Congonhas (MG) ganha escultura em aço em homenagem aos 300 anos de Minas

A Gerdau e a prefeitura de Congonhas, em parceria com o Colégio Nossa Senhora da Piedade, por meio da Lei Estadual de Incentivo à Cultura de Minas Gerais, convidam para a inauguração da obra: “Nossa Senhora da Piedade, Padroeira de Minas”, que acontece no dia 23 de novembro (quinta-feira), às 17h30, na Praça Dom Silvério, bairro Matriz, em Congonhas (MG), em frente ao número 28.

            A escultura é do artista Guilherme Marques e tem por objetivo homenagear a fé do povo mineiro. Essa iniciativa faz parte do projeto Edital Arte em Aço Gerdau e tem o apoio do Governo de Minas Gerais. O projeto propõe o desafio de usar a técnica e a precisão para transformar chapas de aço em figuras humanas.

Responsável por dar vida à Pietá das Gerais, de aproximadamente dois mil quilos, instalada na Catedral Cristo Rei, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, Guilherme agora traz uma nova escultura para Congonhas, produzida a partir de materiais e técnicas contemporâneas, sem perder de vista a tradição e a fé do povo mineiro.

De livre acesso tanto para moradores locais quanto para os visitantes que circulam pelas ruas da cidade, a instalação foi feita no mês de novembro, na calçada lateral do Colégio Nossa Senhora de Nazaré, ao lado também da Matriz da cidade, para celebrar os 60 anos da instituição de ensino e os 120 anos da Gerdau.

“O edital é uma forma de reconhecer e incentivar as manifestações artísticas que reforçam a riqueza cultural construída em 300 anos de história de Minas Gerais, estado protagonista na história da Gerdau. A ideia de presentear as cidades com as esculturas tem o intuito de ampliar o contato da população com a história de Minas Gerais por meio da arte”, afirma o diretor executivo da Gerdau, Wendel Gomes.

CRIAÇÃO DA OBRA

O processo de criação da escultura em aço Corten começou com a concepção do design, que buscava uma forma não convencional de representar esse tema em um material tão “inusitado”. A escolha desse aço, que é produzido pela Gerdau, se deu devido às suas propriedades de resistência à corrosão, robustez e beleza. Após o corte e preparação de cada uma das “faces” de aço, elas foram soldadas e acabadas para formar a estrutura. Por fim, o aço foi submetido a um tratamento com ácidos para acelerar o desenvolvimento da pátina. 

“A principal dificuldade encontrada por qualquer artista, é submeter a matéria de sua arte à ideia escondida na sua cabeça. Ao trabalhar com o aço, esta resistência é bem evidente, mas é recompensador o esforço”, explica Guilherme Marques.

Segundo ele, o seu trabalho desperta a curiosidade das pessoas. “A inusitada abordagem técnica que o aço proporciona ajuda nesse chamado. Acredito que desperta curiosidade, despretensiosa no início, mas que possa brotar alguma reflexão: fico feliz quando percebo isso acontecendo”, afirma o escultor.

EDITAL ARTE EM AÇO GERDAU

Com o objetivo de valorizar a cultura mineira e convocar artistas para criarem arte usando o aço, o Edital Arte em Aço Gerdau foi lançado em 2021. Foram 98 inscrições recebidas para essa iniciativa que reforça os laços da Gerdau com Minas Gerais, especialmente nos municípios mineiros em que está presente. O projeto inédito busca enaltecer a história de 300 anos do estado e legados importantes como as suas riquezas minerais, a cultura e a pluralidade de ser mineiro.

O edital selecionou e patrocinou nove propostas culturais, na área de artes visuais, com valor de até R$ 265 mil, em recursos próprios e incentivados por meio da Lei Estadual de Incentivo à Cultura de Minas Gerais.

Outro ponto importante é que esse edital tem o intuito de reconhecer e incentivar manifestações artísticas que reforcem a riqueza cultural do Estado, além da importância de Minas Gerais para a trajetória da empresa que é hoje a maior produtora de aço do Brasil.

As sete propostas foram selecionadas por meio de votação popular e serão instaladas em espaços públicos de amplo acesso e visibilidade, como museus, centros culturais, praças ou parques dos municípios onde estão localizadas as principais operações da Gerdau em Minas: Barão de Cocais, Congonhas, Conselheiro Lafaiete, Divinópolis, Itabirito, Ouro Branco, Ouro Preto e Três Marias, além de Belo Horizonte, que terá a obra instalada no MM Gerdau – Museu das Minas e do Metal, passando a fazer parte do acervo público deste equipamento cultural.

