Terra dos queijos se prepara para ser também a terra do café; saiba qual

Diagnóstico da Anglo América tem o objetivo de apoiar a diversificação econômica da área de estudo

Famosa pela excelência de seus queijos artesanais, a região do Serro, no Médio Espinhaço, tem a perspectiva de tornar-se referência com outro produto bem mineiro e tão ‘queridinho’ quanto os queijos: o café.  É que um recente diagnóstico técnico identificou a aptidão de oito municípios da região para o cultivo do grão, considerando a compatibilidade agronômica e outras características específicas, como zoneamento agroclimático e potencial de geração de renda e postos de empregos voltados principalmente à agricultura familiar. 

A iniciativa da pesquisa integra o Programa de Desenvolvimento Regional Colaborativo da Anglo American e tem como objetivo apoiar a diversificação econômica da área de estudo, hoje baseada principalmente na mineração.

“Analisamos inúmeras alternativas econômicas e constatamos, junto aos nossos parceiros, que o café oferece oportunidades de contribuir de maneira expressiva e sustentável para o desenvolvimento do território, conciliando interesses e vocações locais com um ambiente propício”, explica o gerente de Performance Institucional da Anglo American, Daniel Tito Guimarães.

As capacitações técnicas para desenvolvimento da cadeia produtiva já começaram. As ações são uma parceria entre o Sistema Faemg Senar, a Anglo American, a ONG TechnoServe Brasil, Emater, Sindicatos dos Produtores Rurais de Serro, Conceição do Mato Dentro e Guanhães e as prefeituras locais.

Apoio e assistência técnica

Os produtores Creonaldo Santana e Nelma Pires, de Dom Joaquim, cultivam café há três anos e estão animados

Na fase atual, dois técnicos de campo do Programa de Assistência Técnica e Gerencial – ATeG Café+Forte do Sistema Faemg Senar acompanham 52 produtores rurais divididos em dois grupos, nos municípios de Alvorada de Minas, Conceição do Mato Dentro, Congonhas do Norte, Dom Joaquim, Serro, Datas, Gouveia e Presidente Kubitschek. Participam do programa novos produtores e alguns já ativos na cafeicultura.

A técnica de campo Fernanda Maria Dias explica que montanhas e rochas dificultam o acesso a grandes áreas de plantio. “Com isso, não é possível pensar em volume, mas é plenamente possível pensar em uma cafeicultura de pequeno porte, diversificando o número de propriedades, primando pela excelência e a comercialização de produtos especiais associados à identidade e atrativos já existentes, em nível estadual”.

Além da assistência técnica gratuita e de acesso a diversos treinamentos de Formação Profissional Rural e Promoção Social do Sistema Faemg Senar, a Fase Semente do Programa de Desenvolvimento Regional Colaborativo da Anglo American prevê a entrega de cerca de cinco mil mudas e insumos (como calcário e adubo) de plantio para cada produtor selecionado, sendo trabalhados um hectare por propriedade. Tudo custeado pelas empresas parceiras. 

“Além de cumprir um importante papel social, a iniciativa eleva o agronegócio da região a um novo patamar, gerando pertencimento e complemento de renda para as famílias envolvidas”, de acordo com o gerente regional do Sistema Faemg Senar em Sete Lagoas, Rodrigo Ferreira.

Rodrigo explica que os primeiros resultados na cafeicultura são a médio prazo e, até que que os conhecimentos em suas respectivas lavouras se estabeleçam, essa é uma fase que exige comprometimento por parte dos produtores. “Os treinamentos preparam para a implantação, manejo e colheita, com foco em grãos especiais”, conta.

História e perspectivas na cafeicultura

No passado, segundo a técnica Fernanda Maria Dias, a região foi muito produtiva em relação à cafeicultura, mas, com a falta de mão de obra e de assistência técnica especializada, a cultura não avançou, restando atualmente apenas 0,6% de área dedicada à cultura. Em geral, toda a produção e investimentos permanecem concentrados no município de Capelinha, a cerca de 250 km, na Chapada de Minas. 

