Justiça Inglesa se prepara para julgar ação da Tragédia de Mariana (MG)

Corte britânica vai realizar reuniões, nesta semana, para organizar o processo; julgamento deve começar em outubro deste ano

A Justiça inglesa se prepara para julgar a ação que pede R$ 230 bilhões em indenizações para atingidos pelo rompimento da barragem de Fundão, em Mariana, a 110 km de Belo Horizonte.

Uma das fases de preparação acontece nesta quinta-feira (18) e na sexta-feira (19), quando ocorrem as audiências de gerenciamento de caso. As reuniões servem para discutir detalhes do processo, como cronograma, documentos que serão utilizados e data para depoimento de testemunhas.

O encontro deve ter a participação de advogados das mineradoras e o escritório de advocacia Pogust Goodhead, que representa as vítimas. O julgamento corte inglesa está previsto para começar no dia 7 de outubro deste ano. O procedimento deve durar 14 semanas.

A ação foi movida contra a mineradora anglo-australiana BHP Billiton, dona da Samarco ao lado da Vale. A companhia brasileira também foi citada para ser corresponsável pelo pagamento de eventual indenização.

O procedimento representa 700 mil brasileiros, empresas e prefeituras. O grupo recorreu à ação inglesa, em 2018, na busca de uma condenação mais ágil. Pouco mais de 8 anos após o caso, nenhum réu foi julgado.

Tragédia de Mariana

A barragem da Samarco rompeu no dia 05 de novembro de 2015, na cidade de Mariana, a 110 km de Belo Horizonte. Dezenove pessoas morreram. Centenas ficaram desabrigadas. A lama de rejeito caiu nos rios Carmo, Gualaxo do norte e Doce, percorrendo mais de 600 km, até chegar ao oceano Atlântico, pelo Espírito Santo.

 

FONTE R7

SBT chega ao fim de 2023 se livrando de indenizações trabalhistas e com bolada para receber

Canal de Silvio Santos entra em 2024 aliviado, após decisões da Justiça

Em um 2023 difícil para o setor de entretenimento, com muitas demissões e cortes de investimentos, o SBT vai fechar o ano evitando um prejuízo considerável proveniente de processos trabalhistas e ainda receberá uma grana extra.

O canal de Silvio Santos deixará de pagar R$ 8 milhões a Rachel Sheherazade (inicialmente, ela pediu R$ 20 milhões, mas o valor foi reajustado pela Justiça) no processo que a ex-participante de A Fazenda movia contra a emissora pelo reconhecimento de vínculo empregatício nos anos em que foi contratada, entre 2011 e 2020. Em 8 de dezembro, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, derrubou a decisão que obrigava o SBT a indenizá-la, após a empresa ser condenada no Tribunal Regional do Trabalho e recorrer ao STF.

Em 21 de dezembro, outra notícia favorável à família Abravanel. Hermano Henning perdeu a ação que movia contra o canal e na qual exigia R$ 14 milhões por ter sido contratado como PJ (pessoa jurídica). Além disso, Hermano, que ficou na emissora de 1996 a 2017, solicitava o pagamento de encargos trabalhistas como hora extra, 13º salário, férias e adicional noturno.

A decisão nesse caso foi da ministra Cármen Lúcia, também do STF, que julgou o pedido improcedente e derrubou a decisão anterior, oriunda do TRT. A juíza seguiu a mesma jurisprudência adotada na decisão do colega Alexandre de Moraes envolvendo Rachel Sheherazade. 

Dois dias antes da decisão envolvendo Hermano Henning, em 19 de dezembro, o Ministério Público de São Paulo e a Prefeitura de São Paulo anunciaram a destinação de R$ 51 milhões para a implantação do Parque do Rio Bexiga, na região central da capital paulista.

A verba será usada de forma prioritária para a aquisição ou desapropriação do terreno de 11 mil metros quadrados situado entre as ruas Jaceguai, Abolição, Japurá e Santo Amaro, no bairro do Bexiga. O parque era um sonho de José Celso Martinez Corrêa, fundador do Teatro Oficina que morreu em julho de 2023, aos 86 anos. 

Durante mais de 40 anos, o diretor travou uma batalha com Silvio Santos, que é dono do terreno e desejava construir no local três prédios de uso comercial e residencial. Com o apoio de representantes de diversos setores da sociedade, o empreendimento imobiliário do Homem do Baú foi barrado na Justiça e por órgãos de preservação do patrimônio. 

SBT terá um 2024 de muitas estreias e novidades

Enquanto se livra de pagar indenizações trabalhistas e se prepara para receber alguns milhões pela desapropriação dos terrenos vizinhos ao Teatro Oficina, o SBT se organiza para colocar no ar uma nova programação.

Em 26 de fevereiro, o canal de Silvio Santos estreia algumas novidades, como o matinal Chega Mais, um novo programa vespertino, o É Tudo Nosso (programa de Benjamin Back nas noites de sexta-feira) e a nova grade de sábado, com Luccas Neto, Lucas Guimarães, Tirullipa e Virginia Fonseca.