Os projetos selecionados foram produzidos pelos artistas Giovani Fantauzzi, Guilherme Marques, Ricardo Cristofaro, Hamilton Ferreira, Bel Diniz, João Diniz e Sérgio Machado. As propostas foram escolhidas por uma comissão curatorial formada por especialistas e profissionais de extenso conhecimento sobre a temática da iniciativa.

Congonhas (MG) ganha escultura em aço em homenagem aos 300 anos de Minas

A Gerdau e a prefeitura de Congonhas, em parceria com o Colégio Nossa Senhora da Piedade, por meio da Lei Estadual de Incentivo à Cultura de Minas Gerais, convidam para a inauguração da obra: “Nossa Senhora da Piedade, Padroeira de Minas”, que acontece no dia 23 de novembro (quinta-feira), às 17h30, na Praça Dom Silvério, bairro Matriz, em Congonhas (MG), em frente ao número 28.

            A escultura é do artista Guilherme Marques e tem por objetivo homenagear a fé do povo mineiro. Essa iniciativa faz parte do projeto Edital Arte em Aço Gerdau e tem o apoio do Governo de Minas Gerais. O projeto propõe o desafio de usar a técnica e a precisão para transformar chapas de aço em figuras humanas.

Responsável por dar vida à Pietá das Gerais, de aproximadamente dois mil quilos, instalada na Catedral Cristo Rei, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, Guilherme agora traz uma nova escultura para Congonhas, produzida a partir de materiais e técnicas contemporâneas, sem perder de vista a tradição e a fé do povo mineiro.

De livre acesso tanto para moradores locais quanto para os visitantes que circulam pelas ruas da cidade, a instalação foi feita no mês de novembro, na calçada lateral do Colégio Nossa Senhora de Nazaré, ao lado também da Matriz da cidade, para celebrar os 60 anos da instituição de ensino e os 120 anos da Gerdau.

“O edital é uma forma de reconhecer e incentivar as manifestações artísticas que reforçam a riqueza cultural construída em 300 anos de história de Minas Gerais, estado protagonista na história da Gerdau. A ideia de presentear as cidades com as esculturas tem o intuito de ampliar o contato da população com a história de Minas Gerais por meio da arte”, afirma o diretor executivo da Gerdau, Wendel Gomes.

CRIAÇÃO DA OBRA

O processo de criação da escultura em aço Corten começou com a concepção do design, que buscava uma forma não convencional de representar esse tema em um material tão “inusitado”. A escolha desse aço, que é produzido pela Gerdau, se deu devido às suas propriedades de resistência à corrosão, robustez e beleza. Após o corte e preparação de cada uma das “faces” de aço, elas foram soldadas e acabadas para formar a estrutura. Por fim, o aço foi submetido a um tratamento com ácidos para acelerar o desenvolvimento da pátina. 

“A principal dificuldade encontrada por qualquer artista, é submeter a matéria de sua arte à ideia escondida na sua cabeça. Ao trabalhar com o aço, esta resistência é bem evidente, mas é recompensador o esforço”, explica Guilherme Marques.

Segundo ele, o seu trabalho desperta a curiosidade das pessoas. “A inusitada abordagem técnica que o aço proporciona ajuda nesse chamado. Acredito que desperta curiosidade, despretensiosa no início, mas que possa brotar alguma reflexão: fico feliz quando percebo isso acontecendo”, afirma o escultor.

EDITAL ARTE EM AÇO GERDAU

Com o objetivo de valorizar a cultura mineira e convocar artistas para criarem arte usando o aço, o Edital Arte em Aço Gerdau foi lançado em 2021. Foram 98 inscrições recebidas para essa iniciativa que reforça os laços da Gerdau com Minas Gerais, especialmente nos municípios mineiros em que está presente. O projeto inédito busca enaltecer a história de 300 anos do estado e legados importantes como as suas riquezas minerais, a cultura e a pluralidade de ser mineiro.

O edital selecionou e patrocinou nove propostas culturais, na área de artes visuais, com valor de até R$ 265 mil, em recursos próprios e incentivados por meio da Lei Estadual de Incentivo à Cultura de Minas Gerais.

Outro ponto importante é que esse edital tem o intuito de reconhecer e incentivar manifestações artísticas que reforcem a riqueza cultural do Estado, além da importância de Minas Gerais para a trajetória da empresa que é hoje a maior produtora de aço do Brasil.

