1º Fórum Regional de Gestão do Programa Nacional de Alimentação Escolar e Agricultura Familiar

No dia 12/03, o Presidente da AMALPA Célio Pereira de Souza juntamente com o Secretário Executivo Claudionei Nunes participaram do 1º Fórum Regional de Gestão do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) e Agricultura Familiar, que ocorreu no Centro Cultural Nasciso de Queirós em Conselheiro Lafaiete.

1º Fórum Regional de Gestão do Programa Nacional de Alimentação Escolar e Agricultura Familiar/DIVULGAÇÃO

Na oportunidade, ocorreram palestras de extrema importância para os pequenos produtores rurais, onde o maior intuito foi orientar tanto os agricultores quanto as escolas para facilitar a comercialização desses alimentos através do PNAE. Hoje, a conexão entre a agricultura familiar e a alimentação escolar fundamenta-se nas diretrizes estabelecidas pela Lei nº 11.947/2009, que dispõe sobre o emprego da alimentação saudável e adequada, compreendendo o uso de alimentos variados e que apoiem o desenvolvimento sustentável, com incentivos para a aquisição de gêneros alimentícios diversificados, sazonais, produzidos em âmbito local e pela agricultura familiar.

A Superintendente Regional de Ensino de Lafaiete Maria de Lurdes Beato, falou sobre o processo de aquisição e chamada pública: coordenação de prestação de contas.

O Deputado Estadual Glaycon Franco, destacou a importância dos alimentos serem vendidos por produtores locais: “O encontro da alimentação escolar com a agricultura familiar tem promovido uma importante transformação na alimentação escolar, ao permitir que alimentos saudáveis e com vínculo regional, produzidos diretamente pela agricultura familiar, possam ser consumidos diariamente pelos alunos da rede pública de todo o Brasil. E nós, faremos o que for necessário para facilitar e ajudar tanto os produtores, quanto os alunos, que estarão comendo alimentos de qualidade e da região”.

O Gerente regional da UREGI Vitório Alves de Freitas mostrou todo o mapeamento da produção da agricultura familiar na região.

O Presidente da AMALPA Célio Pereira de Souza, como de costume colocou a associação à disposição de todos, a fim de auxiliar o contato dos produtores com as escolas: “O associativismo é muito importante nesse momento, onde eu como presidente, farei contato com todos os nossos Prefeitos para auxiliar esse contato e gerar oportunidade de negócio para todos com qualidade, com responsabilidade e com segurança, principalmente por se tratar de alimentos para as nossas crianças”.

Estiveram presentes, o Extensionista da Emater de Conselheiro Lafaiete Abel Ferreira, a Diretora da Vigilância Sanitária da SES Ângela Vieira, o Secretário de Desenvolvimento Econômico de Conselheiro Lafaiete Rafael Lana, a Diretora financeira da S.R.E Rosana Braga da Silva, a Coordenadora de prestação de contas da S.R.E Rosana Silmara, o Rodolfo Gonzaga – Diretor executivo do CODAP.

Estiveram presentes também os diretores de escolas das cidades de Conselheiro Lafaiete, Piranga, Santana dos Montes, Caranaíba, Catas Altas da Noruega, São Brás do Suaçuí, Rio espera, Desterro de Entre Rios, Cristiano Otoni, Ouro Branco, Itaverava, Casa Grande, Senhora de Oliveira, Jeceaba e Congonhas.

Sem salários, professores da Escola Narciso de Queiróz paralisam aulas

Sem salários, professores da Escola Narciso de Queiróz paralisam aulas/CORREIO DE MINAS

Desde ontem cerca de 1,2 mil alunos estão sem alunas na Escola Estadual Narciso de Queiróz. O motivo é o não cumprimento pelo Governo do Estado da Escola da escala de parcelamento dos salários da categoria. A previsão é que a primeira parcela fosse paga no dia 13. Uma faixa com o título principal “Não se parcela o futuro. Salário Já!”, expressa a indignação e revolta dos professores.

Segundo o diretor da escola, Gleidson da Silva, os 3 turnos da escola estão com suas atividades suspensas e sem uma data de retorno até que o Estado cumpra a escala. Ele relatou que a secretaria e direção permanecem no trabalho.

