Seguro DPVAT vai mudar em 2024 e acabar com cobertura de despesas médicas

O Congresso já está analisando um projeto que mude o funcionamento do DPVAT 2024. Saiba o que vai ser alterado.

Desde janeiro de 2021, a tradicional cobrança anual do seguro DPVAT, que recaía sobre proprietários de veículos, se tornou uma lembrança do passado.

Atrelado ao pagamento do IPVA, o seguro deixou de ser uma preocupação constante para motoristas de carros e motos. Entretanto, um cenário de incertezas se desenha com um Projeto de Lei em trâmite, o n°233/2023.

Esse projeto propõe a retomada da cobrança do DPVAT, agora renomeado para Seguro Obrigatório para Proteção de Vítimas de Acidentes de Trânsito (SPVAT).

Modelo antigo do DPVAT

O modelo emergencial, operado pela Caixa Econômica Federal desde 2021, tinha uma validade definida até 31 de dezembro de 2023, cobrindo sinistros até essa data.

Contudo, a falta de recursos anunciada pela Caixa em novembro de 2023 trouxe incertezas para as vítimas de acidentes ocorridos após 14 de novembro, suspendendo indenizações e deixando o fundo sem perspectivas claras de retorno.

O novo Projeto de Lei, apesar de ainda não votado, propõe a retomada da cobrança já a partir de janeiro de 2024. Entretanto, especialistas alertam que, mesmo com aprovação, a efetivação do pagamento pode não ocorrer neste ano, dependendo das definições finais e regulamentações.

A Superintendência de Seguros Privados (Susep) estima um custo mínimo de R$ 3,5 bilhões para a reinstauração do DPVAT, mantendo a cobertura de indenizações.

Uma mudança crucial proposta pelo PL é a alteração do escopo do seguro, excluindo as despesas de assistência médica e suplementar (DAMS). O novo SPVAT manteria apenas as indenizações em casos de morte e invalidez permanente das vítimas.

Proteção para todos

Conforme estabelecido pela Resolução nº 399 do Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP), publicada em 29 de dezembro de 2020 e atualizada em 17 de dezembro de 2021, o prêmio do Seguro DPVAT para os anos de 2021 e 2022 foi fixado em zero para todas as categorias de veículos automotores. Essa medida isentou os proprietários do pagamento durante esses anos específicos.

No entanto, para aqueles que precisam quitar o Seguro DPVAT referente a exercícios até 2020, o boleto deve ser obtido no site da Seguradora Líder, responsável pela administração do seguro em seu período de run-off, acessível pelo endereço eletrônico https://pagamento.dpvatsegurodotransito.com.br.

Em 2018, o parcelamento do Seguro DPVAT não foi autorizado para nenhuma categoria. Os valores para um eventual parcelamento em três meses não atendem aos critérios estabelecidos pela Resolução CNSP nº 332/2015, que define um valor mínimo por parcela de R$ 70,00.

É fundamental destacar que a falta de regularização do DPVAT implica na perda do direito à cobertura do Seguro em caso de acidente. Adicionalmente, é importante ressaltar que o Seguro DPVAT não abrange danos materiais. Esteja informado e assegure-se de manter seu DPVAT em dia para garantir a proteção adequada em situações adversas.

FONTE NEWS MOTORS

Autismo supera câncer em custos de planos de saúde, diz setor

Empresas atribuem alta a novas regras da ANS e dizem ver aumento de desperdícios

O aumento na demanda por tratamentos para pacientes com transtorno do espectro autista e outros transtornos globais de desenvolvimento virou um tema de preocupação no mercado de planos de saúde.

Empresas de diferentes portes relatam avanço dos gastos com as terapias do tipo, que já começam a atingir patamares da oncologia —área que tradicionalmente consome a principal fatia das contas, segundo entidades do setor.

De acordo com uma pesquisa realizada pela Abramge (Associação Brasileira de Planos de Saúde) em um grupo de operadoras associadas da entidade, em 2023, o custo com terapias de TEA (transtorno do espectro autista) e TGD (transtornos globais de desenvolvimento) superou 9% do custo médico, enquanto os tratamentos oncológicos ficaram em 8,7%.

