Mangueira de botijão de gás rompe e incendeia fazenda de idosos

Incêndio tomou parte da fazenda/REPRODUÇÃO

Na tarde de sexta-feira (17), por volta de 16;00 horas, os bombeiros de Conselheiro Lafaiete foi acionados a comparecer na localidade das Palmeiras na zona rural de Carandaí onde parte de uma fazenda havia se incendiado.

No local os bombeiros verificaram tratar- se de uma propriedade de um idoso de 72 anos que segundo ele, sua esposa estava trabalhando próximo ao fogão quando a mangueira do gás veio a romper ocasionando o incêndio na área próxima a cozinha que fica fora da área da fazenda e cujo telhado é coberto por telhas de amianto onde as chamas vieram a destruir bem como de equipamentos localizados na cozinha.

Os idosos conseguiram sair da casa e acionar a polícia militar que chegou ao local e retirou o botijão de gás que estava se incendiando. Os bombeiros fizeram trabalhos finais e extinguiram o incêndio, bem como focos localizados em locais distintos eliminando o perigo. Os proprietários orientados das demais providências.

Secretário da Fazenda comparece à Assembleia Legislativa e se mostra receptivo a sugestões do deputado Glaycon Franco

A situação financeira de Minas Gerais, que já era grave, tornou-se ainda mais preocupante em razão da pandemia do novo coronavírus. A afirmação foi feita na quarta-feira, 22 de abril, pelo secretário de estado de Fazenda. A convite da Assembleia Legislativa de Minas Gerais, Gustavo Barbosa compareceu à sexta reunião plenária virtual, realizada por meio de videoconferência, para colocar os deputados a par dos esforços empreendidos pela equipe econômica no sentido de apresentar alternativas de recuperação que serão implementadas à medida em que o isolamento social for gradativamente flexibilizado. Segundo o secretário, a queda da arrecadação mineira só não foi pior em março graças à entrada, nos cofres estaduais, de 781 milhões de reais provenientes do recebimento de um precatório. Porém, conforme enfatizou Gustavo Barbosa, o reforço do caixa não se repetirá em abril, quando a previsão é de queda ainda mais acentuada da receita.

Os prognósticos negativos deixaram apreensivo o deputado estadual Glaycon Franco, que já vinha trabalhando, antes mesmo da confirmação dos casos de COVID-19, e da quarentena decretada, para conter a disseminação do novo coronavírus, na construção de caminhos seguros e viáveis que permitam a sobrevivência econômica dos municípios do Alto Paraopeba, Vale do Piranga e Território das Vertentes. Foi com o olhar voltado para o futuro da região que o parlamentar, como membro da Comissão de Desenvolvimento Econômico e da Comissão de Fiscalização Financeira e Orçamentária (FFO), encaminhou ao secretário alguns questionamentos de fundamental importância.

Inicialmente, Glaycon Franco relatou queixas que tem recebido dos consórcios regionais de saúde que administram o Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência). Os administradores do Samu alegam estar enfrentando dificuldades financeiras em razão das seguidas faltas de repasses de recursos indispensáveis para gerir o serviço. O deputado procurou saber se há previsão de quando o Estado poderá quitar o débito. Mas, caso não seja possível regular os pagamentos a curto ou médio prazo, pediu que o Estado tome providências urgentes, pois tratam-se de estruturas essenciais para o combate ao novo coronavírus. A interpelação feita por Glaycon Franco surpreendeu Gustavo Barbosa, que foi enfático ao responder que a Secretaria da Fazenda não contingenciou no ano passado e não está contingenciando agora recursos destinados à Saúde. Admitindo não ter informações sobre a retenção de repasses aos consórcios regionais, o secretário prometeu levar o problema ao secretário de estado de Saúde, Carlos Eduardo Amaral. Barbosa e frisou que, no momento, a Secretaria da Saúde é a única pasta estadual que tem fluxo de caixa liberado, principalmente por conta do combate ao novo coronavírus.

Glaycon Franco perguntou também se a secretaria de estado de Fazenda estaria estudando providências no intuito de suspender a cobrança dos débitos dos municípios para com o estado. Como justificativa, o deputado considerou razoável a interrupção no pagamento, pelas prefeituras, das dívidas junto ao governo do estado, pelo menos, enquanto perdurar a crise gerada pela pandemia do novo coronavírus e mesmo após a fase mais delicada, até que se retorne à normalidade econômica. O secretário admitiu que não são valores tão elevados e a interrupção não acarretará problema algum. Por isso, se comprometeu a submeter a proposta aos técnicos da Secretaria e apresentar em breve a conclusão ao deputado.