“As inovações começaram a surgir e muitos desanimaram pela dificuldade com o manejo, investindo na pecuária leiteira e, posteriormente, na pecuária de corte. Com o ATeG Café+Forte é possível mudar essa realidade”, disse.

Considerando que os municípios contemplados estão em uma área de transição entre os Biomas da Mata Atlântica e Cerrado, são encontrados no território grande variedade de microclima, altitude, relevo e tipos de solo, mas, no geral, a região satisfaz as condições exigidas para o cultivo de café Arábica. Por isso, foram indicados dois tipos de cultivares: o Arara, para as localidades cuja altitude é abaixo de 700 metros, e o Catucaí 2SL, com maturação mais precoce, para as altitudes mais elevadas.

“O casamento perfeito”

A produtora Maria Lúcia com o técnico de campo Ricardo Gouvêa

“O que antes era bom, ficou ainda melhor”, diz a pecuarista Maria Lúcia Dumont Nunes Corrêa, da Fazenda Veludo, em Alvorada de Minas. Apaixonada por cafés especiais, ela conta que, aos 63 anos, jamais imaginava incentivos como esse para a retomada da cadeia produtiva e, o melhor, ter sua propriedade na rota dos contemplados com o programa. “Eu não vivo sem e sei reconhecer a qualidade pela doçura, corpo e aroma”.

“Café é muito mais que um grão. Café é encontro, é casa cheia, prosa. Não vejo a hora das primeiras colheitas, em todos os sentidos. Já avisei a família toda. Vai ser um prazer atender a pedidos como: ‘um queijo e um café especial, por favor’. Afinal, tem coisa mais mineira que isso?”, comemora.

(*) Colaborou a jornalista Josiane Moreira do Senar (texto e fotos)

FONTE ITATIAIA

Terra dos queijos se prepara para ser também a terra do café; saiba qual

Diagnóstico da Anglo América tem o objetivo de apoiar a diversificação econômica da área de estudo

Famosa pela excelência de seus queijos artesanais, a região do Serro, no Médio Espinhaço, tem a perspectiva de tornar-se referência com outro produto bem mineiro e tão ‘queridinho’ quanto os queijos: o café.  É que um recente diagnóstico técnico identificou a aptidão de oito municípios da região para o cultivo do grão, considerando a compatibilidade agronômica e outras características específicas, como zoneamento agroclimático e potencial de geração de renda e postos de empregos voltados principalmente à agricultura familiar. 

A iniciativa da pesquisa integra o Programa de Desenvolvimento Regional Colaborativo da Anglo American e tem como objetivo apoiar a diversificação econômica da área de estudo, hoje baseada principalmente na mineração.

“Analisamos inúmeras alternativas econômicas e constatamos, junto aos nossos parceiros, que o café oferece oportunidades de contribuir de maneira expressiva e sustentável para o desenvolvimento do território, conciliando interesses e vocações locais com um ambiente propício”, explica o gerente de Performance Institucional da Anglo American, Daniel Tito Guimarães.

As capacitações técnicas para desenvolvimento da cadeia produtiva já começaram. As ações são uma parceria entre o Sistema Faemg Senar, a Anglo American, a ONG TechnoServe Brasil, Emater, Sindicatos dos Produtores Rurais de Serro, Conceição do Mato Dentro e Guanhães e as prefeituras locais.

Apoio e assistência técnica

Os produtores Creonaldo Santana e Nelma Pires, de Dom Joaquim, cultivam café há três anos e estão animados

Na fase atual, dois técnicos de campo do Programa de Assistência Técnica e Gerencial – ATeG Café+Forte do Sistema Faemg Senar acompanham 52 produtores rurais divididos em dois grupos, nos municípios de Alvorada de Minas, Conceição do Mato Dentro, Congonhas do Norte, Dom Joaquim, Serro, Datas, Gouveia e Presidente Kubitschek. Participam do programa novos produtores e alguns já ativos na cafeicultura.