Há poucos anos, tais tratamentos costumavam representar menos de 2% das contas do setor, segundo a Abramge.

Os custos começaram a incomodar as empresas após mudanças regulatórias anunciadas pela ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar) a partir de 2021, quando o órgão determinou que as pessoas com TEA teriam direito a um número ilimitado de sessões com psicólogos, terapeutas ocupacionais e fonoaudiólogos para o tratamento de autismo na cobertura dos planos.

Em 2022, as medidas foram expandidas para contemplar a cobertura de quaisquer métodos ou técnicas indicadas pelo médico para o atendimento dos pacientes com TGD.

A norma considera a CID-10 (Classificação Internacional de Doenças), que abrange diagnósticos de autismo infantil, síndrome de Rett e de Asperger entre os exemplos de transtornos globais do desenvolvimento.

As operadoras, no entanto, não podem negar cobertura se o prescritor usar os parâmetros da CID-11, que se trata de uma versão atualizada do documento da OMS (Organização Mundial de Saúde), ainda não obrigatória no Brasil.

Em seguida, a ANS também determinou novos ajustes no rol de cobertura, liberando o número ilimitado de sessões para todos os usuários dos planos, com qualquer doença ou condição de saúde listada pela OMS.

Pelos dados mais recentes da agência, o número de sessões e consultas de fonoaudiologia saltou de um patamar de 8 milhões em 2021 para mais de 10 milhões no ano seguinte.

Os atendimentos de psicologia subiram de 28 milhões para quase 35 milhões, enquanto a terapia ocupacional saiu de 3,3 milhões para 4,7 milhões de sessões e consultas no período.

As altas foram impulsionadas pelos diagnósticos de TGD e TEA, segundo a Abramge.

De 2021 até o ano passado, a associação diz ter verificado um crescimento de 74,4% no custo das terapias de TEA e TGD, enquanto as oncológicas avançam 37,3%.

Ao mesmo tempo, também crescem as reclamações de pacientes contra empresas de planos de saúde, motivadas por problemas como negativa de cobertura, descredenciamento de clínicas e cancelamento de contratos.

José Cechin, superintendente do IESS (Instituto de Estudos de Saúde Suplementar), estima que o número de pacientes com TEA que têm acesso à saúde privada no Brasil gire em torno de 500 mil pessoas.

Além da mudança regulatória, ele vê outros fatores responsáveis pelo avanço na demanda, como a evolução dos diagnósticos ao longo dos anos.

Segundo dados do Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos, a prevalência de crianças de 8 anos de idade no espectro autista era de 1 em 150 no ano 2000, proporção que subiu para 1 a cada 36 em 2020.

“O diagnóstico aumentou muito no mundo, por várias razões. Se aperfeiçoou a técnica do diagnóstico e as famílias querem dar melhores condições às crianças”, diz Cechin.

Na avaliação da FenaSaúde (Federação Nacional de Saúde Suplementar), as terapias ilimitadas abriram brechas para a ocorrência de desperdícios e abusos.

O efeito nas contas varia conforme o perfil das companhias. As que trabalham com reembolso têm sido mais impactadas.

Segundo Vera Valente, diretora da FenaSaúde, o setor tem enfrentado casos de fraudes praticadas por clínicas que estão pagando planos de saúde em nome de pacientes para solicitar reembolso de tratamentos com sobrecarga de horário, entre outras distorções.

“O que questionamos são os abusos. A maioria dos beneficiários, que age corretamente, está pagando a conta de quem faz abusos. Há situações escancaradamente fraudulentas. Há casos de paciente com 82 horas de terapia semanal. É inviável. Um paciente de 11 anos apresentou 154 solicitações de reembolso em pouco mais de dois anos. Só em psicoterapia foram 1.800 sessões, um total de R$ 550 mil”, diz Valente.

