Lafaiete realiza o 1º Fórum de Inclusão e Acessibilidade para encontrar soluções de adequação para prédios e espaços públicos e privados

Evento pretende promover a conscientização e engajamento de todos em relação à acessibilidade, informando sobre direitos e deveres previstos em lei, bem como sensibilizar para a importância de se construir um ambiente inclusivo e acolhedor para lafaietenses e visitantes.

A cidade de Conselheiro Lafaiete, como outros municípios de Minas e do Brasil, carecem de soluções de adequação à legislação vigente para atenderem às necessidades das pessoas com deficiência. Para estabelecer diálogo entre os atores relacionados ao tema, a Prefeitura Municipal realizará o 1º Fórum de Inclusão e Acessibilidade nos dia 15 e 16 de maio (quarta e quinta-feira), na UNIPAC-CL. O objetivo é reunir Município, Ministério Público do Estado de Minas Gerais (MPMG), empresários, profissionais da construção civil e entidades para que se capacitem, discutam e encontrem, juntos, soluções de acessibilidade e inclusão, sob orientação de dois especialistas convidados. Como resultado prático previsto, o poder público local encontrará melhores condições para adequar suas edificações e espaços de convivência e circulação à lei, assim como cumprir melhor seu papel de fiscalizador. O meio empresarial igualmente poderá se beneficiar porque, com a obediência às normas técnicas, cada estabelecimento poderá obter seu alvará de funcionamento mais facilmente.

Realizado pela Prefeitura de Conselheiro Lafaiete e gerido pela Adesiap Minas, o 1º Fórum de Inclusão e Acessibilidade do município conta com o apoio Ministério Público (MPMG), Defensoria Pública (DPMG), Conselho de Arquitetura e Urbanismo (CAU/MG), Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (CREA-MG). Além do Conselho Municipal de Defesa dos Direitos da Pessoa com Deficiência (CMDPD), Associação de Mães Unidas pela Luta da Deficiência (AMUPD-CL), Universidade Presidente Antônio Carlos (UNIPAC/Conselheiro Lafaiete), Associação Comercial, Industrial, Agropecuária e de Serviços de Conselheiro Lafaiete (ACIAS), Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Conselheiro Lafaiete e Sindicato do Comércio (Sindicomércio) de Conselheiro Lafaiete.

As discussões serão norteadas pelo conhecimento e vivência de dois especialistas no tema. Ângela Carneiro Cunha é arquiteta e urbanista pela Universidade Federal de Pernambuco, com curso de especialização realizado na Espanha. Ela é consultora em acessibilidade, responsável pela coordenação, planejamento e formação de equipe para elaboração de projetos arquitetônicos, urbanísticos e capacitação em acessibilidade. Já coordenou a área de acessibilidade da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República; trabalhou no Programa Minha Casa Minha Vida, na Copa do Mundo Fifa 2014, nas Olimpíadas e Paralimpíadas de 2016, no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e no Plano de Metas da Universalização da Telefonia Fixa. Atou ainda junto ao Ministério das Cidades, Marinha, INMETRO, INFRAERO e ABNT, para o desenvolvimento conjunto de leis e normas voltadas à acessibilidade arquitetônica e urbanística no Brasil.

Já Eduardo Ronchetti é arquiteto por formação e empreendedor por vocação, especializado em Design de Interiores pelo Instituto Europeu Di Design e em Administração pela Fundação Getúlio Vargas. Ele integrou a Comissão de Acessibilidade de São Bernardo do Campo, atuando como revisor de obras particulares na Prefeitura local. Os 22 anos de experiência em acessibilidade são aplicados na elaboração de projetos, laudos e obras acessíveis. Ele já realizou mais de 680 projetos de acessibilidade e 110 cursos, capacitando mais de 4 mil profissionais pela Universidade Mackenzie.

Os objetivos específicos do fórum são: conscientizar empresários, agentes públicos, estudantes e profissionais de diversas áreas sobre a importância da acessibilidade; capacitar os participantes para a implementação de ajustes necessários em seus estabelecimentos e projetos, a fim de evitar possíveis penalidades decorrentes do descumprimento da legislação vigente; fornecer orientações específicas para alcançar o desenvolvimento urbano sustentável, por meio de palestras e workshops práticos; estimular o engajamento dos participantes na busca por soluções viáveis que conciliem as necessidades de acessibilidade com a viabilidade econômica dos negócios, especialmente para estabelecimentos mais antigos; proporcionar acesso às informações pertinentes sobre a legislação de acessibilidade e esclarecer dúvidas, visando à colaboração com o poder público na elaboração de planos para adequações necessárias; e promover a inclusão e acessibilidade arquitetônica como foco principal do evento. O último item prevê que se inclua programação voltada para outras áreas nas próximas edições, como acessibilidades comunicacional, metodológica, instrumental, programática, atitudinal e digital/web.

