Fim de greve: acordo encerra quase 30 dias de “operação tartaruga” e servidores retomam trabalho dia 17

Um acordo judicial entre o Sindicato dos Servidores Públicos e a Prefeitura de Conselheiro Lafaiete (MG) encerra uma greve que já durava quase 30 diasr. A audiência de conciliação terminou na noite de ontem (13) no Tribunal de Justiça de Minas Gerais. As primeiras informações são de que a categoria aceitou a proposta de 3% neste ano e 3% em 2024. Outras reindicações dos servidores também estão na pauta de conquistas da categoria.

O impasse já durava desde o início de maio quando a categoria deflagrou greve no setor, mas a prefeitura conseguiu uma Liminar e suspendeu o movimento. Em meados de junho, o Sindicato reverteu a decisão quando o Tribunal de Justiça declarou legítimo o movimento grevista.

Entre troca de farpas e acusações, os dois lados fecharam um acordo que põe fim a “operação tartaruga” desencadeada desde 15 de junho efetando principalmente mais de 13 mil alunos. Segundo o Sindicato, a defasagem salarial chega há mais de 60% e a categoria não tinha em mais de uma década um ganho real apenas a reposição da inflação anualamente. Em breve mais informações.

Fim de greve: acordo encerra quase 30 dias de “operação tartaruga” e servidores retomam trabalho dia 17

Um acordo judicial entre o Sindicato dos Servidores Públicos e a Prefeitura de Conselheiro Lafaiete (MG) encerra uma greve que já durava quase 30 diasr. A audiência de conciliação terminou na noite de ontem (13) no Tribunal de Justiça de Minas Gerais. As primeiras informações são de que a categoria aceitou a proposta de 3% neste ano e 3% em 2024. Outras reindicações dos servidores também estão na pauta de conquistas da categoria.

O impasse já durava desde o início de maio quando a categoria deflagrou greve no setor, mas a prefeitura conseguiu uma Liminar e suspendeu o movimento. Em meados de junho, o Sindicato reverteu a decisão quando o Tribunal de Justiça declarou legítimo o movimento grevista.

Entre troca de farpas e acusações, os dois lados fecharam um acordo que põe fim a “operação tartaruga” desencadeada desde 15 de junho efetando principalmente mais de 13 mil alunos. Segundo o Sindicato, a defasagem salarial chega há mais de 60% e a categoria não tinha em mais de uma década um ganho real apenas a reposição da inflação anualamente. Em breve mais informações.

Audiência no TJMG promove acordo entre sindicato e PMCL e chega ao fim a greve; vale alimentação será de R$415,00

Depois de 4 horas longas de audiência, ocorrida na tarde de ontem (22), no Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), em Belo Horizonte, a Prefeitura de Lafaiete e o Sindicato dos Servidores Públicos chegaram a um acordo em torno de demandas da categorias. Uma assembleia será convocada para detalhar o acordo judicial aos funcionários.

Confira o acordo:

  1. O Município já encaminhou ao Legislativo para aprovação, com efeitos retroativos a janeiro de 20222, contemplando os professores da rede infantil (PEI) sendo que os servidores da categoria PEB 1 (educação básica) contemplando este grupo com o piso nacional da educação.
  2. Auxílio alimentação: o município enviará ao Legislativo um projeto de reajusta com o valor de R$415,00 com ampliação retroativa a data do acordo (22) e assegurado o gatilho automático a partir de 1º de janeiro de 2023 com aumento do vale pelo Índice de Preços ao Consumidor (IPCA). Inicialmente a prefeitura tinha proposto o vale alimentação no valor de R$350,00.
  3. No caso, dos motoristas que fazem viagens fora de Lafaiete, por mais de 6 horas, será assegurado o valor de 2,5 vezes a mais o valor do dia, sendo que a base de cálculo será de 1/30 do valor do auxílio alimentação.
  4. A insalubridade do Agentes Comunitários de Saúde (ACS). Nada do recebimento dos laudos de insalubridade, o município se comprometeu a enviar um projeto de lei ao Legislativo para a sua implementação.
  5. Reforma Administrativa e Plano de Carreiras dos Servidores: O município se comprometeu a facilitar o diálogo e oportunizarão sindicato, toda a documentação e conclusão apurada por uma empresa contratada os estudos visando a reforma administrativa.
  6. Equipamento de proteção individual; o município se comprometeu em 60 dias regularizar a situação de atraso, inclusive adotando as medidas administrativas e ou judiciais junto as empresas fornecedoras.
  7. Uniformes:  no prazo de 50 dias, o município promoverá a licitação para aquisição visando atender os servidores.
  8. Greve e reposição: como acordo a categoria encerra a greve e movimento paredista sendo que os servidores irão repor o dia paralisando e o município não efetuará os descontos nos vencimentos

