Zelinho anuncia investimento de quase R$ 5 milhões na construção de 10 leitos de CTI e defende que Prefeitura deixe a intervenção do Hospital Bom Jesus

Uma grande notícia para Congonhas e aguarda pela sua comunidade. O Governo Municipal e a Associação Hospitalar Bom Jesus promovem o ato de emissão da Ordem de Serviço e Assinatura do Contrato para a construção de 10 Leitos de CTI, 4 novas salas de bloco cirúrgico e centro de imagens. O evento aconteceu nesta quarta-feira, 14, às 9h, na entrada do Hospital Bom Jesus, em Congonhas.

Antecipação

Na semana passada, o prefeito Zelinho anunciou o pacote de obras no Hospital Bom Jeseus durante a reunião na Câmara onde apresentou as metas de seu governo para os próximos anos e responder a questões dos vereadores como faz todo ano é seu costume.

Zelinho anunciou o maior investimento no Hospital Bom Jesus

O prefeito discorreu sobre a homologação do resultado do processo licitatório para início das obras de ampliação, reforma e adequação da estrutura do prédio do Hospital Bom Jesus. A empresa vencedora do certame, realizado pelo Hospital Bom Jesus, é a empresa VMF CONSTRUTORA LTDA – ME. O valor global da obra de R$ 4.747.696,68.

A previsão é que a obra esteja concluída em 18 meses. Zelinho disse ainda que a Prefeitura precisa deixar de ser interventora naquela instituição hospitalar em seis meses e entrega-la de volta à sociedade civil. Antes está preparando ainda a  alteração do estatuto da Associação Hospitalar Bom Jesus, a fim de que estejam garantidos os avanços assistenciais e administrativos já alcançados e manter a ascendência desses resultados.

Dois dias antes da data prevista de greve, médicos e hospital Bom Jesus chegam a um acordo; Congonhas vai ganhar mais 10 leitos de CTI

Após impasse, prefeitura e médicos chegam a acordo/Reprodução

Uma audiência na sede do Ministério Público Estadual, em Congonhas, que teria o tom de intermediação, acabou selando oficialmente, nesta terça-feira, 6, o acordo entre o corpo clínico e a comissão interventora do Hospital Bom Jesus. A proposta da Administração Municipal foi aceita pelos médicos ainda na noite dessa segunda-feira, após a realização de uma assembleia geral. A partir de março, o valor em torno de R$ 2 milhões, referente ao atraso de pagamento do pró-labore pela produção médica no hospital de agosto até dezembro será parcelado em dez vezes. Há também o compromisso da Prefeitura de Congonhas, de sua Secretaria de Saúde e da administração do HBJ de que o trabalho médico que é desenvolvido em um mês volte a ser remunerado 60 dias após. Assim, em março, além da primeira parcela dos atrasados, será feito o pagamento de janeiro de 2018.

“O acordo foi bom para ambas as partes, mas muito melhor para a população de Congonhas. Temos a certeza de que, a partir deste momento em que passa a haver um amplo diálogo dos médicos com a diretoria e com a Administração Municipal, estamos no mesmo rumo. Como possuímos um corpo clínico de excelência, que tem a vontade de oferecer um serviço cada dia melhor, estamos certos de que  Congonhas e região estarão muito bem assistidos. Havia a ameaça de paralização do procedimento eletivo, que diz respeito a como internações e cirurgias, mas não há mais este risco. O motivo maior da intervenção da Prefeitura no hospital é a preservação da saúde da população congonhense. Para isso contamos com eles e os agradecemos pela compreensão que tiveram, diante das dificuldades que tivemos para remunerá-los no prazo combinado até então, por causa da falta do Governo do Estado em realizar seus repasses, o que faz a dívida dele com o Fundo Municipal de Saúde de Congonhas chegar a em torno de R$ 6 milhões, valor expressivo que, se estivesse disponível, poderia ser utilizado até para sanar esta dívida. Independentemente deste dinheiro, fizemos este acordo com o aval do prefeito Zelinho, que sempre foi preocupado com o bom funcionamento do hospital, tanto que esteve presente à assembleia geral dessa segunda-feira e já informou que pode abrir mão da execução de algumas obras este ano para honrar este compromisso”, diz o secretário de Saúde da Prefeitura e membro da Comissão Interventora, Dr. Rafael Geraldo Cordeiro.