Apesar de realizado pela Prefeitura de Conselheiro Lafaiete, o Fórum possui abrangência regional, já que engenheiros, arquitetos, projetistas, empresários do ramo imobiliário e de venda de material de construção atuam nas demais cidades do Alto Paraopeba e de regiões próximas. Pelo mesmo motivo, serão convidados a participar do evento prefeitos e secretários de municípios vizinhos. A tendência é que outras cidades da região também realizem seus fóruns para provocarem a discussão em torno da acessibilidade e inclusão.

Serviço:
Inscreva-se no site oficial do evento: https://acessalafaiete.com.br/.
Inscrição gratuita com vagas limitadas.

Conheça os queijos mineiros finalistas do Mundial e saiba onde encontrá-los

Conversamos com os produtores dos queijos finalistas para saber o que eles têm de especial; confira

Rafaela entre os irmãos Fernando e Leonardo: tradição que vem do tempo do bisavô deles

Dos 15 finalistas do 3º Mundial de Queijos, realizado em São Paulo, de 14 a 16 de abril, quatro são mineiros. Entrevistamos os produtores para saber mais sobre suas características, modo de fazer e tempo de maturação! Confira:

Queijo Irmãos Faria: 7º lugar no concurso. Tradicional Queijo Minas Artesanal da Serra da Canastra. Produzido na Fazenda Santiago, em São Roque de Minas, pela proprietária Maria e sua filha Rafaela. Para o concurso, elas enviaram duas peças com maturações de 20 dias e uma com 14 dias. Conquistaram duas medalhas – uma Ouro e outra Super Ouro (finalista), mas ainda não foram informadas pela organização do evento qual queijo ganhou em qual categoria.

De qualquer forma, são queijos feitos com leite cru, de vaca. Meia cura, casca amarela e interior macio. Para Rafaela, o “segredo” é a união da família: o cuidado de seu pai, Rildo, na alimentação das vacas; o asseio na hora da ordenha, feita pelos irmãos Leonardo e Fernando. Ela também agradeceu o apoio da Aprocran (Associação dos Produtores de Queijo Canastra) e do Senar Minas, que ofertam apoio técnico e cursos de aprimoramento.

Pode ser encontrado em empórios e lojas virtuais. Preço médio: R$ 140. Outras informações via Whatsapp: (37) 9 99851545.

Ancestral das Vertentes: Conquistou o 12° lugar no concurso. Feito com leite de cabra, é inspirado no Caprino Romano, que é o parmesão feito com leite de cabra. Elaborado com técnica de massa dura, seu tempo de maturação é de um a dois anos em câmara fria.

De acordo com o produtor Edson Cardoso, do Capril Rancho das Vertentes, em Barbacena, são feitas apenas 100 peças por ano. É um queijo “reserva”. O sabor, algumas vezes, pode ser adocicado, outras vezes lembrar nozes e castanhas. Mini-cristais de lactose lhe conferem certa crocância. “É complexo e agradável”, explica o produtor.

Preço médio: R$ 400

Queijo de leite de cabra do Rancho das Vertentes, de Barbacena, um dos finalistas

Encontrado apenas na propriedade em Barbacena ou na loja virtual: www.ranchodasvertentes.com.br

Entregas são feitas para Barbacena, Tiradentes, Juiz de Fora, Rio de Janeiro e Belo Horizonte. Para demais cidades, é preciso conversar via Whatsapp para ver a viabilidade da remessa pelo Correio: (21) 9 7222-8013.

Névoa das Vertentes Premium – 13º lugar no concurso. Feito com leite de cabra. Queijo de fermentação láctea, utilizando mofo branco. Matura em caes (grades) de metal trazidas da França, com avaliações constantes de temperatura, umidade e circulação do ar para que ele mature, desenvolvendo mofo branco na casca e interior macio. Derrete na boca como se fosse manteiga, tem uma acidez agradável. É feito apenas sob encomenda. Tempo de maturação é de 15 dias.

Névoa das Vertentes ficou em 13º lugar

Preço médio: R$ 50 a peça de 150 gramas.

Encontrado apenas na propriedade em Barbacena ou na loja virtual: www.ranchodasvertentes.com.br

Entregas são feitas para Barbacena, Tiradentes, Juiz de Fora, Rio de Janeiro e Belo Horizonte. Para demais cidades, é preciso conversar via Whatsapp para ver a viabilidade da remessa pelo Correio: (21) 9 7222-8013.

Queijo Rouelle – 15º lugar entre os finalistas. De acordo com o produtor Alisson Hauke trata-se de um queijo que foge completamente das técnicas tradicionais de fabricação. Desde o seu formato até o seu modo de fazer, de fabricação e forma de maturação. Feito com leite de cabra, tem massa mole e casca com mofo branco. Preço: R$ 49,00 a peça de 160 gramas. Pedidos podem ser feitos pelo Whatsapp (31) 9 8667-1492.As entregas são feitas diretamente na casa da pessoa, mas tem fila de espera.

 

FONTE ITATIAIA

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