Para a ONG de defesa do consumidor Idec, os casos de fraude não são responsabilidade do beneficiário comum.

Ana Carolina Navarrete, coordenadora do Idec, avalia que o crescimento do número de consultas reflete, na verdade, uma demanda que estava reprimida, porque as regras anteriores eram muito restritivas e não davam conta de suprir a real necessidade dos pacientes.

“Sabemos que boa parte das negativas de cobertura de procedimentos como sessões de psicoterapia, fisioterapia, fonoaudiólogos e outros era corriqueiramente negada pelos planos, com justificativa de que o rol da ANS só determinava a cobertura até 12 sessões ao ano, em boa parte dos casos”, diz Navarrete.

Cassio Alves, superintendente da Abramge, nega que a intenção das empresas seja restringir o acesso dos beneficiários ao serviço.

“O problema não é liberar o acesso ao que for necessário. O problema é não qualificar esse acesso. Quando há um vazio regulatório em que falta uma diretriz para utilizar esse acesso, além de ocorrer um sobreuso, você permite que oportunistas se aproveitem. A preocupação é segurança e eficácia. Temos que direcionar essas terapias para oferecer o que é cientificamente comprovado e seguro para as crianças. [O acesso] está sendo feito de forma descoordenada. Tem de ter uma diretriz, uma linha de cuidado, um protocolo, sob pena de sacrificar a segurança, a eficácia e, claro, o custo-efetividade”, diz Alves.

A ANS confirma que vem observando aumento dos custos em saúde em geral, mas ressalva que a agência não tem estudo específico sobre o montante de recursos destinados ao atendimento de beneficiários com TGD e afirma que não regula os valores de serviços e insumos praticados pelo mercado.

FONTE FOLHA DE SÃO PAULO

Mais da metade dos municípios brasileiros está com contas no vermelho

Em Minas Gerais, o número de cidades no vermelho chegou a 309 no primeiro semestre, de acordo com a Confederação Nacional dos Municípios

A situação é de calamidade nas contas dos municípios brasileiros, alerta a Confederação Nacional dos Municípios (CNM). De acordo com a entidade, 51% das cidades estão com contas no vermelho e não conseguem recursos suficientes para fazer investimentos e obras essenciais à população. 

Em Minas, esse número chegou a 309 municípios fechando contas com déficit no primeiro semestre, de acordo com o estudo da CNM.

Os dados mostram uma degradação rápida das contas públicas. No primeiro semestre de 2022, apenas 7% das cidades brasileiras se encontravam com este desequilíbrio nas contas. Um aumento de 7 vezes, de acordo com o estudo.

A situação é ainda mais grave nos pequenos municípios, diz a CNM. A cada R$ 100 gastos pelas prefeituras destas cidades, R$ 91 ficam por conta de pagar funcionários e o custeio da administração em contas básicas, como luz e água.

Avaliando a totalidade de municípios, as principais despesas foram “custeio” (43,6% do total), pessoal (41,0%) e investimento (8,8%).

Aumento de despesas

As justificativas para o desequilíbrio vieram tanto pelo lado das receitas quanto pelas despesas. Ao mesmo tempo em que os municípios viram a entrada de recursos minguarem, acabaram tendo que arcar com uma série de novas obrigações legais, aprovadas em Brasília.

Na conta das despesas, o principal impacto veio do aumento do salário mínimo e do reajuste do Piso Nacional da Educação, destaca o estudo da CNM. A associação diz que o aumento só com os salários dos professores foi de 53%, somando 2022 e 2023. A CNM diz que os municípios comprometem, em média, 27% de todos os recursos que recebem para pagar os educadores, o que equivale a 84% do repasse do governo federal, feito via Fundeb, para arcar gastos com educação; um índice bem superior ao estabelecido, que seria de 70% dos gastos com remuneração.

Os municípios também reclamam de gastos com o aumento regular do salário mínimo e dizem que o aumento não foi contemplado nos repasses do governo federal e afirmam também que as cidades têm sido obrigadas a utilizar recursos próprios para completar obras abandonadas pelo governo federal nos últimos anos.

