GARIMPANDO NOTÍCIAS 56

GARIMPANDO NO ARQUIVO JAIR NORONHA

Avelina Maria Noronha de Almeida

avelinaconselheirolafaiete@gmail.com

O BARÃO DE RIFAINA – VICENTE DE PAULA VIEIRA

“É notória, também, a luta do Barão pela obtenção de novos acessos rodoviários e fluviais em outras regiões, reivindicando estradas e pontes. Através dele, foram abertos inúmeros portos no rio Grande, visando ao intercâmbio comercial com outras regiões.”

           O BARÃO DE RIFAINA – VICENTE DE PAULA VIEIRA, importante figura no Triângulo Mineiro, era filho de Pacífico Augusto Vieira. Pacífico doou o terreno para a construção do Grupo Escolar Pacífico Vieira, em tempos de Queluz, situado na rua Wenceslau Braz, no Bairro São Sebastião.

  ESCOLA ESTADUAL “PACÍFICO Vieira”

VICENTE DE PAULA VIEIRA recebeu o título de BARÃO por decreto imperial de 11 de setembro 1888.

Para localizar os laços de parentesco em nossa cidade, vejam a genealogia do avô do Barão de Rifaina, que tem ligação com várias famílias de nossa cidade. Além da família Vieira, o Barão tem primos nas famílias Leão, Dias de Souza, Albino Cyrino, Noronha, entre outras.  Achei estes dados no testamento de SEVERINO JOSÉ VIEIRA, da Fazenda do Pequeri, escrito em 1862. Ele era casado com MARIA ANTÔNIA DE LIMA. Filhos do casal:

1.      Candida Carolina de Jesus, casada com Florentino Moreira de Souza.

2.        José Augusto Vieira (genealogia da localidade dos Violeiros).

3.      Pacífico Augusto Vieira, casado com Antônia Francisca de Sales, pais do Barão de Rifaina.

4.      Maria Cândida.

5.      Laurindo Henriques Vieira.

6.      Benjamim Augusto Vieira.

7.      Antônia, casada com Antônio Ferreira Aleixo.

         O Barão de Rifaina era casado com Maria José da Conceição, filha de Manuel Joaquim de Sant’Ana e de Maria José da Conceição. Tiveram nove filhos. Foi PRESIDENTE DA CÂMARA E AGENTE DO EXECUTIVO 1887 a 1890. Barão da Rifaina era natural de Queluz de Minas, chegou ao Desemboque como professor. Mais tarde, em Sacramento, como comerciante, tornou-se grande proprietário de terras, além de um dos prestigiosos chefes políticos, como representante do Partido Conservador. Nessa época, foi agente do Executivo, presidente da Câmara Municipal e deputado na Assembléia Legislativa da Província de Minas Gerais, onde chegou a tomar parte da Mesa Administrativa, no cargo de primeiro secretário. Graças ao seu esforço político, em dia 27 de abril de 1891, instalou-se festivamente a ‘Comarca de Sacramento.”

         Uma informação da Internet:

          “É notória, também, a luta do Barão pela obtenção de novos acessos rodoviários e fluviais em outra regiões, reivindicando estradas e pontes. Através dele, foram abertos inúmeros portos no rio Grande, visando ao intercâmbio comercial com outras regiões.”

Foi deputado na Assembleia Legislativa da província de Minas Gerais e residiu quase sempre no município de Sacramento em Minas Gerais..

         Mais informações no site www.angelfire.com › biz2 › castilho › familiaFAMÍLIAS RODRIGUES DA CUNHA MATTOS, MARTINS … ::

RIFAINA/Imagem da Internet

                                   

“A cidade de Rifaina (SP), antigo Arraial do Cervo, surgiu da povoação de Santo Antonio da Rifaina. Em 13 de maio de 1865, José Francisco de Paula Silveira e família fizeram a doação dos terrenos que constituíram, hoje, o patrimônio da cidade. Foi elevada a município no dia 21 de dezembro de 1921. O nome Rifaina, de origem tupi-guarani, significa “Caminho do Porto Rico. […] A vila de Sacramento, recebeu a partir de 1876, a designação de cidade, pela Lei Provincial 2216, de 03 de junho do mesmo ano; e Vicente de Paula Vieira teve grande atuação no processo da sua emancipação política, contribuindo inclusive, para a conclusão do Paço Municipal e a construção da cadeia pública. Foi presidente da Câmara Municipal; e nessa condição, como vereador mais votado, exerceu também, cumulativamente, a função executiva; pois não havia então, a figura do prefeito.”, que só passou a existir em 1930.

