Codap chega a 2020 oferecendo diversos benefícios às cidades consorciadas e com as finanças em dia

A união dos prefeitos e suas equipes de 13 cidades do Alto Paraopeba e regiões próximas têm rendido diversos benefícios para a população. Presidido pelo prefeito Zelinho, desde 2017, e tendo como vice-presidente, José Walter (Entre Rios de Minas), o Consórcio Público para o Desenvolvimento do Alto Paraopeba (Codap) conseguiu atrair novos municípios ao criar programas como o Sistema de Inspeção Regional (SIR) para produtos de origem animal, o Castramóvel, captação de recursos para iluminação pública e pavimentação, compras coletivas, o Centro de Referência da Agricultura Familiar e outros em curso, como o Curral Regional. Durante a 100ª Assembleia do Codap, realizada, nesta quinta-feira, 10 de dezembro, em Congonhas, a equipe do consórcio realizou a prestação de contas financeiro/contábil e administrativa/operacional da gestão 2017/2020.

Estiveram presentes à Romaria de Congonhas prefeitos que estão deixando o cargo, assim como alguns reeleitos e novos gestores que darão sequência a este trabalho de associativismo, em favor do desenvolvimento regional. Para apresentar os avanços e comemorar o encerramento deste ciclo, o consórcio publicou o JORNAL CODAP, uma edição impressa de balanço do trabalho realizado até agora.

Há dias de deixar a presidência do Codap, o prefeito de Congonhas, Zelinho, lembrou que este foi o primeiro consórcio público formado por municípios do Brasil. “Ele foi criado oficialmente pelos prefeitos Anderson Cabido (Congonhas), Dr. Júlio (Jeceaba) e Padre Rogério (Ouro Branco), com participação do então deputado estadual, Padre João, em 2006. Logo no início, ingressaram também Conselheiro Lafaiete e São Brás do Suaçuí. Entre Rios de Minas aderiu ao consórcio em 2009. Quando chegamos, em 2017, somente Congonhas e Ouro Branco mantinham seus compromissos em dias com o Codap, apesar de existirem, à época, cinco municípios consorciados oficialmente. Então começamos um trabalho de atração de novas cidades. Percebemos também que não poderíamos competir com qualquer outro consórcio ou associação, então Congonhas e Jeceaba se filiaram à AMALPA novamente, porque cada instituição possui um propósito e juntos fazem mais por nossa região. Atualmente, chegamos a 13 municípios consorciados e outros três estão em fase de ingresso no Codap, dependendo somente da aprovação de suas Câmaras Municipais. Os avanços foram muitos nestes anos,  como atesta este jornal que já começamos a distribuir. Com relação a gestão do próprio Codap, assumimos com um déficit de aproximadamente R$ 600 mil e atualmente as contas estão em dia e ainda há recurso em caixa. Tudo isso se deve ao trabalho conjunto da competente equipe do consórcio junto a prefeituras e outros parceiros. Agradeço aos prefeitos que estão deixando seus cargos  pelo apoio,  parabéns e sucesso para os que estão chegando”, discursou Zelinho.

O secretário executivo do Codap, Paulo César Lopes Corrêa, também salienta que, “ao se comparar o período anterior a 2017 com o da atual gestão, o consórcio se fortaleceu quanto ao número de municípios e à oferta de programas. O mais recente deles é o Procon Regional, já aprovado pela assembleia de prefeitos. O Programa de Iluminação Pública já beneficiou municípios com o serviço de manutenção. Outros  utilizaram a ata de preço para obterem o serviço de extensão de rede.  Com relação ao Curral Regional, a Gerdau já nos cedeu a área para sua instalação, em Ouro Branco. A  empresa também doou os perfis e nós encaminhamos um projeto para a CEMIG instalar rede elétrica, sem custos para o Codap. Negociamos com a COPASA para que instale um poço artesiano no local, também a custo zero. A obra já foi licitada e os contratos de programa, como as leis que irão determinar a apreensão de animais, tempo de espera pelo proprietário, por exemplo, estão prontas. O município de Ouro Branco já aprovou sua lei e assinou o contrato de programa. Com relação ao Centro de Referência da Agricultura Familiar, instalado em outro terreno da Gerdau, eu Ouro Branco, esperamos em 2021 conseguir que ele avance. Precisamos renovar a parceria com EMBRAPA, EPAMIG e EMATER, para que tenhamos condições de executa este projeto, agora com a ajuda de Ouro Preto, que está muito interessado nele”.