As sete propostas foram selecionadas por meio de votação popular e serão instaladas em espaços públicos de amplo acesso e visibilidade, como museus, centros culturais, praças ou parques dos municípios onde estão localizadas as principais operações da Gerdau em Minas: Barão de Cocais, Congonhas, Conselheiro Lafaiete, Divinópolis, Itabirito, Ouro Branco, Ouro Preto e Três Marias, além de Belo Horizonte, que terá a obra instalada no MM Gerdau – Museu das Minas e do Metal, passando a fazer parte do acervo público deste equipamento cultural.

Os projetos selecionados foram produzidos pelos artistas Giovani Fantauzzi, Guilherme Marques, Ricardo Cristofaro, Hamilton Ferreira, Bel Diniz, João Diniz e Sérgio Machado. As propostas foram escolhidas por uma comissão curatorial formada por especialistas e profissionais de extenso conhecimento sobre a temática da iniciativa.

Investimentos bilionários e mais de 5 mil empregos: Gerdau vai implantar mineroduto entre mina em Ouro Preto e usina em Ouro Branco

A Gerdau, maior empresa brasileira produtora de aço, vai implantar um mineroduto de 13 quilômetros, ligando a mina de Miguel Burnier, distrito de Ouro Preto, à usina siderúrgica de Ouro Branco, no Sudeste de Minas Gerais. Os destalhes foram passados nesta quarta-feira (9/8) por Gustavo Werneck, diretor-presidente (CEO) da empresa. A construção da estrutura faz parte dos investimentos, anunciados em junho, de R$ 3,2 bilhões, entre 2023 e 2026, em uma nova plataforma de mineração sustentável no Estado.

O executivo disse que a previsão é que o mineroduto entre em operação em 2025. Esse investimento total na mineração faz parte de um montante de R$ 5 bilhões anunciados em maio para Minas até 2030, que incluem também aportes em modernização de suas usinas de aço, atualização tecnológica, aprimoramento de práticas ambientais e ampliação de suas operações locais. A empresa calcula que o investimento vai gerar 5 mil empregos no Estado.

Werneck explica que o mineroduto vai otimizar e agilizar os processos. Vai eliminar o uso de caminhões no transporte do minério e reduzir a emissão de CO2 e poluentes do ar. “Menos combustível e carvão. Teremos uma mineração mais sustentável e direcionada para o futuro”, disse. A estrutura ajudará a permitir a redução de 200.000 toneladas de C02 por ano. A logística será integrada, com mineroduto e ‘rejeitoduto’, que terá 10 km e vai transportar os rejeitos da mineração para uma unidade de filtragem.

A nova capacidade anual de produção de minério de ferro da Gerdau na mina de Miguel Burnier, de 5,5 milhões de toneladas, está prevista para entrar em operação no final de 2025. O projeto permitirá à companhia aumentar a competitividade de suas operações e ampliar a produção de aço do grupo no Estado. 

“Minas Gerais é a principal plataforma do crescimento da Gerdau no Brasil. O minério a ser produzido a partir de 2025 vai abastecer nossas atividades em Ouro Branco, Divinópolis, Barão de Cocais e Sete Lagoas. O plano é que a unidade de Ouro Branco intensifica a produção de aço acabado”, disse Gustavo Wernekc, que adianta que aços laminados e perfis estruturais serão o foco da produção na unidade mineira.

A Gerdau, maior empresa brasileira produtora de aço, vai implantar um mineroduto de 13 quilômetros, ligando a mina de Miguel Burnier, distrito de Ouro Preto, à usina siderúrgica de Ouro Branco, no Sudeste de Minas Gerais. Os destalhes foram passados nesta quarta-feira (9/8) por Gustavo Werneck, diretor-presidente (CEO) da empresa. A construção da estrutura faz parte dos investimentos, anunciados em junho, de R$ 3,2 bilhões, entre 2023 e 2026, em uma nova plataforma de mineração sustentável no Estado.

O executivo disse que a previsão é que o mineroduto entre em operação em 2025. Esse investimento total na mineração faz parte de um montante de R$ 5 bilhões anunciados em maio para Minas até 2030, que incluem também aportes em modernização de suas usinas de aço, atualização tecnológica, aprimoramento de práticas ambientais e ampliação de suas operações locais. A empresa calcula que o investimento vai gerar 5 mil empregos no Estado.