O deputado sugeriu que fosse feita a prorrogação do prazo de validade das Certidões Negativas de Débitos Tributários, durante a crise e após o seu término, até que haja o reequilíbrio econômico pois as empresas têm visto seu  faturamento cair sensivelmente, acompanhando a forte retração da produção e do consumo. Gustavo Barbosa anunciou que já existe uma prorrogação e, ao final da mesma, a situação será analisada com carinho, de forma a não dificultar o trabalho das empresas e sua participação no mercado, principalmente em processos licitatórios.

As respostas do secretário Gustavo Barbosa animaram o deputado estadual Glaycon Franco. Segundo ele, municípios e empreendedores terão, pelo menos, um tempo mínimo para se articular e preparar a jornada rumo à retomada da produtividade e do aquecimento da economia. Outros requerimentos estão sendo trabalhados pelo deputado de forma a atender os pleitos das empresas, em defesa da geração de empregos, renda e da arrecadação tributária.

Confira o áudio do Deputado Glaycon


Casa de Tiradentes será sede de grupo de escoteiros e ganhará iluminação externa

Um dos patrimônios mais importante de Ouro Branco recebe dezenas de visitantes de todos os cantos do Brasil.
No final de fevereiro, o Secretário Municipal de Cultura e Patrimônio Histórico, Edilson Nascimento, recebeu na Fazenda de Carreiras a direção do grupo de Escoteiros de Ouro Branco para tratar de

Fotos: Celio dos Santos

parcerias em prol do desenvolvimento sócio cultural e turístico da cidade. A intenção é que o imóvel seja a sede do grupo. Em breve também o patrimônio ganhará iluminação externa.

Visitas
Turistas que trafegam pelo circuito da Estrada Real e fazem uma parada na Fazenda de Carreiras (Casa de Tiradentes), se emocionam com as histórias contadas pelo guardião e um dos moradores da localidade de Carreiras, Célio dos Santos, que faz com grande maestria e amor a condução de destes visitantes nos espaços da casa. históricos.
De acordo com o Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais – IEPHA , a Fazenda Carreiras foi construída, provavelmente, na segunda metade do século XVIII – está localizada no mapa da Comarca de Vila Rica datado 1775, de autoria de José Joaquim da Rocha –, às margens do Caminho Novo da Estrada Real, trecho de grande circulação de pessoas e bens durante o período conhecido como Ciclo do Ouro em Minas Gerais. Destinada à criação de gado e à agricultura, integrava o povoado de mesmo nome, descrito por viajantes do século XIX como uma região miserável e perigosa, provavelmente pelo período de decadência pelo qual Ouro Branco passou após o declínio da mineração. Há duas versões sobre a história da casa sede, construída sobre embasamento de pedras, com estrutura de madeira e pedra e vedações de pedra, adobe e pau-a-pique. Na primeira delas, a fazenda teria sido ponto de pouso e local de abastecimento. Diz-se que Tiradentes se hospedou ali antes de sua prisão, daí uma de suas alcunhas ser casa velha de Tiradentes. Outra versão afirma que o local era, na verdade, posto de arrecadação de impostos. Em 1981 e 1999, houve intervenções dos arquitetos Éolo Maia e Jô Vasconcellos, com adaptações para novos usos, recuperação de algumas paredes de pau-a-pique, reconstituição de parte do piso em tabuado, identificação de parede externa construída em adobe com 80 cm de espessura, dentre outras ações.
O tombamento estadual do conjunto rural da Fazenda Carreiras foi homologado pela Secretaria de Estado da Cultura em 15 de setembro de 2000 e inscrito nos Livros do Tombo II – de Belas Artes – e III – Histórico, das obras de Arte Históricas e dos Documentos Paleográficos ou Bibliográficos.
Visite a Fazenda Carreiras, conheça nossa história !!!
Fotos: Celio dos Santos

De novo: inundações chegam a Fazenda Paraopeba e colocam em dúvida obra de contenção de enchentes

Inundações chegaram a Fazenda mas não causou prejuízos materiais/CORREIO DE MINAS

Os temporais que atingiram cidades da região inundaram imóveis, ruas e grandes áreas rurais. Esta semana, de novo, a histórica Fazenda do Paraopeba, em Lafaiete, às margens da MG 383, também foi alvo das cheias do Rio Paraopeba. Desta vez, as águas alagaram a frente do exemplar do século XVIII, chegando até a entrada do imóvel. Não houve prejuízos materiais, mas a inudações tomaram conta do área ao entorno da fazenda que ficou ilhada no meio da enchente.

