Crise bate à porta: prefeita faz demissões em massa e alerta para cortes de gastos

A situação financeira e fiscal da Prefeitura de Lamim (MG) é de penúria e alerta geral. Ainda esta semana, a Prefeita Mirene das Graças (PR), que está no cargo desde janeiro, tomou medidas administrativas drásticas.  Alegando queda receita, a gestora fez demissões em massa e novas medidas devem ser adotadas nos próximos dias visando o equilíbrio das finanças. Há atraso com prestadores de serviços e a prefeitura vive o drama de cofres vazios. Cerca de 30 funcionários tiveram seus contratos suspensos.

Em um comunicado, a prefeitura reconheceu que o Município ultrapassou o limite máximo de gastos com pessoal e a busca readequação das receitas a atual realidade. “Isso implica em cortes, que reconheço, serão dolorosos e impactarão a todos nós. Nossa intenção é preservar ao máximo possível a prestação de serviços públicos de qualidade, mas isso requer medidas de contenção de gastos que, infelizmente, não podemos mais adiar. Espero que a população compreenda que essas ações são essenciais para mantermos a saúde financeira de nossa cidade e garantirmos a continuidade dos serviços”, salientou Mirene.

Segundo ela, a economia da cidade terá impactos negativos. “Acreditem, estas ações são tomadas com grande pesar e apenas o último recurso para enfrentar a situação fiscal desafiadora que nos é imposta”, completou a gestora que acredita em novos tempos para Lamim.

Prefeita Mirene das Graças (PR)/REPRODUÇÃO

Concurso

Em recente decisão, o Tribunal de Justiça de Minas Gerais determinou a realização de concurso público e a rescisão de contratados sob pena de multa de R$ 100 mil ao dia. Novas demissões são aguardadas em diversas áreas.

Decreto

Em 27 de julho, a Prefeita Mirene das Graças editou um decreto de contingenciamento de despesas e gastos. A decisão já atencipava um crise e ela havia tomado posse há menos de 30 dias. Pelo texto, ficaram suspensa todas as compras diretas, redução de gastos de combustíveis, como também suspensas as manutenções de veículos, entre outras medidas.

Crise bate à porta: prefeita faz demissões em massa e alerta para cortes de gastos

A situação financeira e fiscal da Prefeitura de Lamim (MG) é de penúria e alerta geral. Ainda esta semana, a Prefeita Mirene das Graças (PR), que está no cargo desde janeiro, tomou medidas administrativas drásticas.  Alegando queda receita, a gestora fez demissões em massa e novas medidas devem ser adotadas nos próximos dias visando o equilíbrio das finanças. Há atraso com prestadores de serviços e a prefeitura vive o drama de cofres vazios. Cerca de 30 funcionários tiveram seus contratos suspensos.

Em um comunicado, a prefeitura reconheceu que o Município ultrapassou o limite máximo de gastos com pessoal e a busca readequação das receitas a atual realidade. “Isso implica em cortes, que reconheço, serão dolorosos e impactarão a todos nós. Nossa intenção é preservar ao máximo possível a prestação de serviços públicos de qualidade, mas isso requer medidas de contenção de gastos que, infelizmente, não podemos mais adiar. Espero que a população compreenda que essas ações são essenciais para mantermos a saúde financeira de nossa cidade e garantirmos a continuidade dos serviços”, salientou Mirene.

Segundo ela, a economia da cidade terá impactos negativos. “Acreditem, estas ações são tomadas com grande pesar e apenas o último recurso para enfrentar a situação fiscal desafiadora que nos é imposta”, completou a gestora que acredita em novos tempos para Lamim.

Prefeita Mirene das Graças (PR)/REPRODUÇÃO

Concurso

Em recente decisão, o Tribunal de Justiça de Minas Gerais determinou a realização de concurso público e a rescisão de contratados sob pena de multa de R$ 100 mil ao dia. Novas demissões são aguardadas em diversas áreas.

Decreto

Em 27 de julho, a Prefeita Mirene das Graças editou um decreto de contingenciamento de despesas e gastos. A decisão já atencipava um crise e ela havia tomado posse há menos de 30 dias. Pelo texto, ficaram suspensa todas as compras diretas, redução de gastos de combustíveis, como também suspensas as manutenções de veículos, entre outras medidas.