O Programa do Ratinho também oferecerá novidades ao seu público. Além de ajustes no cenário, novos quadros estão sendo formatados. E, na ocasião da estreia da nova programação, a atração voltará ao seu horário clássico, às 21h30, batendo de frente com a novela das nove da Globo. Com a antecipação do programa, a linha de shows do SBT começará mais cedo, às 22h30, assim como o The Noite e o Operação Mesquita. 

FONTE NA TELINHA UOL

Mariana é alvo da PF em investigações de fraudes em indenizações de empresa

A suspeita é de fraude em declarações feitas para receber indenizações pelo rompimento da barragem do Fundão

A Polícia Federal vai a Mariana, na Região Central de Minas Gerais, fazer diligências em órgãos municipais, incluindo a prefeitura, para coletar informações sobre supostas irregularidades nas declarações emitidas no Sistema Indenizatório Simplificado – Novel –  usadas para indenizações dos atingidos da barragem de Fundão. Ao todo, serão analisados registros de 4 mil pessoas por suspeita de fraude.

De acordo com decisão judicial da 4ª Vara Federal Cível e Agrária da SSJ de Belo Horizonte, as diligências vão acontecer no período de 29 de maio a 6 de julho, e também serão feitas investigações no município vizinho de Barra Longa.

A operação será na prefeitura de Mariana, Secretaria de Administração, Secretaria de Cultura, Defesa social, Secretaria de Desenvolvimento, Câmara Municipal de Mariana e cartórios da cidade onde serão coletados por investigadores da PF documentos que irão subsidiar os relatórios e as conclusões dos laudos periciais.

Motivo da investigação

A ação movida pela Fundação Renova se deu após serem encontrados dois casos de fraudes nos registros na cidade de Aimorés, no Vale do Rio Doce, o que suscitou a suspeita de fraudes em outras localidades. O município foi um dos atingidos pela lama do rompimento da barragem de Fundão, em 2015.

Em 2019, a Polícia Federal também fez uma operação para investigar fraudes no pagamento de indenizações. Cerca de 1,4 mil pescadores tiveram a atividade suspensa nos municípios do Espírito Santo após serem atingidos pela lama da Samarco. Segundo a investigação da Polícia Federal, 100 pescadores obtiveram licenças falsas e foram indenizados pela Fundação Renova.

O procurador jurídico da prefeitura de Mariana, Juliano Barbosa, explica que as diligências que serão realizadas nos órgão públicos não têm nenhuma relação política e de gestão municipal.

“Deixamos claro que não é alvo o governo do Leitão ou de ex-prefeitos, quero deixar isso muito claro. A Renova está buscando, via Polícia Federal, que as declarações do Novel sejam avaliadas a fundo, e parece que nós estamos tratando de número de 4 mil declarações de Mariana, de pessoas que procuraram o Novel, para se cadastrar, para receber suas possíveis indenizações, e talvez alguma fraude tenha sido detectada, mas ela precisa ser comprovada”, disse.

Sobre a ação, a Fundação Renova disse ao Estado de Minas que “reforça seu compromisso na reparação dos atingidos em atendimento ao Termo de Transação e de Ajustamento de Conduta (TTAC). Dentro deste objetivo, os casos identificados de possíveis irregularidades em solicitações de indenizações são encaminhados para apuração e providências das autoridades competentes”.  

FONTE ESTADO DE MINAS

Demitido com salário reduzido ou contrato suspenso terá indenização

Nesta semana, o governo Jair Bolsonaro decretou que o período total de redução salarial ou de suspensão de contrato de trabalho pode ser de até 120 dias. Porém, a medida também estabelece uma indenização que pode chegar a até oito vezes o salário-base do funcionário que aceitar o acordo e for demitido.

De acordo com o advogado trabalhista Rafael Borges, do escritório Felsberg, além da indenização, o empregado demitido durante a vigência do acordo mantém o direito às verbas tradicionalmente pagas em casos de demissão sem justa causa.  

“A indenização não interfere no cálculo da multa de 40% sobre o FGTS, contribuição previdenciária ou férias”. “O cálculo da indenização, porém, exige atenção, pois as regras variam conforme a medida adotada pelo empregador: redução de salário e jornada ou suspensão do contrato”, explica. 

Para o trabalhador com contrato suspenso, a multa é de 100% dos meses de salário integral ao qual o empregado teria direito até o final do seu período de suspensão, mais o prazo de garantia do emprego, que deve ser o mesmo tempo de afastamento. Portantose o trabalhador aceitou a condição de suspensão contratual de quatro meses e é demitido no primeiro dia de vigência do acordo, a indenização será equivalente a oito meses de salário. 

Os trabalhadores com redução de jornada e salário também têm o mesmo tempo de garantia de emprego e, consequentemente, de indenização em caso de demissão, porém, o cálculo pode ser sobre 50%, 75% ou de 100% dos salários. 

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