Em menos de 45 dias, esta foi a segunda vez que as enchentes chegaram na fazenda, reaberta em 22 de julho de 2017, após restauração financiada pela mineradora Ferrous, cujo valor chegou a mais de R$2,5 milhões, através de Termo de Ajustamento de Conduta (TAC).

Outra cheia

No final de janeiro, as chuvas invadiram e alagaram por completo a histórica Fazenda. As águas chegaram bem próximo das janelas do primeiro pavimento da fazenda.  À época, era possível somente chegar a rodovia a pé por uma trilha que fica em uma fazenda localizada na parte mais alta que não foi atingida pela enchente.

Não passou pelo teste

Obra de vazão das águas do Paraopeba não passaram no teste para prevenção das enchentes/ARQUIVO CORREIO DE MINAS

Após a restauro, a fazenda, pertencente ao Inconfidente Alvarenga Peixoto, passou por obras complementares previstas no Termo de Ajustamento de Conduta  que visaram eliminar o risco de inundações comuns ao patrimônio histórico, como em 2012.

As obras foram implementadas pela Ferrous entre as quais o redimensionando o bueiro de travessia da estrada de acesso ao bem. Além disso, a obra previu o aumento da área da seção da antiga ponte sobre o Rio Paraopeba.

O objetivo das obras era corrigir a vazão do Rio Paraopeba, que foi reduzida com a construção da ponte como a melhoria da drenagem do pátio interno da Fazenda. A previsão é de que as obras estejam concluídas até o próximo mês de fevereiro.

Ao que parece, as obras de prevenção de enchentes não resistiram a sobrecarga da chuvas. Já logo após a entrega da fazenda a gestão da prefeitura, foi levantado um alerta do temor da possibilidade das enchentes já que a obra não eliminaria por completo as enchentes.

As águas já baixaram mas o temor de novas enchentes permanecem e colocam risco a integridade do bem de grade valor histórico para a região e para Minas gerais

 

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Palco da Inconfidência Mineira, Fazenda do Paraopeba revive movimento revolucionário e atrai mais de 1,5 mil estudantes/visitantes

Foram encerradas, hoje, dia 12,  as comemorações da Semana da Inconfidência Mineira em Conselheiro Lafaiete.  Este ano, a data foi carregada de simbolismo quando foi revivida onde parte do movimento aconteceu. Construída por volta do século XVIII, ela foi propriedade do inconfidente Alvarenga Peixoto. Nos Autos  da  Devassa (inquéritos  que  incriminaram  os inconfidentes) há referência a essa fazenda com o nome de “Fazenda Covão”. Nas Cartas Chilenas, conjunto de poemas do inconfidente Tomás Antônio Gonzaga, também há referência a fazenda. Argumentos  como  distância  e  topografia  também colaboram para essa conclusão.

Durante a semana, diversas atividades preencheram a programação realizada na Fazenda Paraopeba, patrimônio histórico tombado e situado às margens do Rio Paraopeba, na localidade de Mato Dentro nas divisas com a cidade de São Brás de Suassui.

Inconfidência foi comemorada em palco onde trasncorreu parte do movimento

Dentro das comemorações, solenidades, palestras, jogos deram aos inúmeros visitantes a oportunidade de conhecerem um pouco mais da história do nosso Estado através do Memorial da Inconfidência e da Entrada Real instalados na fazenda como também o imponente sobrado, por sua arquitetura épica e importante no cenário do passado mineiro.

A escola municipal Napoleao Reis se fez protagonista de todo o projeto organizando junto a Secretaria de Cultura todas as atividades da semana. A parceria entre as secretarias de cultura e educação promoveram uma semana muito produtiva de largos resultados de informação e aprendizado. Na somatória de todos os dias da semana, aproximadamente 1,5 mil pessoas entre alunos, professores e visitantes puderam desfrutar de excelente conteúdo histórico num ambiente agradável, bonito e permeado de lembranças,  memórias e sobretudo herança histórica.