A técnica de campo Fernanda Maria Dias explica que montanhas e rochas dificultam o acesso a grandes áreas de plantio. “Com isso, não é possível pensar em volume, mas é plenamente possível pensar em uma cafeicultura de pequeno porte, diversificando o número de propriedades, primando pela excelência e a comercialização de produtos especiais associados à identidade e atrativos já existentes, em nível estadual”.

Além da assistência técnica gratuita e de acesso a diversos treinamentos de Formação Profissional Rural e Promoção Social do Sistema Faemg Senar, a Fase Semente do Programa de Desenvolvimento Regional Colaborativo da Anglo American prevê a entrega de cerca de cinco mil mudas e insumos (como calcário e adubo) de plantio para cada produtor selecionado, sendo trabalhados um hectare por propriedade. Tudo custeado pelas empresas parceiras. 

“Além de cumprir um importante papel social, a iniciativa eleva o agronegócio da região a um novo patamar, gerando pertencimento e complemento de renda para as famílias envolvidas”, de acordo com o gerente regional do Sistema Faemg Senar em Sete Lagoas, Rodrigo Ferreira.

Rodrigo explica que os primeiros resultados na cafeicultura são a médio prazo e, até que que os conhecimentos em suas respectivas lavouras se estabeleçam, essa é uma fase que exige comprometimento por parte dos produtores. “Os treinamentos preparam para a implantação, manejo e colheita, com foco em grãos especiais”, conta.

História e perspectivas na cafeicultura

No passado, segundo a técnica Fernanda Maria Dias, a região foi muito produtiva em relação à cafeicultura, mas, com a falta de mão de obra e de assistência técnica especializada, a cultura não avançou, restando atualmente apenas 0,6% de área dedicada à cultura. Em geral, toda a produção e investimentos permanecem concentrados no município de Capelinha, a cerca de 250 km, na Chapada de Minas. 

“As inovações começaram a surgir e muitos desanimaram pela dificuldade com o manejo, investindo na pecuária leiteira e, posteriormente, na pecuária de corte. Com o ATeG Café+Forte é possível mudar essa realidade”, disse.

Considerando que os municípios contemplados estão em uma área de transição entre os Biomas da Mata Atlântica e Cerrado, são encontrados no território grande variedade de microclima, altitude, relevo e tipos de solo, mas, no geral, a região satisfaz as condições exigidas para o cultivo de café Arábica. Por isso, foram indicados dois tipos de cultivares: o Arara, para as localidades cuja altitude é abaixo de 700 metros, e o Catucaí 2SL, com maturação mais precoce, para as altitudes mais elevadas.

“O casamento perfeito”

A produtora Maria Lúcia com o técnico de campo Ricardo Gouvêa

“O que antes era bom, ficou ainda melhor”, diz a pecuarista Maria Lúcia Dumont Nunes Corrêa, da Fazenda Veludo, em Alvorada de Minas. Apaixonada por cafés especiais, ela conta que, aos 63 anos, jamais imaginava incentivos como esse para a retomada da cadeia produtiva e, o melhor, ter sua propriedade na rota dos contemplados com o programa. “Eu não vivo sem e sei reconhecer a qualidade pela doçura, corpo e aroma”.

“Café é muito mais que um grão. Café é encontro, é casa cheia, prosa. Não vejo a hora das primeiras colheitas, em todos os sentidos. Já avisei a família toda. Vai ser um prazer atender a pedidos como: ‘um queijo e um café especial, por favor’. Afinal, tem coisa mais mineira que isso?”, comemora.