Werneck explica que o mineroduto vai otimizar e agilizar os processos. Vai eliminar o uso de caminhões no transporte do minério e reduzir a emissão de CO2 e poluentes do ar. “Menos combustível e carvão. Teremos uma mineração mais sustentável e direcionada para o futuro”, disse. A estrutura ajudará a permitir a redução de 200.000 toneladas de C02 por ano. A logística será integrada, com mineroduto e ‘rejeitoduto’, que terá 10 km e vai transportar os rejeitos da mineração para uma unidade de filtragem.

A nova capacidade anual de produção de minério de ferro da Gerdau na mina de Miguel Burnier, de 5,5 milhões de toneladas, está prevista para entrar em operação no final de 2025. O projeto permitirá à companhia aumentar a competitividade de suas operações e ampliar a produção de aço do grupo no Estado. 

“Minas Gerais é a principal plataforma do crescimento da Gerdau no Brasil. O minério a ser produzido a partir de 2025 vai abastecer nossas atividades em Ouro Branco, Divinópolis, Barão de Cocais e Sete Lagoas. O plano é que a unidade de Ouro Branco intensifica a produção de aço acabado”, disse Gustavo Wernekc, que adianta que aços laminados e perfis estruturais serão o foco da produção na unidade mineira.

Segundo o executivo, o investimento, que compreende equipamentos e processos com as tecnologias mais modernas disponíveis, “seguirá as melhores práticas de mineração e contará com o método de empilhamento a seco para disposição de 100% dos rejeitos de mineração, eliminando a necessidade do uso de barragem. O mineroduto para o transporte do minério de ferro também reforça o compromisso com uma mineração sustentável”, disse. A Gerdau informou recentemente que vai transferir de São Paulo para Belo Horizonte a sede da operação de mineração e aços planos.

  • Foto Capa Ilustrativa

Investimentos bilionários e mais de 5 mil empregos: Gerdau vai implantar mineroduto entre mina em Ouro Preto e usina em Ouro Branco

A Gerdau, maior empresa brasileira produtora de aço, vai implantar um mineroduto de 13 quilômetros, ligando a mina de Miguel Burnier, distrito de Ouro Preto, à usina siderúrgica de Ouro Branco, no Sudeste de Minas Gerais. Os destalhes foram passados nesta quarta-feira (9/8) por Gustavo Werneck, diretor-presidente (CEO) da empresa. A construção da estrutura faz parte dos investimentos, anunciados em junho, de R$ 3,2 bilhões, entre 2023 e 2026, em uma nova plataforma de mineração sustentável no Estado.

O executivo disse que a previsão é que o mineroduto entre em operação em 2025. Esse investimento total na mineração faz parte de um montante de R$ 5 bilhões anunciados em maio para Minas até 2030, que incluem também aportes em modernização de suas usinas de aço, atualização tecnológica, aprimoramento de práticas ambientais e ampliação de suas operações locais. A empresa calcula que o investimento vai gerar 5 mil empregos no Estado.

Werneck explica que o mineroduto vai otimizar e agilizar os processos. Vai eliminar o uso de caminhões no transporte do minério e reduzir a emissão de CO2 e poluentes do ar. “Menos combustível e carvão. Teremos uma mineração mais sustentável e direcionada para o futuro”, disse. A estrutura ajudará a permitir a redução de 200.000 toneladas de C02 por ano. A logística será integrada, com mineroduto e ‘rejeitoduto’, que terá 10 km e vai transportar os rejeitos da mineração para uma unidade de filtragem.

A nova capacidade anual de produção de minério de ferro da Gerdau na mina de Miguel Burnier, de 5,5 milhões de toneladas, está prevista para entrar em operação no final de 2025. O projeto permitirá à companhia aumentar a competitividade de suas operações e ampliar a produção de aço do grupo no Estado. 

“Minas Gerais é a principal plataforma do crescimento da Gerdau no Brasil. O minério a ser produzido a partir de 2025 vai abastecer nossas atividades em Ouro Branco, Divinópolis, Barão de Cocais e Sete Lagoas. O plano é que a unidade de Ouro Branco intensifica a produção de aço acabado”, disse Gustavo Wernekc, que adianta que aços laminados e perfis estruturais serão o foco da produção na unidade mineira.