Negociação passou pelo parcelamento de débitos com a classe médica/Reprodução

Segundo Bernardo Augusto Rezende Martins,  diretor clínico do Hospital Bom Jesus, há atrasos no pagamento dos serviços médicos em todo o Brasil. Ainda segundo ele o HBJ tem condições de de se desenvolver muito daqui em diante. “Desde quando assumimos a direção e a representatividade do corpo clínico, trabalhamos, não só para resolver o problema financeiro dos médicos, mas também para evitar que estes médicos deixassem de prestar serviços à população. A situação financeira da classe médica está complicada, porque a maioria da população recorre a saúde pública ou a suplementar. E geralmente há atrasos para a classe no Brasil todo. Contamos sempre com o bom senso da administração do hospital e damos uma parte de colaboração, para andarmos juntos, só assim conseguiremos o crescimento. O Hospital Bom Jesus, que é referências para o SAMU e a Via 040, possui um investimento muito grande da Prefeitura, o que não acontece em outras cidades. Temos aqui atendimentos de saúde pública e complementar, muito mais do que acontece em outros hospitais. Pelo investimento da Prefeitura e pelos convênios, este hospital tem tudo para se tornar uma potência”, garante.

Alguns serviços que haviam sido reduzidos ou paralisados no hospital, como é o caso das atividades eletivas, por causa da interdição do autoclave e do bloco cirúrgico pela Vigilância Sanitária no segundo semestre de 2017 voltam a ser prestados a população.

 Vasco Alexandre Fragali Lucas, diretor técnico do HBJ afirma que é hora de a classe se manter unida em favor do hospital. “Alguns dias eu pedi aos meus companheiros médicos que não paralisássemos os serviços e, graças a Deus, conseguimos chegar a um acordo, por isso agradeço muito a eles. E agora faço um novo apelo, como diretor técnico: vamos trabalhar juntos, construir um hospital novo, maior, que crescerá a cada dia, para chegarmos a um futuro melhor. Não há lados opostos nesta relação, cada um tem a suas dificuldades, mas estamos do mesmo lado. Estamos lá para ouvir as sugestões dos usuários do hospital e de quem trabalha nele”.

Licitação para mais 10 leitos no CTI do Bom Jesus

Com este acordo, a Comissão Interventora do Hospital Bom Jesus terá mais tempo para cuidar de outros aspectos de sua missão, que é aprimorar a assistência hospitalar. “Para isso, precisamos melhorar a estrutura do HBJ. Em menos de 30 dias, deveremos concluir os processo licitatório para iniciar as obras que serão custeadas pela Prefeitura, com anuência da Câmara Municipal, para as instalações do CTI com 10 leitos, do tomógrafo e outros equipamentos que fazem exames de imagem, além do bloco cirúrgico”, completa  Rafael.

Imagem ilustrativa de um CTI

Vasco lembra que a chegada do CTI permitirá ao hospital realizar cirurgias de maior complexidade e receber pacientes também de maior complexidade. E o valor que o SUS repassa para o hospital crescerá com esta nova demanda. “Como esta proposta da Administração Municipal de ampliar o número de serviços do hospital, o espaço que era utilizado por outras estruturas receberá mais 30 leitos, totalizando 100, que é o grande objetivo. Com menos que isso, os hospitais não são autossustentáveis. O custo básico é quase o mesmo, mas com mais leitos o recurso que entram é bem maior e o hospital terma melhores condições de se tornar autossustentável”.