(*) Colaborou a jornalista Josiane Moreira do Senar (texto e fotos)

FONTE ITATIAIA

Fórum Regional apresenta Fundo Soberano como mecanismo de diversificação econômica nas cidades mineradoras em MG

Um dos destaques do 2º Fórum Regional de Diversidade Econômica, realizado pelas Associações Comerciais e CDLs de 11 cidades mineradoras da região Central do Estado, nos dias 22 e 23 de junho, em Conselheiro Lafaiete (MG), foi a abordagem do Fundo Soberano, criado na Noruega em 1976 e que possui, atualmente, mais de US$ 1,5 trilhões de ativos acumulados. A experiência do município de Conceição do Mato Dentro, na região Central de Minas, em desenvolver uma poupança pública, inspirada no modelo do Fundo da Noruega, especialmente pela transparência do processo e alcance da inciativa, foi apresentada ao público participante do evento. Atualmente o Município possui uma legislação – Lei 2175/2017 – que garante a aplicação de 20% da Compensação Financeira pela Exploração Mineral (CFEM) em um Fundo de Reserva e em projetos de diversificação econômica em áreas como o Turismo, Agropecuária com foco na Agricultura Familiar, Educação e Pesquisa, Inovação e Tecnologia.

Durante o 2º Fórum Regional de Diversificação Econômica, em Conselheiro Lafaiete, o meio empresarial e as instituições que o representam propuseram este e outros mecanismos de promoção da nova economia, para que as cidades mineradoras garantam a independência em relação ao setor mínero-siderúrgico.  O esgotamento das minas de Itabira, previsto para os próximos anos, é o sinal de alerta para que aquele e outros municípios, que retiram a maior parte de sua arrecadação da atividade minerária, busquem a solução para o problema rapidamente.

Haécio Lages – Foto Integrar Comunicação

A princípio, o Instituto Symbios (instância de governança deste movimento de diversificação econômica e desenvolvimento regional, cuja criação foi anunciada em Conselheiro Lafaiete) irá incentivar a replicação dos ecossistemas do desenvolvimento econômico em todos os municípios que integram o Fórum. A expectativa é de que todos eles venham a aderir à criação de fundos soberanos. Contudo, a prerrogativa de decisão é dos poderes Legislativo e Executivo locais.

Os modelos referenciais de Fundo Soberano encontrados no Brasil são desenvolvidos pelos estados do Rio de Janeiro e do Espírito Santo, além de Maricá/RJ, Niterói/RJ, Ilha Bela/SP e Conceição do Mato Dentro. 

Participante do 2º Fórum Regional de Diversificação Econômica, Conceição do Mato Dentro está em processo de implementação de seu Fundo Soberano. Com o início da mineração há pouco mais de uma década, a atividade minerária passou a ser a principal fonte de arrecadação do município. Até então, aquela era uma cidade que vivia do turismo e da agropecuária. Desde o início da exploração mineral, a principal fonte de recursos para os cofres municipais são os impostos decorrentes daquela atividade e a CFEM – Compensação Financeira pela Exploração Mineral, apesar de o maior gerador de empregos ser o setor de comércio e serviços.  

Durante a participação no 2º Fórum Regional de Diversificação Econômica, o presidente da Associação Comercial, Empresarial e CDL de Conceição do Mato Dentro, Haécio Flávio de Souza Lages, manifestou sua satisfação “por ver o município participar deste movimento de diversificação econômica e desenvolvimento regional, que possibilita o networking entre, até agora, 11 municípios mineradores que vivenciam problemas comuns. Neste contexto, a abordagem do tema Fundo Soberano foi de extrema importância. Como nossa cidade está um pouco à frente em Minas com relação ao Fundo Soberano, podemos colaborar com os demais participantes”.

Tudo começou quando, em 2015, a Câmara Municipal de Conceição do Mato Dentro, presidida à época pela atual secretária municipal de Planejamento e Desenvolvimento Econômico, Flávia Magalhães, realizou um Seminário para debater a CFEM no Município, sob coordenação da pós-doutora Luzia Becker e participação do DNPM, órgão que foi substituído pela Agência Nacional de Mineração (ANM), e ainda a Associação dos Municípios Mineradores de Minas (AMIG), Ministério Público, pesquisadores de diversas Universidades, além da população local. Esse debate foi o embrião do que é atualmente a Lei 2175/17, aprovada na Câmara Municipal no final de 2016 e sancionada pelo prefeito José Fernando em 2017. A Lei instituiu o Conselho Municipal de Diversificação Econômica e Desenvolvimento Sustentável – COMDEDS e o Fundo Municipal de Diversificação Econômica e Desenvolvimento Sustentável – FUMDEDS.