Justiça determina suspensão da greve de servidores e descumprimento pode gerar multa de R$15 mil/dia ao sindicato

Mais um capítulo entre a Prefeitura e o sindicato. Como próprio bem frisou o Prefeito Mário Marcus de que tomaria medidas cabíveis por fim a greve, segundo o Município de Conselheiro Lafaiete informou agora há pouco, o Tribunal de Justiça de Minas Gerais acaba de determinar a imediata suspensão da greve deflagrada pelo SINSERLAF e ainda “o imediato retorno de todas das categorias de servidores as suas atividades, sob pena de multa diária no valor de R$15.000,00” sic. (autos nº 1.0000.22.19.1777-6/000). “Com a decisão, o Município informa à população o imediato restabelecimento dos serviços públicos indevidamente suspensos”, diz a nota da prefeitura.

Os servidores fizeram uma paralisação ontem (17), com um protesto nas ruas, e hoje (18) iniciaram a “operação tartaruga”. Cabe recurso da decisão e o sindicato ainda não foi notificado.

Prefeitura de Lafaiete e sindicato abrem negociações e greve é suspensa

A tão alardeada greve dos servidores públicos de Lafaiete foi suspensa, pelo menos momentaneamente. Hoje (10) pela manhã ocorreu uma reunião entre diversos secretários municipais, uma comissão de funcionários e representantes do sindicato iniciando uma nova rodada de negociações.

Ficou acordado a retirada do projeto de lei na Câmara de aumento do vale-alimentação, como também o cumprimento do piso dos agentes de endemias e comunitários de saúde, já tramitação na Câmara, dentre outras demandas da categoria. Ficou acorda a suspensão da paralisação até dia 15 quando a prefeitura vai posicionar sobre diversos itens discutidos. A paralisação foi deliberada na última sexta-feira (5) em assembleia dos servidores.

Professores encerram greve após Zema sofrer derrota flagorosa na ALMG; Governador quer impedir aumento na Justiça

O Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação (SindUte) anunciaram que a greve dos servidores da rede estadual de Educação em Minas Gerais foi encerrada nesta terça-feira (12). Após a derrubada (na Assembleia Legislativa) do veto do governador Romeu Zema (Novo) que manteve o reajuste aos profissionais em 33%, os professores devem voltar às salas de aula na segunda-feira (18).
“Nós vamos dar uma oportunidade ao governo de Minas de compreender a legislação do Estado, e cumprir o que foi aprovado aqui na Assembleia Legislativa. Caso o governador não faça a homologação em 48 horas, nós temos o compromisso de que a Assembleia o fará, e mantemos a possibilidade de retomar a greve”, explicou em entrevista à imprensa, no começo da noite.
Além da derrubada do veto, foi rejeitada uma proposta que vinculava a recomposição do calendário escolar ao cumprimento do piso salarial
estabelecido. Para a líder sindical, o ato representa “respeito à comunidade escolar”.

Derrubada

A Assembleia Legislativa derrubou, ontem, por 55 votos a 3, o veto do governador Romeu Zema (Novo) ao Projeto de Lei 25.025, que ampliou o reajuste salarial aos servidores da segurança pública, educação e saúde. Eram necessários 39 para que o veto fosse derrubado. No último dia 4, Zema barrou adicional de 14% para segurança e saúde e de 33,24% para a educação, referendando recomposição de 10,06% a todo o funcionalismo  “A atual gestão do governo de Minas Gerais preconiza a responsabilidade fiscal e a legalidade, o que continuará sendo feito; por isso, e em respeito a todos servidores e cidadãos, irá à Justiça contra os artigos 10 e 11 do texto”, anunciou o Executivo, após a derrubada do veto.

O veto foi baseado no relatório de Sávio Souza Cruz (MDB). Guilherme da Cunha (Novo) e Bartô do Novo (PL) fizeram a defesa do veto no plenário.  Em 11 de março, o Executivo enviou uma versão final do projeto que trata da recomposição salarial de 10,06%, com adendo do pagamento retroativo a janeiro de 2022 para as três categorias e aumento do auxílio vestimenta aos militares.  Os deputados, entretanto, emendaram o projeto com os adicionais. Em 30 de março, o texto foi aprovado em segundo turno. O governador sancionou o texto original e vetou as emendas, dando início à nova tramitação. 

