Cliente que ofendeu faxineira de shopping é indiciada por injúria

Mulher, que passava férias em Ipatinga, ofendeu faxineira de shopping ao ser alertada que piso estava molhado; vítima teve crise de hipertensão e taquicardia após o ocorrido

A mulher que foi flagrada agredindo verbalmente uma funcionária do setor de limpeza do Shopping Vale do Aço, em Ipatinga, na Região do Vale do Rio Doce, foi indiciada por injúria. O crime aconteceu na quarta-feira (27/12). Na quinta-feira, a Polícia Civil de Minas Gerais informou que havia instaurado um inquérito para apurar a ocorrência. A suspeita de cometer a agressão é natural de São Paulo e estava de férias com a família na cidade mineira.

O crime aconteceu depois que a vítima, de 34 anos, que estava limpando o corredor, se dirigir à cliente, que estava com a filha pequena no colo, para avisar que o piso estava molhado e com risco de queda. A vítima ainda sugeriu que a mulher passasse por outro lugar. “Você não passa de uma faxineira analfabeta. Eu sou rica e estou de férias. Você está no seu lugar, lugar certo, que é seu. Sua palhaça analfabeta”, teria dito a cliente, em reação à sugestão. 

A faxineira permaneceu no local e respondeu: “Sou faxineira com muito orgulho”. Após a discussão, ela teve uma crise de hipertensão e taquicardia, e precisou de atendimento médico. De acordo com a Polícia Civil, no dia seguinte aos fatos, os investigadores tiveram acesso às imagens do local e dados do veículo utilizado pela suspeita.

“Agimos de forma rápida porque, desde o começo, a gente tinha informação de que a suspeita não era daqui, então, havia o risco de que ela não fosse localizada e qualificada”, disse a delegada Talita Martins Soares.

Com base nas informações apuradas, a mulher foi localizada na zona rural de Braúnas, cidade a cerca de 70 quilômetros de distância de Ipatinga. Aos policiais, ela alegou ter ofendido a funcionária da limpeza, por ter sido ofendida primeiro.

“Durante a lavratura do procedimento, não teve testemunhas dessa suposta ofensa por parte da vítima, então, a versão que está lavrada no procedimento é que a suspeita ofendeu a vítima”, explicou Talita.

A PCMG lavrou o Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) contra a suspeita, que irá responder por injúria. Em nota publicada nas redes sociais, o Shopping Vale do Aço repudiou o ocorrido: “A profissional foi prontamente acolhida e está recebendo todo apoio emocional necessário, enquanto medidas cabíveis estão sendo tomadas. Repudiamos veementemente qualquer forma de discriminação e reforçamos nosso compromisso em assegurar um ambiente seguro e acolhedor para todos”.

FONTE ESTADO DE MINAS

PCMG: indicia advogadas por apropriação indébita de quase um milhão em Conselheiro Lafaiete

A Polícia Civil de Minas Gerais indiciou na manhã dessa segunda-feira (22), uma advogada da cidade de Conselheiro Lafaiete pelo crime de apropriação indébita no exercício profissional.
Chegou ao conhecimento da Polícia Civil que uma advogada, de 42 anos, estaria se apropriando de valores que seriam devidos aos seus clientes em virtude de sucesso em demandas judiciais. Após o início das investigações foram apurados ao menos cinco casos em que as vítimas teriam contratado os serviços da investigada, porém, apesar de saírem vitoriosos nas ações judiciais, não houve repasse dos valores devidos, sequer a comunicação de que haviam vencido o processo.
“As vitórias nas demandas processuais eram escondidas dos clientes por parte da advogada, que levantava os alvarás judiciais em sua conta e não repassava os valores aos clientes”, explica o Delegado responsável pelo caso, Daniel Gomes. Ainda segundo o Delegado, em uma das demandas a advogada
levantou um alvará no valor de R$ 814.317,80, sendo que deveria ficar com 20% desse montante a título de honorários, todavia, não repassou qualquer valor aos seus clientes. “Tratava-se de um casal de idosos que reclamava indenização por morte de um de seus filhos”.
Outra vítima, também idosa, no ano de 2003, fez o pagamento de R$ 10.000,00 de honorários para que a advogada recebesse um precatório do estado de Minas Gerais. Somente no ano de 2018 a vítima tomou
conhecimento de que a advogada já havia recebido em 2011 o valor de R$43.654,50 referente ao processo, sem repassar nenhum valor ou informação à vítima por sete anos. Foram apurados ainda mais dois casos semelhantes causando as vítimas prejuízos de aproximadamente R$130.000,00.
Somente com os casos de conhecimento da Polícia Civil a advogada conseguiu se apoderar de quase R$ 1.000.000,00 de seus clientes, existindo ainda a possibilidade de haver um número muito maior de
vítimas, pois a advogada exerce a profissão há mais de 19 anos e não está limitada apenas a comarca de Conselheiro Lafaiete.
Em depoimento na delegacia, a advogada confessou ter realmente se apropriado dos valores e ter gasto todo o dinheiro com reformas em sua casa, viagens, compras e demais despesas da vida luxuosa que levava.

A Justiça determinou o bloqueio de seus bens, suspensão do direito de advogar, bem como a quebra do sigilo bancário. As investigações prosseguem para apuração de possíveis novas vítimas e localização dos valores apropriados.

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