“São 200 programas federais com defasagens que chegam a 100%; crescimento de 21,2% das despesas de custeio; 1,1 bilhão de procedimentos ambulatoriais; e 4,3 milhões de procedimentos hospitalares represados durante a pandemia, sendo necessários R$ 17,2 bilhões para equacionar a demanda; mais de 5,4 mil obras paradas e abandonadas por falta de recursos da União; e R$ 7,4 bilhões investidos com recursos próprios para finalizar obras sem repasse da União”, afirma Paulo Ziulkoski, presidente da CNM.

Queda nas receitas

A queda nas receitas é indicada pelos municípios como maior problema. Segundo eles, o governo federal não aumentou os repasses obrigatórios e por isso criou um desequilíbrio em relação às despesas.

Enquanto, em média, as despesas das cidades brasileiras aumentaram 24%, as receitas tiveram um acréscimo de apenas 8%. O maior gargalo estaria no repasse do Fundo de Participação dos Municípios (FPM). Esta é a principal fonte de receitas para 7 em cada 10 cidades brasileiras e teve queda de até 34% em alguns meses de 2023 na comparação com o mesmo período do ano passado.

Outra razão apontada pelos municípios é uma queda de 4,5% na arrecadação dos municípios com repasses do Imposto sobre Operações relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços (ICMS). 

Para o presidente da CNM destaca ainda que o uso de emendas parlamentares para pressionar deputados a apoiar as pautas do governo no Congresso tem atrasado a chegada de recursos até as cidades. “Os municípios também enfrentam atraso no pagamento de emendas parlamentares. A queda em emendas de custeio no primeiro semestre de 2023 em comparação a 2022 foi de quase 73%, passando de R$ 10,43 bilhões para R$ 2,80 bilhões”, afirma.

Caminho

Nesta quarta-feira (30), municípios do país inteiro fecharam as portas e interromperam atendimento para protestar contra a queda na arrecadação e pressionar para que o Congresso aprove uma Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que aumenta em 1,5% os repasses do FPM. 

Eles também defendem uma redução da alíquota patronal do INSS para 8%, no caso de municípios com até 156 mil habitantes (PL 334/2023), que implicaria em uma renúncia previdenciária de R$ 1,4 bilhão para os cofres municipais.

Eles ainda exigem a recomposição dos repasses do ICMS e querem que o governo federal atualize o repasse de seus programas para diminuir a quantidade de complemento necessário feito pelas administrações municipais.

FONTE O TEMPO

Mais da metade dos municípios brasileiros está com contas no vermelho

Em Minas Gerais, o número de cidades no vermelho chegou a 309 no primeiro semestre, de acordo com a Confederação Nacional dos Municípios

A situação é de calamidade nas contas dos municípios brasileiros, alerta a Confederação Nacional dos Municípios (CNM). De acordo com a entidade, 51% das cidades estão com contas no vermelho e não conseguem recursos suficientes para fazer investimentos e obras essenciais à população. 

Em Minas, esse número chegou a 309 municípios fechando contas com déficit no primeiro semestre, de acordo com o estudo da CNM.

Os dados mostram uma degradação rápida das contas públicas. No primeiro semestre de 2022, apenas 7% das cidades brasileiras se encontravam com este desequilíbrio nas contas. Um aumento de 7 vezes, de acordo com o estudo.

A situação é ainda mais grave nos pequenos municípios, diz a CNM. A cada R$ 100 gastos pelas prefeituras destas cidades, R$ 91 ficam por conta de pagar funcionários e o custeio da administração em contas básicas, como luz e água.

Avaliando a totalidade de municípios, as principais despesas foram “custeio” (43,6% do total), pessoal (41,0%) e investimento (8,8%).

Aumento de despesas

As justificativas para o desequilíbrio vieram tanto pelo lado das receitas quanto pelas despesas. Ao mesmo tempo em que os municípios viram a entrada de recursos minguarem, acabaram tendo que arcar com uma série de novas obrigações legais, aprovadas em Brasília.