Acordo suspende greve marcada pelos médicos no Hospital Bom Jesus

Terminou há pouco uma reunião que selou um acordo para o pagamento do pró-labore (remuneração pelo trabalho) atrasado dos médicos do Hospital Bom Jesus (HBJ) após assembleia geral da qual participaram o corpo clínico, a Comissão Interventora nomeada pelo prefeito Zelinho e o Instituto Laborare, responsável pela gestão do hospital. Amanhã, terça feira, dia 7, pela manhã, acontece uma nova reunião entre as partes envolvidas e o promotor de Justiça, Vinícius Alcântara Galvão, para se ratificar a decisão tomada.

Acordo leva tranquilidade a população/Reprodução

Com as negociações fechadas a suspensão do serviço de atendimento médico previsto para iniciar no daí 8, quinta feria, foi suspenso e os serviços prestados ficará dentro da normalidade,sem prejuízos os usuários.

A história

No dia 25 de janeiros, em comunicado distribuído aos congonhenses, os médicos do corpo clínico do  (HBJ) decidiram pela paralisação das atividades a partir do dia 8 de fevereiro em função de atrasos de pagamento dos honorários e plantões. A suspensão atingiria os atendimentos ambulatoriais, cirurgias eletivas e atendimentos de plantões, que, segundo o Protocolo de Manchester não figurarem como urgência e emergência.

Os médicos justificaram a medida já que não recebem os valores referentes a sua produção desde agosto/2017, e aos plantões prestados desde outubro/2017 (todos os médicos), bem como 3 parcelas e um total de 12 parcelas de dívida anteriores do Hospital com o Corpo Clínico.

Em resposta  a prefeitura divulgou nota em que atribuiu a retenção de recursos pelo Governo do Estado com a Secretaria de Saúde Congonhas como responsável diretamente pela situação financeira enfrentada pelo Bom Jesus. A dívida atinge mais R$5,6 milhões. Por mês, o Governo Municipal repassa cerca de R$ 900 mil, valor este destinado à compra de serviços de consultas especializadas, cirurgias eletivas e atendimento de urgência e emergência. Mas enfim um acordo restabelece a garantia a população.

Após atraso de pagamentos, médicos ameaçam greve no Hospital Bom Jesus; interventor acredita em solução e prefeito culpa o Estado pela crise financeira

O Hospital Bom Jesus passa por uma grave crise financeira que pode afetar diretamente a prestação de serviços a comunidade. Em nota divulgada ontem, dia 258, e enviada a diversos órgãos e entidades, o Corpo Clínico comunicou a paralisação de suas atividades pela falta de pagamento dos honorários médicos e plantões. A suspensão que está marcada a partir do dia 8 de fevereiro e atingirá os atendimentos ambulatoriais, cirurgias eletivas e atendimentos de plantões, que, segundo o Protocolo de Manchester não figurarem como urgência e emergência.

Os médicos justificam a medida já que não recebem os valores referentes a sua produção desde agosto/2017, e aos plantões prestados desde outubro/2017 (todos os médicos), bem como 3 parcelas e um total de 12 parcelas de dívida anteriores do Hospital com o Corpo Clínico.

Em nota divulgada, os médicos esclareceram a tolerância nos atrasos e permanecem no trabalho. “Mesmo diante dessa situação de grande descaso, sem que houvesse nenhuma proposta concreta por parte da administração do Hospital (Instituto Laborare), até a data de hoje, todas as atividades foram mantidas e permaneceram com o funcionamento em dia, sem nenhuma atitude de paralisação de nossas atividades até então. Buscando esclarecer e solucionar o problema apresentado, o Corpo Clínico nunca se furtou de comparecer a reuniões com a administração, contudo, estas não restaram frutíferas”, esclarecem os médicos.

Diante dos fatos narrados, o corpo clínico ressalta que “necessária a tomada destas medidas, visando a paralisação dos procedimentos eletivos como o intuito de buscar uma solução para tal impasse, caso não haja solução para esse problema que perdura por longo período”, finaliza a nota.