A Gerdau, maior empresa brasileira produtora de aço, vai implantar um mineroduto de 13 quilômetros, ligando a mina de Miguel Burnier, distrito de Ouro Preto, à usina siderúrgica de Ouro Branco, no Sudeste de Minas Gerais. Os destalhes foram passados nesta quarta-feira (9/8) por Gustavo Werneck, diretor-presidente (CEO) da empresa. A construção da estrutura faz parte dos investimentos, anunciados em junho, de R$ 3,2 bilhões, entre 2023 e 2026, em uma nova plataforma de mineração sustentável no Estado.

O executivo disse que a previsão é que o mineroduto entre em operação em 2025. Esse investimento total na mineração faz parte de um montante de R$ 5 bilhões anunciados em maio para Minas até 2030, que incluem também aportes em modernização de suas usinas de aço, atualização tecnológica, aprimoramento de práticas ambientais e ampliação de suas operações locais. A empresa calcula que o investimento vai gerar 5 mil empregos no Estado.

Werneck explica que o mineroduto vai otimizar e agilizar os processos. Vai eliminar o uso de caminhões no transporte do minério e reduzir a emissão de CO2 e poluentes do ar. “Menos combustível e carvão. Teremos uma mineração mais sustentável e direcionada para o futuro”, disse. A estrutura ajudará a permitir a redução de 200.000 toneladas de C02 por ano. A logística será integrada, com mineroduto e ‘rejeitoduto’, que terá 10 km e vai transportar os rejeitos da mineração para uma unidade de filtragem.

A nova capacidade anual de produção de minério de ferro da Gerdau na mina de Miguel Burnier, de 5,5 milhões de toneladas, está prevista para entrar em operação no final de 2025. O projeto permitirá à companhia aumentar a competitividade de suas operações e ampliar a produção de aço do grupo no Estado. 

“Minas Gerais é a principal plataforma do crescimento da Gerdau no Brasil. O minério a ser produzido a partir de 2025 vai abastecer nossas atividades em Ouro Branco, Divinópolis, Barão de Cocais e Sete Lagoas. O plano é que a unidade de Ouro Branco intensifica a produção de aço acabado”, disse Gustavo Wernekc, que adianta que aços laminados e perfis estruturais serão o foco da produção na unidade mineira.

Segundo o executivo, o investimento, que compreende equipamentos e processos com as tecnologias mais modernas disponíveis, “seguirá as melhores práticas de mineração e contará com o método de empilhamento a seco para disposição de 100% dos rejeitos de mineração, eliminando a necessidade do uso de barragem. O mineroduto para o transporte do minério de ferro também reforça o compromisso com uma mineração sustentável”, disse. A Gerdau informou recentemente que vai transferir de São Paulo para Belo Horizonte a sede da operação de mineração e aços planos.

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Gerdau prepara investimentos bilionários em Minas Gerais e foco será Ouro Branco

O orçamento da Gerdau prevê o aporte de R$ 5 bilhões em 2023 e 60% deste valor deve ter as operações em Minas Gerais como destino da siderúrgica que se define como “gaúcha de nascimento e mineira de coração”. Foi o que revelou o CEO da empresa, Gustavo Werneck, ao destacar a importância de Minas na história da companhia, que decidiu priorizar o estado em seu plano de investimentos.

Em entrevista ao Estado de Minas, Werneck detalhou os investimentos previstos para Minas Gerais, exaltou o histórico do estado na formação de profissionais para a área da metalurgia e como a renovação tecnológica da empresa pode ajudar a capacitar jovens mineiros e avançar rumo a uma atividade minerária segura e sustentável. Mineiro de Belo Horizonte, Gustavo Werneck formou-se em engenharia mecânica na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Ele iniciou sua carreira na Gerdau em Barão de Cocais, Região Central do estado, e alia suas raízes mineiras ao desejo de permanência e fortalecimento da empresa em Minas. Em 2022, Werneck foi eleito uma das 500 pessoas mais influentes da América Latina, em levantamento promovido pela plataforma digital da Bloomberg.

INVESTIMENTOS

Para Gustavo Werneck, os investimentos concentrados em Minas Gerais seguem uma lógica da estrutura presente no estado e do histórico de 35 anos de atuação na região. “É onde a gente criou toda a nossa plataforma de crescimento tanto do ponto de vista do minério, quanto do reflorestamento. Minas Gerais é onde nós vamos encontrar um ambiente mais adequado para fazer esse investimento”, comenta o CEO.

