínico na Policlínica Municipal.

A decisão do Estado considerou o aumento da cobertura vacinal contra COVID-19 e a melhora do cenário assistencial.

Desta forma, relacionado especialmente ao menor número de internações e casos graves da doença, haverá a unificação das portas em todo setor de saúde do Estado de Minas Gerais.

Hoje (01) têm 2ª dose de Pfizer para crianças

A Secretaria Municipal de Saúde informa a vacinação de 2ª Dose PARA CRIANÇAS.
Fique atento as datas e ao imunizante:
➡ Sexta-feira, 01/04 das 08:30 às 16h:
Público: Crianças vacinadas com PFIZER no dia 04 de FEVEREIRO
➡ Local:
Salão Paroquial Ingrig Myrna Maciel (Edifício Imaculada)
Praça Barão de Queluz, 278 – Centro
⚠️ Documentação a ser apresentada:
É indispensável a apresentação do cartão de vacina, cartão do SUS ou CPF.
✅ A criança deverá estar acompanhada de seus pais e/ou responsáveis

Saiba quantas vacinas cada município mineiro vai receber para aplicação da 4ª dose em idosos

Municípios mineiros recebem, a partir desta terça-feira (29), vacinas contra a Covid-19 destinadas à aplicação da 4ª dose em idosos com 80 anos ou mais. Serão 533 mil imunizantes da Astrazeneca, dos quais 72 mil foram entregues em Belo Horizonte.

Conforme informou a Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG), as vacinas são suficientes para imunizar todo o público-alvo em Minas, estimado em 531.564, segundo dados da Fundação João Pinheiro. 

Este é o 98º lote de imunizantes enviado ao Estado pelo Ministério da Saúde. Ele foi entregue no fim da tarde dessa segunda (28). 

A distribuição das doses foi iniciada após acondicionamento e conferência dos imunobiológicos. “As Unidades Regionais de Saúde (URS) de Belo Horizonte e Governador Valadares já retiraram as doses referentes aos municípios de sua abrangência, bem como a própria capital do Estado. As demais URS estão agendando a retirada nos próximos dias”.

Veja aqui o quantitativo que será recebido por cada cidade.

FONTE HOJE EM DIA

Lafaiete terá 2ª dose para crianças vacinadas com Pfizer e CoronaVac; confira o calendário da semana

A Secretaria Municipal de Saúde informa a vacinação de 2ª Dose PARA CRIANÇAS.
Fique atento as datas e ao imunizante:
➡ Terça-feira, 29/03 das 08:30 às 16h:
Público: Crianças vacinadas com PFIZER no dia 02 de FEVEREIRO
➡ Quarta-feira, 30/03 das 08:30 às 16h:
Público: Crianças vacinadas com CORONAVAC no dia 04 de MARÇO
➡ Quinta-feira, 28/03 das 08:30 às 16h:
Público: Crianças vacinadas com Pfizer no dia 03 de FEVEREIRO
➡ Local:
Salão Paroquial Ingrig Myrna Maciel (Edifício Imaculada)
Praça Barão de Queluz, 278 – Centro
⚠️ Documentação a ser apresentada:
É indispensável a apresentação do cartão de vacina, cartão do SUS ou CPF.
✅ A criança deverá estar acompanhada de seus pais e/ou responsáveis

Hoje (24) tem 2ª dose para crianças; confira o calendário para o resto da semana

A Secretaria Municipal de Saúde informa a vacinação de 2ª Dose PARA CRIANÇAS.
Fique atento as datas e ao imunizante:
➡ Quinta-feira, 24/03 das 08:30 às 16h:
Público: Crianças vacinadas com Coronavac até o dia 22/02
➡ Sexta-feira, 25/03 das 08:30 às 16h:
Público: Crianças vacinadas com Pfizer no dia 24/01
➡ Segunda-feira, 28/03 das 08:30 às 16h:
Público: Crianças vacinadas com Pfizer nos dias 25 e 28/01
➡ Local:
Salão Paroquial Ingrig Myrna Maciel (Edifício Imaculada)
Praça Barão de Queluz, 278 – Centro
⚠️ Documentação a ser apresentada:
É indispensável a apresentação do cartão de vacina, cartão do SUS ou CPF.
✅ A criança deverá estar acompanhada de seus pais e/ou responsáveis

Como a covid tem evoluído nos países que estão se abrindo: resumo

Nos últimos dias, alguns países da Europa, como Alemanha, Áustria e Reino Unido, começaram a registrar um novo aumento de casos de covid. Por ora, ainda não foi observada uma elevação sustentada no número de mortes pela doença nesses locais.

De acordo com especialistas ouvidos pela BBC News Brasil, dois fatores podem estar por trás desse repique: o espalhamento da variante BA.2, uma “prima-irmã” da ômicron, e o fim das principais políticas preventivas, como o uso de máscaras em lugares fechados.

Estudos feitos na Dinamarca indicam que essa variante BA.2 é 1,5 vez mais transmissível que a ômicron “original”, também conhecida como BA.1 — que, por sua vez, já era um dos vírus mais transmissíveis que surgiu no último século.

Na prática, BA.2 tem se tornado dominante em alguns desses países que apresentam aumento de casos agora: no Reino Unido, ela está presente em 68,6% das amostras positivas sequenciadas em laboratórios. Há poucas semanas, a BA.1 era majoritária nesses mesmos levantamentos.

A BA.2 também se espalhou pela Ásia e é uma das responsáveis pelos recordes absolutos de casos e mortes registradas em Hong Kong, China e Coreia do Sul recentemente.

Em algumas nações, o avanço de uma variante mais transmissível também foi impulsionado pelo fim das políticas restritivas que marcaram os últimos dois anos. Em muitos desses lugares, não há mais obrigatoriedade do uso de máscaras em lugares fechados, os programas de testagem em massa foram paralisados e caiu por terra a orientação de que pacientes infectados fiquem em isolamento.

Uma parte dos pesquisadores entendem que essas medidas foram abandonadas cedo demais. Outros entendem que o alívio na resposta à pandemia é razoável e esperado, considerando a diminuição da taxa de mortalidade geral por covid e a ampla disponibilidade de vacinas e tratamentos eficazes, ainda mais quando levamos em conta a realidade das nações mais ricas.

E vale lembrar aqui que o aumento de casos atual não é um fenômeno generalizado em todo o continente europeu: Portugal e Espanha, por exemplo, seguem com as estatísticas da covid em queda.

De acordo com os especialistas, isso pode ser explicado pelo fato de esses países terem uma espécie de “bagagem imunológica”, proporcionada pela combinação entre a alta cobertura vacinal e ondas maiores de casos de covid num passado recente.

Esse é o cenário oposto ao observado em locais como Alemanha e Áustria, onde a vacinação não avançou depois de atingir um certo patamar e não foi registrada uma alta transmissão do coronavírus nos meses anteriores.

Mas esse novo repique de casos já levou a um aumento de mortes por covid? Particularmente nos países europeus, por ora não é possível observar uma subida sustentada dos óbitos. Como os casos começaram a se elevar recentemente, será necessário aguardar mais algumas semanas para ver como isso poderá se refletir (ou não) em internações e mortes.

Também é cedo para dizer se essa situação que acomete partes da Europa se repetirá no Brasil: o país vive agora um momento de queda nos casos, nas hospitalizações e nos óbitos. É preciso observar como a chegada de dias mais frios, o alívio das medidas preventivas em várias cidades e Estados e o espalhamento da variante BA.2 vão influenciar nesse cenário interno da pandemia.

FONTE BBC.COM

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