Por que a viagem mais longa do mundo não é feita em linha reta?

O voo de Nova York para Cingapura dura cerca de 18 horas, tornando-se a viagem de aviação comercial mais longa do mundo. Agora, você pode olhar para o trajeto do voo e se perguntar: “Por que ele se aproxima do Polo Norte em vez de seguir direto para Cingapura?” Bem, acontece que esta rota é, na verdade, mais curta. Sim, realmente.

Quando você olha a jornada em um mapa plano, é bastante estranho ver a aeronave se dirigir quase ao Polo Norte antes de mergulhar ao sul até Cingapura. Esta rota parece um desvio, mas a dinâmica do globo diz o contrário. Lembre-se, nosso planeta é uma esfera e mapas planos não fazem justiça às distâncias reais.

Essa trajetória curva peculiar, especialmente sobre o Oceano Pacífico — o maior e mais profundo oceano da Terra — evita um caminho direto através da enorme massa de água. Frequentemente, os voos comerciais evitam a travessia direta do Pacífico em favor de uma rota curva pelo norte.

Você pode pensar que esse desvio pelo norte é tudo sobre segurança, oferecendo muitos pontos de pouso de emergência. Embora isso seja parcialmente verdade, o quadro maior é sobre economia de tempo e, por extensão, de combustível. Assim, quando um avião voa dos Estados Unidos para a Ásia, ele geralmente segue essa trajetória curva, voando sobre mais terra, mas na verdade percorrendo menos quilômetros.

Imagine segurar um globo com um fio. Estique o fio entre Nova York e Cingapura diretamente, depois tente uma rota curva pelo hemisfério norte. Você encontrará que o caminho curvo usa menos fio. Essa mesma lógica se aplica às viagens aéreas — menos distância significa voos mais rápidos e maior eficiência de combustível.

Essa rota incomum ganhou destaque quando um planejador de viagens postou sobre ela em uma conta popular do TikTok. O vídeo gerou muito burburinho à medida que os espectadores tentavam entender como uma rota aparentemente mais longa poderia ser um atalho. A razão está na nossa perspectiva de visualização — o que parece mais longo em um mapa plano é mais curto em dimensões do mundo real.

Então, da próxima vez que você estiver rastreando um voo dos EUA para a Ásia e vê-lo fazendo um desvio polar, lembre-se: não está apenas pegando a rota panorâmica para apreciar as vistas do Ártico!

FONTE MISTÉRIOS DO MUNDO

Fábrica mineira vai produzir 20 milhões de unidades de insulina de longa duração por ano

Medicamento é feito em fábrica de Nova Lima, inaugurada hoje com a presença do presidente Lula

A farmacêutica Biomm terá capacidade de produzir 20 milhões de unidades de insulina glargina em Nova Lima, na Grande BH, por ano. Com investimentos de R$ 800 milhões, a fábrica foi inaugurada nesta sexta-feira (26), em evento que contou a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Segundo o governo federal, será possível atender a demanda da saúde pública e privada.

A fábrica tem 100 mil metros quadrados de área total, sendo 12 mil de área construída. O local também recebeu autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para fazer o envase do produto, que antes era importado da China. No Brasil, 16 milhões de pessoas têm diabetes.

Segundo a ministra da saúde, Nisia Trindade, estima-se que o número de pessoas com diabetes ultrapasse 20 milhões nos próximos 5 anos.

“O que se faz aqui é garantia de vida para uma doença que temos que trabalhar com prevenção, mas em muitos casos não fugiremos da medicação, da insulina e de outros remédios que o SUS já oferece”.

Produzida por meio da técnica de DNA recombinante, a glargina é uma variedade de insulina com duração de até 24 horas, maior que a humana. Pode ser aplicada sem horário predeterminado, e apenas uma vez ao dia, favorecendo um estilo de vida mais flexível aos pacientes, sem uma rotina tão rígida.

Eficaz na redução dos quadros de hipoglicemia, o medicamento pode ser usado por pessoas com diabetes tipos 1 e 2.

De acordo com a Anvisa, “trata-se de importante marco para o Brasil, considerando o retorno da produção nacional de insulinas”.

Diretor presidente da Biomm, Heraldo Carvalho Marchezini comentou sobre a iniciativa da farmacêutica e afirmou que a produção de insulina é apenas o começo. Segundo ele, a empresa tem potencial de produzir outros medicamentos e até começar a exportá-los.

“Iniciamos com a produção da insulina glargina, e temos potencial para a produção de vários outros medicamentos e também podemos ampliar, exportando para outros países sobretudo América Latina”, destacou.

 

FONTE HOJE EM DIA

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