Já algum tempo a sindicato dos professores deliberou por um estado de greve em todo o Estado. Na região, outras escolas de Piranga, Ouro Branco e Congonhas suspenderam também as aulas.

Apesar da atuação do PROVE, votação de paraquedistas cresceu em Lafaiete nas últimas 3 eleições

A chegada das eleições coloca em xeque a capacidade de Lafaiete mostrar seu poderio político ou testar seu capital político. È um momento decisivo para a cidade. Ao certo pela importância estratégica de sua liderança regional, ainda a ser consolidada como tal, a cidade não pode se abster de ter um representante na Assembleia de Minas, como já ocorreu outrora causando um vácuo político.

Já no plano federal, Lafaiete ainda não demonstrou sua capacidade eleitoral de concentrar seus votos em um candidato que agregasse este sentimento de regaste do protagonismo regional. A cidade não conseguiu superar seus velhos dilemas.

Mas as eleições deste ano serão um bom teste para Lafaiete e suas lideranças. Duas teses estão em jogo. Uma que Lafaiete não pode ficar sem deputado ou que a divisão política e fragmentação de candidatos podem levar a um retrocesso e a cidade ficar sem um representante. E agora, José?

De um lado os defensores de que o surgimento de muitas candidaturas concorre para que a cidade fique sem um deputado. Neste sentido defendem a tese de união de grupos. Por outro lado, aqueles que julgam que as candidaturas são oriundas das diversas correntes políticas, portanto todas são legítimas e naturais no processo eleitoral. Mas será que não existe um meio termo nestas duas linhas políticas? Eis que novamente a Lafaiete vive seu dilema “cifra-me ou te devoro” remetendo a mitologia grega na qual a cidade vive sua encruzilhada.

Deputada Federal Elisa/ CORREIO DE MINAS

Deputado Federal Marco Antônio/ Reprodução

Deputado Federal Zezé do Salão/ Reprodução

Deputado Federal Kadar/ Reprodução

 

Neste sentido, o PROVE veio para alertar a cidade de que a fragmentação concorre para o enfraquecimento político local. E os paraquedistas foram o alvo preferencial no sentido de que estes aventureiros apenas usam a cidade a seus interesses. Ao certo é que o movimento conseguiu despertar a sentimento cívico de territorialidade e assim com a participação do movimento nas últimas 3 eleições o cenário se inverteu e Lafaiete conseguiu emplacar seu representante, mas bateu à porta por duas vezes.

Da lavoura política plantada vem nascendo um lafaietense mais sintonizado com suas raízes políticas, com os valores de que a cidade tem sua importância regional e para tal necessita de um representante.

O novo cenário

Um novo cenário se descortina para 2018 quando a apatia e o desinteresse tomam a política e crescem as chances de pouca participação nas eleições com um baixo comparecimento. Hoje o principal papel do PROVE será provar que a participação é fundamental para reverter este quadro de degradação dos valores políticos. Mais que eleger um representante o papel é resgatar a importância do voto na transformação. Votar é essencial e a renovação nem sempre significa, prioritamente, a troca de quadro de representantes.

Ainda que pese que tese principal que fundamenta o PROVE seja a candidatura da terra, há que se evoluir para uma realidade em que Lafaiete não está isolada mas inserida em um contexto no qual exerce um papel preponderante de influência, liderança e importância em acrescentar mais voz às demandas dos pequenos municípios. Neste sentido a candidatura regional cresce em importância estratégica política até mesmo pela sobrevivência do Alto Paraopeba e Vale do Piranga.

Fragmentação

Mas nas últimas 3 eleições (2006, 2010 e 2014) quando o PROVE intensificou sua atuação a fragmentação da votação no colégio eleitoral lafaietense permaneceu neste período. Em 2006, Lafaiete teve 3 candidatos federais e 5 estaduais próprios. E assim foram votados 323 e 391 postulantes federais e estaduais respectivamente. Nesta época, José Milton era deputado estadual e concorreu a uma vaga a Câmara dos Deputados quando alcançou 28.039 votos em Lafaiete. Ele não se elegeu e Lafaiete ficou sem representante nos dois planos.