Atrasos chegam a 6 meses e falta de previsão

O representante da classe médica, Fernando Brum, assegurou que os atrasos de pagamentos chegam a 6 meses e que não há direção do hospital disse que “não há previsão de pagamento”. “Isso é humilhante para a gente. A população precisa de um bom atendimento e médico precisa estar motivado. Então diante desta situação resolvemos tornar público nossa decisão. Foi uma decisão unânime dos médicos em aderir a esta greve. Não temos qualquer filiação partidária. A direção está retendo nossos pagamentos”, desabafou. Ele relatou das melhoras do hospital e o aumento do repassa pela prefeitura.

Fernando alega que a direção justificou os atrasos com aumento expressivo da capacidade de ocupação sem a devida contrapartida dos governos estadual e federal. Ele salientou que a classe manteve o diálogo constante.

 

 Dívida com o hospital chega a mais de R$5,6 milhões

Em meio a polêmica, a prefeitura divulgou nota ontem à tarde em que atribuiu a retenção de recursos pelo Governo do Estado com a Secretaria de Saúde Congonhas como responsável diretamente pela situação financeira enfrentada pelo Bom Jesus. A dívida atinge mais R$5,6 milhões. A realidade é vivida por diversos hospitais filantrópicos de Minas.

Por mês, o Governo Municipal repassa cerca de R$ 900 mil, valor este destinado à compra de serviços de consultas especializadas, cirurgias eletivas e atendimento de urgência e emergência.  A nota esclarece que a direção do hospital está aberta à negociação e apresentou, no dia 22 de janeiro, uma proposta de pagamentos aos médicos da instituição, respondendo a uma proposta enviada previamente pelo próprio corpo clínico. No entanto, o documento foi rejeitado. O prefeito Zelinho garantiu que a população ao ficar desassistida, em caso de paralisação.

Zelinho reforçou o diálogo e confiança com a classe médica e garantiu que a prefeitura faz os maiores investimentos no hospital

O secretário municipal de Administração da Prefeitura e membro da Comissão Interventora da Prefeitura no Hospital Bom Jesus, Luiz Fernando Catizane, reconheceu que há atrasos nos pagamentos dos médicos e ressaltou que o atendimento de urgência e emergência não será suspenso, caso isso ocorra pode ser considerado ilegal. Ele trabalha para apresentar uma contra proposta de quitação dos atrasos até meados de fevereiro e acredita na sensibilidade do corpo clínico.

No caso do plantão médico houve um pagamento que reduziu o atraso em 90 dias. Já em relação a produção médica há 5 meses de débito. Luiz Fernando culpou a crise em decorrência dos constantes e recorrentes atrasos nos repasse constitucionais das verbas da saúde promovidas pelos Governos Federal e Estadual. Segundo ele, a reivindicação dos médicos é legítima porém pediu tolerância com a situação financeira vivida pela instituição.

Nossa reportagem entrou em contato com a direção do Instituto Laborare a questionando a respeito da situação por que passa o Bom Jesus. O instituto é contratado pela Prefeitura Municipal de Congonhas, atual interventora do Hospital Bom Jesus, para administrar a instituição.

Hospital Bom Jesus recebe investimento de mais de R$5 milhões e ampliação de 10 leitos de UTI

O Hospital Bom Jesus não para de trabalhar visando a melhoria da qualidade de serviços e atendimento à população.

A entidade abriu edital para  a contratação da empresa responsável pela ampliação e reforma do HBJ foi publicado no diário oficial de Congonhas. O empreendimento consiste na construção de 10 leitos de UTI, 4 salas de cirurgia e um centro de imagens. O investimento previsto é de R$5.100.099,00.

Em breve, a instituição contará ainda com um tomógrafo para a realização de exames, beneficiando ainda mais a população de Congonhas e região.

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