NA DIANTEIRA: Lafaiete tem mais de 97 % da população alfabetizada e ostenta o melhor índice regional; Rio Espera, Itaverava e Piranga têm as maiores taxas de analfabetos

No Brasil, das 163 milhões de pessoas com idade igual ou superior a 15 anos, 151,5 milhões sabem ler e escrever ao menos um bilhete simples e 11,4 milhões não têm essa habilidade mínima. Em números proporcionais, o resultado indica taxa de alfabetização em 93%, em 2022 e, consequentemente, a taxa de analfabetismo foi 7% do contingente populacional.

Os dados são do Censo Demográfico 2022 – Alfabetização: Resultados do universo, divulgado nesta sexta-feira (17) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Segundo o IBGE, observa-se uma tendência de aumento da taxa de alfabetização das pessoas de 15 anos ou mais ao longo dos censos. Em 1940, menos da metade da população era alfabetizada, 44,%. Após quatro décadas, em 1980, houve aumento de 30,5 pontos percentuais na taxa de alfabetização, passando para 74,5% e, finalmente, depois de mais quatro décadas, o país atingiu um percentual 93% em 2022, representando um aumento de 18,5 pontos percentuais em relação a 1980.

Minas Gerais

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta sexta-feira (17) dados que apontam Minas Gerais com o menor índice de alfabetização entre todos os quatro estados do Sudeste. Com isso, o estado atingiu quase um milhão de analfabetos. Por outro lado, o analfabetismo em Minas chega ao índice de 5,85% e fica abaixo da média nacional, que é de 7%.

A região

Para ser considerada alfabetizada, segundo o IBGE, a pessoa deve sabe ler e escrever pelo menos um bilhete simples ou uma lista de compras, no idioma que conhece, independentemente de estar ou não frequentando escola ou de ter concluído períodos letivos. Também foi considerado pelos recenseadores quando os indivíduos tinham essa habilidade, mas se tornaram fisicamente ou mentalmente incapacitados para a leitura ou escrita, e para a pessoa com problemas visuais que utiliza o Sistema Braille.

Lafaiete (MG) está na dianteira dos municípios mais alfabetizados de toda a região, seguido por São João Del Rei, Itabirito, Congonhas, Ouro Branco, Ouro Preto, Barbacena e São Brás do Suaçuí. A taxa média de pessas não albetizadas é de 3,4% bem abaixo da média de MG e do Brasil.

Por outro lado Rio Espera, Itaverava, Piranga, Desterro de Entre Rios, Catas Altas da Noruega e Senhora de Oliveira são as cidades com maiores números de analfabetos, todas bem acima da média nacional e estadual

Médias

Das mais de 35 cidades da região, 15 estão acima da média estadual de analfabetismo.

Lafaiete (MG) lidera como a maior cidade em nº de separações e união do mesmo sexo na região; Barbacena é a mais casamenteira

Levamento realizado pelo Observatório das Metropolizações/IFMG Ipatinga, a pedido do CORREIO DE MINAS, Conselheiro Lafaiete (MG), lidera as estatísticas em torno da Estatísticas do Registro Civil Consolidadas pelo IBGE – 2022.

Nas cidades polo da região, Lafaiete é a primeira com 1.565 nascidos vivos, seguida de Barbacena (1.195).

Casamentos e separações

Entre o número de casados em 2022, Barbacena lidera com 567 novos matrimônios mas seguida de perto por Lafaiete com, 558 uniões.

Lafaiete  lidera o número de divórcios com 445 separações, seguida de Barbacena (414) São João Del Rei com 311.

Mesmo sexo

Entre os casamentos com cônjuges do mesmo sexo, Lafaiete é a primeira com 10, seguida de Congonhas (6), Ouro Preto com 5 e Barbacena juntamente com São João Del Rei com 4.

Análise

Segundo a análise do Coordenador de Estatística e de Pesquisa, o geógrafo William Passos, nos municípios da Região, se observou, no ano de 2022, uma tendência contrária da verificada nacionalmente, que é a do número de divórcios superando a de casamentos. “Os brasileiros estão casando cada vez menos, se divorciando cada vez mais e tendo cada vez menos filhos. Também estão tendo filhos cada vez mais tarde e vivendo cada vez mais sozinhos. Trata-se de uma tendência que existe mundialmente e que é chamada de transição demográfica. Com ela, a população cada vez mais vai envelhecendo, ficando mais longeva e nascendo menos. Isso traz muitas transformações na composição das famílias e no número de pessoas que moram nos domicílios. Para a grande maioria das pessoas, as avós, maternas e paternas, tiveram mais filhos que as mães. E os filhos destas mães, sobretudo as filhas, mulheres, tendem a ter menos filhos que as próprias mães. Naturalmente que há as exceções, mas estas confirmam a própria regra deste fenômeno, que pode ser medido pelas estatísticas oficiais e pelos registros administrativos. Com isso, cresce também o número de domicílios onde vivem uma única pessoa, fenômeno já captado pelo Censo Demográfico 2022 do IBGE”, comentou.

 

Nascidos vivos

Lafaiete – 1.565

Barbacena – 1.195

Mariana – 847

J. del Rei – 832

Ouro Preto – 761

Congonhas – 665

Itabirito – 664

Ouro Branco – 522

 

Casamentos

Barbacena – 567

Lafaiete – 558

Congonhas – 333

J. del Rei – 367

Itabirito – 314

Ouro Preto – 290

Mariana – 284

Ouro Branco – 207

 

Casamentos (cônjuges do mesmo gênero)

Lafaiete – 10

Congonhas – 6

Ouro Preto – 5

Barbacena – 4

Mariana – 4

J. del Rei – 4

Ouro Branco – 2

Itabirito – 2

 

Divórcios

Lafaiete – 445

Barbacena – 414

J. del Rei – 311

Mariana – 175

Ouro Preto – 155

Congonhas – 136

Itabirito – 114

Ouro Branco – 56

 

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