Na conta das despesas, o principal impacto veio do aumento do salário mínimo e do reajuste do Piso Nacional da Educação, destaca o estudo da CNM. A associação diz que o aumento só com os salários dos professores foi de 53%, somando 2022 e 2023. A CNM diz que os municípios comprometem, em média, 27% de todos os recursos que recebem para pagar os educadores, o que equivale a 84% do repasse do governo federal, feito via Fundeb, para arcar gastos com educação; um índice bem superior ao estabelecido, que seria de 70% dos gastos com remuneração.

Os municípios também reclamam de gastos com o aumento regular do salário mínimo e dizem que o aumento não foi contemplado nos repasses do governo federal e afirmam também que as cidades têm sido obrigadas a utilizar recursos próprios para completar obras abandonadas pelo governo federal nos últimos anos.

“São 200 programas federais com defasagens que chegam a 100%; crescimento de 21,2% das despesas de custeio; 1,1 bilhão de procedimentos ambulatoriais; e 4,3 milhões de procedimentos hospitalares represados durante a pandemia, sendo necessários R$ 17,2 bilhões para equacionar a demanda; mais de 5,4 mil obras paradas e abandonadas por falta de recursos da União; e R$ 7,4 bilhões investidos com recursos próprios para finalizar obras sem repasse da União”, afirma Paulo Ziulkoski, presidente da CNM.

Queda nas receitas

A queda nas receitas é indicada pelos municípios como maior problema. Segundo eles, o governo federal não aumentou os repasses obrigatórios e por isso criou um desequilíbrio em relação às despesas.

Enquanto, em média, as despesas das cidades brasileiras aumentaram 24%, as receitas tiveram um acréscimo de apenas 8%. O maior gargalo estaria no repasse do Fundo de Participação dos Municípios (FPM). Esta é a principal fonte de receitas para 7 em cada 10 cidades brasileiras e teve queda de até 34% em alguns meses de 2023 na comparação com o mesmo período do ano passado.

Outra razão apontada pelos municípios é uma queda de 4,5% na arrecadação dos municípios com repasses do Imposto sobre Operações relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços (ICMS). 

Para o presidente da CNM destaca ainda que o uso de emendas parlamentares para pressionar deputados a apoiar as pautas do governo no Congresso tem atrasado a chegada de recursos até as cidades. “Os municípios também enfrentam atraso no pagamento de emendas parlamentares. A queda em emendas de custeio no primeiro semestre de 2023 em comparação a 2022 foi de quase 73%, passando de R$ 10,43 bilhões para R$ 2,80 bilhões”, afirma.

Caminho

Nesta quarta-feira (30), municípios do país inteiro fecharam as portas e interromperam atendimento para protestar contra a queda na arrecadação e pressionar para que o Congresso aprove uma Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que aumenta em 1,5% os repasses do FPM. 

Eles também defendem uma redução da alíquota patronal do INSS para 8%, no caso de municípios com até 156 mil habitantes (PL 334/2023), que implicaria em uma renúncia previdenciária de R$ 1,4 bilhão para os cofres municipais.

Eles ainda exigem a recomposição dos repasses do ICMS e querem que o governo federal atualize o repasse de seus programas para diminuir a quantidade de complemento necessário feito pelas administrações municipais.

FONTE O TEMPO

Ouro Branco disponibiliza ferramenta para facilitar acesso as receitas e despesas ligadas ao Covid

A Prefeitura de Ouro Branco informa que todos os contratos celebrados pelo Município são lançados diariamente no Portal da Transparência. Com o advento da Lei Federal 13.979/2020 a Prefeitura de Ouro Branco criou a aba no Portal da Transparência especifica do Covid-19, cujo objetivo é facilitar o acesso as informações que já estavam inseridas no Portal em diferentes abas.