O executivo explica que parte importante do valor será investido em mineração para aumentar a produção e atender às operações da usina da empresa em Ouro Branco. A cidade da Região Central do estado é onde fica a maior planta da Gerdau no mundo e é uma das quatro que concentram o investimento previsto junto de Divinópolis, Barão de Cocais e Três Marias. A empresa espera que mais de 40 cidades sejam diretamente beneficiadas.

“Nosso investimento é sempre com foco na mineração sustentável, sem barragem, com processamento a seco. O outro foco é aumentar a capacidade de produção de laminados em Ouro Branco. Desde a construção, a usina foi projetada para produzir o que o pessoal chama de semiacabado, que não é o produto final, só que a gente tem transformado Ouro Branco em uma usina com capacidade de produção de produto final”, comenta. Werneck explica que a empresa vive uma fase de concentração dos investimentos, encerrando atividades difusas e focando a operação em áreas específicas. No mapa da Gerdau, ganham destaque as atividades nos Estados Unidos, em especial no Texas, e no Brasil, com foco em Minas Gerais e em São Paulo.

“Nós estamos em nove países atualmente. A gente estava com balanço muito alavancado há uns anos, então foi a primeira vez na história da empresa que decidimos vender. Para uma empresa que só vinha crescendo, foram decisões difíceis, sempre é mais fácil comprar do que vender. Então nós saímos do Chile, estamos saindo da Índia e saímos da Guatemala. Vendemos boa parte das nossas operações nos Estados Unidos para estarmos naqueles países onde de fato temos relevância. Isso fez muito bem para nós pro nosso balanço, a gente hoje tem uma dívida baixíssima e estamos muito preparados para crescer e, no Brasil, nosso grande foco de crescimento está em Minas Gerais”, afirma.

SUSTENTABILIDADE

Segundo o CEO, os investimentos têm como objetivo não apenas incrementar a produção da Gerdau, mas também estabelecer uma relação cada vez mais próxima entre a atividade da empresa e a responsabilidade ambiental. Além do foco em estabelecer atividades de mineração seguras e sem uso de barragem de rejeitos, a matriz energética da companhia passa por transformações que priorizam o uso de fontes renováveis e limpas. “A produção de aço via carvão vegetal traz um benefício muito importante, porque permite uma produção com baixa emissão de carbono. Então nós temos uma área reflorestada aqui em Minas Gerais muito significativa: são 250 mil hectares, que nos tornam os maiores reflorestadores do estado. A gente planta eucalipto, depois de sete anos a gente corta, faz o carvão vegetal e alimenta os nossos fornos. É uma área do tamanho do município de São Paulo, que começa próxima a Curvelo, Três Marias e forma um corredor que vai subindo até a região de Montes Claros, no Norte de Minas.

A gente também gostaria de investir bem fortemente em Minas Gerais na geração de energias renováveis, porque essa mesma região é um dos corredores de maior incidência Solar do Brasil. Então a gente já anunciou uma parceria com a Shell em Brasilândia de Minas para fazermos um investimento em energia solar. Também estamos criando agora uma plataforma junto com a XP Investimentos chamada New Wave que vai ser uma grande plataforma de geração de energia renovável no Brasil e gostaríamos que boa parte desses investimentos fosse aqui no estado de Minas Gerais”, projeta.

A Gerdau tem 250 mil ha de florestas plantadas em Minas. É uma área do tamanho do município de São Paulo(foto: PEDRO VILELA)

O investimento em sustentabilidade, segundo o executivo, passa também pela formação de profissionais capacitados para aliar a produção industrial à ecologia. Werneck destaca o programa ‘Gerdau Germinar’, que há 32 anos, oferece uma agenda de educação ambiental para jovens em idade escolar. O projeto já atendeu mais de 460 mil estudantes e hoje funciona nas cidades de Congonhas, Conselheiro Lafaiete, Itabirito, Moeda, Ouro Branco e Ouro Preto.

Werneck avalia que a expertise e desenvolvimento tecnológico de Minas Gerais na área ambiental também são um fator atrativo para os investimentos no estado. “Com as nossas florestas em Minas, jogamos de igual para igual com qualquer outra empresa especializada nesse ramo. Tem uma tecnologia absurda por trás disso, a replicação genética das sementes a partir das árvores mais fortes, por exemplo. Minas Gerais e o Espírito Santo são muito fortes nisso e fazer essa iniciativa em outro lugar seria como começar do zero. O que temos aqui, a capacidade intelectual que tem dentro de uma UFMG é impressionante”.