De acordo com Haécio Lages, “com a criação e a implementação do Conselho Municipal de Diversificação Econômica e Desenvolvimento Sustentável – COMDEDS, a participação, a transparência e a legitimidade estão garantidas, através da participação equânime dos setores público, produtivo e organizações da sociedade civil, inclusive com uma cadeira para os representantes das comunidades diretamente impactadas pela mineração”.

Alessandro Floriano – Foto Integrar Comunicação

Poupança

Com a chegada da mineração, a população de Conceição do Mato Dentro aumentou consideravelmente – é estimada em pouco mais de 27 mil habitantes (Fonte: IBGE). Economista, gestor de projetos e assessor da Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Econômico da Prefeitura de Conceição de Mato Dentro, Alessandro Floriano afirma que, com pouco mais de oito anos de mineração, aquela cidade já percebeu a necessidade de se preparar para quando as minas de ferro se exaurirem. “A ideia é guardar parte das riquezas que, hoje, são abundantes, para as futuras gerações e, assim, criarmos um fundo intergeracional”, conta Alessandro.

O Fundo Municipal de Diversificação Econômica e Desenvolvimento Sustentável – FUMDEDS acumula até a presente data, recursos da ordem de R$ 259 milhões e poderá financiar projetos que sejam apresentados com o intuito de diversificar a economia local. Parte desse fundo financiará os projetos locais (Fundo Semente) e a outra parte formará a poupança intergeracional (Fundo Soberano). Há ainda em estudo, a implantação de um Eco Parque Industrial no município, que está sendo desenvolvido há dois anos em parceria com as empresas EY e Anglo American.

O gestor de projetos da Prefeitura diz o que já foi feito para tirar o Eco Parque Industrial do papel: “Contratamos entidades locais para desenvolver um plano de comunicação no território em que elas atuam, estão sendo elaborados os projetos de arquitetura e engenharia, o plano de negócios, o modelo econômico-financeiro e o jurídico e até a identidade visual do projeto. Em julho, discutiremos o tema com a comunidade. O processo licitatório para a concessão execução da obra está previsto para abril de 2024”.

Foto 1 Integrar Comunicação

Etapas vencidas

Alessandro Floriano lembra que, antes de o município encontrar seu modelo de Fundo Soberano, foram cumpridas diversas etapas, entre elas: Fizemos estudo de casos de Fundo Soberano como o de Niteroi-RJ, Maricá-RJ, Ilha Bela-SP, do Estado do Espírito Santo, do Estado do Rio de Janeiro; escuta de mercado financeiro da BOVESPA; o diagnóstico legislativo; o estudo as legislações municipal, estadual e federal; e um workshop internacional.  “Contratamos a empresa Houer que nos apoia nesse projeto, juntamente com a consultora May East. Além desses atores, nos associamos ao Fórum de Fundos Soberanos Brasileiros para que possamos implementar, de maneira efetiva, nosso Fundo Soberano”, concluiu.

CDL Lafaiete participa do 2º Fórum Regional de Diversificação Econômica

Objetivo do encontro é promover discussões e debates para propor alternativas econômicas que garantam a independência das cidades em relação ao setor
mínero-siderúrgico