Participaram  das atividades também as escolas de São Brás de Suassui estadual Desembargador Aprígio Ribeiro e Municipal Amélia Pyramo. A cidade de Casa Grade fez uma visita ao Memorial da Inconfidência.

 

Assaltantes roubam fazenda e levam mais de R$ 4 mil

Às 21h35min desse sábado, 05 de maio, a Polícia Militar registrou ocorrência de roubo na qual a vítima (homem, 35 anos) relatou que estava em seu local de trabalho, em um fazenda da localidade de “Mineirinha”, quando foi surpreendido por dois indivíduos, sendo um moreno e o outro branco, ambos magros e de estatura mediana, onde um deles, o de cútis morena, apontou-lhe uma arma de fogo ordenando que fosse repassado todo o dinheiro que possuísse. De acordo com a vítima, foi subtraído a quantia total de R$ 4.200,00 (quatro mil e duzentos reais).

Em ato contínuo, os autores apossaram-se da motocicleta da vítima, e deslocaram até um veículo de apoio, no qual adentraram dando continuidade a fuga, vindo a deixar a motocicleta para trás.

Rastreamento em andamento.

Mistério envolve demolição de histórica fazenda

A Polícia Civil já investiga um caso misterioso.  Uma fazenda centenária, datada de 1925, foi encontrada ao chão há pelo menos 4 dias. Localizada em Senhora dos Remédios, próximo a Barbacena, pertencia a família coelho com 15 filhos Herdeiros. Os proprietários encontraram o exemplar totalmente demolido, sem qualquer explicação convincente, uma cena de crueldade. A família está revoltada, a perícia foi até o local para investigação.
Mais informações a qualquer momento.

Obras vão conter inundações na Fazenda Paraopeba

Fazenda Paraopeba ainda passa por obras para contenção de enchentes/CORREIO DE MINAS

Reaberta ao público oficialmente no dia 22 de julho do ano passado, a história Fazenda do Paraopeba, pertencente ao Inconfidente Alvarenga Peixoto, ainda passa por obras complementares previstas no Termo de Ajustamento de Conduta assinado entre o Município de Lafaiete, a minerador Ferrous e o Ministério Público e visam eliminar o risco de inundações que por ventura vierem a acontecer como há 8 anos quando as águas do Rio Paraopeba, que passa a menos de 300 metros, chegaram até área externa e avançaram sobre o patrimônio histórico do século XVIII. A Ferrous se comprometeu a implementar as medidas de proteção da sede da Fazenda.

Há mais de 2 meses a mineradora financia obras que fazem parte das obras necessárias para a prevenção das enchentes na área da Fazenda Paraopeba entre as quais

o redimensionando o bueiro de travessia da estrada de acesso ao bem. Além disso, a obra prevê o aumento da área da seção da antiga ponte sobre o Rio Paraopeba.

O objetivo das obras é corrigir a vazão do Rio Paraopeba, que foi reduzida com a construção da ponte como a melhoria da drenagem do pátio interno da Fazenda. A previsão é de que as obras estejam concluídas até o próximo mês de fevereiro.

Outras obras

Com a assinatura Termo de Compromisso o bem enfim voltou a Lafaiete e deve abrigar um centro de estudo da Inconfidência Mineira e ponto de turismo da Estrada Real. A obra custou mais de R$ 3 milhões para sua total restauração, acompanhada pelo IEPHA. Além das medidas de eliminar as inundações, a mineradora entregou um diagnóstico arqueológico do local. Até 31 de dezembro a Ferrous ainda arcou com o pagamento mensal de R$ 4.623,42 para um caseiro que ficou em tempo integral na sede da Fazenda Paraopeba para tomar conta da propriedade.

Por outro lado a prefeitura se comprometeu a, não sendo possível a instituição de reserva particular do patrimônio natural – RPPN no imóvel por ausência de enquadramento na Lei n.º 9.985/2000 (SNUC), transformá-lo em parque municipal até 10/11/2017, declarando área de preservação permanente, nos termos do art. 6º, inciso V, da Lei n.º 12.651/2012.

Pelo termo a prefeitura verificando eventual impossibilidade de realizar a gestão do imóvel por si próprio, comprometeu-se a realizar licitação para concessão de uso pela iniciativa privada. A obra de restauro, que tem até elevador panorâmico, durou mais de 3 anos.

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