Política de igualdade salarial tem um novo grupo de beneficiárias especificado

O Governo Lula vem estabelecendo novas medidas de igualdade em todos os aspectos, sejam eles sociais, acadêmicos, profissionais ou financeiros; surgiu como uma diretriz do governo o fundamento de união e reconstrução. Fortalecendo esta ideia, vamos te mostrar a nova medida inclusiva do governo.

O crescimento da igualdade no país foi algo muito abordado pelo presidente Lula durante a sua campanha eleitoral. Ao assumir o governo, ele vem destacando a imagem da minoria em seus planos. A própria posse foi o reflexo ideal do que estava por vir durante o seu governo.

O presidente Lula subiu a rampa com diversas representações da sociedade, podendo citar um represente indígena, um metalúrgico, um artesão e com a faixa sendo passada por uma mulher negra. E é exatamente esta última citada que o governo procura atingir com esta nova medida.

Seguindo o pacote de benefícios lançados especificamente para o público feminino no dia 8 de março, Dia Internacional da Mulher, o Governo Lula anunciou que as mulheres negras serão as mais beneficiadas com as medidas de igualdade salarial.

Sobre a nova medida buscando fortalecer a imagem da mulher negra, periférica e que não tem acesso às mesmas oportunidades que um homem branco, o senador pelo estado do Rio Grande do Sul, Paulo Paim (PT), afirmou:

“É preciso respeitá-las em todo o seu universo. O respeito é o principiar da igualdade, da tolerância, do diálogo, do amor infinito do ser humano que compreende a sua existência. Que tenhamos consciência para estarmos juntos no combate ao machismo, às discriminações e aos preconceitos.”

2023: Onde está a igualdade?

Ainda hoje, os homens recebem mais do que as mulheres pelas mesmas posições e funções exercidas. Algo que nos remete à décadas anteriores onde não se havia educação, representatividade negra e feminina, ou quando não existia a luta pelos direitos iguais entre os gêneros.

Em estudo feito pela Associação Pacto de Promoção da Equidade Racial com números obtidos em 2022 pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) e do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), as mulheres negras recebem 46% do que os homens brancos recebem.

Onde o rendimento médio de um homem branco foi de R$3.574, as mulheres negras foram as mais desencorajadas, recebendo uma média de R$1.771 mensais. Por isso, o Governo Lula estará trabalhando com medidas focadas em mulheres negras, buscando a paridade entre mulheres e os homens.

Fonte FDR: https://fdr.com.br/2023/03/15/politica-de-igualdade-salarial-tem-um-novo-grupo-de-beneficiaras-especificado/

Mulheres terão salários equiparados aos dos homens só daqui 255 anos; entenda

Hoje é comemorado o dia das mulheres, mas, as lutas por igualdade, principalmente salarial, parecem longe do fim

Oriana Gaio, mestre em Educação e Novas Tecnologia, comenta a importância da data.

8 de março é comemorado o dia da mulher, data importantíssima e que vai além dos presentes que crianças e homens costumam distribuir.

A data marca a luta feminina por diversos direitos.

E foi iniciada quando, em 1908, 15 mil mulheres marcharam pela cidade de Nova York (EUA) para exigir seus direitos.

Anos depois os direitos femininos começaram a ser reconhecidos.

Em 18 de agosto de 1920, a 19ª Emenda foi reconhecida e apenas as mulheres brancas receberam o direito de votar nos EUA.

Quarenta anos mais tarde, em 1960, ocorreu a aprovação da Lei do Direito ao Voto, permitindo a todas o direito de votar.

Igualdade de salários entre homens e mulheres

A data já se tornou tradicional, assim como a distribuição de presentes que marcam o reconhecimento da importância feminina além do ambiente familiar.

De acordo com o relatório Global Gender Gap Report do Fórum Econômico Mundial de 2020, apenas 8,4% das mulheres estão no conselho de administração das empresas no Brasil.

No país, a presença feminina em cargos políticos é de apenas 18%.

Segundo o relatório, que avalia o progresso de 153 países com relação a índices de igualdade de gênero, as diferenças de gênero só serão eliminadas em 59 anos na América Latina e no Caribe.

Especificamente sobre o Brasil, o país tem uma das maiores disparidades de gênero da região, ocupando o 22º lugar entre 25 países.

Isso porque, a participação da mulher na força de trabalho ainda é pequena e ainda há desigualdade salarial e de renda entre homens e mulheres.

No ritmo de progresso que o Brasil apresenta, a paridade salarial deve ser alcançada apenas no ano de 2277, ou seja, em 255 anos.

Para acelerar esse processo as empresas precisam fazer mudanças estruturais e nas suas políticas internas.

O foco deveria ser aumentar a participação feminina na força de trabalho assim como o número de mulheres em cargos de liderança e gestão, eliminar as lacunas no salário e remuneração.

Para saber mais sobre vagas de emprego, vestibulares e cursos, acompanhe a editoria de Carreiras do FDR.

FONTE FDR

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