Foto: Marcelo Barbosa/ Imprensa MG


Servidores ocuparam as galerias da Assembleia Legislativa para acompanhar votação de ontem e comemoraram a derrubada do veto de Zema. O índice da recomposição adicional dos servidores da educação pode ser explicado por conta do cumprimento do pagamento do piso nacional da categoria – que alega que o governo não o cumpre. A emenda, agora novamente referendada pelo Legislativo, também fixa o adicional para esses servidores.
A justificativa também foi questionada por Zema na segunda-feira, quando foi às redes sociais criticar o reajuste ampliado. “Minas cumpre a lei e, inclusive, vem pagando acima do piso nacional dos professores, que é referente a 40 horas por semana. Aqui, o salário-base inicial para o cargo de 24 horas é R$ 2.135. Enquanto o piso estabelecido até 2021, equivalente a 24 horas, seria de R$ 1.731. Com o aumento de 10% a todos os servidores de Minas, o inicial dos professores passará a R$ 2.350, ainda superior ao piso nacional, que em fevereiro foi reajustado em 33%”, afirmou. O próprio Executivo já havia anunciado que judicializaria a questão se o veto fosse derrubado.

“Na proporcionalidade de 24 horas, o piso nacional foi pra R$ 2.307. Aqui, o reajuste será retroativo a janeiro de 2022 para todos os profissionais da educação. Esse pagamento é proporcional ao tempo trabalhado, conforme entendimento da Justiça, permitindo que professores ocupem mais de um cargo e, assim, tenham mais de um vencimento”, completou o governador na ocasião.
Deputados estaduais comentaram o resultado da reunião extraordinária, convocada para apreciação do veto de Zema. Líder do bloco de oposição, André Quintão (PT) considera justa a anulação da ação do governador e crê que, caso a Justiça seja acionada pelo governo, a recomposição sugerida pela Assembleia Legislativa será mantida. “Se ele judicializar, o debate vai para outra esfera. Mas já existe, por exemplo no caso do piso nacional, uma recomendação do Tribunal de Contas do Estado de que o piso seja pago, porque é uma legislação federal, está na Constituição mineira. Esperamos que a Justiça, caso ele de fato judicialize, esteja do lado do povo mineiro, principalmente daquele que depende da escola pública, do Sistema Único e precisa da segurança pública”, afirmou o parlamentar.
Já Guilherme da Cunha, correligionário de Zema, criticou a votação e, ao contrário de Quintão, entende que a Justiça vai barrar os índices propostos pelo Legislativo. “É uma grande farsa em busca de voto. Não só apenas eu, mas tenho certeza de que todos os deputados sabem que os acréscimos feitos pela Assembleia são inconstitucionais, que vão ser questionados na Justiça, que o governador já avisou isso, e que a Justiça deve derrubar esses acréscimos inconstitucionais feitos pela Assembleia.”
O presidente do Parlamento, Agostinho Patrus (PSD), alfinetou Zema e refutou críticas do governador direcionadas a ele. “Perde em uma semana por 50 votos a 0 e na outra semana por 55 a 3. Ainda quer dizer que a culpa é de alguém que nem sequer vota? Promessa é feita para ser cumprida e mentira tem perna curta”, pontuou, em menção ao placar da votação em segundo turno do projeto dos rejustes, ocorrida antes do veto.

Serviço público pode ser afetado, afirma governo

O governo de Minas anunciou no fim da tarde de ontem que vai recorrer à Justiça contra a decisão da Assembleia Legislativa de derrubar o veto ao reajuste ampliado aos servidores da segurança pública, saúde e educação. “A atual gestão do governo de Minas Gerais preconiza a responsabilidade fiscal e a legalidade, o que continuará sendo feito; por isso, e em respeito a todos servidores e cidadãos, irá à Justiça contra os artigos 10 e 11 do texto”, anunciou o Executivo, em nota.
“O artigo 10, inserido a partir de emenda parlamentar, viola o processo legislativo previsto na Constituição do estado, ao acarretar aumento substancial das despesas públicas relativas ao pagamento dos servidores, sem que haja previsão da fonte de custeio. O artigo 11, outro dispositivo de autoria parlamentar, também não é acompanhado da estimativa do impacto orçamentário e financeiro”, justificou o governo.

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