Uma das maiores varejistas, presentes nos principais shoppings, se encontra em um verdadeiro cenário de terror no país após crise

Empresa tinha mais de 3 mil funcionários e 280 lojas, além de quiosques. Hoje são 122 unidades e 1,5 mil empregados

Polishop fechou mais de 100 unidades em shoppings em um movimento de reestruturação do negócio, mas virou alvo de processos e ações de despejo. Desde 2022, os shoppings têm 30 processos no Tribunal de Justiça de São Paulo por falta de pagamento de aluguéis da empresa, que totalizam mais de R$ 9 milhões.

De acordo com informações divulgadas à imprensa em janeiro deste ano, a Polishop tinha mais de 3 mil funcionários e 280 lojas nos principais shoppings do país, além de quiosques. Hoje são 122 unidades e 1,5 mil empregados. A companhia tem ainda centros de distribuição, fábrica em Manaus (AM) e seis canais próprios de TV.

Para Luiz Marinho, sócio-diretor da Gouvêa Malls, a Polishop integra um grande grupo de empresas que não conseguiu desenvolver a eficiência operacional e digitalização necessárias para manter suas operações em crescimento e acabou reduzindo significativamente a presença nos shoppings. Marinho diz que o mix de lojas dos shoppings vem mudando, hoje sendo ancorado por restaurantes, academias, consultórios médicos, entre outros.

“O varejista que não consegue operar de forma eficiente, seja por não modernizar o modelo de negócio ou por estar em um segmento de alta concorrência digital, vai se encalacrar com recursos escassos e precisará revisar os negócios para sobreviver. Vemos isso repetidamente, com Tok&Stok e Marisa”, diz Marinho.

Em entrevista ao Estadão, João Appolinário, fundador e presidente da Polishop, afirma que a reestruturação do negócio foi necessária para lidar com o momento atual do varejo e que prepara expansão por meio de franquias nos próximos meses, plano que ficou congelado durante a pandemia de Covid-19.

Appolinário diz que a dívida com os shoppings é baixa e não ameaça o negócio. A inadimplência, diz ele, é resultado de negociações duras, em vez de falta de dinheiro. “Se eu soubesse que daria tanto problema, já tinha mandado pagar tudo”, disse.

FONTE R7

Uma das maiores varejistas, presentes nos principais shoppings, se encontra em um verdadeiro cenário de terror no país após crise

Empresa tinha mais de 3 mil funcionários e 280 lojas, além de quiosques. Hoje são 122 unidades e 1,5 mil empregados

Polishop fechou mais de 100 unidades em shoppings em um movimento de reestruturação do negócio, mas virou alvo de processos e ações de despejo. Desde 2022, os shoppings têm 30 processos no Tribunal de Justiça de São Paulo por falta de pagamento de aluguéis da empresa, que totalizam mais de R$ 9 milhões.

De acordo com informações divulgadas à imprensa em janeiro deste ano, a Polishop tinha mais de 3 mil funcionários e 280 lojas nos principais shoppings do país, além de quiosques. Hoje são 122 unidades e 1,5 mil empregados. A companhia tem ainda centros de distribuição, fábrica em Manaus (AM) e seis canais próprios de TV.

Para Luiz Marinho, sócio-diretor da Gouvêa Malls, a Polishop integra um grande grupo de empresas que não conseguiu desenvolver a eficiência operacional e digitalização necessárias para manter suas operações em crescimento e acabou reduzindo significativamente a presença nos shoppings. Marinho diz que o mix de lojas dos shoppings vem mudando, hoje sendo ancorado por restaurantes, academias, consultórios médicos, entre outros.

“O varejista que não consegue operar de forma eficiente, seja por não modernizar o modelo de negócio ou por estar em um segmento de alta concorrência digital, vai se encalacrar com recursos escassos e precisará revisar os negócios para sobreviver. Vemos isso repetidamente, com Tok&Stok e Marisa”, diz Marinho.

Em entrevista ao Estadão, João Appolinário, fundador e presidente da Polishop, afirma que a reestruturação do negócio foi necessária para lidar com o momento atual do varejo e que prepara expansão por meio de franquias nos próximos meses, plano que ficou congelado durante a pandemia de Covid-19.

Appolinário diz que a dívida com os shoppings é baixa e não ameaça o negócio. A inadimplência, diz ele, é resultado de negociações duras, em vez de falta de dinheiro. “Se eu soubesse que daria tanto problema, já tinha mandado pagar tudo”, disse.