FORMAÇÃO PROFISSIONAL

Gustavo Werneck destaca a mão-de-obra especializada formada em Minas Gerais para justificar a concentração de investimentos no estado. Segundo o executivo, o histórico de formação profissional e a necessidade de atender grandes mineradoras fizeram da região um polo importante de geração de conhecimento que não pode ser desprezado pelas empresas. “Minas Gerais tem uma tradição muito antiga no metal e no aço. Você não encontra em outros países a formação de escolas como as de Ouro Preto e da UFMG na engenharia mecânica, na engenharia de Minas, na engenharia elétrica e na própria engenharia civil muito focada em grandes obras. Usar essa história e esse conhecimento é muito relevante, a gente ganha muito tempo no desenvolvimento de projetos”, comenta.

O CEO da Gerdau também destaca que o relacionamento empresarial em Minas também é um destaque e a criação dos vínculos torna o estado um ponto nevrálgico do planejamento da companhia. A empresa começou suas atividades em terras mineiras em 1988 e comemora 35 anos em 2023. Desde então ampliou sua influência e se tornou a maior empresa produtora de aço do Brasil. “Para nós, Minas Gerais se transformou em um estado de criação de muitas relações comerciais de longo prazo. O mineiro tem essa história de se sentar e conversar. É um estado em que não temos tanto peso nessa discussão de preço no dia a dia, o foco é mais na construção de relações duradouras”.

Mesmo com a expertise destacada, Werneck acredita que há espaço para mais qualificação em Minas e elenca esse como um dos objetivos da Gerdau. Para o executivo, essa é uma demanda que deve partir de ações conjuntas do Estado e da iniciativa privada, que devem alavancar a formação de profissionais adequados às demandas contemporâneas. “Hoje nós fazemos muito uso de drones, por exemplo. Se tem alguém pilotando um drone e vistoriando a área florestal, se consegue identificar rapidamente um foco de incêndio numa área de 220 mil hectares, pode-se chegar lá e atuar diretamente naquele problema. Com nosso drone, eu consigo através de comparação de imagem, saber exatamente qual é o estoque sem mandar um funcionário lá com a planilha. Mas aí vou contratar um piloto de drone e não consigo achar. São profissões novas e iniciativas de formação devem partir do poder público e das empresas”, avalia.

INOVAÇÃO

As mais de três décadas de história da Gerdau em Minas se iniciaram com a aquisição da Companhia Siderúrgica Pains, em Divinópolis e cresceu a ponto do estado abrigar o único laminador da América Latina que produz grandes perfis estruturais laminados, em Ouro Branco. O investimento em tecnologia é considerado primordial pela direção da empresa, que mais do que aumentar a produção, define como meta aumentar o valor agregado das mercadorias.

O CEO da empresa destaca que a planta da usina de Ouro Branco foi a primeira planta industrial do Brasil a funcionar completamente com tecnologia 5G, o que permite não apenas aumento de produtividade como oferecer mais segurança aos funcionários, e controle do que acontece na indústria. Werneck também cita parcerias com a UFMG para atender demandas sociais e ambientais. “Estamos construindo junto com a UFMG um projeto de casas para a população de baixa renda feita com os rejeitos do alto-forno. Com a tecnologia da universidade, já temos essas casas geminadas em Ouro Branco”, disse. (EM)

Gerdau traz concerto gratuito da Filarmônica de Minas a Congonhas e inicia turnê pelo Estado

GERDAU TRAZ CONCERTO GRATUITO DA FILARMÔNICA DE MINAS GERAIS A CONGONHAS E INICIA TURNÊ PELO ESTADO

A Filarmônica de Minas Gerais,uma das iniciativas culturais mais bem-sucedidas do país, dá início às suas turnês por Minas Gerais neste mês de julho, uma realização da Gerdau. No dia 10, domingo,a Orquestra faz apresentação gratuita em Congonhas,situada a 80 quilômetros de Belo Horizonte,em concerto apresentado pela Gerdau, que será realizadoàs 16 horas, na Romaria, importante espaço turístico e religioso da cidade. Sob a batuta do maestro José SoaresRegente Associado da Filarmônica, a Orquestra leva um repertório totalmente brasileiro, destacando a variedade de estilos e as influências das nossas raízes na música orquestral feita no país, com obras de Alberto Nepomuceno, Eleazar de Carvalho, Francisco Mignone, Gilberto Mendes, Guerra-Peixe, Lorenzo Fernandez e Carlos Gomes.