Clique no link abaixo e confira as informações sobre os Recursos relativos ao Covid-19:

Covid-19

Lafaiete lidera os municípios mais pobres da região; Jeceaba dispara com a prefeitura mais rica da região

A receita de 2019 dos mais de 20 Municípios da região mostra uma disparidade na arrecadação permanece idêntica a anos anteriores. Enquanto em algumas cidades os cofres públicos movimentam obras, em outras os gestores penam para manter os serviços essenciais.
Para se medir a receita per capita, nossa reportagem usou os dados e relatórios de prestação de conta enviados ao Tribunal de Contas de Minas Gerais, dividindo a receita total de 2019 pelo número de habitantes de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Os mais afortunados
Os 5 municípios mais ricos da região são Jeceaba, Congonhas, Belo Vale, Queluzito e São Brás do Suaçuí. Em Jeceaba, a prefeitura chegou a arrecadação que permitiu um investimento de R$12,2746,05 por habitante. Já Congonhas a renda per capita de r$9.638,07, Belo Vale (R48.813,99), Queluzito (R$6.549,76) e São Brás (R$5.885,55).

O outro lado
Os Municípios mais pobres permanecem Lafaiete com uma renda per capita de R$1.871,07, Piranga (R$2.189,940, Entre Rios de Minas (R$2.222,51) e Rio Espera com R$2.703,69.


Começam as demissões na prefeitura; ex delegado deixa secretaria

A prefeitura de Lafaiete iniciou na última sexta feira as exonerações de diversos servidores contratados em cargo de comissão.

As informações são de que ao menos 5 funcionários foram avisados e não retornaram ao serviço nesta segunda feira, entre eles o secretário de defesa social, o ex delegado e ex vereador, Pedro Loureiro.Hoje devem ocorrer mais exonerações que devem chegar a cerca de 30 funcionários.

O Ex-secretário de defesa social Pedro Loureiro/CORREIO DE MINAS

As demissões fazem parte do pacote de medidas anunciado na semana passada pelo Prefeito Mário Marcus (DEM) para equilibrar as finanças municipais diante de um quadro de crise.

Uma comissão foi formada para discutir a conjunta e estabelecer ações de enxugamento da máquina, como cancelamento de despesas com eventos e festividades culturais, esportivas e recreativas;  contenção de despesas com viagens de carros oficiais, com exceção das estritamente necessárias mediante autorização excepcional do prefeito; redução e bloqueio de ligações telefônicas;  redução de cargos em comissão e funções gratificadas; redução na aquisição de material permanente e de expediente, exceto casos de extrema necessidade, devidamente justificadas e vedação de concessão de licenças para tratar de interesses particulares, quando implicarem em nomeações;

As medidas vigorarão por 90 dias, podendo o prazo ser prorrogado por conveniência e oportunidade.

Leia mais:

http://correio.local/pacote-reduz-despesas-suspende-festas-cortas-viagens-bloqueia-o-uso-de-celulares-e-reduz-cargos-numero-demitidos-deve-ser-anunciado-ainda-esta-seman/

http://correio.local/choque-de-gestao-mario-marcus-anuncia-pacote-de-corte-de-gastos-e-cria-comissao-para-reduzir-despesas-medidas-de-economia-serao-adotadas-em-todas-as-secretarias/

Pacote reduz despesas, suspende festas, cortas viagens, bloqueia o uso de celulares e reduz cargos; número demitidos deve ser anunciado ainda esta seman

Conforme adiantado por nossa reportagem, o Prefeito Mário Marcus (DEM) editou esta semana um decreto em adota  medidas administrativas para contenção gastos e despesas. O pacote, diante do confisco de receitas pelo Governo Estadual, visa equilibrar as finanças diante de um quadro de crise.

Uma comissão foi formada para discutir a conjunta e estabelecer ações de enxugamento da máquina que inclui a exoneração de servidores, em especial de contratos ou comissionados. Nos próximos dias, o prefeito deve divulgar os cortes em pessoal, mas ao menos 30 servidores devem deixar seus cargos.