Na avaliação de Fabiana Rodrigues, controladora geral do Codap, “a administração 2017/2020, além de conseguir o grande salto de 5 municípios consorciados para 13, criou vários programas importantes como os do Castramóvel, Compras Coletivas, SIR e o que quero destacar: o Programa de Captação de Recursos, em quê o consórcio faz o levantamento dos editais disponíveis em órgãos federais, estaduais, entre outros, elabora projetos de interesse dos municípios consorciados e os  inscreve. Durante esta gestão, mais de R$ 2 milhões foram captados, sem contrapartida por parte das cidades. Por isso, que eu o considero ser este um dos mais importantes disponíveis no Codap atualmente”.

Reeleito prefeito de Itabirito, Orlando Amorim Caldeira, de Itabirito, trabalha para que, em 2021, seu município já conte com benefícios gerados pelo Codap. “Teremos um grande ganho, as facilidades e condições que o consórcio oferece nos dará a velocidade necessária na administração pública. A reunião desta quinta nos deu a oportunidade de estreitarmos os laços e a parceria entre os municípios. Entre todos os consorciados ou  que estejam em vias de aderirem, Itabirito está localizado mais próximo de Belo Horizonte, mas não temos como estabelecer tal relação com a capital, porque aquele é outro mundo. Todos nós temos de ter a consciência de que unidos é que avançaremos. Se não conseguirmos aprovar a adesão ao Codap ainda este ano, as condições para fazê-lo logo no início de 2021 serão melhores. Aproveitamos nossa ida a Congonhas para reforçarmos a necessidade de viabilizar a pavimentação da estrada entre Itabirito e Ouro Branco, para ficarmos mais pertos. Nossa cidade é mineradora, Ouro Branco e Congonhas também são e possuem uma usina siderúrgica, nossa relação comercial com o Alto Paraopeba ficaria mais viável também. Aproveitamos a reunião ainda para conversar com outros prefeitos e a equipe do ECOTRES sobre a necessidade de construirmos uma usina de tratamento de resíduos conjunta, para obtermos bons efeitos econômico/financeiro, social e ambiental.  Se queremos o desenvolvimento, tem de ser pelo associativismo. Que o Codap suba de 13 municípios consorciados para 16 e que outros também adiram ao Codap”, comentou Orlando Amorim.

Com alta no preço das carnes, ovos têm maior produção em 33 anos

A produção de ovos de galinha bateu recorde histórico, chegando a 1,01 bilhão de dúzias no terceiro trimestre deste ano. É o melhor resultado desde 1987. Houve aumentos de 3,8% na comparação com o mesmo período de 2019 e de 3,6% frente ao apurado no segundo trimestre de 2020. Os dados são das Pesquisas Trimestrais da Produção Pecuária, divulgadas hoje (10/12) pelo IBGE.

Com os preços das carnes em alta, a procura de alternativas de proteína animal se reflete também no preço final nas prateleiras. Já houve reajuste expressivo do preço médio do ovo de galinha neste mês. Segundo o IBGE, o preço médio subiu 3,53% em novembro na Grande BH, frente à inflação de 0,95%, e no Brasil, encareceu 3% ante o IPCA de 0,89%. De acordo com o supervisor das pesquisas, Bernardo Viscardi, o aumento na produção de ovos reflete uma mudança no consumo das famílias. “A alta no preço das carnes, registrada ao longo do terceiro trimestre, tende a fomentar o consumo de ovos de galinha, por se tratar de uma fonte de proteína mais acessível”, diz ele, detalhando que o pico de produção ocorreu em agosto, quando foram contabilizadas 338,76 milhões de dúzias. Comerciante que atua no setor há 20 anos, Emerson Marcelo Oliveira, da Casa Paraíso dos Ovos, no Mercado Central de Belo Horizonte, diz que a tendência é de aumento de preços em dezembro. “É um mês que registra maior abate de frangos, com a proximidade das festas e confraternizações de Natal e passagem do ano. As galinhas poedeiras botam um ovo por dia, no primeiro ano, depois passam dia sim e dia não, o que significa prejuízo.” De acordo com o comerciante, os insumos e rações subiram muito de preço, mas diz que não “sentiu maior procura”. Durante o período mais crítico de isolamento social, houve uma baixa, explica Emerson. Com os restaurantes fechados, a mercadoria chegou a sobrar nas bancas. Com a flexibilização das medidas de distanciamento social, a procura aumentou pouco. “Vendo mesmo é no  varejo, mas forneço também a padarias, que compram em maior quantidade.” “A maior demanda das famílias por proteínas mais acessíveis também impulsionou o desempenho do abate de frangos, que se aproximou do patamar recorde atingido no primeiro trimestre de 2020, período em que os efeitos da pandemia ainda estavam no início. Os três estados do Sul lideram o setor: Paraná, com 32,9% da participação nacional, seguido por Rio Grande Sul (14,0%) e Santa Catarina (13,5%)”, observa Bernardo Viscardi. Entre os rebanhos, o abate de frangos atingiu 1,51 bilhão de cabeças no terceiro trimestre, aumento de 2,8% em relação ao mesmo período de 2019 e de 7,0% na comparação com o segundo trimestre de 2020. No comparativo mensal, foi registrado o melhor julho de toda a série histórica, que começa em 1997. 