FONTE R7

Como a crise econômica e financeira abalou uma das maiores rede varejista e ficou perto da falência

Você já deve ter notado que algumas lojas das Casas Bahia andam fechando as portas. O último balanço da Via, a empresa por trás dessa e de outras grandes marcas como Extra.com e Ponto, acendeu o sinal de alerta no mercado.

Vamos mergulhar fundo na crise dessa gigante do varejo brasileiro e entender o que está acontecendo.

Juros e inflação

O ambiente econômico do Brasil está longe de ser favorável para o setor de varejo. Com taxas de juros que chegaram a bater 13,75% neste ano e uma inflação galopante, o cenário é preocupante.

Claudio Felisoni, presidente do Ibevar e professor da FIA Business School, comenta que esses fatores afetam diretamente o crédito e o poder de compra das famílias.

Endividamento

A Via não é exceção à regra. O endividamento da empresa começou ainda na pandemia, com empréstimos a juros de 2% ao ano.

Entretanto, de janeiro de 2021 a agosto de 2022, essas taxas escalaram de forma drástica, chegando ao patamar atual de 15,85% ao ano. Sim, você leu certo: isso representa uma despesa de R$ 871 milhões só para manter a dívida.

Plano de recuperação

Para evitar o pior, a Via anunciou um audacioso plano de recuperação. Este plano inclui corte de 11% no quadro de funcionários, fechamento de até 100 lojas e uma redução de até R$ 1 bilhão em estoques.

Lidiane Bastos, especialista em gestão varejista, considera que estas medidas podem, a longo prazo, salvar a empresa da bancarrota.

Diversificação e tecnologia

Mesmo em meio à crise, a Via está apostando em inovação. Cerca de 60% das lojas físicas das Casas Bahia já contam com o App 2.0, uma plataforma que visa melhorar a experiência do cliente na loja. Além disso, uma busca por voz foi implementada, auxiliando em mais de 200 mil consultas online.

Conheça a Casas Bahia

Fundada em 1957 por Samuel Klein, um imigrante polonês, as Casas Bahia sempre tiveram a venda a prazo em seu DNA. De vendedor de porta em porta a dono de uma das maiores redes de varejo do país, Klein trouxe inovação ao mercado e foco nas classes C e D.

FONTE CLICK PETROLEO E GAZ

Como a crise econômica e financeira abalou uma das maiores rede varejista e ficou perto da falência

Você já deve ter notado que algumas lojas das Casas Bahia andam fechando as portas. O último balanço da Via, a empresa por trás dessa e de outras grandes marcas como Extra.com e Ponto, acendeu o sinal de alerta no mercado.

Vamos mergulhar fundo na crise dessa gigante do varejo brasileiro e entender o que está acontecendo.

Juros e inflação

O ambiente econômico do Brasil está longe de ser favorável para o setor de varejo. Com taxas de juros que chegaram a bater 13,75% neste ano e uma inflação galopante, o cenário é preocupante.

Claudio Felisoni, presidente do Ibevar e professor da FIA Business School, comenta que esses fatores afetam diretamente o crédito e o poder de compra das famílias.

Endividamento

A Via não é exceção à regra. O endividamento da empresa começou ainda na pandemia, com empréstimos a juros de 2% ao ano.

Entretanto, de janeiro de 2021 a agosto de 2022, essas taxas escalaram de forma drástica, chegando ao patamar atual de 15,85% ao ano. Sim, você leu certo: isso representa uma despesa de R$ 871 milhões só para manter a dívida.

Plano de recuperação

Para evitar o pior, a Via anunciou um audacioso plano de recuperação. Este plano inclui corte de 11% no quadro de funcionários, fechamento de até 100 lojas e uma redução de até R$ 1 bilhão em estoques.

Lidiane Bastos, especialista em gestão varejista, considera que estas medidas podem, a longo prazo, salvar a empresa da bancarrota.

Diversificação e tecnologia

Mesmo em meio à crise, a Via está apostando em inovação. Cerca de 60% das lojas físicas das Casas Bahia já contam com o App 2.0, uma plataforma que visa melhorar a experiência do cliente na loja. Além disso, uma busca por voz foi implementada, auxiliando em mais de 200 mil consultas online.