A Câmara de Dirigentes Lojistas de Conselheiro Lafaiete – CDLCL, participou nos dias 22 e 23 de junho, do 2º Fórum Regional de Diversificação Econômica
realizado na Faculdade de Direito de Conselheiro Lafaiete (FDCL). O objetivo do 2º Fórum Regional de Diversificação Econômica foi de promover discussões e debates para propor alternativas econômicas que garantam a independência das cidades, a partir da vocação local, em relação ao setor
mínero-siderúrgico. O público participou de palestras e oficinas técnicas relacionadas ao tema.
O evento reuniu lideranças empresariais e comunitárias, gestores públicos municipais e estaduais, representantes de empresas mineradoras, ONGs,
agentes de desenvolvimento regional e outros atores-chave do território que abrange 11 municípios de Minas Gerais: Mariana, Itabirito, Ouro Preto, Ouro
Branco, Conselheiro Lafaiete, Congonhas, Catas Altas, Santa Bárbara, Barão de Cocais, Conceição do Mato Dentro e Nova Lima.
Representando a CDLCL, participaram do evento, Matheus Reis- responsável pelo Setor de Relações Institucionais e Governamentais (RIG); Robert Oliveira e
Nayara Gonçalves, ambos do setor jurídico.


No segundo dia do evento os representantes da CDLCL participaram dasoficinas práticas e apresentaram a Oficina de Elementos Estruturantes do Desenvolvimento Econômico Regional. “Oportunidades como essas são importantes para debater a questão das alternativas econômicas dos municípios mineradores para que, de forma coletiva, busquem soluções. A diversificação econômica prevê novos desenvolvimentos e bons legados para nossa cidade e região, com ações
iniciadas e sustentadas ao longo dos anos. Ficamos felizes em compor esse evento e, principalmente, apresentar a oficina. A CDLCL irá somar muito a
alcançar os objetivos traçados”, pontuaram os representantes.
Sobre o 2º Fórum Regional de Diversificação Econômica O 2º Fórum Regional de Diversificação Econômica é realizado pelas Associações Comerciais e CDLs das cidades envolvidas e tem o patrocínio da Cedro Mineração, Samarco, Vale, Sicredi Integração RS/MG, e Contad Contabilidade. Apoiam a iniciativa a Fundação Renova, Federaminas (Federação das Associações Comerciais e Empresariais do Estado de Minas Gerais.), FCDL MG (Federação da Câmara de Dirigentes Lojistas), Governo do Estado de Minas Gerais, Invest Minas (Agência de promoção de investimento e comércio exterior de Minas Gerais), ADOP (Agência de Desenvolvimento de Ouro Preto), Sebrae MG (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas), BDMG (Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais), UFOP (Universidade Federal de Ouro Preto), UFV (Universidade Federal de Viçosa), FDCL (Faculdade de Direito de Conselheiro Lafaiete), Bloom Consulting, Mastermind e Minas Platinum – Hotel e Convention. A gestão é feita pela Adesiap (Agência de Desenvolvimento Econômico e Social dos Inconfidentes e Alto Paraopeba)

CDLCL participa do 1º Fórum Regional de Diversificação Econômica em Ouro Preto

O presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas de Conselheiro Lafaiete – CDLCL, Edvaldo José Thereza, participou, nos dias 20 e 21 de outubro, do 1º Fórum
Regional de Diversificação Econômica. O evento ocorreu em Ouro Preto (MG) e reuniu os principais atores da região com empresários de nove cidades (Mariana, Ouro Preto, Catas Altas, Congonhas, Conselheiro Lafaiete, Itabirito, Nova Lima, Ouro Branco e Santa Bárbara).
O objetivo do encontro foi promover discussões e debates que levem a definir estratégias inovadoras, sustentáveis e permanentes de diversificação econômica para toda região.
Para o presidente da CDLCL, Edvaldo José Thereza, é importante trabalhar as diversificações econômicas de Conselheiro Lafaiete, para não dependermos
somente de um ramo. “Temos que nos preocupar com a sobrevivência da cidade, principalmente após as atividades minerárias. Precisamos fortalecer o
comércio de bens e serviços para atrairmos e aumentarmos outras fontes de renda para a cidade, movimentando bares e restaurantes, setor hoteleiro, entre
outros”, disse.
Edvaldo José Thereza, disse ainda, que o evento foi de suma importância para que haja tomadas de decisões de forma planejada e executar ações que visem
o desenvolvimento econômico municipal e regional.

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