Por que está fazendo tanto calor? Especialistas explicam

Entenda o aumento das temperaturas e veja qual é a previsão do tempo para a sua região

Não está fácil acompanhar as oscilações climáticas dos últimos meses. Após ondas de calor extremas e fortes tempestades, as temperaturas voltaram a subir em grande parte do país. Mas, afinal, o que explica essa mudança? Entenda.

A alteração pode até parecer repentina, porém, meteorologistas já sinalizavam a possibilidade dos termômetros voltarem a subir a partir do dia 29 de novembro.

Segundo o Climatempo, uma alta pressão atmosférica do Atlântico Sul (ASAS) que atua entre o Espírito Santo, o leste e o norte de Minas Gerais é um dos responsáveis.

“Ela inibe o crescimento das nuvens, reduz a chance de chuva e também dificulta a aproximação das frentes frias. Com pouca nebulosidade e o sol forte, as temperaturas se mantém elevadas”, esclarece o relatório.

O El Niño, que deve atingir seu pico em dezembro, é outro fator determinante. O empilhamento do fenômeno, com o aquecimento global e o sistemas de alta pressão favorece climas atípicos e mais intensos, esclarece Alexandre Nascimento, da Nottus Meteorologia.

Vai esquentar? Veja a previsão

Também chamado de bolha de calor, o sistema de alta pressão mantém o ar quente sobre o Sudeste, de acordo com divulgações do Climatempo.

Ainda assim, nuvens carregadas crescem na região, com menor nebulosidade, mas condições para chuva forte. O clima segue abafado no estado do Rio de Janeiro, na Zona da Mata Mineira e no Sul de Minas.

Em São Paulo, variações térmicas são previstas na primeira quinzena em decorrência da frente fria que atinge o Sul do país.

El Niño, aquecimento global e sistema de alta pressão mantém altas temperaturas — Foto: Getty Images/Canva
El Niño, aquecimento global e sistema de alta pressão mantém altas temperaturas — Foto: Getty Images/Canva

Novas ondas de calor são esperadas no interior da Bahia, no sul do Piauí, no interior de Pernambuco, e no sertão nordestino. A previsão indica temperaturas acima da média em grande parte dos Estados.

O calor intenso também pode atingir o Sul. Porém, o períodos serão mais curtos devido às frentes frias que atingem a região. Em geral, os dias serão mais frios, com muita nebulosidade, evitando que as temperaturas se mantenham elevadas por muito tempo.

Uma área de baixa pressão atmosférica sobre o Paraguai aumenta as precipitações no Mato Grosso do Sul. A chuva, que deve se manter acima da média história do Centro-Oeste, será provocada pelo calor e alta umidade.

“Dias de calor intenso ainda serão observados, com possibilidade de temperaturas acima dos 40°C”, alerta o Climatempo.

FONTE GLOBO RURAL

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