Prefeito Mário Marcus anunciou na semana passada aos vereadores que tomaria medidas de contenção e redução de despesas

Para diminuir o custo da máquina, o Decreto corta na própria carne. Vejas as medidas adotadas:

  • cancelamento e redução de despesas com eventos e festividades culturais, esportivas e recreativas;
  • contenção de despesas com viagens de carros oficiais, com exceção das estritamente necessárias mediante autorização excepcional do prefeito;
  • redução e bloqueio de ligações telefônicas;
  • redução de cargos em comissão e funções gratificadas;
  • redução na aquisição de material permanente e de expediente, exceto casos de extrema necessidade, devidamente justificadas;
  • vedação de concessão de licenças para tratar de interesses particulares, quando implicarem em nomeações;

O Decreto também estabelece diretrizes para melhorar a arrecadação como:

  • alienação de bens públicos inservíveis;
  • apresentação de medidas para cobranças extrajudicial;

Foi criada uma criada comissão especial constituída pelos Secretários Municipais de cada pasta para levantamento das despesas e atividades de sua respectiva secretaria, apresentando relatório detalhado de contratos e licitações, compras inclusive sugerindo cortes de pessoal em cada setor sem comprometer a prestação continuada dos serviços.

Casa gestor das pastas terá 10 dias para enviar a comissão os relatórios visando apontar medidas para redução de despesas. As medidas terão início de imediato e vigorarão por 90 dias, podendo o prazo ser prorrogado por conveniência e oportunidade.

Leia decreto na íntegra:

http://conselheirolafaiete.mg.gov.br/v1/wp-content/uploads/2019/02/19-Decreto-391-DISP%C3%95E-SOBRE-A-ADO%C3%87%C3%83O-DE-MEDIDAS-ADMINISTRATIVAS-PARA-CONTEN%C3%87%C3%83O-DE-GASTOS-E-INCREMENTO-DA-RECEITA-MANUTEN%C3%87%C3%83O-DO-EQUIL%C3%8DBRIO-DAS-CONTAS-P%C3%9ABLICAS.pdf

Fundo partidário abastece em mais de 90% as campanhas de candidatos de Lafaiete e região

Uma consulta ao site do Superior Tribunal Eleitoral (TSE) aponta que 90% dos recursos aplicados pelos candidatos de Lafaiete e região na campanha são originários do fundo partidário.

Até a ultima atualização feita por nossa reportagem, no dia 20, no site da Corte, os candidatos somados arrecadaram em torno de R$2,64 milhões. Deste total, R$2,21 advém de recursos repassados dos partidos aos candidatos. Cerca de 9%, o que representa em torno de R$426 mil, é de verba própria dos candidatos. As pessoas físicas são pouco mais de 1%.

Geraldo Heleno e Elisa Lopes arrecadaram recursos próprios na ordem de R$750,00 e R$6.099,16.

Os números respectivamente.

Elaine Matozinhos (PTB) foi a que mais recebeu do fundo partidário, o valor de R$1 milhão, Padre João (PT) recebeu R$ 930 mil e Kadar (PTB) R$115 mil. Glaycon Franco recebeu do PV o valor de R$100 mil.

Capitão César e Manoel Vespúcio receberam do PT o valor de R$15 mil. Neuza Mapa (PT) relacionou em sua prestação de contas o valor de R$ 5 mil vindo do partido.

Selma Rocha (PHS) declarou uma receita de quase R$200 mil vinda de recursos originários de pessoas físicas. O vice prefeito, Marco Antônio (PHS) fez investimentos próprios e recebeu de terceiros no valor de quase R$21 mil.

Os gastos e receitas

Os candidatos declararam que gastaram até o momento pouco mais de  R$1,1 milhão. Elaine Matozinhos declarou despesas de R$374.856,80. Já Padre João o valor gastou R$331.440,50. Selma Rocha e Glaycon Franco gastaram respectivamente R$160.700,78 e R$168.831,26.

Observação

A reportagem tomou como fonte os dados disponibilizados no dia 20 no site do TSE. Como as atualizações são diárias haverá alterações nas receitas e despesas dos candidatos.

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