VICENTE DE PAULA VIEIRA, O BARÃO DE RIFÂNIA, SOUBE HONRAR O NOME DE SUA CIDADE NATAL, A NOSSA QUERIDA QUELUZ!

GARIMPANDO NOTÍCIAS 53

Avelina Maria Noronha de Almeida

                avelinaconselheirolafaiete@gmail.com

“Não tenho compromisso com  o erro” Juscelimo Kubitschek

            O presidente Juscelino Kubitschek uma vez foi interpelado porque voltara atrás em uma coisa que dissera. Ele então disse a quem o interpelara que voltava atrás mesmo. E dava a causa de sua atitude: “Não tenho compromisso com o erro”. Eu adoto esta frase, quando caio em erro.

Em uma fonte que julguei confiável, vi e copiei no Garimpando Notícias 51 a informação de que João Ferreira Coutinho, “Barão de Catas Altas” seria de Queluz. O QUE ESTÁ TOTALMENTE ERRADO. CREIO QUE A CONFUSÃO FOI A SEGUINTE: A Catas Altas do nome daquele barão não era a Catas Altas que fora de Queluz. ´No caso de João Ferreira Coutinho, a CATAS ALTAS é a de MATO DENTRO. A confusão foi também porque houve outro Barão de Catas Altas, o 2º, e que vai ser focalizado aqui.

O 2º BARÃO DE CATAS ALTAS e BARONESA DE CATAS ALTAS

Imagem da Internet

O 2º BARÃO DE CATAS ALTAS, ANTÔNIO JOSÉ GOMES BASTOS, tem o título realmente relacionado  a CATAS ALTAS DA NORUEGA que, naquele tempo, era anexada a Queluz.

ACHEI MUITO IMPORTANTE FOCALIZÁ-LO porque ESCLARECE OS FATOS E MOSTRA             que são muitas as ligações dele com nossa QUELUZ. VEJAMOS:

Ele recebeu  o título de 2º Barão de Catas Altas em 23 de dezembro de 1887, nome este originário de Catas Altas de Noruega, no distrito de Itaverava, no município de Queluz de Minas (hoje Conselheiro Lafaiete). Foi ele quem escolheu o título de Barão de Catas Altas em homenagem à sua esposa, que era também sua prima, nascida em Catas Altas da Noruega, Queluz, Clara Rosalina Gomes Baião, a baronesa de Catas Altas, com quem se casou na Fazenda GUARARÁ, em ITAVERAVA, Queluz, em 08 de fevereiro de 1866.  Foi o primeiro presidente da Intendência Municipal da VILA DE GUARARÁ, Município de Bicas, ONDE ELE NASCEU, e um dos maiores propugnadores de sua criação. O nome da vila  foi também homenagem dele   à Fazenda de Guarará, em Queluz, onde sua esposa nasceu e onde se casou.  VEJA O LEITOR COMO É LIGADO AO NOSSO PASSADO QUELUZIANO!

Imagem da Internet – GUARARÁ

Além disso, seu pais eram José Joaquim Gomes, de Itaverava, e  Maria Silveira Bastos, de Catas Altas. Seus pais transferiram-se, em 1833, de QUELUZ  para o então distrito do Espírito Santo do Mar de Espanha, onde abriram e fundaram, no arraial das Bicas, a “Fazenda do Campestre”  e foi aí onde ele nasceu, em 29 de junho de 1840 e faleceu em 2 de fevereiro de 1924.

Foi a mais importante figura de  relevância histórica entre 1890 a 1920 em Guarará e Bicas, na Zona da Mata mineira, grande defensor das ideias liberais, chefe político atuante e grande defensor da lavoura e das questões agrárias em toda a  região.

ASSIM, PELA SUA ESTATURA HUMANA E CIDADÃ, MERECE SER CONHECIDO POR NÓS, POIS SUAS RAÍZES REMETEM   À NOSSA QUELUZ À QUAL, SEGUNDO PODEMOS COMPROVAR NO TEXTO ACIMA, DEVOTAVA GRANDE CONSIDERAÇÃO.

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