 

Deputada Estadual Selma / CORREIO DE MINAS

Deputado Estadual Giovanni Laporte/ CORREIO DE MINAS

Deputada Estadual Neuza Mapa/ Reprodução

Deputado Estadual Darci Tavares / CORREIO DE MINAS

Deputado Estadual Glaycon Franco/ Reprodução

Em 2010, Lafaiete apresentou 4 federais e 5 estaduais em um total de 336 (federal) e 436 (estadual) foram votados nas duas esferas.

Já em 2014, foram dois candidatos na esfera federal e 7 no campo estadual. Mesmo com mais postulantes, Glaycon Franco chegou a 32.706 votos em Lafaiete e foi eleito. Em Lafaiete foram votados 360 candidatos estaduais e 436 no campo federal.

O levantamento mostra que cresceu e proliferou a votação de candidatos “estrangeiros” em Lafaiete. E o que esperar de 2018 diante deste cenário quando a atividade política está desprestigiada e aviltada em seus nobres princípios e valores? Lafaiete continuará nesta trincheira de fragmentação de votos, mesmo correndo o risco de não eleger nenhum representante nato. Com o poder, o eleitor!

Pré-candidato a Deputado estadual se reúne com lideranças políticas estaduais, ampliando leque de apoio

Giovanny Laporte e Elaine Martozinhos/Divulgação

O pré-candidato a deputado estadual, Giovanny Laporte, recebeu a visita da líder política Elaine Matozinhos. Na ocasião, a lafaietense demonstrou grande satisfação com a possibilidade da cidade ter um novo deputado. Em uma reunião, Matozinhos fez uma explanação sobre o atual cenário político, reforçando a importância da próxima eleição, o comportamento do eleitor e o perfil dos candidatos. “O candidato terá primeiro que convencer o eleitor a votar e depois a votar nele”, analisou diante do aumento da tendência do voto em branco ou nulo de uma sociedade descrente com os políticos que estão em mandato. “Não podemos achar que todos são corruptos e optar por não votar. Se nós fizermos isso vamos dar espaço para aqueles que têm este tipo de comportamento que estão lá”. Neste cenário, a atual suplente de senador afirma a importância de ter à disposição do eleitor novos nomes, caso do pré-candidato Giovanny Laporte, que nunca exerceu mandato e está colocando pela primeira vez seu nome para análise de uma possível futura candidatura a deputado estadual.

Giovanny Laporte e Rita del Bianco/Divulgação

Elaine Matozinhos comentou sobre a possibilidade ir para o Senado, já que é suplente de Zezé Perrella (PMDB), que está cotado para ser o próximo ministro do Esporte. Ela afirma que mesmo que isso ocorra, não abriria mão de sua pré-candidatura a deputada federal. “Há quantos anos Lafaiete não tem um deputado federal”, ponderou, lembrando nomes como João Nogueira de Resende e Eliseu Resende, que no passado ocuparam o cargo.

Além da presidente do PTB Mulher em Minas Gerais, Elaine Matozinhos, participou do mesmo encontro a presidente do PRTB mineiro, Rita Del Bianco, que esteve acompanhada de uma comitiva do partido. Del Bianco ratificou opinião recorrente da importância do voto nas próximas eleições como um divisor de águas num momento político importante para o país. Para o coordenador do diretório do PRTB, Júlio Lopes, se os bons se calarem os maus vão vencer. “Precisamos mostrar que os bons têm vez e voz. Esta eleição de 2018 será o termômetro do que o Brasil precisa; colocar na política pessoas que tenham caráter, moralidade, vida limpa. Pessoas que não tenham do que se envergonhar”, disse.

Giovanny Laporte segue num período de análise para decidir por qual partido disputará a convenção como pré-candidato. “Fico muito feliz em receber os convites que estamos recebendo. São várias portas sendo abertas de partidos que merecem nosso respeito. Mas, volto a afirmar que minha decisão será no sentido de caminhar dentro dos meus princípios e valores, dando ao eleitor a possibilidade de acreditar que está sendo oferecida a ele uma alternativa neste momento tão conturbado da política brasileira”.

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