Conheça a Casas Bahia

Fundada em 1957 por Samuel Klein, um imigrante polonês, as Casas Bahia sempre tiveram a venda a prazo em seu DNA. De vendedor de porta em porta a dono de uma das maiores redes de varejo do país, Klein trouxe inovação ao mercado e foco nas classes C e D.

FONTE CLICK PETROLEO E GAZ

Crise financeira assola Prefeitura devido ao atraso no repasse do Cfem

Quase R$ 30 milhões. Esse é o montante de dinheiro que a Prefeitura de Mariana não recebeu por conta do atraso do repasse da Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais (Cfem). Por conta disso, o município deixou de pagar alguns contratos. O montante que a Prefeitura não recebeu tem impactado diretamente o funcionamento do município, levando ao não pagamento de alguns contratos essenciais.

Em meio a essa situação delicada, uma Carta Pelo Impeachment do prefeito Edson Leitão (Cidadania) surgiu e está circulando pelas redes sociais, refletindo o descontentamento de pessoas que estão com contratos em atraso e valores a receber.

O QUE DIZ A PREFEITURA?

O superintendente de comunicação Alex Bruno, esclarece que o atraso no repasse do Cfem, no valor de quase 30 milhões de reais, é atribuído à greve realizada na Agência Nacional de Mineração (ANM). Em conjunto com a Associação dos Municípios Mineradores (Amig) , a Prefeitura está buscando ativamente soluções para resolver essa situação e restabelecer a normalidade financeira no município. Por conta disso, o município acredita que a carta possivelmente reflete o descontentamento de algumas pessoas que estão com contratos em atraso e valores a receber.

“Já estivemos em Brasília e até mesmo o Presidente da Associação Mineira de Municípios se reuniu com o vice-presidente da República para buscar uma solução para restabelecer os repasses e a normalidade financeira em nosso município. Diariamente, estamos empenhados em buscar soluções para minimizar os impactos financeiros decorrentes desse atraso. Queremos deixar claro que nossa preocupação com a carta está relacionada a esse contexto, no qual estamos enfrentando dificuldades financeiras devido à falta de repasses”, disse Alex ao Galilé.

O impacto não é exclusivo de Mariana, outras cidades brasileiras mineradoras e afetadas pela atividade também estão enfrentando atrasos no repasse da Compensação Financeira pela Exploração Mineral (Cfem) há dois meses. A Amig expressa preocupação, uma vez que a Cfem representa uma das principais fontes de receita para essas regiões, cujas finanças já são afetadas pelos prejuízos decorrentes do atraso.

Na terça-feira (18), o Hospital Monsenhor Horta anunciou que por atraso de pagamentos, não realizaria alguns atendimentos na unidade. Na parte da tarde do mesmo dia, o estabelecimento soltou uma nota oficial afirmando que a Prefeitura de Mariana quitou parte da dívida com a instituição e comprometeu-se a sanar o restante da dívida.

PREFEITO LANÇA VÍDEO PARA EXPLICAR SITUAÇÃO

Em um vídeo lançado hoje nas redes sociais oficiais da Prefeitura, o prefeito Edson Leitão esteve ao lado do secretário de Fazenda, José Carlos, para explicar a situação para a população. Na filmagem eles destacam que os repasses estão atrasados desde junho, que deveriam ter sido recebidos na primeira quinzena do mês, assim como os repasses de julho. Os atrasos acumulam um montante significativo de aproximadamente 29 milhões de reais, o que tem causado impacto negativo nas finanças do município. Isso resulta em atrasos nos pagamentos e nas aplicações de recursos municipais.

Estamos empenhados em trabalhar junto à ANM para agilizar os pagamentos o mais rápido possível, buscando sanar nossos compromissos e honrar nossos deveres com a população.Agradecemos também aos vereadores, que estão atuando como intermediários entre a prefeitura e a ANM, colaborando para acelerar esse processo de recebimento dos recursos. Nossa prioridade é resolver essa situação e restabelecer a normalidade financeira em nossa cidade. Agradecemos a compreensão e o apoio de todos, disse Leitão.

Veja o vídeo:

Além das dificuldades financeiras, a desestruturação da ANM também tem preocupado as autoridades, pois pode contribuir para acidentes como os de Mariana e Brumadinho, devido à falta de fiscalização adequada. Há indícios de sonegação de recursos da CFEM conforme dados do Tribunal de Contas da União (TCU), divulgados pelo jornal O Diário do Comércio, aumentando ainda mais a complexidade da situação.

