Escolas particulares de BH suspendem aulas por casos de COVID

Turmas do Colégio Sagrado Coração de Jesus e do Santo Agostinho voltaram a ter aulas online em virtude do número de alunos com COVID-19

Duas turmas do Colégio Sagrado Coração de Jesus e estudantes do Colégio Santo Agostinho tiveram aulas presenciais suspensas nesta semana com alunos que testaram positivo para a COVID-19. O protocolo das escolas é de que com 10% dos alunos confirmados para o vírus as aulas devem voltar para o modelo virtual por 10 dias.

No Colégio Sagrado Coração de Jesus, na Região Centro-Sul de BH, foram alunos do 2° ano do ensino fundamental, que retornam ao presencial no dia 23, e do 2º ano do ensino médio, que voltam às salas de aula no dia 30. As aulas estão suspensas desde quarta-feira (18/5). Por enquanto, os estudantes passam a ter aulas online. 

O Colégio Santo Agostinho, em BH, também suspendeu turmas por conta de casos da doença. Para esses alunos, as atividades permanecem remotas até que “transcorram os dias necessários para o retorno presencial”, informou a escola em nota. 

A escola, entretanto, não informou a quantidade de turmas que tiveram aulas suspensas e nem qual a data de previsão para o retorno presencial. 

O Colégio Sagrado Coração de Jesus afirmou que o uso de máscaras não é mais obrigatório em salas de aula e nas dependências das escolas desde a liberação pela prefeitura de Belo Horizonte e também do governo do estado.

O Sindicato dos Professores do Estado de Minas Gerais (Sinpro-MG) defende que o protocolo seja cumprido sempre que houver casos positivos para a COVID. Segundo a Prefeitura de Belo Horizonte, entre abril e maio deste ano, foram registrados 24 surtos de COVID-19 em escolas públicas e particulares e 14 turmas foram suspensas. 

Números de COVID-19

Em Belo Horizonte as máscaras podem voltar a ser obrigatórias, conforme informado pela Secretaria Municipal de Saúde nessa quarta-feira (18/5). Após a liberação das máscaras, em 28 de abril, os casos de COVID aumentaram 68% na capital.

Entre 20 e 29 de abril, foram 882 confirmações para o coronavírus em Belo Horizonte, número que saltou para 1.485 entre os dias 10 e 17 de maio. Não só a capital vive um novo crescimento dos índices, como Minas Gerais. Enquanto no período de 1° a 10 de maio foram 7.251 novas confirmações no estado, entre 11 e 18 de maio o total passou a 14.586 casos, um aumento de 101%.

Confira a nota do Colégio Santo Agostinho na íntegra:

“O Colégio, desde o início da pandemia, vem seguindo todas as determinações dos órgãos competentes para casos suspeitos e confirmados de Covid-19, de forma a zelar pela saúde e segurança de sua comunidade escolar. Além disso, continua estimulando, para famílias e colaboradores, a manutenção das medidas preventivas que, até o momento, garantiram a redução da disseminação da Covid-19, como a higienização das mãos com álcool 70% e o uso de máscaras em ambientes fechados.
De acordo com a nota técnica 046/2021, da Prefeitura de Belo Horizonte, atualizada em 15 de fevereiro de 2022 e ainda vigente no município, se forem identificados, em uma mesma turma, pelo menos 10% dos estudantes com diagnóstico positivo de Covid-19, as atividades presenciais precisam ser suspensas, por 10 dias corridos, a partir do último contato com caso confirmado. Verificamos a vigência da referida Nota Técnica, no último dia 17 de maio, com a Secretaria Municipal de Saúde. 
Na Unidade do Colégio em Belo Horizonte, foram detectadas turmas que se enquadram na obrigatoriedade de afastamento e que estão, no momento, realizando suas atividades de forma remota, até que transcorram os dias necessários para o retorno presencial.”
 * Estagiária sob supervisão da editora Ellen Cristie.  

FONTE ESTADO DE MINAS

Justiça suspende volta às aulas nas escolas particulares em Minas

Nesta sexta-feira (23) o juiz da 5ª Vara da Fazenda Pública e Autarquias de Belo Horizonte, Rogério Santos Araújo Abreu, deferiu o pedido do Sindicato dos Professores do Estado em suspender o retorno das atividades presenciais na rede particular de ensino. A decisão vale para todas as cidades mineiras, com exceção de Juiz de Fora que não faz parte da base do sindicato dos professores do estado.

O sindicato argumentou que o retorno poderia submeter os profissionais da educação, os estudantes e toda a comunidade escolar um grave risco de contaminação, tendo em vista o alto nível de transmissão do novo coronavírus e o grande número de casos e óbitos já confirmados. Além disso, o Sn

Segundo o Juiz, “é precipitada a retomada das aulas presenciais, devendo ser desconsiderados os critérios utilizados pelo Estado, que não se mostram eficientes, por enquanto, para o controle da propagação da covid-19, não obstante a adoção pelas escolas de rodízio de alunos e medidas de higiene”, concluiu.

De acordo com o Governo as regiões Oeste, Sul, Leste, Sudeste, Noroeste, Centro, Norte, Jequitinhonha e Centro-Sul, incluídas na onda verde do Minas Consciente, estariam autorizadas a voltar às aulas presenciais.

Fonte: Tribunal de Justiça de Minas Gerais – TJMG (BARBACENA ONLINE)

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