Abate de suínos também cresce 

 O abate de suínos também cresceu, alcançando o novo recorde de 12,71 milhões de cabeças no 3º trimestre de 2020, o que representa aumentos de 8,1% em relação ao mesmo período de 2019 e de 4,5% na comparação com o 2° trimestre de 2020. Esse é maior resultado da série histórica, com destaque para os meses de julho e agosto, que registraram os maiores níveis da atividade. “Os meses mais frios do ano, geralmente, coincidem com o aumento do abate desse animal, impulsionado pelo aumento do consumo interno. Além disso, o desempenho recorde das exportações de carne suína no período também contribuiu com o resultado do setor”, explica o analista do IBGE. Por outro lado, o abate de bovinos continuou caindo no 3º trimestre. Foram 7,69 milhões de cabeças, quantidade 9,5% inferior à obtida no 3° trimestre de 2019, mas 4,6% acima da registrada no 2º trimestre de 2020. Foi o menor resultado para um 3º trimestre desde 2016. Na comparação mensal, agosto apresentou a maior queda em relação à 2019, com menos 12,4% de cabeças abatidas. “A queda no abate de bovinos vem desde o início do ano, principalmente por conta da restrição da oferta de fêmeas pelos pecuaristas. Apesar da retração da atividade na comparação anual, nos meses de julho e agosto foram verificados recordes para a exportação de carne bovina, mesmo produzindo menos internamente”, acrescenta Bernardo Viscardi. Aquisição de leite chega a 6,45 bilhões de litros, maior volume da sérieA aquisição de leite cru também foi recorde, com 6,45 bilhões de litros coletados no 3º trimestre. Só em agosto foram captados 2,18 bilhões de litros de leite. O resultado representa um aumento de 2,6% em relação ao 3° trimestre de 2019, e alta de 10,7% em comparação com o 2º trimestre de 2020. É o maior volume desde 1997, início da série histórica. “Isso mostra uma recuperação do período do isolamento social, quando a alimentação fora do domicílio ficou restrita devido ao coronavírus. O consumo de queijo e outros laticínios, que ajudam a movimentar esse mercado, está muito relacionado à alimentação fora de casa”, afirmou Viscardi. O presidente da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), Ricardo Santin disse que trabalhar em ano de pandemia exigiu grande esforço.  “Não mudamos em nada com os cuidados. 2020 foi um ano que o setor trabalhou para não deixar faltar alimento para os brasileiros, com muito esforço e chegamos ao final do ano com a produção ‘andando’ e ajudando na imunidade através da nutrição, com proteína de qualidade.” 

Indústria do couro sentiu o impacto da pandemia

 Os curtumes declararam ter recebido 8,19 milhões de peças de couro bovino, uma redução de 4,6% em relação ao adquirido no 3° trimestre de 2019 e alta de 11,9% frente ao 2° trimestre de 2020. O mês de maior aquisição foi julho, quando foram registradas 2,84 milhões de peças. A Pesquisa Trimestral do Couro investiga apenas os curtumes que efetuam curtimento de pelo menos 5 mil unidades inteiras de couro cru bovino por ano. “O desempenho do couro acompanha o abate de bovinos. O isolamento social afetou muito a exportação couro, que ainda vinha enfrentando uma desvalorização por conta da concorrência com a fibra sintética”, conclui o analista. 

(Estado de Minas)

Prefeitura antecipa e quita 13ºsalário e injeta na economia R$ 2 milhões

A Prefeitura de São Brás do Suaçuí realizou ontem (9) o pagamento integral do 13° salário ao funcionalismo público. Em contato com o setor de Contabilidade, Finanças e Desenvolvimento Econômico os recursos aplicados serão na ordem de aproximadamente R$600 mil.
Também foi informado que a folha referente ao mês de novembro foi paga no último dia 30/11 de igual valor aproximado. O setor também prevê o pagamento do mês de dezembro e saldos rescisórios para o dia 30/12.
Juntas as três folhas de pagamentos devem chegam a R$ 2 milhões num intervalo de 30 dias que segundo os responsáveis pelo setor esse dinheiro será importante no giro da economia da cidade.

_Foto Capa Reprodução/ Internet

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