FOTNE JORNAL GALILÉ

Crise financeira assola Prefeitura devido ao atraso no repasse do Cfem

Quase R$ 30 milhões. Esse é o montante de dinheiro que a Prefeitura de Mariana não recebeu por conta do atraso do repasse da Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais (Cfem). Por conta disso, o município deixou de pagar alguns contratos. O montante que a Prefeitura não recebeu tem impactado diretamente o funcionamento do município, levando ao não pagamento de alguns contratos essenciais.

Em meio a essa situação delicada, uma Carta Pelo Impeachment do prefeito Edson Leitão (Cidadania) surgiu e está circulando pelas redes sociais, refletindo o descontentamento de pessoas que estão com contratos em atraso e valores a receber.

O QUE DIZ A PREFEITURA?

O superintendente de comunicação Alex Bruno, esclarece que o atraso no repasse do Cfem, no valor de quase 30 milhões de reais, é atribuído à greve realizada na Agência Nacional de Mineração (ANM). Em conjunto com a Associação dos Municípios Mineradores (Amig) , a Prefeitura está buscando ativamente soluções para resolver essa situação e restabelecer a normalidade financeira no município. Por conta disso, o município acredita que a carta possivelmente reflete o descontentamento de algumas pessoas que estão com contratos em atraso e valores a receber.

“Já estivemos em Brasília e até mesmo o Presidente da Associação Mineira de Municípios se reuniu com o vice-presidente da República para buscar uma solução para restabelecer os repasses e a normalidade financeira em nosso município. Diariamente, estamos empenhados em buscar soluções para minimizar os impactos financeiros decorrentes desse atraso. Queremos deixar claro que nossa preocupação com a carta está relacionada a esse contexto, no qual estamos enfrentando dificuldades financeiras devido à falta de repasses”, disse Alex ao Galilé.

O impacto não é exclusivo de Mariana, outras cidades brasileiras mineradoras e afetadas pela atividade também estão enfrentando atrasos no repasse da Compensação Financeira pela Exploração Mineral (Cfem) há dois meses. A Amig expressa preocupação, uma vez que a Cfem representa uma das principais fontes de receita para essas regiões, cujas finanças já são afetadas pelos prejuízos decorrentes do atraso.

Na terça-feira (18), o Hospital Monsenhor Horta anunciou que por atraso de pagamentos, não realizaria alguns atendimentos na unidade. Na parte da tarde do mesmo dia, o estabelecimento soltou uma nota oficial afirmando que a Prefeitura de Mariana quitou parte da dívida com a instituição e comprometeu-se a sanar o restante da dívida.

PREFEITO LANÇA VÍDEO PARA EXPLICAR SITUAÇÃO

Em um vídeo lançado hoje nas redes sociais oficiais da Prefeitura, o prefeito Edson Leitão esteve ao lado do secretário de Fazenda, José Carlos, para explicar a situação para a população. Na filmagem eles destacam que os repasses estão atrasados desde junho, que deveriam ter sido recebidos na primeira quinzena do mês, assim como os repasses de julho. Os atrasos acumulam um montante significativo de aproximadamente 29 milhões de reais, o que tem causado impacto negativo nas finanças do município. Isso resulta em atrasos nos pagamentos e nas aplicações de recursos municipais.

Estamos empenhados em trabalhar junto à ANM para agilizar os pagamentos o mais rápido possível, buscando sanar nossos compromissos e honrar nossos deveres com a população.Agradecemos também aos vereadores, que estão atuando como intermediários entre a prefeitura e a ANM, colaborando para acelerar esse processo de recebimento dos recursos. Nossa prioridade é resolver essa situação e restabelecer a normalidade financeira em nossa cidade. Agradecemos a compreensão e o apoio de todos, disse Leitão.

Veja o vídeo:

Além das dificuldades financeiras, a desestruturação da ANM também tem preocupado as autoridades, pois pode contribuir para acidentes como os de Mariana e Brumadinho, devido à falta de fiscalização adequada. Há indícios de sonegação de recursos da CFEM conforme dados do Tribunal de Contas da União (TCU), divulgados pelo jornal O Diário do Comércio, aumentando ainda mais a complexidade da situação.

FOTNE JORNAL GALILÉ

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