Para José Soares, “as turnês estaduais da Orquestra reforçam nossa tradição de ampliar o acesso à música de concerto e conquistar novos públicos. É muito importante que um número cada vez maior de pessoas tenha a oportunidade de assistir à Orquestra”. Sobre o repertório, José Soares diz que “os mineiros e mineiras vão ficar encantados por ouvir obras de grande beleza e qualidade criadas por brasileiros”.

Este projeto realizado por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura. Realização: Instituto Cultural Filarmônica. Este concerto conta com o apoio da Prefeitura Municipal de Congonhas por meio da Secretaria de Cultura, Esporte, Lazer, Turismo e Eventos.

Turnê Estadual

Orquestra Filarmônica de Minas Gerais

Congonhas (MG)

10 de julho – 16h – Romaria

Concerto gratuito

PROGRAMA

José Soares, regente

Francisco M. da SILVA              Hino Nacional Brasileiro

Alberto NEPOMUCENO            O Garatuja: Prelúdio

Alberto NEPOMUCENO            Batuque

Eleazar de CARVALHO              Tiradentes: Prelúdio do 3º Ato

Francisco MIGNONE                Congada, Dança Afro-brasileira

Gilberto MENDES                     Ponteio

César GUERRA-PEIXE                Mourão

Oscar Lorenzo FERNANDEZ      Batuque

Carlos GOMES                         Fosca: Sinfonia

Carlos GOMES                         O Guarani: Protofonia

Sobre a Orquestra

A Orquestra Filarmônica de Minas Gerais foi fundada em 2008 e tornou-se referência no Brasil e no mundo por sua excelência artística e vigorosa programação. Conduzida pelo seu Diretor Artístico e Regente Titular, Fabio Mechetti, a Orquestra é composta por 90 músicos de todas as partes do Brasil, Europa, Ásia e das Américas. O grupo recebeu numerosos menções e prêmios, entre eles o Grande Prêmio da Revista CONCERTO em 2020 e 2015, o Prêmio Carlos Gomes de Melhor Orquestra Brasileira em 2012 e o Prêmio da Associação Paulista dos Críticos de Artes (APCA) em 2010 como o Melhor Grupo de Música Clássica do Ano. O CD Almeida Prado – obras para piano e orquestra, com Fabio Mechetti e Sonia Rubinsky, lançado em 2020 pelo selo internacional Naxos em parceria com o Itamaraty, foi indicado ao Grammy Latino 2020. A premiação dada pela Revista Concerto teve como tema “Reinvenção na Pandemia” e destacou as transmissões ao vivo de concertos realizadas pela Filarmônica em 2020, em sua Maratona Beethoven, e ações educacionais como a Academia Virtual.

Suas apresentações regulares acontecem na Sala Minas Gerais, em Belo Horizonte, em cinco séries de assinatura em que são interpretadas grandes obras do repertório sinfônico, com convidados de destaque no cenário da música orquestral. Tendo a aproximação com novos ouvintes como um de seus nortes artísticos, a Orquestra também traz à cidade uma sólida programação gratuita – são os Concertos para a Juventude, os Clássicos na Praça, os Concertos de Câmara e os concertos de encerramento do Festival Tinta Fresca e do Laboratório de Regência. Para as crianças e adolescentes, a Filarmônica dedica os Concertos Didáticos, em que mostra os primeiros passos para apreciar a música de concerto. Além disso, desde 2008, várias cidades receberam a Orquestra, de Norte a Sul, passando também pelas regiões Leste, Alto Paranaíba, Central e Triângulo.

A Orquestra possui 9 álbuns gravados, entre eles dois que integram o projeto Brasil em Concerto, do selo internacional Naxos junto ao Itamaraty, com obras dos compositores brasileiros Alberto Nepomuceno e Almeida Prado. O álbum de Almeida Prado, lançado em 2020, foi indicado ao Grammy Latino de melhor gravação de música erudita. A Sala Minas Gerais, sede da Orquestra, foi inaugurada em 2015, em Belo Horizonte, tornando-se referência pelo seu projeto arquitetônico e acústico e uma das principais salas de concertos da América Latina. A Filarmônica de Minas Gerais é uma das iniciativas culturais mais bem-sucedidas do país. Juntas, Sala Minas Gerais e Orquestra vêm transformando a capital mineira em polo da música sinfônica nacional e internacional, com reflexos positivos em outras áreas, como, por exemplo, turismo e relações de comércio internacional.

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